COMISSÃO DA ALERJ DEBATE AÇÕES PARA A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE NO ESTADO

Foto: Reprodução de Tela | Texto: Juliana Mentzingen
A Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) debateu, em audiência pública nesta segunda-feira (28/06), perspectivas para o Sistema Estadual do Meio Ambiente. De acordo com o presidente da comissão, deputado Gustavo Schmidt (PSL), todas as esferas têm papel fundamental no desenvolvimento econômico junto à preservação ambiental.

“A gente tem um olhar criterioso em relação ao avanço da expansão habitacional e de empreendimentos no estado”, disse o parlamentar, comentando que no Século XVI a Mata Atlântica, juntamente com a Restinga e o Mangue, representava 97% do Estado do Rio; e que hoje esse número está em 18%.

Em relação ao planejamento da Secretaria de Estado do Ambiente, o secretário Thiago Pampolha informou que há previsão de contratação de viaturas e de guarda-parques para atuar nas Unidades de Conservação (UCs). “O Estado do Rio precisa muito de viaturas para auxiliar na fiscalização de queimadas e de resgate de animais silvestres. Também há a possibilidade de aumento de 25% do efetivo de guarda-parques, que há muito tempo tem o quadro de funcionários defasado”, explicou.

Presente na reunião, o coordenador da Comissão Permanente de Meio Ambiente do Crea/RJ, Abílio Valério Tozini, destacou a preservação da Floresta do Camboatá, no bairro de Deodoro. “Quero elogiar a não aprovação do projeto que previa destruir dois milhões de hectares de mata da Floresta do Camboatá para a construção do autódromo. Precisamos também pensar na preservação do turismo ecológico, que em alguns locais se encontra ameaçado pelo poder paralelo”, comentou. Também esteve presente na audiência o deputado Sérgio Fernandes (PDT), que é integrante da comissão.

 


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