“Boca Banguela – Intervenção Urbana” por Duda Oliveira

Foram décadas revolucionárias de comportamento, estéca, tecnologia e
comunicação, em que os conceitos de rua e juventude trouxeram novas dimensões e
signicados, por vezes em forma de álbum de rap denominado “street vernacular”,
outras através da arte de Basquiat ou do “break”, popularizado entre nós nos anos 80
pelo Ilustre Michael Jackson.
A proposta de Democrazação da Arte é um pouco desse ruído trazido nas úlmas
décadas, uma necessidade de exisr cada vez mais um diálogo entre a cidade e seu
popular. A exposição “Boca Banguela”, da arsta plásca, Duda Oliveira, esteve
durante os meses de julho e agosto de 2021 no páo do MAC – Niterói, e em 17 de
agosto de 2021, desembarcou no calçadão do Espaço Cultural dos Correios Niterói, em
forma de intervenção urbana, objevando integração entre a arte e o povo.
“Estamos trazendo a arte para rua porque nela encontramos pessoas despidas de
convenções sociais, num mundo obcecado por dinheiro. A arte sendo usada para
encantar, que não se quer vender, nem comprar. A rua e o pedestre passam a ser o
observatório da arsta”, diz Duda Oliveira.
“Somente a arte tem o poder de reverberar o acesso ao bom, legímo e rico poder de
transformação. A rua nos ra o halo das posses, precisamos reeducar nossos sendos,
ter um olhar reverso sobre o que realmente importa. A verdadeira ordem democráca
das coisas só existe se há manifestação genuína de compreensão, sem convenções do
belo e do bom estéco”, reitera a arsta.
Por isso, a abertura da exposição “Boca Banguela – Intervenção Urbana” ocorreu do
modo mais Hélio Oicica possível. Trouxemos dançarinos de Break, vesdos de
Parangolés na frente do prédio dos Correios para apresentar os movimentos das cores
e das formas, totalmente acessível a todos, agregando a dança, a música e a arte à
cultura de rua.
Boca Banguela – Intervenção Urbana” desembarcou no calçadão do Centro Cultural
dos Correios Niterói trazendo na bagagem uma festa popular eslo Hélio Oicica.
Celebramos na rua, brindamos a Democrazação da Arte, dançamos com Parangolés,
gari, guarda municipal, ambulante, religiosos, crianças, moradores de rua.

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