*Com pedido de aumento de aposentadoria negado, César dos Santos Muniz, que sofre de ‘incapacidade permanente para as atividades da vida diária’, busca ajuda jurídica para reverter decisão do INSS*
Em 2015 o Radialista, César dos Santos Muniz, que sempre foi uma pessoa ativa, começou a sentir dores intensas na coluna lombar, articulações e quadril e ao respirar, que somaram ao cansaço. Usuário do transporte público para se locomover até o trabalho, as viagens também passaram a ser extremamente dificultosas, por conta do trajeto e do sacolejar do ônibus. Por conta das dores e as articulações endurecidas, que aumentavam o esforço diário, as visitas aos ortopedistas passaram a ser constantes. E, nesse mesmo ano, após uma consulta e exames solicitados pela reumatologista, Dra.Carla da Fontoura Dionello, foi diagnosticado com “Espondilite Anquilosante”, doença sem cura e com progressão constante, que de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID), se enquadra na CID10 M45. Ele, então, buscou o INSS em busca de auxílio doença, mas após a perícia, por conta da gravidade caso,acabou sendo aposentado por invalidez.
No entanto, com o decorrer dos anos, a doença foi progredindo, com inflamações constantes das articulações, enrijecimento da coluna lombar e a região posterior do pescoço, atingindo também joelhos e tornozelos, além de dormência e fraquezas musculares crescentes. Por conta dessa situação, em julho de 2020, a reumatologista recomendou uma acompanhante, para o auxiliar nos seus movimentos diários, higiene pessoal, alimentação, administração dos remédios e, também, no atendimento noturno. A orientação dela foi para que buscasse auxílio no INSS, já que os custos, por conta desses cuidados, aumentariam. Foi o que ele fez no mesmo mês e ano (julho de 2020). O agendamento junto ao órgão, que requisitava uma perícia para aumentar, em 25%, seu benefício, ficou entrou exigência (em setembro). Passado 1 ano, no último dia 13, o requerente foi até a agência, localizada na Praça da Bandeira (RJ), onde, após um atendimento nada gentil por parte do perito e sem nenhuma análise de sua real condição física, teve seu pedido indeferido. Diante disso, um desabafo: “Eu não posso, comprovadamente, fazer minhas compras, de mantimentos e remédios, não tenho condições de fazer minha comida, minhas necessidades fisiológicas, tomar banho ou me vestir sem ajuda. Preciso de acompanhamento e assistência de outra pessoa para continuar a viver com segurança e dignidade. Não quero nada, além disso” Disse o Radialista.
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