– Um exemplo é muito maior do que qualquer discurso. Esse programa Replantando Vidas é um Natal para essas pessoas. Ele proporciona que um novo tempo nasça na vida de quem passou ou ainda vive um momento difícil de reclusão – avaliou Castro.
O diretor-presidente da Cedae, Leonardo Soares, afirma que a parceria bem-sucedida da companhia com a Fundação Santa Cabrini serve como incentivo para que outros órgãos, setores e empresas invistam em mão de obra apenada:
– No país, a reincidência no cometimento de crime por egresso do sistema prisional gira em torno 80% e, em algumas regiões supera os 90%, essa lógica é invertida por essa turma que passa pelo Replantando Vidas na Cedae. É um programa que já tem maturidade de mais de 20 anos. Aqui eles passam por diversas atividades que não são só de desempenho de trabalho, mas de processos de qualificação e ressocialização.
Oportunidade que transforma
Na plateia, junto de seus colegas de trabalho do projeto Replantando Vida, Naubert Luiz da Silva, de 28 anos, não escondia a felicidade. O rapaz, que já foi envolvido com o tráfico de drogas e roubos, disse que conseguiu ter uma oportunidade de trabalho tendo passado pelo sistema prisional.
– A mudança é visível no sorriso de cada um de nós que está aqui. Uma vez preso, parece que passamos a ter um x em nossas testas. Na Cedae, temos essa oportunidade de ter as vidas mudadas. Sou pai de uma menina de seis anos e estou muito feliz de ter um trabalho – comemorou Silva.





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