| Com o objetivo de massificar a conscientização sobre a saúde dos homens, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), por meio do Departamento de Assistência Médica da Casa, promoveu nesta quinta-feira (09/11) palestra educativa em prol da campanha Novembro Azul. No encontro, o tema central foi a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata, o mais frequente entre os homens brasileiros, sendo responsável por 28,6% das mortes por neoplasias malignas masculinas. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil um homem morre a cada 38 minutos devido à doença.
O diretor do Departamento Médico da Alerj e urologista, Dr. Samy Chitayat, destacou que este é o mês de promoção da saúde do homem e que existe um crescente interesse em buscar a prevenção de um tumor que possui cura.
“Ficamos surpreendidos com a expressiva presença de público neste bate-papo, sobretudo de mulheres que são as principais agentes desta mudança no comportamento dos homens. Nossa ideia foi semear essas informações para que todo homem possa realizar os exames sem medo ou constrangimento. A boa notícia é que essa visão está mudando, ou seja, o preconceito e a desinformação não são mais um impeditivo para a realização de um exame de detecção precoce do câncer de próstata e da cura dessa doença”, pontuou Chitayat.
De acordo com o também urologista Dr. Enrique Covarrubias Loayza dialogar com os pacientes ainda é a melhor forma de prevenir o câncer de próstata. Ele observou que um a cada seis homens poderá vir a desenvolver a doença.
“O mais importante é conversar com o paciente sobre os prós e os contras, pois muitas vezes a desinformação faz com que os homens não busquem investigar um possível sintoma. Nas últimas décadas, com a campanha Novembro Azul, a situação tem mudado significantemente, com pacientes buscando os consultórios para fazer o PSA (antígeno prostático específico) e o exame de toque retal, obtendo um diagnóstico precoce e reduzindo o risco de desenvolver a doença”, explicou Loayza, destacando ainda que é importante que homens a partir dos 45 anos com fatores de risco ou de 50 anos em diante façam o rastreio oncológico, anualmente.
         
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