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O Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE) – centro de excelência no tratamento, ensino e pesquisa de doenças endócrinas e metabólicas como o diabetes – realiza, no dia 10 de agosto, evento em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Colesterol, celebrado nesta segunda-feira (08). O tema da campanha deste ano é o risco cardiovascular na mulher, doença que representa a maior causa de morte no grupo feminino no mundo e no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. O objetivo do evento é fazer um alerta sobre o tema e aumentar os fatores de proteção à doença ao adotar uma alimentação saudável, além da prática de atividade esportiva.
No pátio do Instituto, das 9h às 12h, haverá tendas com a participação de médicos do IEDE para realização de questionário em aplicativo que indicará escore de risco cardiovascular e cálculo de meta de colesterol, com orientações aos pacientes. Haverá também distribuição de folders explicativos sobre os cuidados com a saúde feminina.
A estatística mundial mostra que 30% de todas as mortes no mundo são decorrentes de doença cardiovascular. Atualmente, um brasileiro morre a cada 40 segundos por infarto ou derrame (acidente vascular cerebral) por problemas diretamente causados pela aterosclerose, conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
– A doença cardiovascular é a maior causa de morte no mundo e no país, tendo relação direta com a aterosclerose. Um dos principais fatores de risco é o aumento dos níveis de colesterol. Ter um dia específico para conscientizar a população, com a divulgação de informações seguras, é fundamental para promover o controle dos fatores de risco – destaca Cynthia Valério, presidente da Associação de Ensino e Pesquisa do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione.
O colesterol dito “ruim” é o LDL de baixa densidade e de fácil depósito de gordura na parede dos vasos sanguíneos. O colesterol “bom” é o HDL. Ele atua na “limpeza” do sistema cardiovascular, fazendo o transporte reverso da gordura acumulada nas paredes das artérias. Estudos têm demonstrado que quanto mais baixo o nível de colesterol, menor o risco de morte por doenças cardiovasculares. Os valores de referência definidos para o LDL colesterol deve ser mais baixo especialmente para mulheres com histórico de diabetes ou fatores de risco como hipertensão, tabagismo, síndrome metabólica (abaixo de 70 mg/dl ou no máximo até 50 mg/dl, se houver histórico pessoal de infarto ou AVC).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é que, no máximo, 7% das calorias da dieta venham de gorduras saturadas. Um dos problemas enfrentados é a ingestão de colesterol encontrado nos alimentos com gorduras trans, como lasanhas, margarinas e biscoitos recheados. Estes alimentos, consumidos em excesso, podem provocar aterosclerose, infarto e AVC. Por isso, a precaução deve começar desde cedo.
– Em pessoas com poucos fatores de risco, o colesterol pode ser controlado com dieta, exercício físico e controle do peso corporal. Em indivíduos com maior risco cardiovascular, recomenda-se a utilização de medicações, conforme orientação médica – frisa Cynthia Valério, endocrinologista do IEDE.
O evento contará também com a parceria da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), tendo à frente Joana Dantas, endocrinologista da UFRJ e presidente do departamento de dislipidemia da entidade.
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