Projeto de resgate social através das artes para combate direto à pobreza absoluta em famílias com menores de idade matriculados da rede pública de ensino.

 

O Projeto Fábrica de Cultura e Turismo visa, através da criação de guias de turismo infanto-juvenis, matriculados nas escolas municipais, oferecer informações turísticas em displays de artes confeccionados pelos próprios guias e suas mães ( caso não estejam trabalhando), em aulas de artes dirigidas.

Este projeto foi criado a partir de uma experiência real com o caso da jovem Sara da Silva Oliveira e tem por objetivo anunciar dias de construção e crescimento, diante da crise econômica agravada pela pandemia nas famílias menos favorecidas.

Sara, com cerca de 12 anos, achou-se envolvida com crac. Membro de uma família carente da comunidade da Grota, em pobreza absoluta, em Niterói, filha de D. Mônica e Sr. Wanderlei, vítimas do vício do álcool, Sara e suas irmãs menores, que foram tuteladas pelo Conselho Tutelar, passaram num determinado ponto a não mais se submeter a nenhum tipo de compromisso ou responsabilidade. Isso acontece com muitos menores matriculados da rede pública de ensino, por se acharem em pobreza absoluta.
Somente o conselho tutelar não as ajudava mais nos seus problemas familiares de vício generalizado e situação econômica precária. Morava junto a 7 pessoas.
E, como jornalista atuante na área da cultura desde 1997, quando exerci o cargo de Assessora de Imprensa do Theatro Municipal de Niterói, surgiu este projeto que visa a terapia ocupacional para consciência do pantheón cívico, aliada à atividade remunerada e de estímulo ao turismo.
Os encontrei e pude acompanhar, estudando soluções para o quadro de pobreza e falta de preparo educacional e rejeição às regras civis.
E vi como eram difíceis os termos das suas lutas, pois a fome era uma realidade!
O colégio passou a ser desprezado, a falta de dinheiro era grande, o costume de pedir nas ruas não era em nada tolhido, e a liberdade em demasia de ir e vir sem compromissos e a liberalidade de conceitos e valores em geral, que extrapolavam notoriamente o que precisava ser revertido com contenção: e com atenção especial , diga-se com destaque nos finais de semana.
Além disso, as dificuldades para cumprir responsabilidades em lugares fechados era tamanha.
Percebi que era não só o quadro delas, mas de alguns de seus colegas, uma iminente necessidade de conter um quadro geral, pois todos eram viciados e desprovidos de qualquer recurso financeiro, menores de idade e matriculados em colégio público.
Para resolver, era preciso instruí-los, ocupá-los, sem prendê-los e encaminhá-los a um tipo de fonte de renda sadia( a única maneira de sobreviverem sem reincidir no vício e violência generalizada gerada pelo tráfico de entorpecente nas comunidades).

E era uma situação para um trabalho de união da família.

O projeto consiste em algo a ser implantado numa sala nas imediações da cidade de Niterói e ao ar livre ( ambiente a que estão acostumados), com produção de peças artísticas úteis ao governo municipal.

Visa resolver em um único plano o processo completo: o
resgate do menor e dos adultos (a família toda), cuidando da reinserção social e provimento de conscientização profissional, com a promoção de fonte de renda organizada, olhada e incentivada pelo governo. É com muitos baixos custos. A indicação dos assistidos viria das diretoras e professoras escolares.

 

Em encontros em salas de artes, as famílias de menores matriculados no ensino público em estado de pobreza absoluta fabricariam os próprios displays de apresentação de informações turísticas da cidade de Niterói e cuidados institucionais em geral.
(Mensagens turísticas e, quando for necessários, de forma sazonal, indicadores de cidadania, a serem trocados pelo monitor da Fan e SMC.)
Devem ser confeccionados numa simples sala anexa, separada especialmente para o Conselho Tutelar, ainda amparada pelo Capsi – órgão de atendimento psicoterapêutico do governo.
E neste espaço se dão os encontros de atenção às famílias, em grupos separados. E turnos de trabalhos rotativos.
E assim reunidos terem um tratamento familiar com soluções, de certo que a pobreza absoluta e a violência será controlada e o incentivo ao turismo de Niterói, que será um modelo para ciceronear visitantes.
Do custo básico cabe separar. Envolve a produção a sala, os monitores, uma cartilha para diretores de colégios públicos, formatação das informações, figuras e textos, e material de artes – tinta, cola e papel, e garrafas pet, que não geram grandes despesas para o município.
E no mesmo treinamento ensinar as regras para o recolhimento de um cachê, opcional, doado pelo cidadão que receber a visita guiada. Ou ajuda social para cada menor matriculado no colégio e novo guia-turístico público.

Estes modelos das fotos foram testados em trabalhos nos principais pontos do Bairro do Rio Comprido, no Rio de Janeiro, com mensagens do bom combate, no meu ateliê pessoal.

Os adornos são ainda temáticos.

Abaixo estão as fotos da família atendida onde este projeto começou.

Miriã e Vitória Oliveira num momento de convívio.

 

Sara tendo sobrevivido a uma over dose de crac, num leito de hospital, no Hospital Jurujuba, na cidade de Niterói.
Este projeto tem formato para o Governo e pode ser discutido no que se refere à mudanças para adaptações.
Do projeto deve ser conversado pois prevê cargos para monitoração direcionada.

Criação e pesquisa:
Jornalista Gabriela Nasser

Niterói -RJ


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