Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial:  a cada 90 segundos, morre um brasileiro em decorrência de doença cardiovascular

Secretaria de Estado de Saúde lista ações que ajudam a prevenir e reduzir os riscos de derrame e infarto

O 26 de abril é uma data simbólica para a cardiologia: é o Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) aproveita a ocasião e faz um alerta para a importância da prevenção às doenças cardiovasculares, que causam cerca de 350 mil óbitos por ano no país, e estão entre as que mais matam no mundo todo.

– A hipertensão, quando não é tratada, pode ocasionar derrames cerebrais, infarto, insuficiência cardíaca, angina. A cada 90 segundos, morre um brasileiro em decorrência de doença cardiovascular. De cada seis pessoas no mundo, uma terá um acidente vascular cerebral – alerta o cardiologista Antonio Ribeiro, responsável pela coordenação da Linha de Cuidados de Doenças Cardiovasculares da SES.

O  acidente vascular cerebral (AVC) mata um brasileiro a cada cinco minutos. Essa estatística coloca a doença, ao lado do infarto agudo do miocárdio (IAM), entre as mais matam no Brasil. A abordagem correta dos casos suspeitos de IAM através da aplicação de protocolos nas unidades de urgência e emergência faz parte das ações do programa Linha de Cuidados do Infarto Agudo do Miocárdio, promovido desde 2015 pela SES. O objetivo é preparar equipes para transferir imediatamente pacientes suspeitos de infarto das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para hospitais de referência ou de alta complexidade com serviços de cardiologia e unidades coronarianas ou hemodinâmicas.

Considerada uma doença crônica não transmissível, a hipertensão tem, apesar da alta incidência, prevenção e tratamentos simples, como ressalta Antônio Ribeiro. Entre as primeiras recomendações, a prática de atividade física é fundamental, ajudando a aumentar a expectativa de vida.

– A hipertensão gera duas vezes mais mortes que qualquer tipo de câncer ou morte violenta, três vezes mais que as doenças respiratórias, mesmo considerando a Covid-19, e seis vezes mais que o HIV. A hereditariedade e a idade são fatores de prevalência que não mudamos. Mas há aqueles que podemos mudar. Medidas simples são benéficas demais e já diminuem o risco cardiovascular em 28% – conclui o médico, que também é membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Saiba como prevenir e tratar a hipertensão
– Reduza o consumo de sal
– Pratique atividades físicas regularmente
– Evite o sobrepeso
– Faça um acompanhamento regular da sua saúde com médicos
– Siga tratamentos recomendados por especialistas
– Procure ajuda para abandonar o cigarro
– Procure tratamento contra o alcoolismo

Foto de divulgação: Mauricio Bazilio/SES

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