






Comunica
O secretário Executivo, Rodrigo Neves, ressaltou que é importante essa integração das equipes para intensificar os programas e ações voltados para a população em situação de rua.
“Diante da crise mais geral do país nos últimos anos com aumento da pobreza, é fundamental integrar as diversas secretarias e intensificar os programas e ações de acolhimento e perspectiva de vida da população em situação de rua”, destacou Rodrigo Neves.
A ação é contínua e acontece no dia-a-dia dos agentes da SMASES, compostas por assistentes sociais e técnicos. As equipes especializadas podem ser acionadas pelos números (21) 97197 – 9366 (diurno) ou (21) 97287-3643 (noturno).
“As equipes da Secretaria realizam ações de abordagem social rotineiramente, em diversas regiões da cidade. Essa é uma atividade muito importante que oferece acolhimento e os serviços socioassistenciais à população mais vulnerável. É uma preocupação da gestão cuidar de todos os niteroienses”, reforçou o secretário de Assistência Social, Elton Teixeira.
A Secretaria de Assistência Social atua de forma ininterrupta. Os técnicos da abordagem social fazem o cadastro para os benefícios socioassistenciais, verificam a necessidade de segunda via de documentação e também encaminham as pessoas para os centros de acolhimento municipais. Em 2022, mais de 5.400 atendimentos foram realizados pelas equipes de abordagem especializada. É importante reforçar que a mesma pessoa pode ser abordada por diversas vezes pelos técnicos.
As equipes de abordagem social especializada trabalham na sensibilização e convencimento da população em situação de vulnerabilidade social, já que a legislação brasileira não permite o acolhimento compulsório. É fundamental que a pessoa aceite ir para um dos equipamentos oferecidos pelo governo municipal.
Acolhimento – A Prefeitura de Niterói possui uma rede de atendimento para população em situação de rua que conta com equipes de abordagem social especializada, Centro Pop e cinco unidades de acolhimento (abrigos).
O Centro Pop é a porta de entrada para o atendimento à população em estado de vulnerabilidade social. De lá, as pessoas são encaminhadas para as unidades de acolhimento, onde recebem atendimento de assistentes sociais, psicólogos e orientação jurídica, encaminhamento para serviços de saúde, trabalho e renda e documentação civil. O objetivo principal é construir com os acolhidos um trabalho que culmine na sua autonomia e reinserção social. A organização desses serviços garante privacidade, o respeito aos costumes, às tradições e à diversidade de ciclos de vida, arranjos familiares, raça/etnia, religião, gênero e orientação sexual.
A Prefeitura de Niterói também conta com o Programa de Recambiamento que tem como objetivo, além do retorno de pessoas em situação de vulnerabilidade para suas cidades de origem, garantir o fortalecimento dos vínculos familiares fragilizados. Antes da compra das passagens, é realizado um contato com a rede socioassistencial local que acolherá o usuário e no seu retorno à família e também com os familiares para saber da possibilidade de receber de volta, em casa, o familiar que, por algum motivo, decidiu sair de casa.
Consultório na Rua – A Secretaria Municipal de Saúde de Niterói possui o dispositivo Consultório na Rua que presta atendimento para a população em situação de rua. A equipe multiprofissional reúne médico, psicólogo, enfermeiro, técnico de enfermagem, assistente social, agentes sociais, redutores de danos e motorista. Com apoio de um veículo, atuam de forma itinerante nos locais onde se concentram essas pessoas, desenvolvendo ações compartilhadas e integradas com a rede de Saúde. Através do Consultório na Rua, o usuário com transtorno mental é encaminhado para os serviços da rede de saúde mental.
Serviço de abordagem à população em situação de rua
Telefones: (21) 97197 – 9366 (diurno) ou (21) 97287-3643 (noturno)
O Centro Pop fica na Rua Coronel Gomes Machado, 259 – Centro.
Apresentação única no Theatro Municipal terá preços populares
Chiara Santoro, Luciana Costa et Silva e Priscila Bomfim
O concerto “Vertentes Modernistas – 100 Anos da Semana de Arte de 22”, com direção musical e regência da maestra Priscila Bomfim e tendo como solistas a soprano Chiara Santoro e a mezzo-soprano Luciana Costa et Silva, acompanhadas por uma orquestra de 16 musicistas mulheres terá apresentação única na quarta-feira, dia 15 de fevereiro, às 19h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Os ingressos, a preços populares, custam R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia) em todos os setores e já estão à venda.
“Vertentes Modernistas” é um espetáculo que celebra o centenário da Semana de Arte Moderna, enfatizando o seu impacto artístico e cultural ao longo do último século na música brasileira, por meio de canções com versões totalmente inéditas para voz e orquestra.
O repertório é inteiramente composto por obras brasileiras do movimento de 22 e de compositores influenciados pelos modernistas. Com arranjos de Tibor Fittel, o concerto inclui canções de Ernani Braga, Claudio Santoro, Francisco Mignone e Almeida Prado, e de compositores atuais como Ronaldo Miranda, Ricardo Tacuchian e João Guilherme Ripper. O programa também terá duas canções das compositoras Leticia de Figueiredo e Olga Pedrário, arranjadas pela compositora paulista Juliana Ripke. Além disso, o público poderá apreciar a estreia mundial do ciclo “Aceitação e Chegada”, do compositor Guilherme Bernstein.
Guilherme Bernstein é regente e compositor, professor na UNIRIO. A peça “Aceitação e Chegada” era originalmente um ciclo de duas canções para voz e piano e que ele orquestrou especialmente este concerto.
A idealização do concerto é de Chiara Santoro, Luciana Costa et Silva e Marina Considera, a direção musical e regência são de Priscila Bomfim. A realização do espetáculo é da Euterpe Cultural, através dos recursos do Edital Municipal em Cena, promovido pela Fundação do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Em fevereiro de 1922 acontecia, no Teatro Municipal de São Paulo, a memorável Semana de Arte Moderna. O movimento contava com uma geração de artistas e intelectuais dispostos a romper com a tradição do academicismo por meio da modernização das linguagens artísticas, com a necessidade de um caráter essencialmente nacional. Chamados de “futuristas”, estes brasileiros questionaram a estética vigente e o papel subjetivo do público na apreciação da arte em suas diferentes manifestações.
Quais os frutos deste movimento artístico na arte atual? Como as gerações seguintes incorporaram as diretrizes artísticas de Mário de Andrade ao longo dos últimos 100 anos? Como construir uma identidade musical brasileira neste novo e globalizado milênio? O espetáculo “Vertentes Modernistas” tem como objetivo responder a estas perguntas de forma dinâmica e artística.
Priscila Bomfim – direção musical e regência
Priscila Bomfim foi a primeira mulher e diretora musical a reger óperas da temporada oficial do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2021, regeu concertos com as Orquestra Petrobras Sinfônica – OPES (RJ), Orquestra Sinfônica Brasileira – OSB (RJ), Orquestra Sinfônica de Porto Alegre – OSPA (RS), Academia de Ópera do Theatro São Pedro (SP) e o concerto de reinauguração do Teatro Copacabana Palace (RJ), além dos espetáculos Armida, Arianna a Naxos, Pierrot Lunaire (RJ). Em 2022, regeu a ópera Carmen em concerto com a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do RJ, a estreia de óperas inéditas dos compositores Mario Ferraro, Armando Lôbo, Arrigo Barnabé e Tim Rescala, o Concerto em celebração aos 100 anos de Renata Tebaldi com a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) e a zarzuela O Barberillo de Lavapiés, no Theatro São Pedro, em São Paulo, dentre outros concertos. Participou da fundação da Orquestra Sinfônica de Mulheres do Brasil e é regente da Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca Chiquinha Gonzaga, formada exclusivamente por alunas da rede pública, que em 2022 se apresentou em turnê por Portugal e Espanha. Foi uma das seis maestras escolhidas internacionalmente para participar da 4ª Residência do “Linda and Mitch Hart Institute” para Mulheres Regentes – The Dallas Opera (Texas/EUA), em 2018. Priscila é pianista e maestra no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e graduou-se na Universidade Federal do Rio de Janeiro em Piano e Regência Orquestral. É Mestre em Performance em Piano, com um relevante trabalho publicado sobre Leitura à Primeira Vista. Priscila nasceu em Braga, Portugal, onde iniciou seus estudos musicais e venceu seu primeiro concurso de piano.
Chiara Santoro – soprano
Chiara Santoro é bacharel em canto pela UniRio, com pós-graduação no Conservatório Santa Cecília de Roma. Concluiu o Biennio com nota máxima e menção de louvor. Venceu o 1o prêmio no VII Concorso Nazionale di Canto A.Gi.Mus em Roma e o prêmio de “Melhor Interpretação” no VII Concorso Principessa Trivulzio em Milão. Foi vencedora do 1o Concurso de Canto Lírico Joaquina Lapinha em São Paulo. Aperfeiçoou-se no Opera Studio da Accademia Nazionale di Santa Cecilia com Renata Scotto na Itália e na França com Teresa Berganza no Festival de Bougival. Integrou a Academia de Ópera do Theatro São Pedro em São Paulo, onde debutou como “A Moça” na ópera inédita “O menino e a liberdade” de Ronaldo Miranda, regida por Roberto Duarte, com direção de Mauro Wrona, e como “Nannetta” em “Falstaff” de Verdi, regida por Emiliano Patarra e direção cênica de Stefano Vizzioli entre outros inúmeros recitais e concertos. Em suas performances destaca-se o repertório mozartiano: Susanna em ”As Bodas de Fígaro” no Theatro Municipal do Rio de Janeiro com Tobias Volkmann e direção de Livia Sabag, Aminta em “Il Re Pastore” com a OSB Ópera & Repertório regida por Henrique Morelenbaum, “Bastien und Bastienne” no papel título com a Atlantis Opera Orchestra com regência de Evandro Rodriguese na Cidade das Artes, Pamina em “A Flauta Mágica” (Rome Festival Orchestra) na Itália, e na Alemanha como solista no “”Requiem”” com a Praga Simphonietta e “Litaniae di Altaris Venerabilis” com a Sinfônica de Karlovy Vary. Cantou no Theatro São Pedro de Porto Alegre como Valencianne em “A Viúva Alegre” com a OSPA, regida por Evandro Matté e com direção cênica de William Pereira e no Festival de Música Erudita do Espírito Santo em Carmen de Bizet como Frasquita com regência de Gabriel Rhein-Schirato e direção cênica de Menelick de Carvalho. Dedica-se ao repertório de câmara brasileiro, o recital de canções brasileiras já foi apresentado com a colaboração de diversos pianistas: Castelo Ruspoli em Vignanello na Itália com Mario Montore, Teatro Keiros em Roma, com Eugenia Tamburri, Theatro São Pedro em São com Daniel Gonçalves, Festival de Música de Santa Catarina na UFSC com Helena Scheffel, 59o Festival Villa-Lobos com Maria Luisa Lundberg e mais recentemente no Festival MIMO na Cidade do Porto em Portugal com o pianista Fabio Centanni.
Luciana Costa et Silva – mezzo-soprano
Mestre em Ópera pela Royal Scottish Academy of Music and Drama, com o patrocínio da bolsa de estudos RSAMD Endowment Trust e Mestre em Voice Performance pela Guildhall School of Music and Drama com bolsa da CAPES. Obteve o Primeiro Lugar dos Concursos de Canto: Amália Conde, no Rio de Janeiro; Academia Vocalis Tirolensis, em Wörgl (Áustria); The Margret Dick Award, em Glasgow (Escócia). Foi regida por maestros renomados, destacando-se: Ligia Amadio, Christian Corning, Roberto Duarte, Isaac Karabtchevsky, Luiz Fernando Malheiro, Roberto Minczuk, Carlos Moreno, Guillermo Scarabino, Silvio Viegas, Tobias Volkmann dentre outros. Apresentou-se em diversos festivais de música clássica, entre eles: Festival Internacional de Sarrebourg, na França; Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora, em Minas Gerais; Festival Vale do Café, Rio de Janeiro; Festival Amazonas de Ópera, no Amazonas. Dentre os papéis em óperas que executou, destacam-se: Mensageira, em L’Orfeo, de Monteverdi; Orfeo, em Orfeo ed Euridice, de Glück; Cherubino, em Le Nozze di Figaro, de Mozart; Hermia, em A Midsummer Night’s Dream, de Britten; Sméraldine, em L’Amour des Trois Oranges, de Prokofiev; Sertaneja e Íris, em Chagas, de Silvio Barbato e Alexandre Schubert. Em concerto, atuou em: Gloria, de Vivaldi; Stabat Mater, de Pergolesi; Messiah, de Handel; Missa em Si Menor, de Bach; Requiem, de Mozart; Nona Sinfonia, de Beethoven; Lobgesang, de Mendelssohn; El Amor Brujo, de De Falla; Les Noces, de Stravinsky. Desde 2002, Luciana dedica-se ao repertório de câmara internacional e de música brasileira de concerto.
Chiara Santoro, Priscila Bomfim e Luciana Costa et Silva
PROGRAMA:
Arranjos de Tibor Fittel
Ouve o silêncio
Claudio Santoro (1919-1989)
texto de Vinicius de Moraes (1913-1980)
Tríptico
Ronaldo Miranda (1948)
texto de Mário de Andrade (1893-1945)
Engenho Novo
Ernani Braga (1888-1948)
texto de Canção folclórica nordestina
São João Dararão
Ernani Braga (1888-1948)
texto de Canção folclórica nordestina
Sinfonia do Morro
Letícia de Figueiredo (1910-1990)
texto de Alberto Heckesher (?)
*arranjo de Juliana Ripke
Trem de Ferro
José Almeida Prado (1943-2010)
texto de Manuel Bandeira (1886-1968)
Oração para Denise
do ciclo Portinari
João Guilherme Ripper (1959)
texto de Candido Portinari (1903-1962)
Eu
Olga Pedrário
texto de Florbela Espanca (1894-1930)
*arranjo orquestral de Juliana Ripke
Nayá (Canção regional amazônica)
Waldemar Henrique (1905-1995)
música e texto
Cantiga de Ninar
Francisco Mignone (1897-1986)
texto de Sybika (Sylvia Autuori) (?)
Dona Janaína
Francisco Mignone (1897-1986)
texto de Manuel Bandeira (1886-1968)
Aceitação e chegada
estreia mundial
Guilherme Berstein (1968)
música e texto
Festa no brejo
Guerra-Peixe (1914-1993)
texto de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
Berimbau
Ricardo Tacuchian (1939)
texto de Manuel Bandeira (1886-1968)
Canção do Violeiro
Edino Krieger (1928-2022)
texto de Castro Alves (1847-1871)
SERVIÇO:
“Vertentes Modernistas – 100 Anos da Semana de Arte de 22” – direção musical e regência da maestra Priscila Bomfim – solistas: a soprano Chiara Santos (soprano) Luciana Costa et Silva (mezzo-soprano) acompanhadas por uma orquestra de 16 musicistas mulheres
Dia 15 de fevereiro, quarta-feira, às 19h
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Praça Floriano, s/n
Cinelândia – Centro
Ingressos disponíveis na bilheteria no Theatro: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia) em todos os setores e em https://theatromunicipalrj.eleventickets.com/#!/apresentacao/d1e6c6a1b76f87f15de795f14567006482493e49
Curadoria Marcia Marschhausen
Co-curadoria Carlomagno
Carioca, radicada em Petrópolis desde 1992.
Formada em Direito, logo percebeu que não iria encontrar realização plena no mundo jurídico. Sua alma sempre buscou as artes. Com pinturas e esculturas realizou exposições dentro e fora do Brasil, comercializando obras para vários cantos do mundo. Na fotografia, artistas como Brooke Shaden, Danny Bittencourt, Sue Bryce e Flora Borsi atuam como inspiração e parte da formação acadêmica que acumulou através de inúmeros cursos e workshops aqui e no exterior. Na pintura, os clássicos Kandinsky, Miró, Pollock e mais Luís Áquila, Daniel Senise entre outros.
Sua pesquisa artística busca a exposição do interior feminino como foco e, para isso, faz uso da escultura, da pintura e da fotografia como ferramentas incessantes de expressão pessoal e demonstração de sentimentos.
Instagram: @andrea_bretas
Facebook: https://www.facebook.com/andreacbretas
SOBRE O PROGRAMA EMPODERADAS
Há vagas para diferentes funções, com salários que podem chegar a até R$ 6 mil
Prefeito e secretário de Educação visitaram escola em Santa Bárbara
– Esta segunda-feira (6) foi dia de volta às aulas na rede municipal de educação de Niterói. Para marcar o início do ano letivo de 2023, o prefeito Axel Grael e o secretário de Educação, Bira Marques, visitaram a Escola Rachide da Glória Salim Saker, em Santa Bárbara, na Zona Norte da cidade.
Eles conversaram com estudantes, com as diretoras, passaram pelas salas de aulas, conheceram o novo espaço com recursos para alunos com necessidades especiais e a biblioteca. O prefeito afirmou que este ano será marcado por investimentos expressivos na Educação.
“Nós lançamos o Plano Niterói 450 Anos que prevê, até 2024, R$ 2 bilhões de investimento em toda a cidade com obras importantes em todas as regiões. Dentro desse conjunto de ações, priorizamos a área da educação com R$ 150 milhões a serem investidos em infraestrutura, equipamentos, treinamento e tecnologia. Queremos que as escolas tenham laboratórios modernos, bem equipados voltados para as necessidades dos alunos, seja no aprendizado, seja no mercado de trabalho”, detalhou Grael.
Com 94 unidades escolares e 20 creches comunitárias, a rede de Niterói atende mais de 30 mil estudantes, sendo cerca de 9 mil em horário integral, com quatro refeições diárias. Ex-aluno da Escola Rachide, o secretário de Educação, Bira Marques, disse ter ficado emocionado ao revisitar o espaço, que, segundo ele, foi decisivo para sua formação.
“Eu sou fruto da escola pública, da universidade pública. Minha mãe era empregada doméstica e devo tudo o que sou à educação de qualidade. Tenho compromisso de devolver isso como secretário. Nosso maior desafio é reconstruir o tempo perdido na pandemia. Vou me debruçar na parte administrativa para fazer de Niterói a melhor referência educacional do país”, afirmou Marques.
A Escola Municipal Rachide da Glória Salim Saker tem 570 alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental nos turnos da manhã e da tarde. Cerca de 45 professores trabalham na unidade. A diretora do colégio, Daniella Barros, diz que é muito bom poder voltar às aulas de forma regular depois do impacto causado pela pandemia nos últimos anos.
“Esse vai ser um ano de esperança. Esperamos que seja um ano tranquilo, que todas as propostas possam ser alcançadas e que a gente consiga realizar nossos objetivos”, disse.
Operação Volta às Aulas
Com o retorno das aulas em Niterói, nesta segunda-feira (6), teve início a ‘Operação Volta às Aulas’, uma iniciativa da Niterói Trânsito e Transporte (NitTrans) com o objetivo de promover a segurança e a conscientização em educação para no trânsito nas proximidades das escolas municipais, particulares e estaduais. Na ação, a equipe do Departamento de Educação para o Trânsito atua, prioritariamente, na orientação sobre práticas seguras no entorno escolar, como a travessia nas faixas de pedestres.
Patrulha Escolar
A volta às aulas também contou com o apoio da Patrulha Escolar, da Guarda Municipal de Niterói. A coordenadoria especial da corporação conta com 30 agentes que, além de patrulharem o entorno das unidades, realizando o ordenamento urbano, mediam conflitos e fazem palestras educativas.
Os agentes fazem o patrulhamento preventivo das 7h às 22h30, de segunda à sexta-feira, no entorno das escolas. Um sábado por mês, quando há dia letivo, as equipes também são mobilizadas para atuarem nos colégios.
Em média, a patrulha permanece por 30 minutos em cada escola, caso não haja ocorrências. Além do patrulhamento preventivo, as equipes da Guarda Municipal realizam ainda palestras e atividades com alunos e professores sobre o perigo das drogas, bullying, violência escolar, educação no trânsito e até mesmo primeiros socorros.
As rondas nas escolas são diárias e realizadas com viaturas devidamente identificadas. Cinco veículos da Patrulha Escolar operam nos colégios do Município. Além disso, as rondas têm contado com o apoio da Coordenadoria de Trânsito da Guarda Municipal, que utiliza três motos, duas bicicletas e uma viatura apoiando os guardas municipais durante a patrulha, nos horários de saída dos colégios.
A escola da rede municipal ou privada que quiser solicitar a realização de palestras pela Patrulha Escolar pode agendar através do e-mail inspetoriaespecializada@gmail.com. Em caso de emergência, alunos, pais ou professores podem acionar a Patrulha Escolar através do número 153, que atende no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp).
Município investirá R$ 138 milhões para aumentar a profundidade do canal e permitir entrada de navios de grande porte na cidade_
– A Prefeitura de Niterói lançou na tarde desta segunda-feira (06), o edital para a dragagem do Canal de São Lourenço. Orçada em cerca de R$ 138 milhões, a obra vai permitir que a profundidade do canal passe de 7 para 11 metros – o que permitirá a entrada de navios de grande porte, estimulando a construção de novas embarcações e ampliando o setor de reparos e offshore. A intervenção também vai incentivar as atividades portuárias e movimentar a economia. A expectativa é de que, após a dragagem, sejam gerados mais de 20 mil empregos. O edital será publicado no Diário Oficial desta terça-feira (07). A dragagem faz parte do Plano Niterói 450 Anos que prevê, até 2024, R$ 2 bilhões de investimento em toda a cidade com obras importantes em todas as regiões.
Para garantir a execução das obras, a Prefeitura de Niterói custeou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima) com um investimento de R$ 772 mil. O estudo foi entregue ao Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e, após a análise para liberação das licenças, os resultados foram apresentados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH) aos órgãos competentes do Governo Federal.
Durante a cerimônia de assinatura do edital, o prefeito de Niterói, Axel Grael, falou sobre a necessidade urgente da realização da obra. Ele destacou que, sem a dragagem, a indústria naval continuará enfrentando obstáculos como a limitação de acesso de embarcações às instalações portuárias.
“Nosso grande objetivo é fortalecer esse segmento. Essa é uma obra esperada há décadas, para que a indústria naval e a da pesca possam prosperar e, com certeza, terá um efeito enorme na economia da cidade, na geração de empregos. Com essa obra também esperamos fortalecer o segmento empresarial e atrair mais investimentos para o município. Com toda certeza nunca foi feita uma dragagem desse porte neste Canal. Há muitos anos foram realizadas pequenas intervenções, mas o que vamos fazer é embasado em estudos sérios, e com certeza vai ser fundamental para o setor naval”, afirmou Grael.
O Município também realizou um estudo minucioso, que levou em consideração a geologia através da análise do solo, níveis de ruídos subaquáticos, caracterização de qualidade da água e qualidade química e microbiológica. A fauna marinha e suas características também foram analisadas.
O Secretário Executivo, Rodrigo Neves, reiterou que a obra é parte de uma política de governo para estimular a economia, com o objetivo de gerar emprego e renda na cidade.
“Em Niterói, temos responsabilidade com as contas públicas. Não é à toa que a cidade recebeu vários prêmios de excelência na gestão municipal e tem como fazer um investimento deste porte. Não é qualquer Prefeitura que tem essa capacidade. Essa obra é um grande investimento, que vai trazer novos negócios e atrair novos parceiros econômicos”, disse Rodrigo Neves.
Outro ponto importante do estudo diz respeito ao uso e ocupação do solo urbano, incluindo os usos residenciais, comerciais de serviço, lazer industrial e público. O aspecto econômico, que inclui economia social e renda média da população no entorno também foi levado em consideração, assim como nível de empregabilidade, proporção da população economicamente ativa, número de habitantes por idade, etnia e sexo.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Niterói, Luiz Paulino Moreira Leite, lembrou que foram cumpridas muitas etapas até o lançamento deste edital.
Para o presidente da Firjan Leste Fluminense, Sérgio Kunio Yamagata, a dragagem é um pleito da indústria de muitos anos.
“A Prefeitura de Niterói tem feito um esforço gigantesco e nós da Federação somos parceiros. Sabemos que este é um cluster naval muito importante e é preciso revitalizá-lo. Isso faz com que a cidade aumente sua capacidade de empregabilidade e as atividades de estaleiros, que merecem ter uma nova oportunidade, possam ser retomadas”, frisou.
Após a etapa de licitação, a obra terá início e será acompanhada de perto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias.
“Não é um trabalho simples. Antes de iniciar a dragagem, é necessária a retirada de um material acumulado que não pode ser aproveitado. Para isso, serão instaladas geobags, em uma técnica que armazena e desidrata a retenção de sólidos ou lodo da água, sem devolvê-la ao mar. Em outra etapa, a obra se concentrará na parte de trás dos estaleiros, onde já foi feita, há alguns anos, uma intervenção, mas não deste porte. O importante é que o município se mobilizou, cumpriu todas as etapas e agora vamos em frente”, informou Domênico Accetta, diretor do INPH.
Também estiveram presentes na cerimônia os secretários Dayse Monassa (Conservação e Serviços Públicos), Vicente Temperine (Obras), o presidente da Emusa, Paulo César Carrera, o presidente da Câmara dos Vereadores, Milton Cal e empresários do setor e do Porto de Niterói.
Comunidade do Serrão recebeu uma série de serviços em atividade realizada pela Secretaria de Direitos Humanos
– A Prefeitura de Niterói realizou, neste sábado (4), o primeiro Mutirão de Direitos deste ano. A ação aconteceu no Campo de São Jorge, na Comunidade do Morro do Serrão, Zona Norte da cidade. A atividade é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SMDH) em parceria com a Secretaria de Saúde (SMS), Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Seden), Secretaria de Educação (SME), Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (SMCTI) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Niterói) e ofereceu serviços de saúde, agendamento para retirada de documento de identificação civil, assistência jurídica e esclarecimentos na área de microempreendorismo. Foram realizados 50 atendimentos durante o mutirão.
Para o secretário municipal de Direitos Humanos, Rafael Adonis, o Mutirão de Direitos é uma forma de garantir o acesso à cidadania, principalmente, para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade social em áreas mais periféricas do município.
“O mutirão é uma forma estratégica de aproximar os serviços públicos da nossa cidade da população. Entendemos que precisamos atuar de forma itinerante para dar mais dignidade, acesso à cidadania e promover os direitos sociais para as pessoas que hoje se encontram em vulnerabilidade social”, destacou.
Durante o mutirão, a população pode participar dos serviços de aferição de pressão arterial e glicose, distribuição de preservativos pela SMS, esclarecer dúvidas de como se tornar Microempreendedor Individual (MEI), agendar a emissão de identidade e receber assistência jurídica prestada pela OAB Niterói.
Sônia Souza, conhecida como “Soninha”, presidente da Associação de Moradores do Morro do Serrão, agradeceu a iniciativa.
“Eu tenho muito que agradecer. A comunidade realmente estava precisando disso e estamos de portas abertas para outras ações como essa”, comentou.
Além dos mutirões, a SMDH disponibiliza o ZAP dos Direitos Humanos ((21) 99182-6458) como canal de atendimento à população para agendamento de emissões de identidade, denúncias de violações de direitos humanos, mediação de conflitos e atendimento a migrantes e refugiados.
Unidade funciona dentro da nova sede do Centro de Referência da Assistência Social de Piratininga
– O prefeito de Niterói, Axel Grael, inaugurou nesta sexta-feira (3) mais uma agência do Banco Arariboia, desta vez em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói. A unidade funciona dentro da nova sede do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). O Banco Arariboia administra a Moeda Social, um programa de transferência de renda fixa que beneficia mais de 30 mil famílias em vulnerabilidade social. O programa é coordenado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Economia Solidária (SMASES).
“É um orgulho ver a nossa moeda social se estruturando, chegando cada vez mais perto das pessoas que precisam dessa política pública. Durante a pandemia, ainda na gestão do prefeito Rodrigo Neves, estruturamos um programa de renda básica temporária que tinha como objetivo atender, dar apoio a pessoas que mais precisavam de ajuda naquele momento. Quando a gente superou a questão da pandemia, trocamos o programa temporário por uma política permanente, que é a Moeda Social Arariboia. Hoje o programa atende mais de 30 mil famílias aqui de Niterói e a gente pretende avançar ainda mais. Isso tudo é uma forma de estimular a economia, a atividade empreendedora e o comércio e fazer o dinheiro circular em Niterói”, afirmou Grael.
No espaço, uma equipe especializada orienta a população sobre como utilizar o Cartão Arariboia, como usar o aplicativo do banco, explica os direitos e mostra como a moeda social pode ser utilizada no comércio da região onde a pessoa mora.
“Essa é a oitava agência em funcionamento na cidade. A maioria das nossas agências funciona acoplada a outros equipamentos, como o CRAS. Buscamos esse imóvel por ele ser mais perto da beira da Lagoa de Piratininga, pra gente aproximar o equipamento assistencial do nosso público alvo e trazer aqui pro miolo do bairro um espaço mais amplo. É um espaço que tem uma estrutura física melhor, que vai ter várias atividades, oficinas voltadas para o empreendedorismo. Aqui a gente consegue juntar a política sócio assistencial com a política de economia solidária”, detalhou o secretário de Assistência Social e Economia Solidária, Elton Teixeira.
A deputada estadual Verônica Lima lembrou a importância das parcerias para a realização de programas na área da assistência social e ressaltou a relevância do governo municipal no cenário nacional.
“Esse é um governo revolucionário e comprometido com a população mais pobre. O dinheiro ajuda a gerar emprego no comércio local e a diferença é que essa moeda não é apenas uma forma de transferir renda. Ela também ajuda a fomentar a economia local sustentável”, disse.
Também estiveram presentes à inauguração o secretário da Regional Oceânica, Binho Guimarães; o presidente da Federação das Associações de Moradores de Niterói (Famnit), Manuel Amâncio, e o vereador Jhonatan Anjos.
Programa de transferência de renda
A Moeda Social Arariboia é um programa de transferência de renda permanente que paga um valor mensal ao beneficiário cadastrado no CadÚnico. Além disso, o programa busca ampliar a geração de novos empregos e renda dos comerciantes, empreendedores e prestadores de serviços cadastrados com a circulação da moeda por toda a cidade.
O benefício é uma iniciativa da Prefeitura de Niterói para a retomada econômica da cidade. O investimento da Prefeitura de Niterói tem como objetivo auxiliar as famílias que precisam de ajuda financeira e também os comerciantes cadastrados. A ideia é que a Arariboia seja usada como moeda local circulante, para aquecer e movimentar a economia nas comunidades. O benefício oferece um valor mensal que pode chegar a R$ 700 para famílias composta por seis integrantes.
O comerciante que desejar cadastrar o seu negócio para receber a Moeda Arariboia como forma de pagamento de seus serviços e produtos deve se dirigir a uma das Agências do Banco Arariboia para se credenciar com CPF, RJ, CNPJ (caso tenha), e-mail, número de telefone, comprovante de residência e dados de uma conta bancária tradicional.
Fotos: Luciana Carneiro