Niterói lança portal de serviços e Carta de Direitos Culturais

Prédios, espaços públicos e pessoas compõem as cidades, mas é a cultura que dá forma a este conjunto. A Secretaria Municipal das Culturas de Niterói | Fundação de Arte de Niterói lança, em abril, uma série de iniciativas para valorizar e traduzir os desejos da sociedade nesta área. Entre as medidas estão a promoção de uma Carta de Direitos Culturais – instrumento que será elaborado com a participação da população – e a inauguração de um portal que reunirá dados sobre todos os serviços disponíveis neste setor.

“É muito importante ter a participação da sociedade nas medidas a serem adotadas para melhorar a vida de todos. Esta carta vai ser um grande avanço e estamos felizes com mais esta conquista. A cultura é um direito”, diz Marcos Sabino, Presidente da Fundação de Arte de Niterói.

Endereço de importantes equipamentos e espaços culturais, Niterói convida a sociedade civil para participar, ao longo de todo o mês de março, de debates e da formulação de propostas que irão compor a Carta. Serão 15 encontros, realizados a partir do dia 10, com as 15 Câmaras Setoriais que têm cadeira no Conselho Municipal de Política Cultural. Cada Câmara irá discutir e apresentar um conjunto de metas e estratégias, a partir da esfera de atuação de cada colegiado, que contribuam para promover, garantir, ampliar e consolidar direitos culturais para os cidadãos de Niterói.

A metodologia dessa Carta já foi lançada em outras cidades do mundo como Roma (Itália), Freiburg (Alemanha), San Luís Potosí (México) e Barcelona (Espanha), sempre tendo como meta a consolidação de um instrumento que garanta o pleno exercício dos direitos culturais pela população. A proposta é embasada no fato de que as autoridades públicas têm o dever de garantir a participação na cultura, consagrada na Declaração Universal dos Direitos Humanos e em outros tratados e convenções internacionais. “Em parceria com a sociedade, governos devem estabelecer políticas eficazes e fornecer recursos suficientes para cumprir com essas obrigações. Niterói é a primeira cidade do Brasil a ter uma carta que garanta estes direitos à população da cidade”, explica Leonardo Giordano, Secretário Municipal das Culturas.

SERVIÇO:

Datas: Os encontros acontecerão entre os dias 10 de março e 24 de março e serão eventos online na plataforma Google Meet.

Quem tiver interesse em participar das salas de reuniões, basta se inscrever pelo e-mail: participacaoculturaniteroi@gmail.com

As reuniões serão transmitidas também pelo Facebook do Conselho Municipal de Política Cultural de Niterói. Quem quiser assistir e participar por lá, basta acessar facebook.com/cmpcniteroi nos dias e horários de cada encontro.

Para mais informações: participacaoculturaniteroi@gmail.com

Realização: Prefeitura de Niterói, Secretaria Municipal das Culturas, Fundação de Arte de Niterói, Conselho Municipal de Política Cultural.

Programação:

Arte e Cultura Urbanas: 10/03 – 19h

Serviços de Comunicação Social, Comunitária e Difusão Cultural e Cultura Digital: 11/03 – 18h

Movimentos Sociais: 12/03 – 17h

Culturas e Religiões Afro-indígenas, Grupos Étnicos, Comunidades Tradicionais e Capoeira: 12/03 – 19h

Patrimônio Histórico Artístico e Cultural (Material e Imaterial): 15/03 – 19h

Teatro e Circo: 16/03 – 19h

Equipamentos Privados de Cultura: 17/03 – 14h

Bibliotecas, Literatura, Livro, Leitura e Arquivo: 17/03 – 16h

Música: 17/03 – 19h

Audiovisual: 18/03 – 19h

Dança: 19/03 – 10h

Carnaval e Festas Populares: 19/03 – 19h

Artesanato e Economia Solidária: 22/03 – 18h

Artes Visuais: 23/03 – 19h

Cadeia Criativa, Produção Cultural, Moda e Mercado Cultural: 24/03 – 19h

Consulta pública da educação em Niterói aponta que mais de 80% dos responsáveis são favoráveis ao retorno das atividades escolares

Pesquisa vai ajudar na decisão sobre o modelo de ensino, remoto ou presencial. Mais de 90% dos 4.377 participantes são mulheres

A Secretaria Municipal de Educação (SME) e a Fundação Municipal de Educação (FME) encerraram, neste domingo (28), a consulta pública destinada a mães, pais ou responsáveis por alunos da rede municipal de ensino de Niterói. Com a participação de 4.377 pessoas, esta é a maior pesquisa pública já realizada no município. O levantamento teve como objetivo entender o impacto da pandemia sobre as famílias de crianças e adolescentes matriculados e servirá para o aperfeiçoamento do Plano de Retomada das Aulas, desenvolvido pela Prefeitura de Niterói.

De acordo com a consulta, que engloba responsáveis de 6.100 alunos (que representam 25% do total de alunos da rede municipal), 82,55% dos participantes são favoráveis ao retorno das atividades escolares. Na pergunta “Em relação à possível retomada presencial das aulas, seguindo medidas sanitárias rígidas e monitoramento constante sobre os casos de Covid-19 na rede municipal”, 36,8% responderam que concordam totalmente com as aulas presenciais, 20,2% preferem manter a aula on-line, 18,6% optaram pelo sistema híbrido e 6,95% não concordam e nem discordam com a retomada das atividades. Por fim, 17,4% discordam totalmente com a volta às aulas.

O secretário de Educação, Vinicius Wu, enfatiza que os dados referentes à disponibilidade de internet e os efeitos da pandemia no desenvolvimento pedagógico dos alunos são importantes para a elaboração de políticas públicas para a cidade. O início do calendário escolar está previsto para o dia 25 de março e o formato de ensino ainda será decidido pela Prefeitura de Niterói, após análise da pandemia.

“Além de nos trazer informações valiosas a respeito do impacto da pandemia sobre a vida de nossos estudantes, a pesquisa também indica que a Prefeitura está agindo em sintonia com a maioria da sociedade. Os dados serão fundamentais para o aperfeiçoamento das ações previstas em nosso plano de retomada. Ainda não sabemos se adotaremos o modelo híbrido ou se continuaremos no ensino remoto, mas a opinião de pais e mães não poderia, jamais, deixar de ser levada em consideração”, afirmou o secretário.

Entre os que responderam, 91,5% são mulheres. A maioria dos participantes (67,7%) é responsável por uma criança da rede municipal, seguido de dois (26,1%), três (4,98%) ou mais de três alunos (1,19%). Além disso, 56,7% respondem por, pelo menos, um estudante da Educação Infantil, enquanto 63,3% são responsáveis por, pelo menos, um estudante do Ensino Fundamental.

Outra pergunta presente na consulta foi sobre a mudança no comportamento dos alunos com a suspensão das aulas. Eles ficaram mais tímidos ou irritados (24,5%), tiveram dificuldade em ler textos, quando alfabetizado (16%), ficaram desmotivados e tiveram problemas de socialização (14,2%), dificuldade em escrever, quando alfabetizado (13,4%), dificuldade em fazer contas de matemática, quando alfabetizado (11,1%) e dificuldades para falar e se expressar (9,01%). Cerca de 11,8% não quiseram responder.

Ainda sobre a pandemia, a consulta questionou sobre as atividades escolares desenvolvidas em casa. Mais da metade (60,4%) respondeu que ajudou nas atividades ao longo de todo o ano letivo, outros 23,5% ajudaram no começo da pandemia e depois pararam, 9,15% não puderam auxiliar em nenhuma das atividades, 6,96% disseram que não puderam ajudar, mas que outra pessoa acompanhou as tarefas, enquanto 0,022% disse não ter recursos, como internet e livros, para ajudar nas atividades.

Dos responsáveis que não puderam acompanhar os exercícios, 51,03% afirmaram que precisaram voltar a trabalhar ou não interromperam o serviço, não possuíam recursos, como Internet e livros (13,7%) ou não entendiam os conteúdos que eles estavam estudando (9,99%). Um quarto dos responsáveis (25%) afirmou não acompanhar por outro motivo.

Durante o aprendizado em casa, os estudantes tiraram dúvidas com seus responsáveis (44,1%), em livros ou materiais da escola (11,6%), com amigos, irmãos ou primos (11,5%), com professores (10,6%), em sites de busca (9,62%), em vídeos ou tutoriais disponíveis na Internet (9,47%), além de outras formas (3,17%).

No que se refere às atividades que os responsáveis realizaram juntos com os alunos, 27% realizaram tarefas escolares, 18,9% assistiram a vídeos, 16,6% ouviram música, 16,2% leram histórias, 9,56% praticaram esportes, 6,92% jogaram jogos de tabuleiro e 4,90% videogame.

Conectividade – Em relação ao acesso à internet, 58% disseram que têm conexão por cabo para a casa toda e 27,2% utilizam apenas a rede 3G ou 4G do celular. Já 11,6% usam o Wi-Fi do vizinho/comunidade, enquanto 3,09% não usam a internet. Neste último caso, 58% afirmam que não usam internet porque é muito caro, a conexão não chega até a casa (10,4%), não tem nenhum meio de acessar a internet (10,4%) ou não se sentem seguros com os filhos usando a internet (2,96%). Outros 18,55% não especificaram o motivo.

Já sobre os aparelhos com conectividade, 65,4% informaram o uso do celular, seguido de notebook (11,2%), televisão (9,30%), computador de mesa ou fixo (8,10%), tablet (4,08%) e videogame (1,99%). Sobre a velocidade da internet, 23,6% disseram conseguir acessar páginas da web, enquanto 23,2% acessam redes sociais, como o Facebook e o WhatsApp. Nas outras opções, 16,2% conseguem pesquisar na internet, 14,6% baixam aplicativos, 12,7% assistem vídeos no YouTube sem travar e 9,63% ligam para outras pessoas em chamada de vídeo sem travar.

Projeto “Bota Fora” recolhe cerca de cinco toneladas de resíduo na comunidade da Ciclovia

 

Iniciativa é resultado de uma parceria entre a Clin e Pro Sustentável. No próximo dia 17, acontecerá uma nova ação de descarte em diferentes pontos  

Equipes da Clin, em parceria com o Pro Sustentável, realizaram na manhã desta quarta-feira (10), a campanha “Bota Fora”, que tem como objetivo chamar a atenção da população para evitar o descarte irregular. Com a ação, que aconteceu na comunidade da Ciclovia, no entorno da Lagoa de Piratininga, foi possível recolher cerca de cinco toneladas de resíduos. Nos pontos de recolhimento da Clin, os moradores deixaram itens como computador, caixa d’água, sofá, colchão, televisão, caixotes de madeira, entre outros.

A campanha continua na próxima semana, com outra ação de descarte e recolhimento de resíduos sólidos na comunidade da Ciclovia. Será no dia 17 e, desta vez em pontos diferentes da comunidade, entre eles a esquina das ruas Chico Xavier (via da Ciclovia) e Doutor Gérson Gonçalves (antiga Rua 26), e a esquina das ruas Chico Xavier e Duque Costa (antiga Rua 25).

“Nosso maior objetivo com esta ação é conscientizar o cidadão da importância de não jogar de forma irregular o seu resíduo na rua, afinal todos nós somos responsáveis pelo que produzimos”, enfatiza o Chefe de Gabinete da Clin, Carlos Rocha.

Os garis da Clin também foram até o portão das casas dos moradores que não tinham condições de levar os resíduos até os pontos de descarte para fazer a retirada dos materiais.

“A comunidade da Ciclovia tem aproximadamente 1.280 famílias, muitas delas formadas por mulheres que são chefes de família, e que não teriam como levar o resíduo até o ponto de descarte. Por isso, essa medida contribuiu ainda mais para o sucesso da atividade”, conta a gerente do projeto “Saneamento Ambiental da Ciclovia”, Luíza Beatriz dos Santos.

De acordo com Luíza, o “Bota Fora” envolve as atividades do trabalho técnico social de apoio ao projeto de saneamento ambiental da comunidade da Ciclovia. Ela destaca que um dos objetivos do projeto é promover a educação ambiental da população, para conservação da Lagoa de Piratininga e das iniciativas que serão implantadas na área para resolver os problemas históricos de esgotamento sanitário, drenagem pluvial e coleta de resíduos sólidos.

A campanha faz parte do Pro Sustentável, que é um programa de recuperação ambiental da Região Oceânica, promovido pela Prefeitura de Niterói, com financiamento da Comissão Andina de Fomento (CAF), que inclui o plano de obras do Parque Orla Piratininga Alfredo Sirkis. Há cinco meses, o projeto está sendo desenvolvido na localidade, que tem cinco comunidades fixadas no entorno da Lagoa de Piratininga. O projeto conta com assistentes sociais, mobilizadores, técnicos e moradores voluntários.

Moradora da região há 30 anos, a advogada Artésia Moreira aproveitou a ação para fazer o descarte de um monitor de computador que estava em sua casa. Ela diz que aprovou a iniciativa. “Projetos como este são muito importantes para a população. Temos que participar e incentivar os moradores cada vez mais a aderirem à iniciativa que só trará benefícios para todos”, diz.

MPRJ instaura inquérito para apurar fura-filas de vacinação por concessionária que opera cemitérios

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 5ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Saúde da Capital, instaurou inquérito civil para apurar suposta prática de ato de improbidade administrativa em decorrência de burla à ordem de prioridade de vacinação contra a Covid-19, em favor de colaboradores da Concessionária Rio Pax. O fato foi noticiado pela imprensa e também chegou ao MPRJ através de comunicações anônimas à Ouvidoria/MPRJ.

A denúncia de que houve fura-fila na aplicação das vacinas ocorreu no Centro Municipal de Saúde Maria Augusta Estrella, no Rio de Janeiro. De acordo com a Promotoria, informações preliminares foram solicitadas à Rio Pax, que confirmou a vacinação de um número significativo de colaboradores, mas alegou que tudo ocorreu de boa-fé. Diante da necessidade de diligências investigatórias, o MPRJ instaurou o inquérito para apurar como os fatos realmente ocorreram e atribuir possível responsabilidade individual.

O caso também é investigado pelo Departamento Geral de Combate à Corrupção e ao Crime, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR/PCERJ).

Secretaria de Saúde realiza distribuição da sétima remessa de vacinas aos 92 municípios

 
Serão enviadas 130.900 doses do imunizantes destinadas à primeira aplicação do esquema vacinal

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) realiza, ontem, quarta-feira (10.03) e hoje, quinta-feira (11.03), a distribuição da sétima remessa de vacinas contra Covid-19 aos 92 municípios do estado. Na noite desta terça-feira (09.03), o Ministério da Saúde realizou a entrega de 261.800 doses de CoronaVac ao estado do Rio. Dessas, 130.900 serão distribuídas para aplicação da primeira dose do esquema vacinal. Além deste total, a SES distribuirá mais 20 mil vacinas de CoronaVac para aplicação da segunda dose do lote enviado em 19.02.

As cidades do Rio, Niterói, São Gonçalo e Maricá realizaram hoje (10.03) a retirada das doses por via terrestre, na Coordenação Geral de Armazenagem (CGA) da SES, em Niterói. Na quinta-feira (11/03), a partir das 7h, quatro helicópteros, sendo um da Secretaria de Saúde, um do Corpo de Bombeiros, um do Governo do Estado e um da Polícia Militar realizarão a entrega para os outros 88 municípios.

A Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SVS) reforçou, por meio de ofício enviado aos 92 municípios, a importância de os responsáveis técnicos e gestores municipais organizarem suas ações de vacinação, priorizando os grupos elencados no Programa Nacional de Imunização (PNI). A SVS ressalta ainda que a programação deve ser organizada de acordo com o número de doses que serão aplicadas no dia, para que o frasco multidose seja totalmente utilizado. Denúncias de irregularidades na vacinação são encaminhadas imediatamente aos órgãos de controle.

Público prioritário – A SES esclarece que a definição dos grupos prioritários para a primeira fase da vacinação contra a Covid-19 foi estabelecida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), por meio de decisões tomadas por comissão tripartite. O Estado segue a recomendação do Ministério da Saúde, repassando as orientações aos municípios. Neste primeiro momento, foi definido um grupo prioritário composto por:

– Profissionais da saúde que atuam na linha de frente no combate à Covid-19 e na vacinação;
– Pessoas com 60 anos ou mais vivendo em abrigos ou asilos;
– Pessoas maiores de 18 anos com deficiência institucionalizadas;
– Trabalhadores dessas instituições;
– Povos indígenas vivendo em terras indígenas;
– Idosos a partir de 75 anos.

Vacinação – Até as 18h desta quarta-feira (10.03), o estado registrava 697.060 pessoas vacinadas com a primeira dose e 188.941 com a segunda. O vacinômetro pode ser acessado pelo site: https://vacinacaocovid19.saude.rj.gov.br/

 

Todo exame de PCR para detectar coronavírus é igual?

A resposta é não! E por isso, alguns indivíduos e empresas procuram testes menos sensíveis para driblar restrições relacionadas a viagens e trabalho! 
O perigo? Já se sabe que pessoas assintomáticas podem transmitir o vírus, assim como aqueles que estão no início da infecção e ainda não desenvolveram os sintomas! O único laboratório do Rio de Janeiro com um teste de PCR super sensível, que detecta 100% dos casos de covid-19, estando a pessoa com uma baixa carga viral ou não, vem tendo que lidar com essa situação. “A pessoa faz um teste aqui para viajar ou retornar ao trabalho, por exemplo. Quando o resultado sai positivo, ela procura outro teste menos sensível e depois questiona que o nosso foi um “falso positivo” explica Bárbara Pereira, especialista em Imuno Hematologia pela UFRJ e responsável técnica do Lach, Laboratório e Clínica. “Mas o que temos aqui é justamente o contrário! Um exame mais sensível, mais preciso e mais seguro para toda a comunidade. Infelizmente, as pessoas são egoístas. Mas nosso compromisso é com a saúde das pessoas, portanto, investimos num material mais caro, até mesmo diminuindo nossa margem de lucro. E não pretendemos mudar isso aqui!”, ressalta.
O exame de PCR para coronavírus no Lach realmente é diferenciado. Enquanto em outros laboratórios, são detectadas entre 1 a 2 frações do vírus, no Lach são 4 frações. Além disso, o laboratório do Jardim Botânico libera a quantidade de ciclos e carga viral presente para ajudar no tratamento correto e eficaz, uma vez que essa informação pode determinar o momento da doença – fase inicial, fase inflamatória ou recuperação. A maioria dos exames de PCR oferecidos hoje apresentam apenas um resultado de sim ou não.
“O resultado sim-não não é bom o suficiente. Saber a carga viral e ciclos é importante não só para o tratamento, mas também para medidas de isolamento. Pois existem pacientes saudáveis e sem sintomas que transmitem e há também os positivos que não transmitem mais. A quantidade de carga viral e de ciclos nos dá essa luz, pois diz a quantidade de vírus presente naquele indivíduo. Quanto maior a carga viral, maior a probabilidade do paciente estar contagioso”, comenta Bárbara Pereira, especialista em Imuno Hematologia pela UFRJ e responsável técnica do Lach, Laboratório e Clínica.

De acordo com diversos estudos, em pessoas infectadas pelo coronavírus, a carga viral pode atingir o pico antes de começarem a apresentar sintomas, e há ainda os casos daqueles que sequer apresentam sintomas. “As pessoas infectadas com o vírus são mais infecciosas um ou dois dias antes do aparecimento dos sintomas, até cerca de cinco dias depois. Mas nas taxas de teste atuais, você não vai fazer isso com frequência suficiente para ter qualquer chance de realmente capturar alguém naquela janela”, conclui Bárbara Pereira, especialista em Imuno Hematologia pela UFRJ e responsável técnica do Lach, Laboratório e Clínica.

PARA ENTENDER UM POUCO MAIS SOBRE AS DIFERENÇAS ENTRE EXAMES MAIS SENSÍVEIS E EXAMES MENOS SENSÍVEIS
Funcionários do Wadsworth Center, laboratório do estado de Nova York, têm acesso aos valores de CT dos testes que processaram e analisaram seus números a pedido do The Times. Em julho, o laboratório identificou 872 testes positivos, com base em um limite de 40 ciclos.
Com um corte de 35, cerca de 43% desses testes não seriam mais qualificados como positivos. Cerca de 63% não seriam mais considerados positivos se os ciclos fossem limitados a 30.
Em Massachusetts, de 85% a 90% das pessoas com teste positivo em julho com um limite de ciclo de 40 seriam consideradas negativas se o limite fosse de 30 ciclos
O FDA observou que as pessoas podem ter uma carga viral baixa quando são infectadas pela primeira vez. Um teste com menos sensibilidade não detectaria essas infecções.
Mas esse problema é facilmente resolvido, disse Mina: Teste-os novamente, seis horas depois ou 15 horas depois ou qualquer outra coisa”, disse ele. Um teste rápido encontraria esses pacientes rapidamente, mesmo que fosse menos sensível, porque suas cargas virais aumentariam rapidamente.
Os testes de PCR ainda têm uma função, disseram ele e outros especialistas. Por exemplo, sua sensibilidade é uma vantagem na identificação de pessoas recém-infectadas para se inscrever em testes clínicos de drogas.
As pessoas infectadas com o vírus são mais infecciosas um ou dois dias antes do aparecimento dos sintomas, até cerca de cinco dias depois. Mas nas taxas de teste atuais, você não vai fazer isso com frequência suficiente para ter qualquer chance de realmente capturar alguém naquela janela.

*DADOS RETIRADOS DO NEW YORK TIMES.
GLOSSÁRIO DE LABORATÓRIO

Dia Mundial do Rim: saúde renal é tema em evento anual do CHN

Em parceria com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, ação traz luz à importância da saúde dos rins

No dia 11 de março, o Complexo Hospitalar de Niterói (CHN) organiza mais uma edição anual do Dia Mundial do Rim, em parceria com a Sociedade Brasileira de Nefrologia e o apoio da Liga Fluminense contra o Câncer. Com o tema “Vivendo Bem com a Doença Renal”, o encontro será on-line e destinado ao público leigo.

O dr. Alan Castro, coordenador do Setor de Nefrologia do CHN, explica que o objetivo da campanha é aumentar a conscientização sobre a importância dos rins para a saúde, com o objetivo de reduzir o crescente aumento das doenças renais.

“Podemos muitas vezes evitar as doenças renais nas pessoas. Para isso é importante rastreá-las e fazer as medidas de prevenção. Por outro lado, o indivíduo com doença renal precisa receber uma atenção multidisciplinar, para diminuir os impactos provocados pela condição e objetivar sua reabilitação. Nesse caso, quando o paciente entra no estágio de falência renal funcional, a melhor opção de tratamento é o transplante renal”, explica.

O CHN – que tem como um de seus pilares a área de transplantes de órgãos e tecidos, que começou com o transplante renal –, desde 2006, quando o Dia Mundial do Rim foi criado, tornou-se, então, parceiro da Sociedade Brasileira de Nefrologia e passou a celebrar a data.

O tema escolhido este ano foi “Vivendo Bem com a Doença Renal” e visa estimular a reabilitação dos pacientes renais: “Nessa edição, o evento se propõe a conscientizar e orientar o paciente com Doença Renal Crônica (DRC) quanto aos próprios sintomas, para que ele possa participar, de forma mais efetiva, da rotina da vida cotidiana. Mais informações podem ser obtidas no site da Sociedade Brasileira de Nefrologia: sbn.org.br”, acrescenta o médico.

Serviço

Dia Mundial do Rim no Complexo Hospitalar de Niterói

Data: 11 de março de 2021

Horário: das 10h às 12h50

Local: Zoom [inserir link]

Programação

Das 10h às 10h15 – Ampliando o Conhecimento sobre a Importância dos Rins e da Reabilitação na Doença Renal Crônica – Alan Castro (CHN).

Das 10h15 às 10h40 – Controlando a Mente para Reabilitarmos o Todo – Chandramukha Swami (Iskon*).

Das 10h40 às 11h – Trabalhando os Músculos para Reabilitar o Corpo – Joelma Dominato (CHN).

Das 11h às 11h20 – Vivendo Bem com a Doença Renal – Tatiana Serpa (Abefi**).

Das 11h20 às 12h – Simplificando o Diagnóstico Genético da Doença Renal – Gustavo Guida (GeneOne).

*International Society for Krishna Consciouusness (Iskon).

**Associação Brasileira de Empresas de Fisioterapia (Abefi).

Reabilitação do paciente com doença renal: saiba mais

A palavra “reabilitação” vem do latim “rehabilitatio” em que o “re” significa “de novo” e “habilitare” “adequar”, derivado de “habilis”, “fácil de adaptar, apropriado”. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), reabilitação é um conjunto de intervenções necessárias quando uma pessoa está enfrentando dificuldades ou limitações no funcionamento diário do corpo, por causa do envelhecimento ou de uma condição de saúde, incluindo doenças ou distúrbios crônicos, lesões ou traumas.

Os exemplos de limitações de funcionamento são: dificuldades para pensar, ver, ouvir, comunicar-se, movimentar-se, ter relacionamentos ou manter um emprego. A reabilitação é um componente essencial da cobertura universal de saúde, juntamente com a recuperação e o bem-estar biopsicossocial do indivíduo e a prevenção, o tratamento e a paliação de doenças.

O conceito de reabilitação renal tornou-se amplamente conhecido entre os especialistas em nefrologia, e, nesse sentido, protocolos têm sido publicados. A pessoa com doença renal crônica (DRC), mesmo antes de entrar em diálise ou ser submetida ao transplante renal, já tem redução de sua funcionalidade física quando comparado, por acelerômetro, com indivíduos sadios.

Além disso, a diminuição da função renal triplica o risco de doenças cardiovasculares, assim como provoca anemia, redução da massa óssea, neuropatia e sarcopenia (perda muscular).

 

Secretaria de Educação implementa novo ambiente virtual de aprendizagem para alunos da rede

Plataforma Niterói em Rede oferece, além da aula no ensino remoto, atividades e conteúdos voltados para o processo de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes

 A Secretaria Municipal de Educação (SME) e a Fundação Municipal de Educação (FME) de Niterói estão implementando um novo Ambiente Virtual de Aprendizagem para este ano letivo. A plataforma Niterói em Rede vai possibilitar o encontro entre professores e alunos, que podem estar conectados ao mesmo tempo ou em momentos diferentes, oferecendo aulas online, além de atividades e conteúdos voltados para o processo de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes. Os profissionais de educação já estão passando por encontros de formação continuada para utilização da nova plataforma.

O secretário de Educação, Vinicius Wu, lembra que a retomada das aulas está prevista para o próximo dia 25. Nas próximas semanas, em conjunto com as Secretarias de Educação e Saúde, a prefeitura vai definir se o formato será híbrido (presencial e remoto) ou apenas remoto. Desde o início do ano, o planejamento leva em consideração ambos os cenários, com segurança no ambiente escolar e qualidade educacional.

“Estamos trabalhando para garantir um ensino de qualidade aos alunos da rede, desenvolvendo projetos educacionais para a retomada das aulas. Implantamos uma nova plataforma de ensino personalizada, para promover uma melhor oferta do ensino online, além da manutenção da atualização constante do nosso Portal Educacional”, adianta o secretário.

A Assessora de Mídias e Novas Tecnologias, Carla Sena, ressalta que o Ambiente Virtual de Aprendizagem tem como objetivo atender as necessidades da comunidade escolar, incluindo alunos e professores. A plataforma poderá ser acessada por diferentes suportes: smartphones, computadores e tablets.

“Vamos oferecer um ambiente virtual interativo, com uma interface mais intuitiva para toda a comunidade escolar. Os professores vão poder disponibilizar diferentes tipos de conteúdos: indicação de textos, links e mídias como vídeos, áudios e imagens, além de mediar eventuais dúvidas através das diversas possibilidades que a plataforma oferece”, afirma Carla.

Desde janeiro, os profissionais da educação estão passando por momentos de formação, que irão continuar após o início do ano letivo, para se adequar ao novo ambiente virtual de aprendizagem. Além da nova plataforma, o Plano de Retomada das Aulas prevê a entrega de Cadernos Pedagógicos, o uso do Portal Educacional e a distribuição de tablets e notebooks para alunos e professores.

 

Codim registra 20% de aumento nos atendimentos durante a pandemia do coronavírus

 

Mais de 75% dos casos são de registros de violência física

 

A Coordenadoria de Direitos da Mulher (Codim) registrou o crescimento da violência contra mulheres e meninas, sobretudo no âmbito doméstico e familiar, ao longo do ano de 2020, em meio à pandemia do novo coronavírus. Desde março do ano passado, a Codim e a Rede de Atendimento e Enfrentamento à Violência estão desenvolvendo ações para reforçar as medidas de prevenção à violência, difundindo canais de contato e informações sobre onde buscar ajuda e fortalecendo a campanha Sinal Vermelho. O objetivo é reduzir a subnotificação e ampliar o acesso das mulheres às políticas de atendimento e prevenção à violência.

 

De janeiro a dezembro de 2020, o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) da Prefeitura de Niterói realizou 1.131 atendimentos pela equipe técnica, período em que foi disponibilizado o serviço remoto. Foram 260 atendimentos a mulheres que buscaram auxílio junto ao serviço pela primeira vez. No mesmo período de 2019, foram realizados 219 atendimentos, revelando um aumento de 18,7%. O crescimento é ainda maior, de mais de 55%, quando comparado a 2013, ano de criação da Coordenadoria, que registrou 167 mulheres que buscaram o serviço. A equipe foi ampliada e hoje seu corpo técnico é composto por uma coordenadora, uma advogada, duas assistentes sociais, 2 psicólogas e uma arteterapeuta.

 

A Coordenadora da Codim, Fernanda Sixel destacou que o Centro Especializado de Atendimento à Mulher é o principal equipamento da Coordenadoria.

 

“O Ceam está passando por uma requalificação, seja na ampliação da sua equipe técnica, seja na infraestrutura física. Só em 2021 foram realizados 243 atendimentos, sendo que mais de 43% foram em busca de atendimento de primeira vez, revelando que a violência contra a mulher, em suas diferentes manifestações, permanece sendo o principal desafio no estabelecimento das políticas públicas para as mulheres”, destacou a coordenadora.

 

No ano passado, houve um fechamento do equipamento para atendimento presencial entre março e setembro, em razão das medidas de segurança sanitária de prevenção ao COVID-19, porém o atendimento continuou remotamente. Com a pandemia e o isolamento social, o número de casos de violências contra a mulher aumentou.

 

“Verificando o período do atendimento exclusivamente remoto, os números de atendimento não traduzem a percepção do aumento da violência. Nesse período, foram 116 mulheres atendidas, contra 126 no ano de 2019”, ressaltou Fernanda.

 

Dentre os motivos apontados pela Codim para essa redução, estão a impossibilidade de se garantir em casa a privacidade necessária para fazer a denúncia e atendimento, a falta de conectividade para acessar o serviço, a própria dificuldade de movimentação das mulheres que se desdobram no trabalho home office e filhos e o aumento do desemprego feminino.

 

“Com a reabertura do atendimento presencial, a procura aumentou, mas o Ceam fechou o ano com uma queda de 4,5% no total de atendimentos em comparação a 2019. Esse dado encontrado reforça a percepção da subnotificação dos casos”, explicou a coordenadora.

 

O atendimento da Rede de Atendimento e Enfrentamento à Violência é considerado essencial, uma vez que nem todas as mulheres realizam o registro de ocorrência na delegacia, apesar desta ser uma ação importante para o enfrentamento à violência. Essas instituições da Rede de Atendimento possibilitam o acesso das mulheres a serviços de fortalecimento para sua emancipação e autonomia, buscando assim o rompimento com o ciclo de violência. Já a atuação institucional possibilita aos gestores avaliar e melhorar as políticas locais de atendimento e de enfrentamento à violência, reduzindo as subnotificações.

 

Para buscar ajuda não é preciso estar no seu município. As 14 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam) estão em diversos locais do Estado e são porta de entrada para as mulheres vítimas de violência. Caso não haja uma delegacia especializada no seu município, dirija-se a qualquer delegacia, os agentes da Secretaria de Estado da Polícia Civil (Sepol) são capacitados para orientar, acolher e efetivar seu registro de ocorrência.

 

Em julho, outro importante passo na luta contra a violência doméstica foi dado, Niterói foi o primeiro município a assinar a termo de adesão à Campanha Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica, seguindo as diretrizes da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgãos idealizadores do projeto e que conta com mais de 400 farmácias parceiras na cidade. Os profissionais foram capacitados e orientados, e cada farmácia recebeu fixação do material da campanha.

 

A campanha propõe que as farmácias funcionem como rede de apoio a mulheres em situação de violência. Com isso, aquelas que sofrem algum tipo de violência poderão ir a um desses estabelecimentos, com um X vermelho marcado na mão, ou até falar sobre situações de violência sofridas. O atendente é orientado a levar a mulher para uma sala, ou algum lugar da farmácia, e deixá-la em segurança até ligar para o 190, para que a polícia vá prestar apoio a essa mulher, sem que a pessoa que fez a ligação precise ser testemunha, exceto se a agressão acontecer dentro do estabelecimento.

 

Sala Lilás – Em agosto de 2020, a CODIM inaugurou a Sala Lilás, equipamento para atendimento especializado e humanizado às mulheres em situação de violência no Posto Regional de Polícia Técnico Científica (PRPTC), no Barreto. Só em 2020, o espaço já realizou 276 atendimentos, sendo 49 de crianças ou adolescentes menores de 18 anos, 214 de mulheres adultas e 13 atendimentos para mulheres com mais de 60 anos. A sala é uma parceria entre as Prefeituras de Niterói e Maricá, Tribunal de Justiça do RJ e Secretaria de Polícia Civil.

 

Dos 276 atendimentos, Niterói soma 57,45% (158) dos casos. Maricá registra 30,9% dos casos (85). A Sala Lilás também atende outros municípios, quando necessário. Dos casos, mais de 75% são registros de violência física e aproximadamente 23% são casos de violência sexual cometidos contra mulheres.

 

A Sala Lilás é equipada para realizar exames periciais e possui uma equipe multidisciplinar que faz o acompanhamento de crianças e mulheres durante a realização dos exames. A equipe é formada por enfermeiras, assistentes sociais e psicóloga e está capacitada para acolher e promover um atendimento especializado a fim de garantir a não revitimização da mulher. A integração dos serviços, além de permitir a acolhida para relatar a violência sofrida, visa orientá-la sobre os caminhos necessários junto à Rede de Atendimento à Mulher dessas duas cidades. A Sala Lilás possui, ainda, ambientação mais humanizada e digna, desenvolvida com o objetivo de dar suporte às mulheres que estão em momentos de extrema fragilidade física e emocional.

 

Fernanda Sixel ressaltou que o espaço vai minimizar o impacto da violência contra a mulher e terá um papel importante e orientação também.

 

“A Sala Lilás visa minimizar o impacto da violência e da revitimização das mulheres e meninas no momento do atendimento para coleta de provas materiais, possibilitando o devido acolhimento, escuta e a inserção desta mulher na rede de atendimento da cidade como o CEAM, Conselho Tutelar e Secretaria de Saúde. O objetivo é, além de oferecer um ambiente humanizado, garantir os encaminhamentos para que ela possa superar a violência vivida, tanto no âmbito de sua saúde física e mental, como na construção de uma nova trajetória livre do ciclo da violência. Quando identificamos a vulnerabilidade social, há o direcionamento para os programas sociais do município, assim como, em caso de ameaça à vida, o devido encaminhamento ao abrigamento”, destacou Fernanda Sixel.

 

Como Denunciar a Violência Doméstica em Niterói

– Ligue 180  (Grátis/24h)- Central de Atendimento à Mulher

– Disque 190  (Grátis/24h) – Polícia Militar

– Ligue 153 (Grátis/24h) – CISP – Centro Integrado de Segurança Pública

– Conselho Municipal de Políticas para as Mulheres – (21) 2719-3047

– Defensoria da Vara de Família – (21) 2719-2743

– Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (21) 2716-4562/4563/4564

– SOS Mulher Casos de Violência Sexual – Hospital Universitário Antônio Pedro / HUAP – (21) 2629-9073

– Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher – (21) 2613-0593

– Policlínica de Especialidades da Mulher Malu Sampaio – (21) 2621-2302/1109

– DEAM Niterói (24h/presencial)

Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher

Av. Ernani do Amaral Peixoto, 577, 3º andar – Centro

Disque Denúncia (24h exceto domingos e feriados/ somente denúncia anônima)

(21) 99973-1177 (whatsapp exclusivo Niterói)

(21) 2253-1177

Serviços de atendimento à mulher:

CEAM Niterói (segunda a sexta, das 9h às 17h)

Centro Especializado de Atendimento à Mulher

Rua Cônsul Francisco Cruz, 49 – Centro

Tel.: (21) 2719-3047

SOS Mulher (Casos de Violência Sexual)

Hospital Universitário Antônio Pedro

Av. Marquês de Paraná, 303, 8º andar – Centro

fotos: Douglas Macedo

Niterói ganha Centro de Cidadania para vítimas de violações de direitos humanos

Atendimento só ocorrerá mediante agendamento prévio por conta da pandemia do coronavírus

A Secretaria Municipal de Direitos Humanos vai inaugurar, nesta sexta-feira (12) o Centro de Cidadania (Cecid), no Centro.  O Cecid é um local para o atendimento e acompanhamento de denúncias de vítimas de violações de direitos humanos e pessoas que precisam de orientação jurídica e social. O espaço faz parte do Sistema Integrado de Direitos Humanos (SMDH) do município.

O Centro de Cidadania vai realizar orientação jurídica, psicológica e social. Os profissionais vão atender pessoas com denúncias de intolerância religiosa, trabalho escravo, racismo, homofobia, abuso infantil e prisões injustas. Também serão oferecidos serviços como apoio para retificação de nome social, emissão de documentos, acolhimento de migrantes e refugiados, entre outros.

De acordo com o secretário municipal de Direitos Humanos, Raphael Costa, o serviço vai aproximar ainda mais os cidadãos de Niterói dos seus direitos.

“A gestão do prefeito Axel está focada em qualificar os serviços prestados aos cidadãos. O objetivo do Centro de Cidadania é justamente aproximar os niteroienses dos seus direitos fundamentais e diminuir a impunidade, principalmente para quem sofreu algum tipo de violação”, afirma o secretário.

Por causa da pandemia do coronavírus, os atendimentos precisam ser agendados pelo “Zap da Cidadania” pelo número (21)96992-9577. O Centro de Cidadania fica na Rua Cônsul Francisco Cruz, 49 – Centro, Niterói.