Carlos Malta e Pife Muderno apresentam homenagem a Gilberto Gil

Comemorando a simbólica produção musical de Gilberto Gil para a MPB, Carlos Malta e Pife Muderno apresentam “Carlos Malta e Pife Muderno em Gil” na Sala Nelson Pereira dos Santos. Sexta-feira, dia 24 de março, às 19h, Niterói tem a oportunidade de curtir esse tributo no ano em que Gil completa 80 anos.

O projeto é fruto da grande influência que a obra de Gil tem sobre Carlos Malta. A memória afetiva do cantor remonta ao lançamento do álbum “Expresso 2222”. Na ocasião, a participação da Banda de Pífanos de Caruaru (na época, chamada de “Zabumba Caruaru”) no CD teve grande influência na vida de Malta, que ainda era um menino.

“Senti a importância dessa abertura feita pelos pífanos e fui procurar saber mais sobre o assunto. Descobri Mestre Vitalino, e a cultura do pífano brasileiro, e senti que naquele LP estava o mapa de minha jornada nesta vida. Comecei a tocar flauta e me tornei um músico inspirado pelas músicas do Brasil. Gil foi meu 1º timoneiro, sempre levando sua obra a novos mares, me revelando outros ares”, conta o músico.

Além disso, a história do músico se cruza com a de Gil também em outro momento da vida: Malta integrou a banda do cantor por quatro anos.

O tributo produzido pelo artista vai além de uma homenagem para cravar uma data. Carlos Malta e Pife Muderno produziram um projeto abrangendo todas as fases e momentos da obra de Gil. A iniciativa se estende a quatro discos, que foram divididos em suítes: Suíte Viramundo, Suíte Tempo Rei, Suíte Primazia e Suíte Festa. As músicas, por sua vez, estão na íntegra, em pot-pourris, interlúdios, somando ao todo 40 faixas que foram gravadas no Estúdio Palco, de Gilberto Gil, entre outubro de 2021 e maio de 2022. Estas foram as últimas gravações do baterista Oscar Bolão, um mestre no instrumento, falecido em fevereiro de 2022.

Gilberto Gil participou ativamente do projeto, figurando em oito faixas. Na Suíte Viramundo, no pot-pourri com Procissão-Louvação-Viramundo; Suíte Tempo Rei, com Tempo Rei e Oriente; Suíte Festa, com Realce, e Suíte Primazia, com Ciranda das Flores. E ainda: Gilberto Gil e Carlos assinam a inédita Xamã Xapiri, inspirada em cantos indígenas.

Mais sobre Carlos Malta e Pife Muderno

Conhecido como “Escultor do Vento”, o carioca Carlos Malta é multi instrumentista, arranjador, compositor e educador. Um mestre dos sopros que domina toda a família de saxofones e flautas, o clarinete baixo, bem como instrumentos étnicos como o pife brasileiro, o shakuhachi japonês e a di-zi de origem chinesa.

Malta iniciou sua trajetória profissional em 1978, acompanhando Johnny Alf, Antonio Carlos &Jocafi e Maria Creuza, entre outros. Em 1981, aos 20 anos, entrou para o grupo de Hermeto Pascoal onde permaneceu como solista de instrumentos de sopro por 12 anos, participando da gravação de cinco álbuns e de inúmeros festivais e concertos realizados pelo Brasil e nos quatro cantos do mundo

A partir de 1993, o artista iniciou sua trajetória solo atuando como bandleader e como instrumentista em shows e gravações de vários artistas como Edu Lobo, Aldir Blanc, Ivan Lins, Lenine, Caetano Veloso, Paralamas do Sucesso, Paulinho Moska, Guinga, Rosa Passos, Gal Costa, entre outros.

O grupo Carlos Malta e Pife Muderno segue em plena atividade e está celebrando as suas bodas de prata, 25 anos de existência. Inspirado nas tradicionais bandas de pífano do Nordeste, que hoje se multiplicam pelo Brasil também devido à sua influência, Malta desenvolveu uma nova leitura para a performance destas bandas, criando um som potente e único, com elementos da tradição e linguagens contemporâneas, do tribal ao urbano, criando um diálogo sem fronteiras, amalgamando essa raiz indígena/nordestina à voz original de um conjunto camerístico moderno e muito popular brasileiro.

O Pife Muderno é formado agora por Andrea Ernest Dias (flautas), Marcos Suzano (pandeiro, percussões eletrônicas), Durval Pereira (zabumba) e Bernardo Aguiar (pandeiro e percussão), um grupo já com 28 anos de carreira. Carlos Malta e Pife Muderno em Gil também é dedicado a Oscar Bolão, ex-integrante do grupo que faleceu em 2022.

Serviço

 

Evento: show “Carlos Malta e Pife Muderno em Gil”

Data: Sexta-feira, 24 de março de 2023

Horário: 19h

Ingressos: R$80 (inteira) | R$40 (meia)

Adquira os ingressos no Sympla

Classificação indicativa: livre

Local: Sala Nelson Pereira dos Santos

End.: Av. Visconde do Rio Branco, 880 – São Domingos, Niterói

Theatro Municipal de Niterói recebe o espetáculo de dança  “Femino Ambíguo”

Sasso – Centro de Dança apresenta o espetáculo “Femino Ambíguo”, no sábado 25 de março, às 19h, no Theatro Municipal de Niterói. A apresentação retrata as angústias e intensidades do ser feminino, mostrando a  ambiguidade que constrói a energia feminina que existe em todos nós: o lado reprimido e o liberto das amarras sociais.

O Centro de Dança teve como referência os estudos a respeito do sagrado feminino, entendendo a energia feminina como energia de criação, responsável pela sensibilidade, sutileza, intuição e, por fim, criatividade. Essa obra traz o peso do próprio julgamento do ser feminino.

O espetáculo irá mostrar as etapas da libertação feminina e todas as sensações, privações e expansões advindas dela.

No mês da mulher, Sasso vai discutir a liberdade, a expressividade e o papel da mulher no contexto social apresentado. No palco, será dançada a história de Geni, uma mulher que fez das pedras recebidas, uma escada para a libertação.

O Feminino Ambíguo tem uma trilha majoritariamente brasileira, com músicas como Rosa dos Ventos e O Que Será de Chico Buarque.

EQUIPE TÉCNICA

Direção Geral: Cris Sasso e Maria Sasso

Coordenação Artística: Clarice Maia e Robson Schmoeller

Cenário: Natália Lana

Iluminação: Vilmar Olos e Celma Ungaro

Figurinista: Ney Madeira e Dani Vidal

Sonoplastia: Fernando Figueiredo

Operação de Som: Gabriel Martins

Identidade Visual: Marcos Sasso

Administração: José Patricio

Marketing: Maria Sasso

Maître de Ballet: Nêga Souza

Coreógrafos: Clarice Maia, Cris Sasso, Gustavo Americo, Robson Shmoeller e Nicia Menezes

ELENCO

Alessandra Pádua, Ana Claudia Krivochein, Antônia Peçanha, Ariane Pereira, Carlos Alberto, Daniela Lopes, Diana Pantaleão, Duda Martins, Fernanda Daher, Gabriela Monnerat, Gaby Murta, Giulia, Helena Farah, Isabela Bernardo, Isadora Sarmet, Jerry, Joana Sarmet, Juliana Feijó, Luana Brandão, Mabel Castro, Marcela Larocca, Marcela Mello, Maria Eduarda Backer, Maria Sasso Marra, Mariana Fernandes,Matheus Souza, Mylena Athaydes, Nathália Athanazio, Rony Vieira, Wesley Rangel e Yasmin Augusta.

SERVIÇO

Espetáculo “Femino Ambíguo” –  Sasso – Centro de Dança

Data: 25 de março (sábado)

Horário: 19 horas

Classificação Indicativa: Livre

Duração: 50 min

Ingresso: R$ 60 (Inteira) e R$ 30 (Meia)

Local: Theatro Municipal de Niterói

Endereço: Rua Quinze de Novembro, 35 – Centro, Niterói – RJ, 24020-125

Telefone: 3628-6908

BILHETERIA

Vendas pela Sympla ou ingressos à venda na bilheteria do teatro – aceita dinheiro, cartões de crédito/débito e Vale Cultura

Horário de Funcionamento:

Dias com espetáculo – Quarta a domingo, das 14h até o início do mesmo.

Dias sem espetáculo – Quarta a sexta, das 14h às 18h.

Evento de parceria UFF e Unesco sobre desigualdades globais acontece hoje, quinta-feira

Hoje,  dia 23 de março, membros de diversas universidades se reúnem no Auditório do Núcleo de Estudos em Biomassa e Gerenciamento de Água (NAB), no campus da Praia Vermelha da Universidade Federal Fluminense, para inaugurar a Cátedra Unesco/UFF sobre Desigualdades Globais. O evento, que se inícia às 9h, tem o objetivo de compreender a formação e a reprodução das desigualdades globais de longa duração e em diferentes escalas, sugerindo estratégias para sua superação, entendendo não ser possível um desenvolvimento sustentável sem a diminuição das desigualdades, de caráter material ou simbólico.

 

Para o reitor Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, a Cátedra representa a consolidação de um movimento institucional de longo prazo, muito marcante na Universidade, que “busca compreender os fatores determinantes das desigualdades e a luta concreta, objetiva e simbólica, no intuito de reduzi-las e alcançar um mundo mais justo e próspero. A UFF tem um histórico e prática de políticas afirmativas como exercício concreto, cotidiano e de luta pela redução das desigualdades, por equidade, oportunidades e inclusão, e pela construção de um modo de funcionar mais próximo da sociedade”.

 

O reitor também destaca que, na Universidade, as mulheres ocupam 85% dos cargos de pró-reitorias nesta gestão, sendo a UFF pioneira nas políticas de apoio às mães e às mulheres em geral, buscando espaços equânimes para oportunidades profissionais e acadêmicas. “A Universidade também trabalha para encontrar soluções concretas internamente e discutir o tema das desigualdades globais em diversas frentes, como o projeto Caps Print, o centro de desigualdades globais e o curso Minor sobre desigualdades globais, sob uma perspectiva integral e profunda de discussão e construção de soluções transdisciplinares concretas”, conclui.

 

O programa de Cátedras da UNESCO foi lançado em 1992, com o objetivo de oferecer formação por meio do intercâmbio de conhecimentos e da solidariedade entre os países em desenvolvimento. Mais especificamente, busca-se fortalecer a educação superior nesses países; facilitar a cooperação internacional e promover a pesquisa e a produção de conhecimento, em consonância com as diretrizes da UNESCO (Educação para Todos, Água e ecossistemas, Ciência e Ética, Diversidade Cultural e Informação para Todos). Atualmente, existem 638 cátedras em todo o mundo; no Brasil, elas somam 25, distribuídas entre as cinco regiões do país.

 

No evento de quinta-feira, estarão presentes representantes das seguintes instituições: Quilmes (Argentina), Universidade de Rosário (Colômbia), Universidade de Koç (Turquia), Universidade de Groningen (Holanda), Universidade do País Basco, Universidade de Leuven (Bélgica), além de colegas associados à Cátedra Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), cujo tema é Diálogo entre saberes para transformações planetárias.

 

Serão emitidos certificados para os ouvintes que estiverem inscritos no evento. As inscrições podem ser realizadas através deste link.

 

Sala Carlos Couto recebe o lançamento do livro autobiográfico da pianista Meyre Brum

 

A Sala Carlos Couto recebe no dia 27 de março (segunda-feira), às 19h, a noite de autógrafos do livro “A Força de um Talento – uma história real”. A obra é uma autobiografia da pianista e educadora Meyre Brum.

Pianista, compositora, arranjadora, escritora e educadora, nasceu em 1937, na cidade de Franca, SP, onde deu seus primeiros passos na música aos nove anos de idade, quando começou a estudar piano. Aos vinte e três anos, formou-se no Conservatório Brasileiro de Música, realizando seu sonho: ser pianista.

Iniciou sua carreira de compositora ainda jovem e construiu um vasto acervo. Suas músicas encantam os pequenos pianistas, com melodias fáceis e agradáveis, e desafiam os estudantes mais adiantados, com harmoniosos prelúdios e chorinhos dentre outras peças de maior complexidade.

Apaixonada pela educação, há mais de quarenta anos dedica-se a ensinar música. Em 1995, fundou o Curso de Música Meyre Brum onde crianças, jovens e adultos aprendem com seus métodos “Brincar e Aprender Música”. Aos professores do Ensino Básico, de diversas cidades do Brasil, ministrou “Oficinas de Musicalização” onde compartilhou suas ideias e saberes transcritos nos livros de sua autoria:  “Musicalização Infantil” e “Flauta doce por imitação”.

Atenta aos novos tempos, além de seguir compondo e lecionando, grava vídeos para seu canal no Youtube e produz Lives onde pode ser vista interagindo com seus seguidores, contando curiosidades do universo musical e tocando piano, sua grande paixão.

SERVIÇO

Noite de Autógrafos da Obra: “A Força de um Talento – uma história real”.

Dia: 27 de março – Terça-feira

Horário: 19h

Gratuito

Local: Sala Carlos Couto – Anexo ao Theatro Municipal de Niterói

Endereço: Rua XV de Novembro, 35, Centro, Niterói

Tel: 3628-6908

A ATACEN FAZ ABERTURA DO XIV CICLO DE LEITURAS DRAMATIZADAS COM O TEXTO “A CEIA DO CLERO”

A ATACEN – Associação dos Trabalhadores em Artes Cênicas de Niterói esta de volta ao Theatro Municipal de Niterói, no dia 28 de março, às 19h, com o espetáculo “A Ceia do Clero”, que fará a abertura da temporada XIV do Ciclo de Leituras Dramatizadas.

O Ciclo de Leituras Dramatizadas busca apresentar ao público relevantes textos teatrais, atribuir uma formação de plateia e o acesso ao espaço público cultural. Incentiva-se o estudo, o trabalho e a produção local em nossa cidade. O evento acontece no decorrer do ano, uma vez ao mês, em suas últimas terças de cada mês, sempre às 19h.

SINOPSE

“A Ceia do Clero” é uma comédia que nasceu de uma discussão entre amigos sobre o celibato imposto pela Igreja aos seus Padres, Bispos e Cardeais.

Os personagens desta comédia são o Sacristão Manoel, um santo homem, o Padre Antonio de uma paróquia do interior, um padre, mas homem, e o austero Bispo Herculano, que resolve visitar a paróquia, por conta de inúmeros rumores, vindo da pequena cidadezinha.

“A CEIA DO CLERO” apresentará esses questionamentos de forma indireta e fazendo o público ter sua própria resposta. O espetáculo é uma comédia dramática que fará o público rir, torcer, julgar, se emocionar e sentir prazer de assistir esse espetáculo.

 

 

SERVIÇO

XIV Ciclo de Leituras Dramatizadas

DATA: 28 de março (Terça)

HORÁRIO: 19h

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos

DURAÇÃO: 60min

VALOR: Gratuito (Sujeito a lotação)

LOCAL: Theatro Municipal de Niterói

ENDEREÇO: Rua Quinze de Novembro, 35 – Centro, Niterói – RJ, 24020-125

Concerto “LE DONNE DI PUCCINI” faz abertura do Projeto Quarta Clássica 2023 no TMN

Amanda Ayres, Maria Gerk, Sophia Dornellas e Tina França fazem, no dia 29 de março, às 19 horas, a abertura da temporada 2023, do Projeto Quartas Clássicas do Theatro Municipal de Niterói. Os sopranos apresentarão o espetáculo “LE DONNE DI PUCCINI”, composto com as mais belas árias do repertório do compositor italiano Giacomo Puccini e serão acompanhados do narrador e da orquestra de câmara regida pelo maestro Edvan Moraes.

Morte, doenças incuráveis, ciúme, traição, abandono, fracassos e sucessos. A intensa vida de Puccini inspirou suas obras primas, assim como seus grandes personagens femininos. “Le Donne de Puccini” é um passeio por várias dessas obras famosas, como La Boheme, Tosca e Turandot, rico de melodias marcantes presentes no imaginário do público cativo e dos curiosos do mundo lírico.

O tema central da obra de Puccini é constituído por mulheres extraordinárias, totalmente entregues ao amor e a arte, reféns do destino.

O espetáculo cria, através da narração do próprio Puccini, uma reflexão pessoal sobre a relação do compositor italiano com suas musas, entrelaçando as árias e emoções. Os sopranos são acompanhados do narrador e de orquestra de câmara (piano, cordas e sopros) regida pelo maestro Edvan Moraes.

Os últimos espetáculos dos sopranos com repertório operístico, foram sucesso de público. Em abril de 2022 tiveram casa cheia no Theatro Municipal de Niterói, confirmando o interesse do público pelo gênero.

SOBRE O ELENCO

AMANDA AYRES

Soprano, aluna do Bacharelado em canto pela Unirio, na classe do soprano Dra. Profa. Carol McDavit, anteriormente foi aluna do soprano Marina Considera. É formada em pedagogia pela Unilasalle – RJ.

Em 2019, interpretou Colombina no fragmento de cena lírica “Máscaras” de Guilherme Bernstein e Nella na ópera “Gianni Schicchi” de Giacomo Puccini, ambas sob regência de Guilherme Bernstein. Acompanhada por piano, viveu a Condessa de Almaviva em “As Bodas de Fígaro” (2018), com direção de André Viéri, Donna Anna em “Don Giovanni” (2019), com direção de Julianna Santos e Fiordiligi em “Così fan tutte” (2020), com direção de Daniel Herz, todas de W. A. Mozart com libreto de Lorenzo da Ponte, no Ópera Estúdio Você.

Já participou de masterclasses com os pianistas correpetidores Fabio Cetanni (Italia), Ramon Theobald e Rafael Andrade, com o tenor Eduardo Alvarez e com o maestro Holger Speck (Alemanha).

Durante a pandemia participou ativamente de masterclass com os sopranos Lisette Oropesa, Saioa Hernandez e Anna Pirozzi.

MARIA GERK

A soprano Maria Gerk iniciou seus estudos de música na Escola de Música Agnes Moço, é aluna no estúdio MAMOVOPS e Bacharel em Canto pela UFRJ. Durante sua graduação, participou das óperas Viva la Mamma (G. Donizetti), no papel da prima donna Corilla, e O Menino Maluquinho (Calimério Soares).

Em 2018 estreou na Sala Cecília Meireles como solista na cantata Coração Concreto, de Ronaldo Miranda, regida por Norton Morozowicz.

Na ópera, sua estreia profissional se deu em 2019 do TMRJ, na ópera Os Contos de Hoffmann de Offenbach, como Olympia, regida por Priscila Bonfim. Pelo projeto “Grandes Vozes” do TMRJ, cantou em masterclasses com Lisette Oropesa (2019) e Sondra Radvanovsky (2020). Em 2021 recebeu o 1º Prêmio feminino e o Prêmio Festival Amazonas no 19º Concurso de Canto Maria Callas, venceu a categoria de voto popular no Concurso de Canto Linus Lerner e cantou em uma série de masterclasses do projeto Ópera na Tela com Raphael Sikorski.

Recentemente ganhou o 2º lugar no 1º Concurso de Canto Zola Amaro (2022).

SOPHIA DORNELLAS

Soprano, fez seu debut no Theatro Municipal do Rio de Janeiro como Zerlina na ópera “Don Giovanni” com a regência do maestro Tobias Volkmann e direção de André Heller-Lopes. Cantou o papel de Deolinda, na ópera brasileira “O caixeiro da Taverna” de Guilherme Bersntein no Festival Amazonas de Ópera e também no Festival de Ópera de Ouro Preto, no Teatro Glória (Espírito Santo) e no Teatro Levino de Alcântara em Brasília.

Em 2021 fez seu debut na Sala Cecília Meireles cantando o Oratório de Noël de Camille Saint-Saëns com a regência do maestro Silvio Viegas. Em 2022 foi Isolda na estreia brasileira da ópera “Le Vin Herbé” de Frank Martin, com regência da maestra Priscila Bomfim e direção de André Heller-Lopes e também foi solista no Requiem de Mozart com a Orquestra Filarmônica no Rio de Janeiro, com regência do maestro Tobias Volkmann.

Sophia é bacharel em canto pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e é formada em teatro pela Casa das Artes de Laranjeiras.

TINA FRANÇA

Soprano com Pós Graduação em Canto lírico pelo Coletivo das Artes, engenheira e mestre em Economia. Iniciou na música aos 06 anos ao piano, atualmente é aluna do soprano Marina Considera.

É integrante do Duo França Ayres e do NUOVO – Núcleo de Óperas. Foi da CIA. BACHIANA BRASILEIRA e do GRUPO NOM (Núcleo de Óperas e Musicais) e formou com o pianista José Pires o DUO FRANÇA PIRES em Paris. Participou de diversos recitais, concertos e espetáculos como “Sala de Concerto” da Radio MEC, “Melancholia”, Série Arte na Igreja RJ; “Voyage musical au Brésil”, Paris – France; Sinfonia nr. 9 (Beethoven) Sala Cecília Meireles, RJ; Oratório de Natal (Bach), Sala Cecília Meireles, RJ; “L’INVITATION AU VOYAGE” « L’année de la France au Brésil», Paris, FRANCE; Missa Pastoril (José Mauricio Nunes Garcia), Sala Cecília Meireles, RJ; “Saravá”, Paris, FRANCE.

Participou como solistas nas óperas de Mozart, sendo a Condessa de Almaviva em “As Bodas de Fígaro” (2018), com direção de André Viéri, Donna Elvira em “Don Giovanni” (2019), com direção de Julianna Santos e Fiordiligi em “Così fan tutte” (2020), com direção de Daniel Herz.

Participou também de diversas masterclasses com profissionais renomados, como Fabio Cetanni (Italia), Ramon Theobald e Rafael Andrade, o soprano Eliane Coelho e a maestrina Priscila Bonfim.

EDVAN MORAES

Mestre em Teoria e Prática da Interpretação pela UNIRIO. Graduou-se em Regência Orquestal pela UFRJ, orientado por Ernani Aguiar e Tobias Volkmann e estudou Técnica de Regência Coral pelo Os Seminários de Música Pro-Arte com Carlos Alberto Figueiredo. Participou de Master classes com os maestros Martin Schmidt, Isaac Karabtchevsky, Abel Rocha, Rodolfo Fischer e Catherine Larsen-Maguire.

Em 2022, participou do I Opera Workshop Interarte, no Uruguai, com David Gowland e Satoshi Kubo, integrantes do Royal Opera House – Londres.Em 2019, foi diretor musical e regente da ópera infantil La belle lisse poire du Prince de Motordu, com a Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro. Entre 2018 e 2019, foi regente assistente da Orquestra Sinfônica Cesgranrio.

Pelo Núcleo de Ópera do Voce (NUOVO), fez direção musical das montagens de As Bodas de Fígaro, Don Giovanni e Così fan tutte, de W. A. Mozart, em 2018, 2019 e 2020. Desde 2015, atua como maestro interno e pianista correpetidor no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Em 2012, regeu Così fan tutte, de Mozart, com a Orquestra Sinfônica da UFRJ, no Theatro Municipal de Niterói e no Teatro Trianon (Campos dos Goytacazes, RJ). Foi professor de Regência Coral n’Os Seminários de Música Pro-Arte (2015-2018) e ministrou aulas de Regência Orquestral no 43º CIVEBRA (Curso Internacional de Verão de Brasília), em 2022.

FICHA TÉCNICA

Sopranos: Amanda Ayres, Maria Gerk, Sophia Dornellas e Tina França

Orquestra de câmara, sob regência de Edvan Moraes

Direção Musical e Arranjos: Edvan Moraes

Direção Cênica: Sophia Dornellas

Produção: Carolina Tardin

SERVIÇO

Concerto “LE DONNE DI PUCCINI” – Quarta Clássica

Data: 29 de março (Quarta)

Horário: 19h

Classificação Indicativa: Livre

Duração: 60min

Ingresso: R$ 60 (Inteira) e R$ 30 (Meia); compras pela Bilheteria do Theatro e pela Sympla

Local: Theatro Municipal de Niterói

Endereço: Rua Quinze de Novembro, 35 – Centro, Niterói – RJ, 24020-125

 

Prefeitura de Niterói realiza encontro de escritoras no Dia Mundial da Poesia

Secretaria Municipal de Educação homenageou 12 autoras no Mês da Mulher


 – A Secretaria Municipal de Educação e a Fundação Municipal de Educação promoveram nessa terça-feira (21) uma roda de conversa que reuniu 12 escritoras de Niterói. O evento aconteceu na Biblioteca Anísio Teixeira, no Campo de São Bento, em Icaraí. A programação, realizada no Dia Mundial da Poesia, faz parte do calendário de eventos em comemoração ao Mês da Mulher e foi organizada via subsecretaria de Políticas Educacionais e Transversais, por meio do Centro de Memória da História e da Literatura Fluminense, em parceria com a Coordenação de Políticas e Direitos das Mulheres da Prefeitura de Niterói, a Codim.

O encontro teve por finalidade a troca de experiências entre as escritoras e contou com a mediação da presidente da Academia Fluminense de Letras e Doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Márcia Pessanha. Participaram da roda de conversa as escritoras Bia Bedran, Lúcia Romeu, Sol de Paula, Sandra Ronca, Mônica Martins, Inês Dumont, Beatriz Chacon, Glória França, Denise Porto, Penhas Diegues, Lili Balonecker e Liz Negrão.

O secretário Municipal de Educação e presidente da Fundação Municipal de Educação de Niterói, Bira Marques, ressaltou a representatividade das mulheres na construção de uma sociedade mais igualitária.

“A gestão e as escolas são formadas, em sua maioria, por mulheres. Acho importante a busca pelo diálogo constante, buscando não só a valorização delas, mas o desenvolvimento de ações que contribuam para o empoderamento feminino e a equidade de gênero. Niterói é um berço de talentos, com nomes da literatura que são um orgulho para a nossa cidade. Vamos incentivar, cada vez mais, espaços como esse”, explicou.

O subsecretário de Políticas Educacionais e Transversais, Thiago Risso, destacou o espaço das atividades promovidas no Mês da Mulher.

“Encontros como esse são importantes para difundir a produção autoral das escritoras de Niterói, afinal elas são mulheres que marcaram o seu nome na história da nossa cidade”, disse.

A escritora, atriz e cantora Bia Bedran elogiou a iniciativa da SME e da FME de organizar um evento significativo para as mulheres.

“Reunir as mulheres escritoras do nosso município é uma iniciativa única, e falar sobre arte é muito importante para mim. Eu sinto muito orgulho de pertencer a Niterói, pois a nossa cidade é um grande celeiro da cultura do nosso país”, concluiu.

Fotos: Cheila Pacetti

Clarissa Chaves & Bruno Cardoso apresentam o show “PlaDu Bonita” no Sobrado da Cidade, no dia 1º de abril (sábado).

No repertório, pop nacional e internacional e MPB, de diversas décadas, em um local onde gastronomia, história e cultura se misturam.

A dupla Clarissa Chaves (voz) e Bruno Cardoso (violão/guitarra), nova promessa do pop rock nacional e internacional e MPB apresenta o show “PlaDu Bonita”, no próximo dia 01 de abril (sábado), às 19h, no Sobrado da Cidade, trazendo músicas de décadas diversas que fazem ou fizeram parte da vida da nossa vida. A voz de Clarissa e o violão de Bruno se fundem e transportam os ouvintes para momentos próprios, com uma potência indescritível e que vai agradar a todos os públicos.

Bruno Cardoso é violonista e guitarrista há mais de 20 anos. Estudou vários estilos de forma  autodidata desde choro, samba, bossa nova ao pop, rock, blues e jazz. Atualmente estuda no  curso técnico da Escola de Música Villa-Lobos, realiza apresentações solo e acompanhando cantores, além de trabalhar com produção musical. Atuou em diversas bandas de diferentes  estilos, entre autorais e tributos a artistas internacionais e acompanhando cantores de Pop, MPB, Samba e Bossa Nova. Já se apresentou em conhecidas casas de shows e bares do Rio de Janeiro como Rio Rock Experience, Calabouço Bar, Duck Walk Pub, Lapa Irish Pub, Tower Park Tijuca, Food Park Carioca, Angu do Gomes, Rio Scenarium, entre outras.

Participou de festivais como o “Roça ‘n Roll”, o “Festival de Bandas Novas” de Juiz de Fora, em 2007 e 2008, no qual ganhou em primeiro lugar com a banda Jones is Dead, “Festival de Música dos Correios”, em 2013 e 2015, sendo campeão com seus choros autorais. No Festival da Canção da Escola de Música Villa-Lobos, edição de 2019, saiu finalista com seu choro-bolero “Cara de Madeira”. Já atuou em diversos eventos , tendo inclusive executado o Hino Nacional Brasileiro na ALERJ, na entrega da Medalha Tiradentes ao Centro Cultural Correios e no “Diwali – Festival das Luzes”, evento do Consulado da Índia.

Instagram: @brucardoso.music

Clarissa Chaves é carioca, cantora, atriz e cursa marketing digital. Mas, desde muito cedo, entrou para o mundo das artes, participou de desfiles e peças infantis, dirigidas por Ana Luiza Folly, no Liceu Franco Brasileiro.  Aos 11 anos entrou para o Teatro Tablado, onde fez ensaios para o espetáculo Tribobó City. Aos  13 começou a se apresentar  como cantora em bailes de MPB, ao lado de  grandes músicos e bandas como Rio Postal; Participou do curta metragem “Sequestro na Rede Social”, ao lado da  atriz Carla Diaz.
Aos 17 venceu o show de talentos do Colégio Objetivo, cantando a música “Halo”. Daí em diante passou a cantar MPB em bailes, apresentou-se no Beco das Garrafas em um projeto de Bossa/MPB.

Além de cantora, Clarissa atua no Musa Cia Teatral, no espetáculo “O Nariz”, onde também faz parte da produção musical da peça e do visagismo. É formada em maquiagem e fotografia. Em breve, estreia o  espetáculo O Sonho, adaptação de William Shakespeare. Em março, fez show na Exposição Pranto no Espaço Cultural Correios Niterói RJ e na Ponte de Versos/Blooks Botafogo, apresentando músicas nacionais e internacionais.

Instagram: @chavesclari

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Sobre o Sobrado da Cidade

O Sobrado da Cidade é um dos principais pontos do  Corredor Cultural e Gastronômico do Rio, em um casarão histórico de três andares, na Rua do Rosário, 34 – Centro, RJ, próximo ao Centro Cultural Correios, CCBB e Casa França Brasil, que apresenta uma gastronomia própria, história e música de estilos diversos, para agradar a todos os públicos. Um casarão de 1865, que possui uma parede de 23 metros de altura construída por escravizados, usando óleo de baleia e pedras, e espaços instagramáveis por todo o lugar. Os azulejos da fachada, originais, são de origem holandesa. O local sempre abrigou negócios, foi armazém ( açúcar, aguardente, café, banha, farinha e outros itens de um armazém), hotel, sediou uma companhia marítima, foi residência do Barão Peixoto Serra e presenciou muitas vezes personagens ilustres como Carmen Miranda passando por sua porta. São 157 anos de memórias. Uma construção como a do Sobrado e de muitos outros prédios da região da praça XV são as raízes da nossa origem, proporcionando um resgate cultural.

Instagram: @sobradodacidade


Couvert: R$ 25,00
Reservas (11) 97494-1345

Sobrado da Cidade

Rua do Rosário, 34 – Centro/RJ

Ações da Secretaria do Clima de Niterói são apresentadas em reunião da Frente Parlamentar na Câmara

 

Município tem mais de metade do seu território composto por áreas de preservação ambiental

– As ações desenvolvidas pela Secretaria Municipal do Clima de Niterói foram tema de uma reunião da Frente Parlamentar na Câmara de Vereadores, nesta quarta-feira (22). O secretário Luciano Paez compareceu à sede do Legislativo para apresentar as iniciativas que vêm sendo desenvolvidas ao longo dos dois anos, desde a criação da pasta, única no Brasil. A cidade ainda possui mais de 50% de seu território composto por áreas de preservação ambiental. A sessão contou com a presença de estudantes do ensino médio que foram conhecer a plenária, além de representantes do poder público, sociedade, empresas e associações não governamentais.

O secretário municipal do Clima, Luciano Paez, explicou que é fundamental que as pessoas se apropriem desse espaço que é de debate, diálogo, mas acima de tudo de construção de forma democrática e ampla.

“A gente vem passando por processos de eventos extremos cada vez mais rotineiros com mudanças climáticas e um aquecimento global. É um processo natural de aquecer e esfriar, mas tem tido grandes interferências do homem com a ampliação de gases que vão sendo acumulados e criado esse efeito estufa, o que causa impacto na aceleração deste aquecimento. Então, o desafio é entender o que cada cidadão e o que a cidade pode fazer para minimizar esses efeitos. Niterói tem sido exemplo com a construção da Secretaria do Clima, que veio através de um longo debate nos últimos dez anos. Estamos com várias iniciativas na cidade como a construção de um parque baseado em soluções da natureza (Parque Orla de Piratininga) e o Projeto de Neutralização Comunitário de Carbono que atinge diretamente as comunidades que são as maiores atingidas pelas mudanças climáticas”, disse Luciano.

O vereador Leandro Portugal, presidente da Frente Parlamentar do Clima, presidiu a sessão e contou que o objetivo era discutir a pauta climática antes que o mundo superaqueça e entre em colapso.

“Niterói é uma cidade de vanguarda, pioneira. Gostaria de parabenizar o nosso prefeito pela sensibilidade, coragem e ousadia de criar aqui na cidade a primeira Secretaria do Clima dentre todos os municípios do Brasil. Em um passado não muito distante, a gente só associava a questão da pauta climática ao ativismo ecológico ou falava em destruição e a gente já sabe que é muito mais do que isso. Hoje, quando a gente fala em pauta climática entende também como saúde pública e não é exagero falarmos que é uma questão simples de sobrevivência e salvaguardar as futuras gerações”, destacou o vereador.

A sessão de hoje também teve a presença de aproximadamente 30 alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Joaquim Távora. Maria da Conceição Rezende é professora articuladora pedagógica da escola e contou que a ideia era deles entenderem o trabalho realizado na cidade e como isso afeta diretamente na comunidade escolar.

“Trouxemos um grupo de alunos que são representantes e vice-representantes de turma. A ideia era essa, eles conhecerem o trabalho e a questão da criação da Secretaria do Clima de Niterói, que é uma coisa nova no município, é inédito e é um tema muito importante que está sendo bastante debatido a nível mundial. Então eu achei importante trazer os representantes porque eles vão multiplicar junto aos colegas de escola. Os alunos vão criar um trabalho, estão se organizando para formar os grêmios estudantis com várias pautas. São muitas demandas com relação à própria escola e aí eles saindo um pouco da escola vão conhecer outras demandas externas que afetam diretamente a todos nós da comunidade escolar, como a questão do clima”, pontuou Conceição.

 
 
Fotos: Luciana Carneiro

Projeto da Prefeitura de Niterói em parceria com a UFF busca resgatar história da cidade em plataformas digitais

Iniciativa prevê a criação de site e aplicativo e faz parte do PDPA

 Com o objetivo de resgatar e preservar a história de Niterói no ano em que a cidade completa 450 anos, a Prefeitura, a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Fundação Euclides da Cunha (FEC) se uniram no projeto “Cidadania, Turismo e Educação através da História de Niterói: explorando novas plataformas”. A iniciativa tem o objetivo de apresentar a história de Niterói de forma inovadora em plataformas digitais e, desta forma, contribuir para o desenvolvimento da cidadania, do turismo e dos processos educacionais no município. O projeto faz parte do Programa de Desenvolvimento de Projetos Aplicados (PDPA).

O projeto vai realizar uma pesquisa acadêmica sobre a história de Niterói com foco na cidadania. Serão produzidos conteúdos para plataformas digitais que contarão a história da cidade na perspectiva de vários grupos sociais.

O presidente da Niterói Empresa de Lazer e Turismo (NELTUR), Paulo Novaes, destacou que o projeto valoriza a cidade e pode ajudar a atrair mais visitantes. “É uma parceria muito importante com a UFF. Vamos contar a história de Niterói de uma forma ágil, moderna e interativa. É uma forma de resgatar informações sobre acontecimentos e locais históricos da cidade. A relação afetiva dos moradores com Niterói também estará presente de forma intensa nos conteúdos que serão produzidos. Esperamos receber mais visitantes para conhecerem a cidade e sua história tão rica”, disse Paulo Novaes.

O reitor da UFF, professor Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, afirmou que resgatar o passado possibilita entender a identidade de uma região, compreender o presente e transformar a realidade e o futuro. “Este é mais um projeto de do PDPA, em parceria com a Prefeitura de Niterói, de extrema importância para o município, que aproxima, através de multiplataformas, as pessoas e leva o conhecimento da memória da cidade de forma inclusiva, moderna e rápida. É o PDPA mais uma vez trazendo resultados de alto nível em prol da população e da história da cidade”, disse o reitor da UFF.

De acordo com Paulo Cruz Terra, coordenador do projeto e professor do Departamento de História da UFF, a iniciativa surgiu do interesse em mostrar perspectivas de Niterói que nem sempre são valorizadas. “Geralmente, as pessoas que visitam a cidade têm contato com as belezas naturais, a arquitetura ou as manifestações culturais. A proposta está em mostrar mais da história da cidade, que completa 450 anos, a dimensão das pessoas que nela habitam e a relação afetiva que elas desenvolvem com o espaço urbano. A inspiração veio de experiências de turismo de memória existentes em outras cidades do Brasil e em diversos países, mas também na experiência em projetos de história oral e história pública sobre Niterói da professora Ismênia de Lima Martins, uma das idealizadoras do PDPA”, ressaltou o coordenador do projeto.

A parceria prevê a criação de um site para atender a um público diversificado com enfoque especial no universo das escolas. A plataforma terá informações sobre documentos históricos relevantes para Niterói, que poderão ser trabalhados em sala de aula, principalmente no ensino fundamental.

Também será lançado um aplicativo para que as pessoas possam interagir com o espaço histórico da cidade e sua memória. A ideia é produzir uma memória afetiva sobre o passado e sobre a história recente de Niterói, além desenvolver o sentido social de pertencimento. Além de valorizar a história, o projeto pretende estimular o turismo de memória na cidade.

O site e o aplicativo serão desenvolvidos ao longo de 2023 e implementados até o final do ano. O projeto já concluiu a etapa de pesquisa na documentação sobre a história de Niterói, e deu início às entrevistas com a população sobre os espaços históricos. As próximas etapas consistem em finalizar as entrevistas, oferecer oficinas para professores e técnicos da NELTUR e publicar um livro sobre o projeto. A iniciativa está presente no Instagram no perfil https://www.instagram.com/memoriaeturismoemniteroi/?igshid=YmMyMTA2M2Y%3Dda