Ao longo de seus 96 anos, Rainha Elizabeth II testemunhou publicamente sua fé cristã e demonstrou como isto a fortaleceu durante sua vida: “vejo a fidelidade de Deus”, disse

O mundo dá adeus a rainha Elizabeth II, a mais admirada de todas. Foram sete décadas no trono britânico, a monarca mais longeva da Inglaterra será lembrada por sua fé cristã fervorosa e inabalável.

“A vida, a atitude, a indomabilidade, a alegria e o vigor da rainha fluem diretamente de seu relacionamento com Jesus. A presença, o ensino e a graça de Jesus dão cor à sua personalidade e ao seu trabalho”, disse Gavim Ashenden, ex-capelão da rainha, em um artigo publicado pelo Christian Today, em 2021.

Ao longo de sua vida, sua fé cristã ficou evidente em suas palavras, gestos e ações. Era defensora da fé e governadora suprema da igreja da Inglaterra que veio com a monarquia. Mas sua fé era evidente mesmo antes da sua coroação ao reinado.

Segundo o arcebispo da igreja da Inglaterra, Justin Welby, a rainha mostrou “sinais de uma fé cristã profundamente enraizada” em diversos momentos da vida.

“Como uma fiel discípula cristã, e também governadora Suprema da Igreja da Inglaterra, ela viveu sua fé todos os dias de sua vida. Sua confiança em Deus e profundo amor por Deus foram fundamentais em como ela levou sua vida – hora a hora, dia a dia”, escreveu Welby.

Mensagens e discursos de natal

A rainha expressava uma fé pessoal em Jesus Cristo nas suas mensagens e discursos. “Para mim, os ensinamentos de Cristo e minha própria responsabilidade diante de Deus fornecem uma estrutura na qual tento conduzir minha vida”, disse ela durante uma transmissão de natal em dezembro de 2000.

Tão verdade que isso era evidente em seus discursos de natal transmitidos pela TV. E o povo a admirava. “Ore por mim, para que Deus me dê sabedoria e força para cumprir as promessas solenes que farei e que eu possa servir fielmente a Ele e a você todos os dias de minha vida”, declarou em um discurso de natal em 1952.

“Ela será celebrada e sempre lembrada como a inspiradora, admirável e sua mais cristã majestade, a Rainha Elizabeth II”, concluiu Gavin Ashenden.