Gabriela Nasser

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José Áttila Valente vai lançar o livro “Cidade Afora”, no dia 23 de agosto, terça-feira, às 19h, na Sala José Cândido de Carvalho. Pela primeira vez, o local, sob curadoria de Desirée Monjardim, acolherá um lançamento literário.

O romance envolve amor, desamor, boatos, ingenuidade e até um crime. Nesta trama se misturam realidade e ficção de tal forma que o não crível pode ter verdadeiramente acontecido.

“‘Cidade Afora’ é um livro de maturidade, em que se entretecem as memórias pacatas e fantasiosas da vida interiorana, algures ou aquém do Rio de Janeiro, nos anos posteriores às duas Grandes Guerras Mundiais e ao Estado Novo brasileiro, em especial na década de 50”, explica Profª Maria da Penha Campos Fernandes – Doutora em Teoria da Literatura, mestre em Literatura Portuguesa (PUC-Rio) – Universidade do Minho – Braga, Portugal.

José Áttila Valente é natural de São Fidélis e cidadão honorário niteroiense, membro da Academia Fidelense de Letras, bacharel em Direito, Administração, Contábeis e Jornalista. Este é o seu quarto livro e está ambientado na imaginária e fechada cidade de Ameópolis.

Segundo o jornalista Romildo Guerrante, “Zé Áttila, meu amigo de infância, é um memorialista. Escreve ficção com latência de realidade. Fatos vividos pululam sob a ficção, pedem para saltar e dizer com todas as letras que não são mentiras. Os personagens são críveis porque humanos, ou talvez porque observados, sem que nunca o soubessem, em suas singelezas.”

“Os dias têm corrido muito rápido, como se estivessem à frente do próprio tempo. O fato é que hoje é hoje mesmo, as horas são as mesmas, mas a gente tem a impressão de que subtraíram tempo das 24 horas e, na contrapartida, é necessário preencher essa ilusória corrida dos ponteiros. Escrever tornou-se uma significativa ocupação. Com isso, a boa é externar sentimentos, ideias e se permitir passear pelo imaginário. Assim, vieram os livros Dia Desses, de crônicas, Cidade Afora, que está sendo lançado, e dois outros: um novo romance e mais um infanto-juvenil que, mais ansiosos do que o próprio autor, aguardam a oportunidade para se encontrarem com o leitor, no tempo certo”, adianta Áttila.

Serviço:

Lançamento do livro “Cidade Afora”, de José Áttila

Data: 23 de agosto, terça-feira

Horário: 19h

Local: Sala José Cândido Carvalho

Endereço: Rua Presidente Pedreira, 98 – Ingá – Niterói

Entrada gratuita

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Espetáculo “Viva, a vida é uma festa!” tem releituras da MPB e do pop internacional

Os 27 anos de atuação do Espaço Cultural da Grota serão celebrados nesse domingo, dia 21 de agosto, às 16h, com um concerto especial da Orquestra da Grota no MAC de Niterói. Regido pelo maestro Yuri Reis, o espetáculo “Viva, a vida é uma festa!” tem entrada gratuita e apresenta repertório de canções nacionais e internacionais.

Os músicos da Grota vão apresentar arranjos exclusivos de canções como ‘My Girl’, ‘Pretty Woman’ e ‘Can’t Take Mt Eyes of You’, relembrando clássicos do pop. Já as canções nacionais incluem ‘Feira de Mangaio’, ‘Flor de Lis’ e ‘O Abre Alas’, entre outras composições.

“O Museu de Arte Contemporânea é uma espécie de segunda casa para a Orquestra da Grota e faz parte da nossa história. Tocar em nossa cidade sempre é uma festa, principalmente quando celebramos mais um ano de atividades. Queremos retribuir ao público de Niterói todo o carinho que sempre recebemos”, afirma o músico e professor Márcio Selles, fundador do projeto que abriga a Orquestra.

A Orquestra da Grota é uma iniciativa do Espaço Cultural da Grota, projeto social sem fins lucrativos, que promove a inclusão de crianças e jovens por meio do ensino da música há 26. Além da sede principal, na comunidade da Grota do Surucucu, em Niterói, há outros 17 polos distribuídos pelas cidades de Itaboraí, São Gonçalo e Nova Friburgo, atendendo gratuitamente a cerca de mil alunos oriundos de comunidades carentes.

Serviço:

Orquestra da Grota – Viva, a vida é uma festa!

Data: 21 de agosto, domingo

Horário: 16h

Local: Museu de Arte Contemporânea – Mirante da Boa Viagem – Niterói

Entrada gratuita

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Fotos: Luciana Carneiro

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Plataforma passa a disponibilizar verbetes sobre o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU)

 A Secretaria Municipal de Fazenda de Niterói (SMF) ampliou esta semana o conteúdo do Banco de Linguagem Simples. O banco de dados já disponibiliza verbetes sobre o Imposto Sobre Serviço (ISS) e Imposto sobre a Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI) e agora passa a contar também com a definição simples dos termos referentes ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

“Estamos gradativamente aumentando o nosso banco de dados de linguagem simples. Em breve também iremos disponibilizar verbetes sobre outras áreas da secretaria, como o setor financeiro e o setor de contabilidade. Seguimos com o objetivo de aproximar o cidadão do poder público e facilitar a realização dos serviços por conta própria”, explicou a secretária de Fazenda de Niterói, Marília Ortiz.

O Banco de Linguagem Simples reúne os termos e conceitos fazendários adaptados para a linguagem simples. O objetivo é facilitar o entendimento do cidadão dos vocabulários tributário, financeiro e contábil do município. De acordo com o órgão, Niterói é o primeiro município no estado do Rio de Janeiro a desenvolver a iniciativa.

A administração pública possui termos muito técnicos e complexos. Isso é comum porque o funcionamento do Estado, as leis e as regras foram pensados a partir do Direito, e consequentemente, de sua linguagem. Por isso, os termos jurídicos se tornaram o padrão da administração pública.

O Banco de Linguagem Simples está disponível no website da Secretaria Municipal de Fazenda, por meio do endereço eletrônico: https://fazenda.niteroi.rj.gov.br/site/linguagem-simples/.

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Debate relembra os 16 anos da Lei Maria da Penha

O ditado “Em briga de marido e mulher não se mete a colher” está cada vez mais ultrapassado. A violência doméstica é um assunto que deve ser debatido por todos, independentemente do gênero. O tema “Vamos falar de Violência Doméstica?”  foi o escolhido para a roda de conversa no Shopping Plaza Niterói, nessa quarta-feira, dia 17 de agosto, mês da campanha para a conscientização pelo fim da violência contra a mulher.

Para enriquecer a discussão, idealizada pela Coordenadoria de Políticas e Direitos das Mulheres, três profissionais trocaram ideias e informações sobre o assunto: Ana Lucia Fernandes, coordenadora do CEAM (Centro Especializado de Atendimento à Mulher), Bia Quiroga, coordenadora da Sala Lilás – espaço de acolhimento para a escuta e coleta de provas materiais de vítimas de violência e Letícia Palmeira, coordenadora do NUAM, Núcleo de Atendimento à Mulher, da Prefeitura de Niterói.

“Precisamos dar visibilidade à mulher em situação de violência. Ela precisa saber que não está sozinha. Na Codim, criamos mecanismos de apoio às vítimas, como o Auxílio Social, um repasse financeiro mensal que permite com que a mulher rompa o ciclo da violência doméstica.  Além disso, contamos com orientação jurídica, assistência psicológica e programas de empoderamento dessas mulheres, que têm a chance de aprender um novo ofício e de se inserirem no mercado de trabalho”, afirma Fernanda Sixel, secretária municipal de Políticas e Direitos das Mulheres.

Em um ano de funcionamento, o Núcleo de Atendimento à Mulher (Nuam) da Prefeitura de Niterói, em parceria com o Plaza Shopping, acolheu e encaminhou mais de 200 mulheres para atendimento nos serviços do poder público. O núcleo é uma iniciativa da Coordenadoria de Políticas e Direitos das Mulheres (Codim) da Prefeitura e funciona em uma sala no piso G4 do shopping, de segunda a sábado, das 12h às 18h.

A secretária de Políticas e Direitos das Mulheres, Fernanda Sixel, explicou que o local é um ponto estratégico e seguro de acolhimento e atendimento para as mulheres.

“A Codim vem trabalhando em diversas ações, intensificando o acolhimento, a retaguarda e criando formas de dar portas de saída para as mulheres que estão em situação de violência. A ideia de estabelecer uma unidade no shopping é por ser um local de bastante movimento e de fácil acesso para as mulheres buscarem ajuda”, destaca Fernanda Sixel.

O espaço foi cedido pelo Plaza, sem nenhum custo para a Prefeitura. A Codim já realizou, ao longo do último ano, treinamento com representantes dos lojistas e das equipes administrativas do shopping para que possam auxiliar no atendimento de forma humanizada e esclarecedora, com o objetivo de romper o ciclo da violência.

Como Denunciar a Violência Doméstica em Niterói:

– Ligue 180 (Grátis/24h) – Central de Atendimento à Mulher

– Ligue 153 (Grátis/24h) – CISP – Centro Integrado de Segurança Pública

– Conselho Municipal de Políticas para as Mulheres – (21) 2719-3047

– Disque 190 (Grátis/24h) – Polícia Militar

– Defensoria da Vara de Família – (21) 2719-2743

– Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (21) 2716-4562/4563/4564

– SOS Mulher Casos de Violência Sexual – Hospital Universitário Antônio Pedro / HUAP – (21) 2629-9073

– Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher – (21) 2613-0593

– Policlínica de Especialidades da Mulher Malu Sampaio – (21) 2621-2302/1109

– DEAM Niterói (24h/presencial) – Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher – Av. Ernani do Amaral Peixoto, 577, 3º andar – Centro

Disque Denúncia (24h exceto domingos e feriados/ somente denúncia anônima)

(21) 99973-1177 (whatsapp exclusivo Niterói)

(21) 2253-1177

Serviços de atendimento à mulher:

Centro Especializado de Atendimento à Mulher Neuza Santos (Ceam) da Prefeitura de Niterói

Endereço: Rua Cônsul Francisco Cruz, 49, Centro. Telefones: 21 96992-6557 / 21 2719-3047 (whatsapp). Codim: 21 98321-0548.

Coordenadoria Geral de Comunicação da Prefeitura de Niterói
Tel: (21) 2613-2790 / 2620-1915
E-mail: ascomprefeituraniteroi@gmail.com

Horário de atendimento:
Segunda a Sexta: 7h às 19h
Final de Semana e Feriado: 9h às 19h

Facebook: www.facebook.com/PrefeituraMunicipaldeNiteroi/ – @PrefeituraMunicipaldeNiteroi
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O evento de confraternização em homenagem ao *Dia do Advogado* conta com a parceria da ANACRIM , AFACC, AFAT e ACAT e será realizado na próxima *sexta-feira, 19/08/22, no Restaurante Jambeiro, a partir das 18h.*
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ANACRIM – Associação Nacional da Advocacia Criminal

AFACC – Associação Fluminense dos Advogados Cíveis e Criminais

AFAT – Associação Fluminense dos Advogados Trabalhistas

ACAT – Associação Carioca dos Advogados Trabalhistas

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Os efeitos e as mortes provocadas pelo novo coronavírus não serão esquecidos tão cedo. O medo e o isolamento social deixaram marcas profundas, sobretudo nas crianças. A partir desse triste episódio na história mundial, a professora da UERJ Leticia de Luna Freire resolveu escrever um livro. “As crianças e a pandemia” (Ilustre Editora, 32 páginas, ilustrações de Pedro de Luna) convida o pequeno leitor a conhecer as vivências, angústias e expectativas dos cinco personagens e também a falar de sua própria experiência.
“Eu sentia necessidade de escrever sobre o que foi viver essa pandemia e a partir do meu lugar de mãe, tia, professora e antropóloga comecei a perceber como esse fenômeno afetava as crianças da minha família e das famílias de conhecidos e desconhecidos”, explica a autora. “Utilizar personagens ficcionais, porém baseados em realidades de crianças de diferentes contextos socioeconômicos das grandes cidades, foi uma forma de dar sentido a tudo aquilo, mas também de possibilitar falar de temas muito sensíveis às crianças, como o medo da morte, o isolamento social, a crise econômica, a interrupção abrupta das aulas presenciais e as mudanças da vida social.”
Autora de livros acadêmicos como “Educação e Favela: refletindo sobre antigos e novos desafios” (Editora Consequência, 2022) e “Próximo do saber, longe do progresso: histórias de uma vila residencial no campus universitário da Ilha do Fundão” (Eduff, 2014), este é o primeiro infantil de Leticia de Luna Freire, desta vez junto à filha Luisa, de 11 anos:
“Eu observava como as crianças da minha família estavam vivenciando os impactos da pandemia, mas elas são crianças de classe média, brancas, e eu não queria que o livro fosse voltado apenas a crianças com este perfil. Eu comecei a conversar com amigos que também tinham filhos, ler matérias sobre o assunto e compartilhei a ideia do livro com minha filha, que foi me ajudando a criar os personagens e sobretudo a achar a linguagem adequada, já que eu estava mais acostumada a escrever textos científicos.”
Mas a filha não foi a única fonte de pesquisa, revela a antropóloga: “Entrevistei alguns sobrinhos e outras crianças e os desenhos infantis também se tornaram partes importantes do livro. Foi desafiador, mas bastante prazeroso fazer esse livro de forma coletiva, com crianças e para crianças.”
Com uma narrativa lúdica e ilustrações coloridas, “As crianças e a pandemia” deixa importantes lições:
“Apesar de hoje estarmos em um outro momento da pandemia, sem as restrições de um ou dois anos atrás, o que vivemos até aqui não pode ser simplesmente esquecido ou banalizado. Precisamos levar a sério as experiências das crianças e o que elas dizem sobre isso. Os adultos têm muito o que ensinar, mas também têm muito o que aprender com elas, sobretudo no que se refere a valores como empatia e solidariedade. Em síntese, o livro trata do que significa viver em sociedade, do que almejamos enquanto coletividade. E a pandemia trouxe esta reflexão de maneira incontornável.”

Serviço:
“As crianças e a pandemia”
(Ilustre Editora, 32 páginas, ISBN 978-65-87107-15-8, R$ 35)
de Leticia de Luna Freire e Luisa de Luna Reis.
Lançamento na Biblioteca Parque de Niterói (Praça da República s/n
Centro – tel 2719-9900) dia 20/8 (sábado) às 14h.
O livro pode ser adquirido com a autora pelo e-mail
leluna2005@yahoo.com.br