Gavião Carcará é resgatado em Itaboraí e guardas ambientais de Niterói auxiliam no tratamento e soltura

 

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A Coordenadoria Ambiental da Guarda Municipal de Niterói está se tornando referência para outros municípios no resgate e soltura de animais. Na manhã desta terça-feira (02), integrantes da corporação fizeram a soltura de um gavião carcará, que foi resgatado em Itaboraí. O animal foi reintegrado ao seu habitat natural, no Parque Paleontológico do município de Itaboraí.

Os agentes da Coordenadoria Ambiental de Niterói foram procurados há cerca de um mês por integrantes da Guarda Municipal daquele município pedindo ajuda. Eles haviam resgatado o gavião, ferido por linha chilena, dentro do tanque de água do Shopping Itaboraí.

A ave passou por tratamento em Niterói com um veterinário voluntário, parceiro da Guarda Ambiental, e após tratamento, as equipes fizeram a reintegração nesta terça-feira.

A Guarda Ambiental tem um procedimento específico para cada tipo de demanda. Após receber o acionamento, capturam o animal, que logo em seguida, tem suas condições físicas avaliadas pela equipe, e caso não apresente nenhum tipo de ferimento, é reintegrado a unidade de conservação mais próxima. Quem encontrar um animal silvestre precisando de resgate pode acionar os agentes através do número 153, que atende no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp).

Já os animais que foram capturados e apresentam algum tipo de ferimento são encaminhados para instituições como o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), que fica em Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio; Econservation, empresa de estudos e projetos ambientais, Centro de Triagens de Animais Silvestres (Cetas), em Seropédica; ou Instituto Vital Brazil, quando é o caso de cobra venenosa.

Lançamento na Livraria da Travessa de Botafogo, dia 09 de agosto, terça-feira, às 19h.

 

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Gaúcha de Pelotas, autora de 23 livros, Lygia Bojunga é não apenas uma das mais prestigiadas escritoras brasileiras vivas. É, também, reconhecida como uma das mais importantes autoras do universo infantojuvenil, em todo o planeta. Não à toa, foi a primeira pessoa fora do eixo Europa-Estados Unidos a ganhar o Hans Christian Andersen, considerado o Nobel da literatura para crianças e jovens. Conquistou, também, o prêmio Astrid Lindgren 2004, criado pelo governo da Suécia para promover a literatura infantil — além de inúmeras outras láureas, mundo afora.

Em 2022, há muitos aniversários envolvendo a autora: 20 anos da Editora Casa Lygia Bojunga; 20 anos de Retratos de Carolina; 30 anos de Paisagem; 40 anos de atribuição do Prêmio Hans Christian Andersen. E “as cerejas” do bolo: Lygia Bojunga completa 90 anos de vida e 50 de carreira literária, cujo marco inicial foi a publicação de Os colegas em 1972. 

 

Sua estreia com Os colegas, já foi repleta de brilho: os manuscritos vieram a lume, pela Editora Sabiá, após conquistar o prêmio do Instituto Nacional do Livro, no ano anterior. Mas talvez o maior reconhecimento pela obra de Lygia não esteja nos prêmios, e sim na forma como seus personagens e narrativas têm habitado o imaginário afetivo de diferentes gerações. Quem aí não carrega consigo uma bolsa amarela, afinal?

 

E é partindo justamente desse lugar — o de uma autora decisiva para a formação de leitores apaixonados —, que emerge a Lygia Bojunga deste novo livro de Ana Letícia Leal. Um livro, porém, que vai se desdobrando em múltiplas dimensões, para desvelar não só uma Lygia Bojunga multifacetada, como também para refletir sobre as tantas e tantas faces do ato da escrita, em seu permanente e transformador contato com a vida.

Autora também premiada, Ana Letícia Leal escreve sobre e para Lygia. Misturando gênero epistolar, ensaio biográfico, autoficção e reflexão acadêmica, Para Lygia Bojunga, a mulher que mora nos livros é uma obra singular. Resultado da pesquisa de doutorado de Ana Letícia, não tem nada, porém, da sisudez dos trabalhos científicos.

Por outro lado, usa a trajetória de Lygia como fio para traçar uma reflexão sobre a própria construção do mercado de literatura infantojuvenil no Brasil. A partir da leitura comentada de cada volume publicado por Bojunga, emergem temas do universo literário, como o fomento governamental, o aspecto gráfico das edições, a formação do leitor, a especificidade da leitura literária e a entrada do novo escritor no mercado editorial.

Dessa forma, a crítica literária faz-se combinada com a narrativa biográfica de uma Lygia construída pela leitura de Ana Letícia. Uma terceira camada é autobiográfica, tratando da história da leitora, que, em criança, leu Os colegas e cresceu junto com a obra completa, pois, a partir de 1988, Lygia publica também para adultos. Mais ainda, costura-se do primeiro ao último capítulo a história da própria escritura de Ana. Uma história que vai revelando a complexidade, as dores e as delícias de quem não apenas se dedica à arte da escrita, como faz isso imerso nos desafios de seu tempo e país. Tal qual Lygia, tal qual Ana.

TRECHO

Esta noite sonhei com você. A gente caminhava pela Real Grandeza, atrás de uma livraria grande que tem lá. A rua estava confusa, o trânsito, engarrafado, as buzinas eram estridentes e o sol batia forte. A gente andava à beça, mas não encontrava a livraria. Então, entrávamos num ônibus cheio. Havia uma epidemia de tuberculose no Rio e, nesse ônibus, todo mundo tossia. Eu ficava com medo de respirar e contrair o bacilo de Koch. Você não corria risco, claro. O engarrafamento não deixava o ônibus sair do lugar, e eu estava louca para chegar em casa quando acordei na quietude do meu quarto.

A barulheira das ruas, o trânsito caótico, a ameaça de doenças… Esse é o pesadelo da vida real, Lygia. E a livraria que a gente estava procurando é onde a gente poderia parar e respirar. Livrarias são intervalos necessários. A gente precisa ler. Hoje em dia, considero o livro a minha bala de oxigênio. É a literatura que devolve ar puro a meus pulmões. O que mais a gente pode fazer? Comecei a pensar assim há alguns anos, quando minha vida deu um curto-circuito e os livros me ampararam. As coisas que passavam a acontecer eram inesperadas e indesejáveis. Nada combinava com nada. A vida não fazia mais sentido e eu era um barco à deriva numa tempestade que parecia não ter fim. Eu estava sofrendo muito, Lygia. Foi então que passei a ler livros de histórias, com enredos bem armados, começo, meio e fim.

SOBRE A AUTORA

Ana Letícia Leal é doutora em Letras pela PUC-Rio, com tese sobre a obra de Lygia Bojunga. Publicou os livros Meninas inventadasPara crescer e Maria Flor, pela editora Escrita Fina, além de A gente vai se separar, pela Tinta Negra. Em 2007, foi finalista do Prêmio Jabuti na categoria Juvenil, com Meninas inventadas; em 2003, finalista do concurso Contos do Rio, do jornal O Globo, com o conto “Sem minha filha”. É também mestre em Comunicação Social pela PUC-Rio; especialista em Docência na Educação Básica, pelo Colégio Pedro II; bacharel em Comunicação Social, pela UFRJ; e licenciada em Letras pela Universidade Estácio de Sá. Por quinze anos, trabalhou como revisora de textos e ministrou oficinas de escrita criativa na Estação das Letras, Rio de Janeiro, entre outros cursos de literatura, leitura e escrita. Desde 2021, é professora de Língua Portuguesa na rede Faetec.

TítuloPara Lygia Bojunga, a mulher que mora nos livros

Autora: Ana Letícia Leal

Texto de orelha: Gustavo Bernardo (escritor, professor e doutor em Literatura Comparada)

Páginas: 224

ISBN: 978-65-84652-05-7

Dimensões: 15,5 x 22,5cm

Preço: R$59,90

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Instagramhttps://www.instagram.com/editorarebulico/

Site: www.editorarebulico.com.br

Serviço do lançamento:

Dia 09 de agosto, terça-feira, às 19hrs
Local: Livraria da Travessa – Tel: (21) 3195.0200
End.: Rua Voluntários da Pátria, 97 – Botafogo – Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

O que o olhar evoca – por Wil Catarina, de 6/8 a 25/9, no mezanino do Mac

 

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O que o olhar evoca – por Wil Catarina –

 exposição no mezanino do Museu de Arte Contemporânea de Niterói – MAC

 

Com curadoria de Ana Schieck e projeto luminotécnico assinado por Widimar Ligeiro, a exposição “O que o olhar evoca” abre no sábado, dia 6 de agosto de 2022 às 15 horas. Consiste em um conjunto de obras inspiradas em 8 fragmentos de madeira encontrados na natureza e transformados e nomeados esculturas, transformando-se em provocações com base no olhar da artista e dos espectadores. Estes fragmentos são traduzidos pela artista em 22 desenhos intitulados “Expressões Gráficas”, realizadas sobre papel craft em dois tamanhos diferentes. Para acompanhar a tridimensionalidade dos fragmentos naturais, a artista criou um conjunto de troncos em papietagem, visando articular o espaço através de mais uma interpretação de seu olhar. A sustentabilidade é fator importante nesse projeto, sendo observada tanto na utilização de madeira disponível na natureza quanto na construção dos grandes troncos, onde a estruturação se dá apenas na fusão de cola e papel reciclado, como jornais, revistas, encartes e impressos publicitários, notas fiscais e outros materiais normalmente descartados. Veremos também duas pinturas em acrílica sobre canvas em grandes dimensões. Para chegar a este resultado, Wil Catarina empreendeu uma pesquisa profunda sobre as diferenças do olhar e de como interpretar o que se vê, pois crê que há uma devolução única no ato de olhar.

Perfil da artista

Wil Catarina não começou ontem. Vem de uma carreira longa e consistente no campo do design gráfico e há algum tempo procura trilhar o caminho da arte, tendo participado de várias exposições individuais e coletivas ao longo dos últimos anos. É, porém, ao término do curso de bacharelado em Artes da UFF que sua pesquisa toma forma de embate entre os modos tradicionais de arte e a liberdade que os meios não-tradicionais proporcionam. É na escolha por uma aliança entre esses meios, por vezes tensa, mas incrivelmente fértil, que o seu trabalho emerge, ao evocar o olhar como principal e maior motivação para a materialização de suas ideias e visões.

Nas palavras da própria artista: “Há uma percepção distinta do modo comum de captar o mundo. Em parte, isso vem das experiências já vividas pelo indivíduo, regendo sua forma de visualizar seu entorno. Assim, a maneira como ele percebe o estímulo, advêm de algo que possivelmente ele já encontrou anteriormente e esteve armazenado em si.” Está aí o sentido do próprio título desta exposição, pois ao artista cabe olhar o mundo ao seu redor, interpretá-lo, traduzi-lo e por fim devolvê-lo ao público, a partir do que o seu olhar souber evocar.

 

Serviço:

Exposição – O que o olhar evoca

Local – Mezanino do Museu de Arte Contemporânea de Niterói

Endereço – Mirante da Boa Viagem s/n, Boa Viagem, Niterói, RJ

Abertura – dia 06/08/2022, sábado, das 15hs às 20hs

Período de visitação – de 07/08 a 25/09

Horário – de terça a domingo, das 10 hs às 18hs 

FELIPE PRAZERES É O NOVO MAESTRO DO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

 

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(foto: Renato Mangolin) – maestro Felipe Prazeres

Um dos mais conceituados músicos de sua geração, o maestro Felipe Prazeres é o novo regente da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A estreia oficial será no Concerto Sinfônico da Série Vozes – Noite de Música Francesa – que acontecerá no dia 12 de agosto, às 19h, com a participação de dois solistas: o spalla do naipe de violoncelos da OSTM, Marcelo Salles e o soprano paulistano de carreira internacional, Gabriella Pace.

“Recebemos com alegria, Felipe em nossa equipe. O maestro que já atuou em concertos no Theatro irá somar seu conhecimento aos demais membros da OSTM e com certeza ofereceremos um trabalho de grande excelência ao nosso público” – comemora a Presidente da Fundação Teatro Muncipal, Clara Paulino.

“A Diretoria Artística está muito feliz com a chegada do maestro Felipe Prazeres, músico de excelência que contribuirá enormemente com o Theatro Municipal e nossa temporada!” – afirma Eric Herrero, diretor artístico do TMRJ.

A abertura da Ópera “Le Roy D’Ys”, de Edouard Lalo, que este ano é celebrado pelo 130º aniversário de falecimento, será executada pela primeira vez no Rio de Janeiro, seguida do Concerto para Violoncelo N° 1 de Camille Saint-Saëns, que estará a cargo do primeiro violoncelo da Sinfônica do Theatro Municipal do Rio, Marcelo Salles.

A segunda parte do programa é dedicada a árias francesas e trará um dos principais nomes brasileiros no canto lírico, Gabriella Pace, interpretando algumas das mais emblemáticas árias já compostas desse período como “Elle a fui, la tourterelle,” de “Os Contos de Hoffman”, de Offenbach. O programa terá ainda outra celebração: os 180 anos de aniversário de nascimento de Massenet com “Adieu notre petite table” da ópera “Manon”, e fechará com “Me voilà seule dans la nuit, da ópera “O Pescador de Pérolas”, composta por Georges Bizet.

Felipe fez parte por dois anos da OSTM como músico, participando de diversas produções artísticas e em abril de 2022, regeu, pela primeira vez, a Orquestra Sinfônica do Municipal do Rio de Janeiro. Agora, vai comandar os colegas e fazer música com os amigos:

“Esse momento, para mim, é como se fosse um reencontro musical, porque tive o privilégio de viver intensamente dentro da OSTM, com esse grupo, em 2020 e 2021. Estou muito feliz e honrado em assumir como o novo maestro da Orquestra, e é extremamente emblemático ser escolhido pelos próprios músicos! Esse retorno como regente foi um presente. Vamos trabalhar bastante e quero contribuir para que o Municipal seja sempre a grande referência no Rio de Janeiro” – revela Felipe Prazeres.

Vale ressaltar que o novo regente é um craque, exerce também a função de regente e spalla da Orquestra Petrobras Sinfônica, além de ser diretor artístico e cofundador da orquestra Johann Sebastian Rio, principal orquestra de câmara do Rio de Janeiro.

(crédito da foto: Renato Mangolin) – maestro Felipe Prazeres

Maestro Felipe Prazeres

Um dos mais conceituados músicos de sua geração, Felipe Prazeres atua como regente e spalla da Orquestra Petrobras Sinfônica. Foi um dos criadores da Academia Juvenil, projeto educativo da OPES onde desenvolve um trabalho de orientação musical de cerca de 35 jovens músicos a cada ano, oriundos de projetos sociais. De 2014 a 2018, foi maestro assistente de Isaac Karabtchevsky. É diretor artístico e cofundador da orquestra Johann Sebastian Rio, principal orquestra de câmara do Rio de Janeiro e uma das mais promissoras do país. Atua ainda como spalla da Orquestra Sinfônica da UFRJ, onde também rege concertos desde 2013.

Na função de regente, esteve à frente de orquestras como a World Youth Symphony, na Itália, Orquestra Petrobras Sinfônica, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Sinfônica da UFRJ, Orquestra Sinfônica Nacional (OSN-UFF) e Camerata Sesi. Foi o primeiro regente a dirigir uma sinfonia de Mahler com a Orquestra Sinfônica da UFRJ. Em 2018 esteve à frente dessa mesma orquestra na Ópera “A Flauta Mágica”, de Mozart. Na Johann Sebastian Rio dirige concertos com repertório de todas as épocas, mas com especial atenção à música barroca.

 

Câmara Municipal aprova Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2023

 

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Prefeitura de Niterói vai priorizar investimentos em saúde, educação e assistência social, além de obras de infraestrutura

A Câmara Municipal aprovou o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de Niterói. A Prefeitura mantém como prioridades para 2023 os investimentos em saúde, educação e assistência social, além de obras de infraestrutura com o objetivo de gerar mais emprego e renda e aprimorar os serviços oferecidos no município. Serão destinados R$ 2,75 bilhões para projetos em benefício da população, como a Moeda Social Arariboia e a modernização das unidades de saúde. O valor é 61% maior do que o previsto na LDO 2022, que contabilizou R$ 1,7 bilhão para estas ações.

Em parceria com os demais órgãos da Prefeitura, a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão (SEPLAG) coordenou a elaboração do PLDO, que detalha as metas e prioridades da gestão para o orçamento do próximo ano. Os projetos e atividades estabelecidos são, em grande parte, oriundos do Plano Plurianual 2022-2025. A LDO orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual que estima as receitas e fixa as despesas para o corrente exercício.

Os principais investimentos planejados para 2023 incluem a gestão da Moeda Social Arariboia; a implantação de um novo restaurante popular na Zona Norte; a implementação de auxílio às mulheres vítimas de violência; a construção e a reforma de unidades escolares e a manutenção e ampliação de projetos como as Plataformas Urbanas Digitais, Espaços Nova Geração e o Programa Poupança Escola. Além disso, estão planejadas a modernização, construção, ampliação e aquisição de equipamentos para as unidades de saúde.

Há previsão de intervenções por toda a cidade. Além da realização de obras de contenção em áreas de risco em diferentes pontos, estão previstas a revitalização da Alameda São Boaventura; a expansão da malha cicloviária; a reurbanização da orla de Charitas e do Centro; assim como a construção do Novo Parque Esportivo da Concha Acústica. Também estão previstos investimentos na pavimentação e drenagem dos bairros do Engenho do Mato e do Barreto, a dragagem do Canal São Lourenço e a continuidade da obra do Parque Orla Piratininga.

Contratenor Lino Ramos, de Marechal Hermes, bairro da zona norte carioca, descobriu a vocação de cantor limpando as janelas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

 

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(Crédito da foto: Daniel A. Rodrigues) – TMRJ

                                                                               

Destaque da Cia. Bachiana Brasileira, do maestro Ricardo Rocha,

o artista participou recentemente do V Festival Bach do RJ

(Fotos: acervo pessoal)

Julho de 2010. Um jovem negro de 18 anos, da periferia da baixada fluminense, recebe, através de uma amiga, a proposta de ganhar um dinheiro extra: a de lavar as janelas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, durante a semana de aniversário de 103 anos. Desafio aceito. Marcos Vinícius dos Santos Ramos (Lino Ramos), nunca havia entrado no Municipal e ficou encantado! Conheceu alguns espaços internos e permaneceu de olho na agitação dos bastidores.

“Estávamos realizando a limpeza das janelas do camarim do coro, quando de repente, um magnífico acorde vocal ecoou, de forma majestosa, convicta, expressiva. Todos ali pararam por segundos impressionados com aquela peculiaridade harmônica. Lembro como se fosse hoje de escutar o som, me arrepiar, olhar pra minha amiga e dizer: ‘Nossa!’, e quando menos esperávamos, o acorde se repetiu. Me arrepio até hoje, como se fosse ontem. Desci pra ver o que estava acontecendo, passei pela coxia, dando a volta até chegar à entrada da plateia, abri uma fresta na cortina de acesso e avistei uma das mais belas formações musicais que já tinha visto: imenso palco, coro em seus praticáveis, orquestra posicionada e o maestro dando as coordenadas. Olhei apaixonado pela magia que aquele lugar proporcionava e pensei, eu quero viver isso, a música! Esse foi o dia do “Chamado” – ressalta Lino Ramos, emocionado.

 

Na noite seguinte, o jovem foi assistir como espectador, no próprio Theatro, ao Concerto de Gala com Coro, Orquestra e solistas – um pot-pourri de Verdi, gratuito ao público. Enquanto aguardava o início da apresentação, ele conheceu o casal Eleonora e José. Ela era professora de piano e explicou a história do que aconteceria no palco, em especial, o movimento coral “Va Pensiero”, o que deixou Lino ainda mais animado.

 

Também em julho de 2010, Lino soube que haveria um grande concerto da Cia. Bachiana Brasileira, com gravação de dvd de um repertório inédito para ele, o colonial Brasileiro do Padre José Maurício Nunes Garcia, que aconteceria no Mosteiro de São Bento, no Centro. Ele foi. E mais uma vez, os seus olhos brilharam: “A companhia estava magnífica com seus músicos em belos trajes, iluminação, sincronia nas escadas do altar que serviram de palco e melhor ainda era a harmonia da música colonial brasileira. Foi viciante, a ponto de ativar o gravador de áudio de meu dispositivo e pôr entre as pernas, e assim, eu consegui reproduzir o que escutei, antes de algumas noites de sono” – conta o contratenor.

 

Depois de toda esta experiência, ele resolveu estudar música e realizar seu sonho. Foi até a Cia. Bachiana Brasileira e após uma conversa com o maestro fundador, Ricardo Rocha, teve a oportunidade de ingressar no coro da Companhia. Passou a acompanhar aulas de teoria on-line em um canal do YouTube, onde iniciou a formação musical. Desde aquela época, não parou mais.

 

Com muito esforço e grande talento, transformou-se em solista. Destacou-se em diversos trabalhos na Bachiana como a Missa em Si menor, de Bach, Gloria, de John RutterStabt Matter, de Rossini e, finalmente estreou como solista com a orquestra em duas montagens de Bach: No Magnificat, em 2019, e na Paixão Segundo São João, em 2021. Recentemente, atuou em mais uma produção, no Prêmio Funarte – V Festival Bach do Rio de Janeiro, no Teatro SESI Firjan.

(crédito da foto: Diego Padilha) – A Paixão Segundo São João Bach, na Igreja da Antiga Sé

“É com orgulho que posso falar sobre o início da vida como cantor de Lino Ramos em nossa Cia. Bachiana Brasileira e, dentro dela e até hoje, de sua migração para uma carreira como cantor profissional de grande talento e rara voz. O momento é o de seu ‘turning point’ internacional, precisando de uma bolsa de estudos, particularmente num dos centros europeus onde poderá especializar-se como contratenor, como Basel, na Suíça, e outros. Quem pode e se habilita a ajudá-lo nessa definitiva transição?” –Ricardo Rocha, maestro, fundador e diretor da Sociedade Musical Bachiana Brasileira

(Crédito da foto: Vitor Jorge) – em Theodora, de Haendel, na Sala Cecília Meireles em 2019

 

Lino ainda participa da Associação de Canto Coral desde 2013. O maestro Jésus Figueiredo, que é também maestro titular do Coro do Theatro Municipal, comenta a chegada de Lino na ACC:

“Conheci o Lino em 2013 quando cheguei à Associação de Canto Coral. Logo, o Lino se apresentou por ali e foi cantar no nosso coro sinfônico no naipe dos tenores. Ele permaneceu por alguns meses e depois me procurou dizendo que estava estudando, desenvolvendo a voz para ser contratenor. Naquele momento, eu fiz uma audição rápida com ele pra ver como estava a sua voz e vi que ele tinha boas possibilidades de desenvolver esse lado de contratenor. Assumiu o posto em nosso coro e a partir dali, em 2016, eu o convidei a fazer os solos de contralto do oratório “Israel no Egito”, de Handel. Participaram alguns solistas importantes do cenário carioca e o Lino fez as árias neste oratório e se saiu muito bem. Foi então que em 2018, nós criamos a Camerata Vocal, um grupo bem reduzido, até que chamei o Lino, uma vez que a nossa proposta era fazer desde música renascentista, passando pela música barroca, onde é muito necessário a participação do contratenor, até a música contemporânea. Em 2019, a Camerata Vocal entrou na produção da ópera Theodora, de Haendel, e fez a estreia aqui no Brasil. Lino teve um papel importantíssimo, ele fez o Didymus, um dos protagonistas da ópera, de forma brilhante, se destacando demais na ópera no papel de protagonista.”

 

O cantor também é solista do Coral Canuto Régis, um coro de 50 anos de atividades ininterruptas dentro da liturgia.

 

Sobre a Família

Nascido em 13 de novembro de 1992, Lino veio ao mundo na porta da maternidade. Criado por um casal de tios da linhagem materna na baixada fluminense, o contratenor descobriu que o seu talento musical veio por parte da família do pai, pois muitos são cristãos e de denominação Batista ou Presbiteriana. Desta forma, os parentes possuem uma vivência musical bem forte, em especial com a música vocal. Inclusive, existe o “Quarteto Ramos” que se apresenta até hoje em Campos dos Goytacazes, norte fluminense.

(crédito da foto: Gus Bomfim) – Lino Ramos em Elias de Mendelssohn Cia Bachiana (2017)

 

Sobre a Cia. Bachiana Brasileira

Corpo artístico da Sociedade Musical Bachiana Brasileira – SMBB, fundada em 1986, a Cia. Bachiana Brasileira também nasceu carioca em 1999, configurando a expressão de uma atitude cujas consequências estéticas constituem a sua meta e o seu principal diferencial. Desde então desenvolve projetos com repertório, elenco e tempo de realização definidos para cada produção, buscando, de forma disciplinada e perseverante, uma sonoridade própria na execução da música de concerto, nacional e estrangeira. A direção e a regência são do seu fundador e criador da SMBB, maestro Ricardo Rocha. O alto padrão de qualidade com que executa do colonial brasileiro e barroco europeu à música contemporânea, explica a posição ímpar que a Cia. Bachiana ocupa hoje no cenário musical brasileiro, como atesta o Prêmio de Cultura do Estado do RJ na categoria Música Erudita, recebido em 2009, com concertos entre os 10 melhores do ano pelo O Globo (2007, 2008,2011), entre outras distinções.

Primeiro concerto como Corista na Cia Bachiana – Foto Fly Studio  

 

Com toda esta história incrível de vida e sucesso, Lino ainda tem um sonho: integrar o Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, local que revelou a sua verdadeira

Prefeitura de Búzios ilumina os prédios públicos de Lilás em homenagem ao mês de conscientização pelo fim da Violência Contra a Mulher

 

 

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A Prefeitura de Búzios, por meio da Secretaria da Mulher e do Idoso, iniciou nesta segunda-feira (01) a iluminação dos prédios públicos do município com a cor lilás em homenagem ao mês de conscientização pelo fim da Violência Contra a Mulher.
O Agosto Lilás é uma campanha de enfrentamento à violência doméstica contra a mulher, que surgiu com o objetivo de divulgar a Lei Maria da Penha, criada no 7 de agosto de 2006 para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
Em Búzios, este ano, o tema da campanha será “Búzios por Elas”, e tem como objetivo discutir temas relacionados ao enfrentamento da violência contra as mulheres em suas diversas formas.
A Secretaria da Mulher e do Idoso realizará várias ações neste mês de agosto relacionadas ao tema.

 

Espaço de Arte e Design Boho abre a exposição de Pat Freire, com óleos sobre tela em grandes formatos e aquarelas, expressando seu imaginário a partir de um olhar criativo sobre a natureza.

 

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A mostra também traz joias especialmente desenhadas por Ana Grynberg para compor a diversidade das artes, com organização da Boho Ourivesaria e Um Olhar Escritório de Arte
 
 
 


Espaço de Arte e Design Boho abre a exposição da artista plástica Pat Freire, com óleos sobre tela em grandes formatos e aquarelas, expressando seu imaginário a partir de um olhar criativo sobre a natureza. Nessa mostra, as pinturas se misturam com joias criadas e assinadas por Ana Grynberg, numa alquimia para os sentidos. São obras de arte para serem olhadas, usadas, sentidas, numa experiência de cores e formas, tintas e gemas, pela qual o espectador poderá se identificar e se conectar com a liberdade de expressão de suas criadoras.


Espaço de Arte e Design Boho busca promover através da diversidade artística, estilos plásticos, visuais e digitais que valorizam e divulgam nossa cultura.  A exposição será aberta no dia 17 de agosto às 16h.

 
 

“A pintura surge, entre outras coisas, de uma imagem mental. Uma imagem vultosa e ambígua, que às vezes pode sugerir uma montanha, mas que pode evocar também o mar. Na verdade, se trata de uma imagem que não é uma montanha nem o mar, mas um conjunto de forças. Esse tipo de imagem permeia meu imaginário e muito me interessa. São visões que sugerem diferentes experiências de observação da natureza, que possibilitam percepções que transcendem mesmo suas formas e forças originais. Ou seja, não estamos falando de mar ou de montanha, mas daquilo que habita em essência qualquer elemento da natureza. São essas percepções que circulam em meu imaginário”, explica Pat Freire.



“Um sopro de pintura” – Patrícia Freire

Busca-se na pintura fluir como em um gesto único. O tempo parece em suspensão para que, em um suspiro, o espírito se manifeste como em um sopro através da própria pintura. Os significados surgem pela memória da imagem que, ao mesmo tempo, são capazes de trazer outras memórias e outras imagens impregnadas de experiências acessadas em outro tempo, sugerindo, portanto, um movimento contínuo. O movimento do gesto se une à percepção do imprevisto e ao impulso de tornar em realidade aquela ideia em fluxo. Quando essa dinâmica atinge sua maior intensidade, a imagem realizada na tela se torna potente ao ponto de se transmutar diante do observador. Deixa de ser uma imagem singular e fixa para se tornar um fluxo vivo e plural em sinergia com a mente do outro. Nesse momento se estabelece a verdadeira conexão entre pintura e aquele que a vê, sendo isso o que, de fato, importa. (“Um sopro de pintura” – Patrícia Freire)

 
 

Texto Crítico

“O reencontro com a pintura nas telas de Patrícia Freire”


A arte de Patrícia Freire é a conquista diária da própria pintura nas técnicas tradicionais do óleo sobre tela. Sua base está no que Kandinsky chamou de Princípio da necessidade interior. Impossível não sentirmos a cor, não experimentarmos a alegria íntima da sua fruição, conscientes da emoção que ela nos provoca.
Suas composições procuram a horizontalidade, com colorido muito particular em que, numa vertente, somos provocados por certas harmonias de contrastes e, na outra, pelo descanso das monocromias. Suas obras não são figurativas, mas possuem o resíduo icônico. É como se Patrícia recortasse um pedaço da natureza que nos envolve e o levasse ao microscópio da sua sensibilidade para nos fazer observar cada lâmina. Nos
defrontamos com “céus”, “ventos”, “areias”, “mares”, “espaços cósmicos”, tudo isto para percebermos que estamos reencontrando a pintura. Aqui reside o seu segredo. A técnica aliada a uma temporalidade que não conhece a pressa a superficialidade do mundo contemporâneo. Sua modernidade não se dá pela ironia, pelo choque ou pela contestação. Antes se dá pela anulação do espaço e do tempo diante da eternidade.
Seria o concentrar a atenção no instante que passa, retendo todas as sugestões de eternidade que nele estão contidas, conforme Baudelaire já nos ensinou. Contudo, o que mais me entusiasma na obra de Patrícia, é que ela faz “pintura”, efetivamente. Percebe-se o sentido da matéria pictórica no espaço bidimensional. Há transparências, luzes, sombras. Há o trabalho da mão na pincelada sensível e rica. Há uma diversidade de faturas e cores e aqui, mais uma vez, é impossível deixar de pensar em Kandinsky, quando o grande mestre da cor afirmava que se podia falar na “sonoridade das cores”, aproximando a voz do soprano com a laca vermelha-escura… A pintura de Patrícia é ar, água, fogo e terra, em movimento ou repouso. Ela é constitutiva de nossos próprios elementos. É corpo e alma, matéria e espírito.

Ângela Âncora da Luz
Professora de História e Teoria da Arte. Crítica de Arte. Pesquisadora do Programa de
Pós Graduação em Artes Visuais da EBA/ UFRJ.
 
 
Sobre Patrícia Freire
 

Artista Plástica com bacharelado em pintura pela Escola de Belas Artes da UFRJ, com trabalhos expostos em diversas galerias e instituições de arte no Brasil e no exterior entre as quais: Museu Nacional de Belas Artes/RJ, Galeria Cândido Mendes/RJ, Sesc Copacabana/Rio de Janeiro; Galeria de Arte UFF/Niterói; Blackheath Gallery/Londres; Galeria Aritza/Bilbao; leilão Néret-Minet/Paris. Recebeu Bolsa-residência no International Landscape Workshop- Blanca/ Espanha. Mestre pelo Programa Estudos Contemporâneos das Artes na Universidade Federal Fluminense (UFF), com uma pesquisa de título “Olhar em Transe: Da Natureza da Pintura como Reconexão com o Mundo”, o foco dessa pesquisa é sobre a nossa conexão com a natureza e nossa capacidade de observar e perceber suas influências em nosso comportamento. A pintura como meio de visualização desse processo que mistura o fazer artístico e as relações com o meio ambiente.


Individuais


2013 – “Luz,cor e acasos”- Centro Cultural Paschoal Carlos Magno – Niterói – RJ
2008 – Aritza Gallery – Bilbao – Spain
2004 – Rota das Artes – Niterói – RJ – Brasil
2003 – Centro Cultural Carioca – RJ – Brasil
2001 – Centro Cultural Cândido Mendes – RJ – Brasil
1989 – Sala José Cândido de Carvalho – Niterói – RJ – Brasil 1989 – Galeria EBA 7 –
UFRJ – RJ – Brasil

Coletivas

2021 – Tempo – Galeria Zagut – RJ
2021 – Lumi Festival 2021 – Nova Friburgo – RJ
2020 – “ Take Me To The River”- Motion to Recover – Online Exhibition Platform –
Goethe Institut & Prince Claus Fund – Germany
2020 –Coletiva Eixo 2020 – EixoArte Galeria Virtual – RJ
2020 – “Residência Artística – Laboratório Aberto de Artes – Territórios Sensíveis” –
Galeria Z42 – RJ
2019 – “A Caminho da Babel” – Cúpula Caminho Niemeyer – Niterói – RJ
2017 – “Das Utopias Como Paisagens Possíveis” – Galeria de Arte UFF – RJ
2016 – “EBA 200 Anos” – Museu Nacional de Belas Artes – RJ
2016 – FLORENSE – EIXO Arte – Niterói – RJ
2013 – “40 Aniversario” – Galeria Aritza – Bilbao – Spain
2011 – “Mujeres Pintoras de Galeria Aritza” – Galeria Aritza- Bilbao – Spain
2009 – “Arte Para Navidad” – Galeria Aritza – Bilbao – Spain
2009 – “Retrospetive Period 2008/2009 – Galeria Aritza – Bilbao – Spain
2009 – “Promise to Travel”- Galeria Aritza – Bilbao – Spain
2009 – Néret-Minet & Tessier – Paris – ( auction at 16 may) – France
2009 – “New Year Show” – Blackheath Gallery – London – UK
2008 – Aritza Gallery – Bilbao – Spain
2008 – “Christmas Show “– Blackheath Gallery – London – UK
2008 – “New Year Show” – Blackheath Gallery – London – UK
2007 – Neret-Minet Paris – (auction at 24/11) – France
2007 – The Brownston Gallery – Modbury – South Hams – UK
2007 – Plymouth Arts Trail – Plymouth Arts Centre – UK
2007 – Shortlisted to Open 07 Exhibition at Sherbone House – UK
2007 – Galerie Stand’art – Paris – France
2007 – Lighthouse Visual Arts Centre – Brixham – UK
2007 – Art and Soul Gallery – Plymouth – UK
2006 – Art-Go – Brewhouse Gallery – Plymouth – UK
2005 – Rota das Artes – Niterói – RJ – Brasil
2004 – “Entrecaos” – Espaço das artes – Niterói – RJ – Brasil
2003 – “Feminino” – Centro Cultural Paschoal Carlos Magno – Niterói – RJ – Brasil
2003 – “Campo Ambiental” – Galeria Arte UFF – Niterói – RJ – Brasil
2002 – “Dimensões Paralelas” – Espaço das Artes – Niterói – RJ – Brasil
2002 – “Niterói Arte Hoje” – MAC – Museu de Arte Contemporânea – Niterói – Brasil
1999 – SESC Poemas Visitados /preto & branco – Copacabana – RJ – Brasil
1999 – “Outras Paisagens” – SESC Copacabana – RJ – Brasil
1990 – Centro C. Paschoal Carlos Magno – Niterói – RJ – Brasil
1988 – Centro Administrativo São Sebastião – RJ – Brasil

Premiações

2008 – Scholarship – International Landscape Workshop – Blanca – Spain
1988 – Painting contest – CCS – UFRJ – Brasil
 
 
Sobre a Boho
 
Pensadas para serem usadas a qualquer hora do dia, as jóias da Boho Ourivesaria têm inspiração no bohemian lifestyle. São peças contemporâneas, de ar étnico e retrô, em ouro 18 quilates, em prata, ou em prata com banho de ouro de vários tons, que se destacam pela abundância de pedras. Com um mix harmonioso entre o sofisticado e o despojado, as jóias traduzem a elegância despretensiosa da mulher carioca e são a cara da proprietária da marca, Ana Regina Grynberg Zimmerman, que inaugurou a joalheria em 2012. 
 
Serviço
 
Exposição: Pinturas
Artista: Patrícia Freire
Site: www.patfreire.art
Organização: Boho Ourivesaria e Um Olhar Escritório de Arte
Local: Espaço de Arte e Design Boho
Rua Rainha Guilhermina, 294 – sala 201 – Leblon – RJ
Abertura: 17 de agosto de 2022, das 16h às 21h
Visitação: 17 de agosto a 17 de novembro de 2022
Dias e horários: de segunda  a sexta, das 13h às 17h
Assessoria de imprensa: Paula Ramagem
Entrada franca
Censura livre
Instagram: @patfreire.art  @bohojoias   @umolharnet.real

Museu de Arte Contemporânea de Niterói abre duas novas exposições no Mezanino

Segue url:

https://servicos.niteroi.rj.gov.br/#/main/dyview

 

O Museu de Arte Contemporânea de Niterói abre, no dia 6 de agosto, sábado, duas novas exposições, no Mezanino: “Ruínas e lembranças: histórias da cidade de Niterói”, de Giuliana Pacini, com curadoria de Guilherme Puf; e “O que o olhar evoca”, de Wil Catarina, com curadoria de Ana Schieck.

Sobre as exposições:

“Ruínas e lembranças: histórias da cidade de Niterói”

Mostra fotográfica, em que a artista repara ruínas. E não as repara por consertá-las, torná-las inteiras de novo, mas, sim, porque ela tem esse poder: o de unir os dois distintos significados da palavra ‘reparar’. De olhar e de recuperar. Como uma tela rasgada, que precisava de restauração, ela costura. Não com linhas, mas com seu olhar e sua câmera.

O público vai ver 35 fotos que mostram uma outra face da cidade, muito diferente da evocada pela modernidade e pela concretude do MAC. Uma face que pode contar histórias que estavam quase apagadas pelo tempo.

“A cidade é vista como viva, como corpo e suas cicatrizes são substituídas pelas feridas do espaço, o abandono, a saudade, o luto. A memória. O que está por dentro. As ruínas que aqui aparecem, evidenciam a inevitável ação do tempo. A impermanência. A natureza pegando de volta o que foi tomado. A imagem que punge e mortifica. Que machuca, mas também cura”, explica Giuliana.

Giuliana Pacini mostra o que nem o tempo e nem o homem podem destruir: essência.

O projeto conta com o incentivo da prefeitura de Niterói e da Secretaria Municipal das Culturas (SMC), por meio do Programa Municipal de Retomada Econômica do Setor Cultural.

 

“O que o olhar evoca”

Projeto luminotécnico assinado por Widimar Ligeiro, a exposição consiste em um conjunto de obras inspiradas em 8 fragmentos de madeira encontrados na natureza, transformados e nomeados esculturas, tornando-se provocações com base no olhar da artista e dos espectadores.

Os fragmentos são traduzidos pela artista em 22 desenhos intitulados ‘Expressões Gráficas’, realizadas sobre papel craft em dois tamanhos diferentes. O público vai poder ver também duas pinturas em acrílica sobre canvas em grandes dimensões. Para acompanhar a tridimensionalidade dos fragmentos naturais, Wil Catarina criou um conjunto de troncos em papietagem, visando articular o espaço, por meio de mais uma interpretação de seu olhar.

A sustentabilidade é fator importante nesse projeto, sendo observada tanto na utilização de madeira disponível na natureza quanto na construção dos grandes troncos, onde a estruturação se dá apenas na fusão de cola e papel reciclado, como jornais, revistas, encartes e impressos publicitários, notas fiscais e outros materiais normalmente descartados.

“Há uma percepção distinta do modo comum de captar o mundo. Em parte, isso vem das experiências já vividas pelo indivíduo, regendo sua forma de visualizar seu entorno. Assim, a maneira como ele percebe o estímulo, advém de algo que possivelmente ele já encontrou anteriormente e esteve armazenado em si”, comenta Wil.

SERVIÇO:

Abertura das exposições:

Data: 6 de agosto, sábado

– “O que o olhar evoca”, da artista Wil Catarina

Curadoria: Ana Schieck

Horário da abertura: 15h

 

– “Ruínas e lembranças: histórias da cidade de Niterói”, da artista de Giuliana Pacini

Curadoria: Guilherme Puf

Horário da abertura: 18h

 

Neste dia (6 de agosto), a visitação ao Museu será gratuita das 18h às 20h, por conta do sábado estendido.

 

Período de visitação: 7 de agosto a 25 de setembro

Horário de visitação: de terça a domingo, das 10h às 18h

Ingresso: R$ 12 (inteira) | R$ 6 (meia-entrada) – Têm direito à meia-entrada idosos a partir de 60 anos, jovens de baixa renda com idade entre 15 e 29 anos inscritos no CadÚnico, estudantes de escolas particulares, universitários e professores. É exigida a comprovação do direito ao benefício na bilheteria do museu.

 

Entrada gratuita para estudantes da rede pública (ensino médio), crianças de até 7 anos, portadores de necessidades especiais, moradores ou nascidos em Niterói (com apresentação do comprovante de residência) e visitantes de bicicleta. Na quarta-feira, a entrada é gratuita para todos.

 

Venda: pelo site da Sympla ou na bilheteria do Museu. A entrada ao Museu deve ser feita até as 17h30.

Informações: (21) 2722-1543 | facebook.com/macniteroi.oficial | @macniteroi

Local: Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC – Niterói)

Endereço: Mirante da Boa Viagem, s/nº – Boa Viagem, Niterói – RJ

Site: http://culturaniteroi.com.br/macniteroi/

Ingressos: Sympla ou Bilheteria do Museu

Obras de recuperação do calçadão de Piratininga entram na reta final

 

Segue url:

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Estudos de engenharia foram fundamentais para garantir solução definitiva

As obras de recuperação do calçadão da Praia de Piratininga, na Região Oceânica de Niterói, estão chegando na fase final. O investimento da Prefeitura de Niterói é de R$11,2 milhões. Os serviços acontecem em um trecho de 300 metros e, de acordo com o secretário de Obras e Infraestrutura, Vicente Temperini, foram fundamentados em estudos de engenharia e das ondas da praia para evitar que o calçadão seja impactado novamente pelas constantes ressacas que atingem o local.

“Esse é um problema antigo que agora terá uma solução duradoura. A contenção com a cortina atirantada e a colocação de várias estacas hélices secantes abaixo do nível do mar vão garantir que o calçadão permaneça intacto mesmo com os fortes impactos”, detalhou.

Além da reestruturação do calçadão, também já estão sendo finalizados o acabamento do posto salva-vidas, a colocação das cinco escadas que darão acesso à praia e o projeto de paisagismo, com canteiros, pergolado e gramado.

Camboinhas – As obras emergenciais na orla de Camboinhas, que teve parte do calçadão e dos quiosques danificados após uma forte ressaca, também prosseguem em ritmo acelerado. A contenção terá 270 metros de extensão e será realizada em muro de gabião. O investimento é de R$10,6 milhões.

“A nova estrutura resistirá às ações do mar por um longo período sem oxidar.  Além do muro, a orla também receberá melhorias nas escadas de acesso e reflorestamento da restinga”, explica o presidente da Emusa, Paulo César Carrera.

Fotos: Bruno Eduardo Alves