Modernismo (s): a semana de 22 e o depois, no MAC Niterói, com Oficina de Pintura Colaborativa em inglês

No dia 2 de abril, sábado, das 10h às 12h, o Ibeu, em parceria com o MAC (Museu de Arte Contemporânea de Niterói), realiza Oficina de Pintura Colaborativa em inglês inspirada nas cores e formas de Tarsila do Amaral, além de uma atividade utilizando Óculos de Realidade Virtual. A programação, que homenageia a Semana de Arte Moderna de 1922, é destinada a crianças de 3 a 11 anos e promete entreter toda a família. Na ocasião, haverá arrecadação de livros infantis para doar ao Sistema de Bibliotecas Populares de Niterói. As vagas são limitadas, com inscrições realizadas através do link https://bit.ly/3tvoq9s.

O ciclo “Modernismo(s): A Semana de 22 e o Depois”, um evento da Secretaria Municipal das Culturas e da Fundação de Arte de Niterói, que teve início na última sexta (25), ocupa diversos equipamentos culturais de Niterói e segue ao longo do ano. A programação envolve música, dança, sarau, arte popular, DJs, performances, artes visuais, literatura e muito mais. Com curadoria de Elisa Ventura e Nélida Capela, o ciclo tem o objetivo de dialogar com os niteroienses sobre os impactos e desdobramentos da Semana de Arte Moderna de 1922, realizada no Theatro Municipal de São Paulo e importante referência da vida cultural e social do país, considerada o marco inaugural do Modernismo no Brasil.

 

Serviço:

Evento Ibeu e MAC em homenagem à Semana de Arte de 22

Data: dia 02/04, das 10h às 12h

Local: Pátio do MAC

Endereço: Mirante da Boa Viagem, sem nº

Entrada gratuita

CRÉDITO FOTOGRÁFICO: LEO ZULLUH.

Hotel Emergencial: acolhimento, autoestima e solidariedade

Espaço criado pela Prefeitura de Niterói já abrigou quase 1.700 pessoas em dois anos de pandemia
A chegada da pandemia trouxe muitos desafios. Um deles foi o empobrecimento da população com fechamento de vários postos de trabalhos. Com o aumento da população vulnerável, a Prefeitura de Niterói arrendou vagas em hotel onde passou a acolher homens e mulheres adultos com a perspectiva de ser um local de acolhimento onde pode oferecer refeições, auxílio psicológico, assistencial e trabalhar as necessidades individuais. De abril de 2020 até o momento, 1.757 pessoas já passaram pelo hotel.
A Secretaria Municipal de Assistência Social e Economia Solidária (SMASES) é a responsável pela gestão do hotel, que tem como objetivo manter a saúde e o acolhimento dessa população, além de estimular a autonomia e a independência pessoal. O secretário de Assistência Social e Economia Solidária, Elton Teixeira, conta que o objetivo é, mais do que dar um teto, dar uma nova perspectiva de vida a essas pessoas.
“Nos últimos anos, a população vulnerável da sociedade aumentou bastante. Temos feito um trabalho na SMASES no sentido de fortalecer e estimular a cidadania e assim contribuir na garantia de direitos. Trabalhamos com acolhimento e atendimento aos grupos vulneráveis com assistentes sociais, psicólogos, orientação jurídica, encaminhamento para serviços de saúde, trabalho e renda. O objetivo principal é construir com os acolhidos um trabalho que culmine na sua autonomia e reinserção social. A Cidadania é um processo, não algo pronto, acabado, mas aquilo que se constrói com lutas e acesso a Políticas Públicas de qualidade”, esclarece o secretário.
O hotel disponibiliza 70 vagas para acolhimento emergencial com hospedagem provisória para suprir a necessidade dessa população. A hospedagem prevê o amparo com garantia de condições de repouso, banho, higiene pessoal e alimentação, além do acompanhamento sistemático com equipe de assistentes sociais e psicólogos.
Solidariedade – A coordenadora do hotel, a psicóloga Marta Oliveira, explica que a equipe do hotel também trabalha na reinserção social dos acolhidos e que, para tentar uma vaga de emprego, a aparência conta bastante.
“Desenvolvemos no hotel o Projeto Tecendo Olhares, com cortes de cabelo para os usuários acolhidos com o objetivo de resgate da autoestima e cidadania dos usuários. Uma boa aparência os impulsiona a buscar emprego e retornarem ao mercado de trabalho. Existe muito preconceito quando vão entregar os currículos e o endereço consta como hotel de acolhimento, então a aparência ajuda as pessoas a não olharem para eles com desdém ou até receio”, destaca a psicóloga.
Desde o início do funcionamento, o hotel recebe a ajuda voluntária do Eduardo Alvarenga, barbeiro, que vai quinzenalmente à unidade e oferece cinco cortes de cabelo a cada vez. Em dois anos, foram aproximadamente 100 idas ao hotel e mais de 450 cortes efetuados em homens e mulheres acolhidos.
“Depois de ficar desempregado, em 2017, fui trabalhar em uma igreja. Nos anos seguintes, fiz dois cursos de barbeiro. Há alguns anos faço trabalhos voluntários em creches e igrejas. Um dia perguntaram se eu conhecia algum barbeiro e, apesar de não trabalhar na área ainda, tinha feito os cursos e gosto muito dessa área. Fui ser voluntário no hotel, passei pelas três unidades e sigo cortando cabelo por lá. Meu desejo é arrumar um emprego nessa área, hoje faço por amor. É uma troca, pratico cortes e evoluo enquanto ajudo o próximo”, conta Eduardo.
André, 53 anos, está acolhido no hotel há seis meses e teve o cabelo cortado na última terça-feira, pelo voluntário.
“O projeto do hotel ajuda em tudo que a gente precisa. Tive o cabelo cortado e ajeitado e isso faz diferença para arrumar um trabalho. O técnico chamou a gente para cortar o cabelo e fazer a barba para ficar com uma boa aparência para as entrevistas. O hotel também me ajudou com os documentos, já tenho certidão de nascimento e identidade”, disse. os de saúde poderão encaminhar pessoas para emitirem o documento.

Alerj: ANIVERSÁRIO DA IMPERATRIZ TERESA CRISTINA PODERÁ SER INCLUÍDO NO CALENDÁRIO OFICIAL DO ESTADO

Foto: Julia Passos | Texto: Gustavo Natario, Juliana Mentzingen e Leon Lucius
O dia 14 de março poderá ser dedicado ao aniversário da Imperatriz Teresa Cristina no Calendário Oficial do Estado. É o que determina o Projeto de Lei 5.606/22, do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado André Ceciliano (PT), A medida, aprovada em discussão única nesta terça-feira (29/03), segue para o governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancionar ou vetar o texto.

Os Poderes Legislativo e Executivo poderão promover ações para celebrar a relevância histórica da imperatriz do Brasil. Chamada de “Mãe dos Brasileiros”, Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias foi esposa do imperador Pedro II e imperatriz consorte, de 1842 até a Proclamação da República, em 1889 – quando a família imperial voltou a Portugal.

“Segundo os registros históricos, em seu leito de morte, a imperatriz teria dito que estava morrendo de ‘dor e tristeza’, não de doença, por ter sido obrigada a deixar o Brasil. A notícia da morte gerou muita comoção no país e sua memória é lembrada nos nomes de várias cidades, como Teresópolis, aqui no Rio de Janeiro”, justificou o autor.

Exposição no Palácio Tiradentes

Em março, o Palácio Tiradentes inaugurou a exposição ‘As múltiplas faces da Imperatriz: Teresa Cristina em Construção’, em homenagem ao seu bicentenário. Na antiga sede do Legislativo fluminense, os visitantes podem conhecer os figurinos e parte da cenografia da novela “Nos tempos do imperador”, cedidos pela TV Globo; além de conhecer um pouco mais sobre arqueologia, uma das paixões da imperatriz. A exposição é aberta ao público e a entrada é gratuita.

 

Segundo mês do projeto Arte na Rua leva a diversidade da música

 

O tradicional projeto musical Arte na Rua, que retornou presencialmente no mês de março deste ano, vem apresentando diversos artistas de Niterói em locais distintos: Centro Cultural Paschoal Carlos Magno (Campo de São Bento), Horto do Fonseca, Horto do Barreto e Rolerzão (Praia de Piratininga). A programação é gratuita e segue, nesta segunda etapa, durante os fins de semana, com os talentos musicais da cidade.

 

Neste sábado, dia 2 de abril, o projeto recebe o show da banda All Blues, no Centro Cultural Paschoal – no Campo de São Bento –, às 11h; e também apresenta o show de Karina Pontes e Daniel Cahon, no Horto do Fonseca, às 16h.

 

No domingo, 03, às 13h, é a vez da cantora Adriana Dutra mostrar sua música, no Horto do Barreto; e às 18h, Daniel Scisinio se apresenta, em Piratininga, no Rolerzão.

 

Na semana seguinte, sábado (09), Marcos Lima promete animar o público presente, às 11h, no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno; e, às 16h, no Horto do Fonseca, o cantor e compositor Renato Rocketh, ex-integrante da banda de Cazuza e compositor do hit de Marina Lima, ‘Uma Noite e Meia’, é quem alegra o público do Arte na Rua.

 

Fechando a programação da segunda semana do mês, o músico André Jamaica se apresenta, no domingo (10), às 13h, no Horto do Barreto.

 

O projeto mostra o quanto a cultura influencia no desenvolvimento da cidade e da população, por meio da ocupação dos territórios públicos, com apresentações gratuitas em diferentes linguagens.

 

O Arte na Rua afirma o potencial criativo da cidade e valoriza a ocupação dos territórios públicos por todas as faixas etárias. “Partindo do princípio que as ruas são livres para as manifestações artísticas, o Arte na Rua está de volta para promover apresentações gratuitas de diferentes linguagens artísticas em vias e espaços públicos, estabelecendo um diálogo direto entre artistas e cidadãos”, afirma Marcos Sabino, Presidente da Fundação de Arte de Niterói.

 

Em nove anos de atuação, o projeto já passou por diversos bairros, percorrendo de norte a sul o território niteroiense. Foram contempladas mais de quatro mil apresentações, distribuídas entre música, teatro, dança, circo, arte-educação, entre outras.

 

Mesmo durante a pandemia da COVID-19, no ano de 2020, o Arte na Rua esteve presente nas redes da Cultura Niterói com lives semanais. Desta forma, além de produzir um conteúdo de altíssima qualidade para o público em isolamento, os grupos e bandas conseguiram se reunir para uma apresentação única em tempos tão necessários.

 

Sobre os artistas:

 

All Blues

 

Com apresentações marcantes e presença constante na cena do Blues em Niterói, a All Blues Band se mantém firme na criação de novos projetos para o futuro, e já retorna aos palcos. Na estrada desde a década de noventa, participou de inúmeros festivais de Blues, onde pôde mostrar o seu som, conquistando o público e ganhando seguidores que o acompanham até hoje. ’The Blues From Rock To Jazz’, título do primeiro álbum da banda, sugere as influências de outros gêneros musicais que atuam no Blues de forma marcante, sentidos nos solos inspirados e na forte pegada rítmica, que já é a marca registrada da banda. No repertório, além de músicas autorais, nomes como Albert King, Eric Clapton, Albert Collins, Robert Cray, Robben Ford, Stevie Ray Vaughan e B.B.King, são interpretados com muito feeling, nos shows da All Blues Band.

 

Formação:

 

Glauco Prunes – voz

Ricardo Andrade – guitarra

Rômulo Nóbrega – gaita

Juliano Cândido – baixo

Yuri Siqueira – bateria

 

Karina Pontes e Daniel Cahon

 

Karina Pontes é compositora e percussionista. Dona de uma voz grave e imponente, apresenta ao seu público um trabalho permeado pela música brasileira em suas múltiplas facetas. Com grande experiência, há mais de 18 anos fazendo shows em eventos e casas noturnas, Karina possui um vasto e eclético repertório com mais de 2000 músicas de diversos estilos, como samba, baião, xote, MPB, rock nacional e outros. Foi influenciada e estimulada por seu irmão mais velho, o violonista e cantor Rodrigo Chaudon. Em 2010, forma a banda Onda Livre. Após a substituição de alguns integrantes o grupo muda de nome e passa a se chamar Banda ManoEla. Em 2012, o grupo lança o álbum ‘De onde eu venho’, pelo selo Niterói Discos, onde ganha uma projeção maior resultando em apresentações marcantes como abertura do show do Lenine, na Praia de Itaipu; abertura do festival Água na Boca do Jornal O Globo e a apresentação do show ManoEla Canta e Conta Niterói, no Theatro Municipal. Em 2018, a banda ganha uma Moção Honrosa da Câmara dos Vereadores de Niterói por representação da cidade no meio musical. Em 2019, Karina dá início à sua carreira solo. Atualmente, em parceria com o produtor musical e instrumentista Daniel Cahon, tem reformulado e reforçado a concepção e identidade de seus múltiplos projetos. Também está em fase de pré-produção de um álbum com músicas inéditas de sua autoria e de compositores parceiros.

 

Adriana Dutra

A cantora Adriana Dutra, natural de Niterói, começou cantando em igrejas aos 7 anos, junto a um coral onde faziam apresentações dominicais. Entre os 14 e 17 anos, iniciou sua carreira como cantora. Hoje se destaca nas rodas de samba pelo Rio de Janeiro, fazendo do samba seu gênero musical. Entre suas características, possui forte ligação com o público nos sambas de roda, com sua interpretação e alto astral. Apesar de ser bem eclética em seu repertório, o samba reggae do início ao fim. Hoje, está à frente do seu projeto ‘Nega de Crioulo’, que surgiu em 2016 e vem acompanhando até hoje nas rodas de samba. Seu repertório varia dos grandes nomes do samba dos anos 60 como Ary Barroso, Nelson Cavaquinho, Aluísio Machado, Cartola, Zé Keti, Clementina de Jesus, Dona Ivone Lara, Nelson Sargento, Roberto Ribeiro, Bezerra da Silva, Jovelina Pérola Negra, Silas de Oliveira às grandes da atualidade, Mariene de Castro, Maria Rita, Roberta Sá e Diogo Nogueira, entre outros.

 

Daniel Scisinio

Cantor, músico e compositor. Faz parte há 11 anos do grupo de músicos do Centro Cultural Candongueiro, tocando cavaquinho e cantando nas rodas de samba e choro quinzenais, acompanhando vários artistas da música popular brasileira naquele local como: Ney Lopes, Beth Carvalho, Velha guarda da Portela, Décio Carvalho, Arlindo Cruz, Sombrinha, Dona Ivone Lara, Leci Brandão, entre outros. Participou de um filme documentário sobre choro (produção internacional), intitulado “Brasileirinho”, lançado em 2005. Ainda, como cavaquinista, acompanhou os artistas Luis Carlos da Vila, Mauro Diniz e Dorina, no show intitulado “Suburbanistas”, que se apresentou no Rio de Janeiro. Também acompanhou Teresa Cristina e Wilson Moreira no programa Sarau apresentado por Chico Pinheiro, na Globo News, e realizou o lançamento do CD Entidades de Wilson Moreira na TV Educativa, e em casas de shows e teatros. Em 2011, foi um dos finalistas do III Concurso de Samba de Quadra patrocinado pela Rede Globo de Televisão com o samba intitulado ‘Velha guarda’, de autoria de Zé Katimba, Hilton do Candongueiro e Daniel Scisinio. Foi atração principal de shows e fez participações com grandes músicos.

 

Marcus Lima

 

Cantor, compositor e violonista carioca, nos idos dos anos 90, ao se despedir da carreira profissional de jogador de futebol em Lages (SC), retornou a sua cidade de origem e passou a mostrar sua arte e suas habilidades em diversas casas de shows na cidade, tendo a oportunidade de conhecer grandes músicos e compositores. Aos poucos, desenvolveu a sua arte de compor imprimindo sua própria assinatura nas melodias e letras, iniciando, no ano de 1997, sua trajetória nos Festivais de Música pelo país, com a sua primeira vitória em Bauru (SP) no FEMPOP – Festival de Música Popular. Depois deste que foi o pioneiro, o compositor venceu mais oito Festivais, participou como finalista entre outros tantos, foi indicado aos Prêmios IBM e TIM de Música com seu segundo CD ‘Quem Canta’, foi vice-campeão do São Paulo Exposamba e, representando a cidade de Niterói, como único samba classificado para a final, venceu o Concurso ‘Lefê de Samba’, que foi realizado dentro da Feira Carioca de Samba no Rio de Janeiro, com seu já popular samba ‘Seu Damião’. Na pandemia, o artista aproveitou e se aprofundou em novas canções e desde então entrou em estúdio para a gravação de novo álbum que permeará as comemorações de 25 anos de carreira, no segundo semestre desse ano.

 

Renato Rocketh

 

Cantor, compositor e baixista, nasceu em uma família de músicos e iniciou a carreira artística ainda na adolescência. Foi influenciado pelo irmão mais velho, Paulinho Rocketh, guitarrista que integrava a banda Vitória Régia, de Tim Maia. Renato, aos 12 anos de idade, decidiu o que seria para o resto de sua vida: tornar-se um baixista. Ainda na adolescência, fez parte da banda do cantor Marcelo, participando de uma temporada com Jim Capaldi, da banda Traffic. Foi baixista da banda do cantor Byafra por 7 anos, onde excursionou por todo o Brasil. Aos 23 anos, entrou para a banda ‘Põe Pra Fora’, exclusiva da cantora Marina Lima. Com Marina, Renato teve a oportunidade de se lançar como compositor e cantor.  A música ‘Uma Noite e Meia’, de sua autoria, gravada no álbum Virgem, com participação de Renato nos vocais, alcançou a marca de 550 mil cópias vendidas, ganhando disco de Platina. A canção ganhou as rádios de todo o país e tornou-se o hino do verão brasileiro até os dias de hoje, sendo regravada por vários outros artistas. Foi baixista e arranjador da banda Feras do Caju, juntamente com Cazuza, e gravou o lendário álbum Burguesia, em 1989. Compôs duas canções em parceria com o próprio Cazuza (‘Eu Quero Alguém’ e ‘O Brasil Vai Ensinar ao Mundo’). Em 1995, passou a fazer parte da Banda Serta, de Sandra de Sá. Integrou bandas de importantes músicos, como Martinho Da Vila.

 

André Jamaica

 

O músico André Jamaica é cantor, compositor e pesquisador. Produz há oito anos o projeto Samba de Fé no Quilombo do Grotão, em Niterói, e é vocalista dos grupos Sambalangandã, Samba da Prainha e Filhos de Oxóssi. É conhecido pelo repertório vasto, fruto de pesquisas e de sua relação com as religiões afro-brasileiras.

 

Programação – 1ª semana de Abril:

 

Centro Cultural Paschoal Carlos Magno – Campo de São Bento (sábado, 11h)

02/04 – All Blues

Endereço: Alameda Edmundo de Macedo Soares e Silva, s/n – Icaraí, Niterói

 

Horto do Fonseca (sábado, 16h)

02/04 – Karina Pontes e Daniel Cahon

Endereço: Alameda São Boaventura, 770 – Fonseca

 

Horto do Barreto (domingo, 13h)

03/04 – Adriana Dutra

Endereço: R. Dr. Luiz Palmier, s/n – Barreto

 

Rolerzão (domingo, 18h)
03/04 – Daniel Scisinio

Endereço: Praia de Piratininga, na altura da Praça do Delírio

 

Programação – 2ª semana de Abril:

 

Centro Cultural Paschoal Carlos Magno – Campo de São Bento (sábado, 11h)

09/04 – Marcos Lima

Endereço: Alameda Edmundo de Macedo Soares e Silva, s/n – Icaraí, Niterói

 

Horto do Fonseca (sábado, 16h)

09/04 – Renato Roquette

Endereço: Alameda São Boaventura, 770 – Fonseca

 

Horto do Barreto (domingo, 13h)

10/04 – Andre Jamaica

Endereço: R. Dr. Luiz Palmier, s/n – Barreto

 

Toda a programação é gratuita e segue ao longo do ano!

Ciclo “Modernismo(s): A Semana de 22 e o Depois” recebe Ruy Castro, na Sala Carlos Couto

Jornalista fará nesta terça (29) a conferência “Modernidade no Rio e em Niterói”, inspirada em dois livros de sua autoria sobre o tema

O jornalista e escritor Ruy Castro será o destaque, nesta terça-feira (29), da programação do ciclo “Modernismo(s): A Semana de 22 e o Depois”, promovido pela Secretaria Municipal das Culturas e pela Fundação de Arte de Niterói em comemoração ao centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.

Na conferência “Modernidade no Rio e em Niterói com Ruy Castro”, o jornalista vai se inspirar nos seus livros “Metrópole à Beira-Mar: O Rio Moderno dos Anos 20” e “As Vozes da Metrópole: Uma Antologia do Rio dos Anos 20”, que reconstituem o ambiente moderno daquela década no Rio de Janeiro. A conferência será na Sala Carlos Couto, a partir das 18h.

Ruy Castro é jornalista, biógrafo de grandes personagens da cultura brasileira, como Garrincha, Nelson Rodrigues e Carmen Miranda, e autor de livros de reconstituição histórica, como o clássico “Chega de Saudade: A História e as Histórias da Bossa Nova”. Começou sua carreira como repórter em 1967, no “Correio da Manhã”, do Rio, e passou por todos os grandes veículos da imprensa carioca e paulistana. A partir de 1990, concentrou-se nos livros. É também cidadão benemérito do Rio de Janeiro.

“Temos a maior honra em receber uma figura do porte de Ruy Castro no nosso ciclo sobre o Modernismo”, afirmou o secretário das Culturas de Niterói, Leonardo Giordano. “É um nome de enorme destaque na cultura carioca e brasileira, pela sua vasta obra como jornalista, escritor e pesquisador, e que só engrandece a programação do evento. A conferência com certeza será imperdível”, completou.

O ciclo “Modernismo(s): A Semana de 22 e o Depois”, que teve início na última sexta (25), ocupará diversos equipamentos culturais de Niterói ao longo do ano. A programação envolve música, dança, sarau, arte popular, DJs, performances, artes visuais, literatura e muito mais. Com curadoria de Elisa Ventura e Nélida Capela, o ciclo tem o objetivo de dialogar com os niteroienses sobre os impactos e desdobramentos da Semana de Arte Moderna de 1922, realizada no Theatro Municipal de São Paulo e importante referência da vida cultural e social do país, considerada o marco inaugural do Modernismo no Brasil.

“Ruy Castro é um dos grandes escritores do Brasil. Referência como biógrafo, abre muitos caminhos para os pesquisadores, com seus ótimos livros, que mantêm viva a memória cultural brasileira. É uma honra recebê-lo em Niterói, na Sala Carlos Couto”, enfatizou Marcos Sabino, presidente da FAN.

Conferência Modernidade no Rio e em Niterói com Ruy Castro

Com mesa de autógrafo e venda dos livros “Metrópole à Beira-Mar: O Rio Moderno dos Anos 20” e “As Vozes da Metrópole: Uma Antologia do Rio dos Anos 20”

Data: 29 de março, terça-feira

Local: Sala Carlos Couto (Rua XV de Novembro, 35, anexo – Centro)

Horário: 18h

Capacidade da sala: a partir de 60 pessoas. Sujeito a lotação

Transmissão ao vivo: redes e foyer/cafeteria

Protocolos sanitários:

Em locais fechados, é necessário apresentar o comprovante de vacinação em dia, no formato impresso ou digital, acompanhado de um documento com foto. Todas as medidas de segurança sanitária são seguidas, como a obrigatoriedade do uso de máscaras.

A exposição ‘Squatters’, da artista plástica Ilca Barcellos, mostra sua trajetória como artista e bióloga, no Espaço Cultural Correios Niterói

 
A mostra traz um conjunto de meta-trabalhos que se conectam com o público, misturando a arte e a ciência, com curadoria da Tartaglia Arte
 
 

A exposição “Squatters”, da artista plástica Ilca Barcellos, pode ser visitada no Espaço Cultural Correios Niterói, com curadoria da Tartaglia Arte, onde o visitante vai interagir com um conjunto de meta-trabalhos, misturando a arte e a ciência, resultado de sua trajetória como artista e bióloga.

 

A mostra traz uma instalação e dez colagens digitais, realizadas entre 2010 e 2020, levando o observador a transitar entre a arte e a natureza, entre o estático e o mutável, entre o controle e o acaso. É impossível ver uma obra de Ilca Barcellos sem uma reação. O espectador sente, ao mesmo tempo, o poder e a delicadeza das obras expostas, criando imediatamente uma conexão.

O termo “Squatt” significa, em inglês, o ato de ocupar espaços sem uso por pessoas que não tem moradia – os ” Squatters” (posseiros) – e, também, por aqueles que os utilizam em suas manifestações artísticas. A artista Ilca Barcellos faz exatamente isso: apropria-se do espaço  com sua instalação “SQUATTERS”. Trata-se de um conjunto de seres fictícios – esculturas em cerâmica e espuma expansiva – mimetizados e camuflados entre elementos da flora natural. Exposta previamente na Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba de 2019, nesta instalação seres naturais e ficcionais se aproximam, pela forma, pelas cores e/ou pela textura. A poética da vida e do mutável ocupa o espaço museológico, previsível e fixo.

Para além desta instalação, a mostra apresenta também colagens digitais (nomeadas crossing-over). Recuperando o conceito do geneticista Thomas Morgan, as colagens recombinam fragmentos de desenhos realizados entre 2017 e 2020, e fotografias da exposição Squatting realizada em 2011, na qual as esculturas cerâmicas de Ilca Barcellos ocuparam o jardim do Museu Histórico de Santa Catarina.

Os trabalhos expostos revelam-se como uma intersecção de obras realizadas ao longo de uma década em faturas diversas – esculturas, instalações, desenhos e fotografias. Construídos por meio do diálogo entre arte e ciência, o natural e o artificial, o controle e o acaso, sintetizam em seu conjunto o próprio percurso artístico de Ilca Barcellos: “Iniciei na arte pelo tridimensional e pela cerâmica, aos poucos fui explorando outras faturas e linguagens: instalações, desenhos, esculturas, colagens e pinturas”. Indagada sobre quais palavras representam a exposição “squatters”, Ilca Barcellos responde: “pulsar e transgredir”!

“Por meio das colagens digitais nomeadas Crossing-over, amalgamam-se fragmentos de desenhos realizados em 2019 e de esculturas cerâmicas fotografadas em sua montagem na supracitada exposição Squatting. Ao utilizar estes registros fotográficos e desenhos como suporte para elaboração de novos trabalhos, Ilca Barcellos coloca em questão as relações entre o bi e tridimensional, entre o dentro e o fora, entre a obra e sua representação; revela tanto o acaso na natureza e como na criação artística. Estes trabalhos recriam uma paisagem onírica em que se entrelaçam camadas de linguagens distintas; perde-se a noção da perspectiva bem como as referências do que é representação e do que é obra”. (Gisela B. de Souza – Profa. Dra. da Escola de Arquitetura da UFMG)

 

SOBRE ILCA BARCELLOS

Ilca Barcellos é natural de Pelotas/RS, mas vive e trabalha entre Florianópolis/SC e Belo Horizonte/MG. Artista visual, graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Catarina e mestre em Biologia Vegetal pela Université Pierre et Marie Curie, Paris VI, combina arte e ciência para expressar seu duplo percurso.
Site: www.ilcabarcellos.com


Formação Acadêmica
1984 – Mestre en Biologie Végétale-  Université Pierre et Marie Curie – PARIS VI, Paris, França.
1978 – Graduada em Ciências Biológicas – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil.

Ilca Barcellos já recebeu vários prêmios e participou de residências artísticas, exposições coletivas e individuais, no Brasil e no exterior. Participou de Salões e Bienais, e possui obras em acervos de vários países.

 

SOBRE A TARTAGLIA ARTE

A Tartaglia Arte foi fundada em 1950 como um estúdio de pintura pelo artista Piero Tartaglia, então conhecido como Piery. Após alguns anos, criou um ponto de referência e encontro cultural com outros artistas e jovens talentos onde, sob a orientação do Mestre, desenvolveram seu estilo pessoal. A paixão avassaladora de Tartaglia  pela expressão pictórica com explosões de cor pura e contrastes violentos que tornam a tela viva, deu vida à Escola do Disgregacionismo.  Posteriormente fundou as Galerias, para exposição permanente de seus trabalhos e os de seus alunos, e que hoje são dirigidas pelo filho Riccardo.


O amor pela arte e uma visão cultural ampla são as peculiaridades deste grande artista, e representam sua herança moral e espiritual. Herança que continua sendo representada por Riccardo Tartaglia, que trabalha com a mesma seriedade e tenacidade na propagação da arte, através de exposições e eventos internacionais. Mas tudo com a assinatura de Riccardo Tartaglia e Regina Nobrez, o que confere um atestado de credibilidade e sensibilidade criativa.
Site: tartagliaarte.org

SERVIÇO

Exposição: “Squatters”
Artista: Ilca Barcellos @ilcabarcellos
Curadoria: Tartaglia Arte – Riccardo Tartaglia e Regina Nobrez
Instagram: @riccardotartaglia   @reginanobreztartaglia

Visitação: Até o dia 23 de abril de 2022
Dias e horários: de segunda a sexta, das 11h às 18h e sábado das 13h às 17h
Local: Espaço Cultural Correios Niterói – 1º pavimento, sala I
Endereço: Av. Visconde do Rio Branco, 481 – Centro – Niterói – RJ
Entrada franca
Censura Livre

Governador Cláudio Castro e presidente da Alerj, André Ceciliano, lançam o Fundo Soberano do Estado do Rio

 
Com R$ 2,1 bilhões previstos no Orçamento de 2022, fundo garantirá investimentos para o desenvolvimento econômico e social do estado
 


O governador Cláudio Castro e o presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), André Ceciliano, lançaram, nesta segunda-feira, o Fundo Soberano do Estado do Rio de Janeiro. Em cerimônia no Palácio Guanabara, Castro e Ceciliano anunciaram o valor orçado de R$ 2,1 bilhões previsto este ano ao fundo. O valor equivale a 30% da diferença do aumento da arrecadação de royalties e participações especiais entre 2021 e 2020. Os secretários de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, Vinicius Farah, da Casa Civil, Nicola Miccione, de Fazenda, Nelson Rocha, e de Governo, Rodrigo Bacellar, também estiveram na solenidade.

Com objetivo de financiar ações estruturantes para o desenvolvimento social e econômico do estado, o Fundo Soberano é uma reserva de recursos provenientes das receitas públicas de petróleo e de outras fontes. Criada pela Emenda Constitucional 86/21 e regulamentada pela Lei Complementar 200/22, ambas de autoria do presidente da Alerj, a iniciativa permitirá que o Rio de Janeiro tenha uma poupança pública voltada para investimentos em diversas áreas, como ciência e tecnologia, saúde, educação, segurança pública e meio ambiente.

– Essa é mais uma iniciativa que contribui para o processo de retomada do nosso Estado e o desenvolvimento das regiões fluminenses. A ideia é que o fundo já comece a trabalhar em ações de infraestrutura agora, mas com certeza ele é uma ação mais de longo e médio prazo, para ser garantidor de PPPs (parcerias público-privadas) e também uma estabilização financeira, que é importante para todos aqueles que querem investir aqui. Parabenizo a Alerj e o seu presidente, André Ceciliano, por essa iniciativa. É com união que vamos continuar reconstruindo o Rio – declarou o governador, em evento que contou ainda com a presença de deputados da Assembleia, prefeitos e empresários.

Segundo André Ceciliano, o fundo também busca reduzir o impacto das oscilações das receitas oriundas da exploração e produção de petróleo e gás natural. O parlamentar ressaltou que a medida viabilizará novos investimentos, gerando mais emprego e renda em todo o Rio de Janeiro.

– O Fundo Soberano já tem R$ 2,1 bilhões logo na largada. Não tenho dúvidas de que este ano também será positivo na arrecadação de royalties, que já está 30%, 40% acima em relação ao ano anterior. Então, a gente consegue prever um superávit bem maior. Agora, é discutir investimentos estruturantes, como a produção de fertilizantes, a construção do gasoduto Rota 4b (para escoamento do gás produzido na Bacia de Santos por Itaguaí), que o governador também tem conversado muito com o governo federal. Vamos viver um círculo virtuoso a partir deste momento – afirmou o presidente da Alerj.

Castro lembrou o bom momento que o Rio de Janeiro vive, marcado pelo diálogo e harmonia entre os Poderes estaduais, as prefeituras e o governo federal. O governador enfatizou ainda que, além do lançamento do Fundo Soberano, a entrega do guia Desenvolve RJ aos prefeitos dos 92 municípios fluminenses, nesta manhã, soma-se ao conjunto de medidas que vêm sendo implementadas para o desenvolvimento do estado.

– Estamos nos preparando para ser gigantes no próximo período, e hoje foram aqui dois pontapés importantíssimos: o Fundo Soberano e a apresentação desse plano de investimentos. Então, tenho certeza que o Rio olha para o futuro, olha para o desenvolvimento de uma maneira muito interessante – destacou.

Recursos
O Fundo Soberano é composto por 30% do excedente arrecadado com royalties e participações especiais sobre a produção de petróleo e gás natural, quando houver aumento de receita em relação ao ano anterior, e 50% dos recursos recuperados por meio de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs), decisões administrativas e judiciais. Poderá contar também com doações de entidades públicas e privadas e saldos dos exercícios anteriores do fundo.

Um Conselho Gestor, presidido pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais e formado por diversas pastas e instituições fluminenses, ficará responsável por administrar o Fundo Soberano. Além disso, um calendário de repasses de recursos ainda será definido.

 

Tributo ao Clube da Esquina em Ipanema

 

O produtor cultural João Luiz Azevedo  apresenta o show TUDO O QUE PODIA SER – TRIBUTO AOS 50 ANOS DO ÁLBUM CLUBE DA ESQUINA: RIO A MINAS GERAIS O SONHO É DE TODOS com a Banda Certas Canções formada pelos músicos Thadeu Camargo (voz e violão), Leo Salles (violão e baixo), Marcelo Braga (flauta e voz), Marcelo Barboza (baixo/ Voz), Gibran Oliveira (bateria e voz) e o produtor musical Marcos Veiga, no Teatro Ipanema ( Rua Prudente de Morais 824 – Ipanema – RJ), no dia 31 de março/2022, quinta feira, 19h, com ingressos a R$ 60,00 / 30,00 (meia para estudantes e jovens até 21 anos e acima dos 60)

A proposta da banda Certas Canções é resgatar as belas canções mineiras do Clube da Esquina.

Músicas compostas por Milton Nascimento, Beto Guedes, Flávio Venturini, Toninho Horta, Lô Borges e Cia.

Com arranjos próprios, a Banda carioca Certas Canções procura realçar toda a beleza, sentimento e boa vibração deste maravilhoso movimento musical de Minas Gerais, criando uma verdadeira esquina de união musical entre os estados de Minas e Rio de Janeiro…

A Banda Certas Canções criada em 2018 com integrantes veteranos na música, se juntam para realizar um antigo sonho, o de poder executar as antológicas músicas do Clube da Esquina, criando assim o Projeto onde se dedicam totalmente a esse Tributo.

Neste show, apresentarão 10 canções do álbum Clube da Esquina 1 e tantos outros sucessos compostas e gravadas posteriormente a esse projeto.

Certamente estarão no show ‘Cais’, ‘Tudo que Você Podia Ser’, ‘O Trem Azul’, ‘Cravo e Canela’, ‘San Vicente’, ‘Maria Maria’, ‘Nuvem Cigana’, ‘Um Girassol da Cor do Seu Cabelo’, ‘Estrelas’, ‘Clube da Esquina’, ‘Paisagem na Janela’, ‘Trem de Doido’, ‘Nada Será como Antes’, ‘Faça seu Jogo’, ‘Para Lennon e McCartney’ entre outras …

Não dá pra perder !!!

Só pra saber …

Clube da Esquina é um termo usado para se referir a um grupo de músicos, compositores e letristas, surgido na década de 1960 em Belo Horizonte – Minas Gerais, tendo figuras como por exemplo, Milton Nascimento, Toninho Horta, Wagner Tiso, Lô Borges, Beto Guedes e Márcio Borges.

A sonoridade do Clube da Esquina é intensamente caracterizada como inovadora. Como característica desta sonoridade inovadora, têm-se por exemplo uma espécie de fundição das inovações trazidas pela Bossa Nova com elementos do jazz, do rock – principalmente os Beatles –, música folclórica dos negros e mineira, música erudita e música hispânica. Nos anos 70, esses artistas tornaram-se referência de qualidade na MPB pelo alto nível de performance e disseminaram suas inovações e influência a nível mundial.

A inovação musical do Clube da Esquina e sua sonoridade específica faz com haja a proposta por parte de fãs, da crítica e também de estudiosos, que o Clube seja considerado mais do que um grupo, um movimento musical.

Clube da Esquina também é o nome de um dos discos lançados por esse grupo, em 1972. Há ainda o disco Clube da Esquina 2 (1978) e as músicas “Clube da Esquina” e “Clube da Esquina Nº2”. Tanto os discos quanto as músicas foram lançados pelo Clube.

Clube da Esquina surgiu da grande amizade entre Milton Nascimento e os irmãos Borges (Marilton, Márcio e Lô), no bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte, na década de 1960. O início dessa amizade se deu exatamente em 1963, depois que Milton chegou à capital para estudar e trabalhar. Milton acabara de chegar de Três Pontas, cidade onde morava a família e onde tocava na banda W’s Boys com o pianista Wagner Tiso; com Marilton foi tocar na noite, no grupo Evolusamba. Compondo e tocando com os amigos, despontava o talento, pondo o pé na estrada e na fama ao vencer o Festival de Música Popular Brasileira e ao ter uma de suas composições, “Canção do sal”, gravada pela então novata Elis Regina.

TUDO O QUE PODIA SER – TRIBUTO AOS 50 ANOS DO ALBUM CLUBE DA ESQUINA: RIO A MINAS GERAIS O SONHO É DE TODOS  com a Banda Certas Canções formada pelos músicos Thadeu Camargo (voz e violão), Leo Salles (violão e baixo), Marcelo Braga (flauta e voz), Marcelo Barboza (baixo/ Voz), Gibran Oliveira (bateria e voz) e o produtor musical Marcos Veiga.

Produtor e Assessor de Imprensa: João Luiz Azevedo

Teatro Ipanema

Rua Prudente de Morais 824 – Ipanema – RJ

Dia 31 de março/2022,

Quinta feira, 19h

Preço dos ingressos: R$ 60,00 / 30,00 (meia para estudantes e jovens até 21 anos e acima dos 60)

Informações e Reserva de Ingressos pelo tel/zap: 21-99731-0933 com o produtor João Luiz Azevedo

 

Niterói é destaque em congresso nacional sobre gestão pública em Brasília


Planejamento e Fazenda apresentam experiências, respectivamente, em gestão de dados para políticas públicas mais eficientes e administração de Fundo Soberano

A Prefeitura de Niterói teve participação marcante no XI Congresso de Gestão Pública do Consad (Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração), em Brasília. O evento reuniu, em três dias, gestores de todo o país para discussões e debates sobre temas ligados à administração pública. A secretária de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão de Niterói, Ellen Benedetti, apresentou o painel “Gestão de dados para uma política orientada a resultados: a estratégia de Niterói”. Já a secretária municipal de Fazenda, Marília Ortiz, fez uma exposição no painel “Fórum de Fundos Soberanos Brasileiros: Arena de Fortalecimento de Governança e Difusão de Boas Práticas”.

A secretária de Planejamento, Ellen Benedetti, destacou que o município de Niterói tem uma política de gestão da informação com o objetivo de tornar a cidade cada vez mais inclusiva e inteligente. Ellen lembrou que, desde 2013, Niterói possui uma estratégia de planejamento e gestão orientada para resultados, que tem como base um plano de longo prazo – o “Niterói Que Queremos” – que orienta a definição das ações de médio e curto prazo. A secretária de Planejamento enfatizou que, diante da demanda cada vez maior de gerir informações e avaliar as políticas públicas, é imprescindível a consolidação de uma política de gestão dos dados.

“A boa gestão da informação é fundamental para a melhoria das políticas públicas, pois permite monitorar seus resultados e apontar se o caminho percorrido está correto. A experiência apresentada pela Secretaria de Planejamento de Niterói no congresso do Consad demonstrou o processo histórico de construção de uma agenda de gestão para resultados baseada em evidências e os instrumentos que estamos instituindo no âmbito do Sistema de Avaliação e Gestão da Informação para uma gestão cada vez mais eficiente e transparente”, explicou Ellen Benedetti”, que apresentou o painel com Severine Macedo, subsecretária de Avaliação e Gestão da Informação de Políticas Públicas.

O painel sobre Fundos Soberanos compartilhou as especificidades e as experiências dos municípios de Niterói, Maricá, Ilhabela (SP), e do estado do Espírito Santo. Foi apresentado o conceito do Fórum de Fundos Soberanos Brasileiros, uma iniciativa que visa o desenvolvimento de boas práticas na gestão de seus recursos, a partir de estudos e de pesquisas sobre legislação e estrutura de governança. O Fórum também reúne a Universidade Federal Fluminense (UFF) e o Jain Family Institute, dos Estados Unidos. O objetivo é estabelecer condições seguras e responsáveis para que estados e municípios apliquem os recursos de forma adequada e gerem retorno à sociedade.

De acordo com a secretária de Fazenda de Niterói, Marília Ortiz, dois trabalhos de Minas Gerais que fizeram parte do painel ampliaram a troca de experiências. “Os servidores do governo de Minas Gerais demonstraram interesse em conhecer mais sobre a gestão financeira dos fundos soberanos formados por royalties do Petróleo e levar essa proposta aos municípios mineiros que recebem royalties de minério por meio da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral). Foi uma excelente troca de experiências e propostas de desenvolvimento do Fórum com mais municípios”, argumentou Marília Ortiz.

Profissionais da Secretaria de Planejamento de Niterói apresentaram mais três painéis no congresso do Consad: “A experiência de Governo Digital em Niterói”, por Enzo Tessarolo, subsecretário de Modernização da Gestão; “Interação com o usuário e o direito ao acesso às informações públicas: o caso do Portal da Transparência de Niterói”, por Nicole Figlioli, coordenadora de Transparência; e “Competências e gestão na Administração Pública Municipal – Formação para o futuro de Niterói”, por Isabela de Jesus, diretora da Escola de Governo e Gestão de Niterói (EGG).

Niterói terá 50 vagas em curso de extensão destinado a lideranças comunitárias em parceria com a UFF

 

A Prefeitura de Niterói está com 50 vagas abertas para o Curso de Extensão “Pedagogia Social, Direitos Humanos e Cidadania Planetária”, promovido pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SMDH) em parceria com o projeto Pipas, da Universidade Federal Fluminense (UFF). O objetivo é promover educação em Direitos Humanos nas regiões de vulnerabilidade social do município. As inscrições podem ser feitas pelo formulário https://forms.gle/HxWa8SC8DTSNTffAA até o dia 16 de abril. Ao final do curso, os participantes receberão um certificado de 110 horas acadêmicas emitido pela UFF. A capacitação é voltada para lideranças comunitárias da cidade.

O coordenador do Eixo de Promoção e Educação em Direitos Humanos da SMDH, Jersey Simon, destaca que a formação traz a experiência e o pioneirismo da Pedagogia Social da UFF para somar à prática dos agentes sociais que atuam na cidade.

“Além de disseminar a temática dos direitos humanos nos territórios vulneráveis de Niterói, nós queremos apoiar e fortalecer as ações, iniciativas e projetos sociais do município, capacitando e dando ferramentas para que quem está atuando na ponta seja ainda mais comprometido com a humanidade”, explica o coordenador.

A aula inaugural será no dia 19 de abril, no Caminho Niemeyer. O Curso de Extensão “Pedagogia Social, Direitos Humanos e Cidadania Planetária” será coordenado pela professora, mestre em Educação pela UFF, Margareth Martins de Araújo, e ministrado pelo Projeto Pipas. Dentre os objetivos do curso, está a promoção da Educação em Direitos Humanos nas áreas de vulnerabilidade social, a partir da formação de lideranças comunitárias, educadores sociais e populares.

As aulas acontecerão toda terceira quinta-feira do mês, com cronograma disponibilizado previamente, em ambiente oferecido pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos de Niterói. A iniciativa faz parte do Programa Municipal de Promoção e Educação em Direitos Humanos – Política Pública transversal e intersetorial, inspirada no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH, 2006) e no Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos (PMEDH 2005/2014) da ONU.