Prefeitura assina Plano de Manejo do Parque Natural Municipal de Niterói (Parnit)

O documento vai orientar o planejamento das ações e estimular o conhecimento da área protegida

 

A Prefeitura de Niterói lançou, nesta segunda-feira (25), o Plano de Manejo do Parque Natural Municipal de Niterói (Parnit), em evento no Parque da Cidade. O propósito é usar esse documento técnico a fim de estabelecer o zoneamento e as normas de uso e manejo da área, cumprindo assim os critérios estabelecidos na criação da Unidade de Conservação (UC). O Parnit também vai orientar a gestão territorial, o planejamento de ações e estimular a geração de conhecimento na área protegida. O lançamento do projeto faz parte da programação em comemoração dos sete anos de criação do Parnit.

 

O prefeito de Niterói, Axel Grael, ressaltou o trabalho da equipe e dos voluntários para a construção e efetivação do plano.

 

“Quero fazer um agradecimento a cada um que veio, ao longo do tempo, construindo esse planejamento e fazendo com que isso aconteça na prática. Comecei a atuar como militante ambientalista na década de 70 e uma das motivações foi uma visita ao parque que tinha um projeto para loteamento. Foram muitos anos até se ter maturidade para entender que o Parnit é um tesouro de Niterói. O Parnit foi criado em 2014 e elevou a área protegida da cidade a mais de 50% do nosso território, que acho que é quase insuperável em um contexto de cidade metropolitana que esteja no coração da metrópole. O Parque serve para proteger o meio ambiente e para trazer as pessoas, não é uma vitrine que se olha. Ele tem que cumprir sua função ambiental e social com caminhadas, espaço de bem-estar e oportunidade para o ecoturismo e outras atividades que possam proporcionar geração de renda”, destacou o prefeito.

 

A elaboração de um Plano de Manejo faz parte do ciclo contínuo de consultas e tomada de decisão com base no entendimento de questões ambientais, socioeconômicas, históricas e culturais que caracterizam a Unidade de Conservação e o contexto no qual está inserida.

 

A secretária de Conservação e Serviços, Dayse Monassa explicou que o plano de manejo vai gerar as diretrizes do que fazer no parque: “É a nossa carta de navegação, onde vamos mexer e fazer as melhorias, discutindo com a sociedade o que será implementado”, reforçou.

 

O secretário de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade (SMARHS), Rafael Robertson, disse que é fundamental ter um plano de manejo em todas as unidades de conservação.

 

“Ele é o ordenador de todas as normas. Esse é um grande marco, uma grande conquista do Parnit. A importância de um conjunto de normas que vai dar sequência, encaminhamento e funcionalidade ao nosso parque”, ressaltou o secretário.

 

Entre os benefícios da implantação do Plano de Manejo está a criação de projetos específicos, como Programa de Gestão de Atrativos e o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, os quais têm como função promover uma melhor experiência ao visitante. Além disso, o Plano define áreas prioritárias para a interpretação ambiental, estimulando o conhecimento e a admiração pela unidade de conservação. Também sinaliza áreas para a realização de atividades de educação ambiental.

 

”Com a aprovação do Plano, novas regras serão instituídas no parque, que beneficia a proteção do local e de quem já frequenta”, explicou o administrador do Parnit, Alex Figueiredo.

 

A portaria foi publicada no último sábado (23) e institui o Plano de Manejo do Parnit. Ele é composto pelas declarações de propósito, significância, recursos e valores fundamentais, zoneamento, normas gerais, diretrizes de planejamento e mapas. O plano ficará disponível para consulta na sede da SMARHS, no Parque da Cidade, que a sede do Parnit, e no site da SMARHS.

O zoneamento ambiental do Parque passa a ser constituído por: Zona de Preservação (ZP), Zona de Conservação (ZC), Zona de Conservação Moderada (ZCM), Zona Transitória (ZT), Zona de Amortecimento (ZA) e os Corredores Ecológicos. No espaço do Parnit só poderão ser desenvolvidas atividades que estiverem em consonância com este Plano de Manejo.

A programação em comemoração ao aniversário de criação do Parnit continua até o próximo sábado. Nesta terça-feira (26/10), às 8h, será realizado o mutirão de lançamento de sementes de palmeira juçara e manejo da Trilha dos Blocos. Na quinta-feira (28/10), também às 8h, haverá a manutenção do reflorestamento Gaia. Na sexta (29/10), no mesmo horário, visita técnica ao plantio da Trilha do Santo Inácio. No sábado (30/10) o dia começa às 9h com aula de yoga no Bosque dos Eucaliptos, limpeza da Trilha Colonial (11h) e encerrando as comemorações, das 15h às 18h, show de saxofone na rampa do Parque da Cidade, com Gaston  Peñalva.

Fotos: Bruno Eduardo Alves 

Documentário gravado em Niterói estreia no Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro

 

 O documentário ‘’Henriqueta’’, produzido com recursos do Edital de Fomento ao Audiovisual da Prefeitura de Niterói, estreia em novembro na competição nacional da 31º edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens do Rio de Janeiro (Curta Cinema). As sessões presenciais acontecem entre os dias 3 e 10 de Novembro, no Estação Net Botafogo. Já as virtuais, ocorrerão no mesmo dia, na plataforma Festhome TV.

Filmado em Niterói, “Henriqueta” trata da história de Henriqueta Henriques, mais conhecida como Dona Henriqueta, uma personagem muita querida na cidade. Seu restaurante, Gruta de Santo Antônio, existe desde os anos 1970 na Ponta da Areia. O curta-metragem, de 30 minutos, no entanto, revela outra faceta de Henriqueta: a sua vida privada repleta de gestos de poesia e de paixão. É sobre uma história de amor na terceira idade e além-mar, inspirada nas páginas do diário de Dona Henriqueta.

A diretora do filme, Anna Azevedo é jornalista, cineasta e artista visual. Cresceu em Niterói. Experiente cineasta, com vinte anos de carreira dedicados ao audiovisual. Em dezembro, Anna lança o longa “Saudade do Futuro”, também premiado no Edital de Audiovisual de Niterói, rodado no Brasil, em Cabo Verde e em Portugal.

 “Como conheço bem a cidade e os arredores, sempre que posso uso Niterói e também Maricá como meus sets. Aqui, tenho paisagens frescas, que o público não está acostumado a ver nas telas. Essas imagens viajam o mundo, nos festivais, e sempre me perguntam ‘que lugar incrível é aquele’?’’, disse a diretora.

“Henriqueta” só pôde ser produzido graças a um edital da Secretaria Municipal das Culturas e da Fundação de Arte de Niterói que, ainda em 2018, disponibilizou R$ 2,1 milhões para a produção de quatro longas-metragens: um de ficção e três documentários, além de dez curtas, e produtos para TV, entre séries e telefilmes. 

“A política de editais financia, com transparência, um conjunto amplo de atividades que gera empregos para trabalhadoras e trabalhadores da Cultura, movimenta a economia e aquece o coração das pessoas da cidade. É lindo ver um trabalho como “Henriqueta” valorizando a memória local e imortalizando personagens de nosso cotidiano. A Cultura é um direito da população e os editais públicos são um mecanismo para fortalecer este processo”, enfatizou o Secretário Municipal das Culturas, Leonardo Giordano.

Retomada – Agora, com a chamada pública de Retomada Cultural, está sendo destinado R$ 1 milhão para a recuperação do setor em caráter emergencial, beneficiando 360 agentes culturais diretamente, podendo gerar mais postos de trabalho, durante o desenvolvimento das atividades de produção. Esse edital contemplou 50 projetos com R$ 20 mil cada. Mais da metade, ou 58% dos contemplados, tem mulheres como representantes legais e autoras; e 46% são de proponentes negros. Além disso, 85% dos bairros de Niterói serão beneficiados com ações, oficinas, cursos e manutenção/adequação de espaços culturais.

Fotos: Divulgação

Estado do Rio de Janeiro ganha ação no STF e impede prejuízo de R$ 8 bilhões em royalties do petróleo

Decisão põe fim à pretensão do Espírito Santo de receber sobre a produção de três campos petrolíferos em território fluminense

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu, por unanimidade, defesa da Procuradoria Geral do Estado (PGE-RJ) em ação movida pelo estado do Espírito Santo, o que evitou um prejuízo de pelo menos R$ 8 bilhões em arrecadação de royalties e participações especiais sobre a produção de petróleo no estado do Rio.

– Trata-se de uma vitória significativa para o Rio de Janeiro, cuja receita dos royalties e participações especiais representa hoje cerca de 14% da arrecadação total do estado. Esses recursos contribuem para o desenvolvimento econômico e são importantes para os municípios fluminenses – declarou o governador Cláudio Castro ao tomar conhecimento da decisão do STF.

A ação, impetrada em 2006, pretendia anular a delimitação da plataforma marítima dos estados do Rio de Janeiro, Bahia e do próprio Espírito Santo, reconhecidos e definidos pelo IBGE desde 1986. Caso fosse julgada procedente, o Campo de Roncador, um dos mais produtivos na Bacia de Campos, passaria a integrar o território do Espírito Santo.

Neste caso, toda a arrecadação de royalties e participações especiais sobre a produção dos campos de Roncador, Frade e Albacora Leste, recebidos nos últimos 15 anos por 16 municípios fluminenses, como Rio de Janeiro, Campos dos Goytacazes, Carapebus, Casimiro de Abreu, Macaé, Rio das Ostras, Quissamã, São João da Barra, Duque de Caxias e Cabo Frio, seriam revertidos para o Espírito Santo.

A relatora do processo, ministra Rosa Weber, considerou improcedente o pedido do Espírito Santo para anular as marcações dos limites geográficos dos estados no mar. Também reiterou a legitimidade do IBGE, outorgada por lei federal para a definição dos limites, e pôs fim à ação proposta pelo Espírito Santo.  Todos os Ministros do STF acompanharam o voto da relatora.

– Essa vitória é um prêmio pelo que a PGE tem feito no sentido de se especializar nos mecanismos de fiscalização de royalties sobre a produção de petróleo e suas participações especiais, o que levou à criação de uma Procuradoria especialmente voltada para o tema, a Procuradoria de Petróleo, Gás Natural e Outros Recursos Naturais – comemorou o Procurador-Geral do Estado, Bruno Dubeux.

 

Prefeitura de Niterói realiza roda de conversa para debater o preconceito contra Pessoas com Nanismo

 

No Dia Nacional de Combate ao Preconceito contra as Pessoas com Nanismo, celebrado em 25 de outubro, a Prefeitura de Niterói, por meio da Secretaria Municipal de Acessibilidade, promoveu uma roda de conversas com Rebeca Costa, advogada e palestrante, com o tema “O Nanismo é um detalhe”. O objetivo é desmistificar o preconceito contra a condição genética e conscientizar sobre oportunidades, acessibilidade e autonomia dessas pessoas.

A secretária de Acessibilidade, Jennifer Lynn, destaca a necessidade de debater o assunto e diminuir o preconceito sofrido pelas pessoas com a condição.

“Esse assunto é pouco discutido. Quando falamos de acessibilidade, muita gente associa ao cadeirante, mas e o nanismo? No dia-a-dia, quase nada é adaptado para eles. Existe uma grande dificuldade de acesso a transportes, escadas, banheiros e mobiliários nos mais variados espaços como por exemplo restaurantes, shopping, hotéis e até no uso de caixa eletrônico. Precisamos falar sobre o assunto como forma de chamar a atenção para a necessidade de adaptação dos espaços”, analisa a secretária.

Segundo a secretária, existem mais de 400 tipos de nanismo. A parceria com a Rebeca vai ajudar a divulgar as dificuldades que a pessoa com nanismo enfrenta em sua rotina. Durante a roda de conversas, a palestrante abordou diversos assuntos do cotidiano e reforçou que o nanismo não impede a capacidade de realizar atividades e que as pessoas precisam reconhecer quem o outro é e respeitar. Respeito é a palavra de ordem.

“Se eu puder deixar uma mensagem é: empatia. Tenha consciência que o nanismo é um detalhe e não somos somente a nossa condição. Nós somos construídos por todas as nossas conquistas”. Rebeca ainda explica que o termo anão é uma forma pejorativa de se referir às pessoas. “Anão, não! Nanismo sim!”, enfatizou.

Rebeca também abordou, de forma incômoda, como a mulher com nanismo é vista como um fetiche. “Podemos ser sensuais e ser vistas dessa forma, mas não como um produto ou objeto de curiosidade”.

O assunto foi reforçado pela secretária da Coordenadoria de Políticas e Direitos das Mulheres, Fernanda Sixel, que explicou que essa é uma forma de violência contra a mulher e por isso é tão importante que se tenha conhecimento das diferentes formas de violência e entendimento que não é só violência física que precisa ser denunciada.

“Desmistificar o que é violência é muito importante. As pessoas associam a violência física, mas na verdade tem outras esferas de violência que podem não estar visíveis na pele, mas elas atingem deixam marcas na alma, no psicológico e no comportamento”, disse Fernanda.

O nanismo é uma condição que, no Brasil, foi reconhecida como deficiência física desde 2004 e teve a data marcada como Dia Nacional de Combate ao Preconceito contra as Pessoas com Nanismo em 2017, por meio da Lei 13.472.

O nanismo é um transtorno causado pela falta de crescimento, que resulta em uma pessoa de baixa estatura se comparada a outras pessoas da mesma idade e sexo. Os dois tipos de nanismo mais frequente são: nanismo proporcional ou pituitário, quando todas as partes do corpo são menores que o normal; e nanismo desproporcional ou acondroplásico, que é uma síndrome genética que impede o crescimento normal dos ossos longos (fêmur e úmero, especialmente) e faz com que as diferentes partes do corpo cresçam de maneira desigual.

A caçula de uma família e com mais três irmãos, Mariza Calazans, é auxiliar administrativa da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos de Niterói há quase 30 anos. A gigante de 1,0m de estatura conta que superou as limitações e leva uma vida quase normal.

“Minhas maiores dificuldades são na rua. Não consigo pegar ônibus, por exemplo. Vejo que falta informação. No trabalho, tenho mesa e cadeira adaptados para mim. Minha maior dúvida era saber se poderia ser mãe. Casei, engravidei e com acompanhamento consegui levar a gestação até os 8 meses porque o médico avisou que o bebê era muito grande. Minha filha está completando 30 anos, ela é imensa! Meu relacionamento sofreu muito preconceito no início, mas meu marido é maravilhoso e me mostrou que eu podia ser amada e sempre me valorizou. Também tenho boa referência da minha família que não me tratou diferente dos meus irmãos, nunca tive privilégios. Então acho que tudo vem da informação e do respeito”, explicou Mariza.

Fotos: Bruno Eduardo Alves

 

Prefeitura de Niterói estende consulta pública sobre Pacto de Retomada até dia 31


Mais de 1.800 pessoas já participaram

A Prefeitura de Niterói estendeu para o dia 31 de outubro o prazo para participação na consulta pública sobre o Pacto de Retomada Econômica do município. Mais de 1.800 pessoas já ajudaram a decidir as políticas e projetos que serão implementados pelos próximos quatro anos no município. Através do link consultas.colab.re/pactoderetomadaeconomica, a sociedade pode opinar sobre as grandes prioridades do pacto, que foi anunciado no último dia 4 e vai injetar mais de R$ 2 bilhões em investimentos na cidade.

O pacto foi dividido em 7 eixos temáticos com ações que vão de 2021 a 2024. Através da consulta pública, os moradores de Niterói podem dar sua opinião sobre a principal prioridade do Pacto e as principais ações dentro de cada eixo. A consulta pública também pode ser acessada pelo aplicativo do Colab, disponível para download gratuito na Play Store (Android) e App Store (iOS).

A secretária municipal de Fazenda, Marilia Ortiz, destaca que o objetivo é que o pacto de retomada seja construído envolvendo a população de Niterói de maneira participativa.

“Ainda que tenhamos apresentado uma carteira de projetos iniciais, queremos colher sugestões e agregar também mais iniciativas que serão realizadas pelo próprio terceiro setor, universidades e empresas de Niterói. Além da consulta on-line e das sugestões enviadas pelo site, faremos encontros com diversos segmentos da sociedade para aprofundar os conteúdos das propostas”, detalha.

O coordenador de comunicação digital e relacionamento com o cidadão do município, Fernando Stern, destaca que a retomada da economia pós pandemia é uma das questões mais importantes da atualidade.

“Niterói saiu na frente nesse processo. A ideia de ouvir os cidadãos ajuda a tornar essa uma iniciativa de toda a sociedade, logo, mais ampla do que uma ação apenas do governo. O volume alto da participação já no início da consulta mostra como a cidade está interessada e mobilizada para um futuro melhor e que deixe para trás todo sofrimento causado pela pandemia. Por isso, vamos estender o prazo de duração da consulta para que mais pessoas possam se envolver”, explica.

Participação da sociedade – Para cada um dos sete eixos, serão organizados encontros setoriais de discussão dos projetos. Além do governo, vão participar membros da sociedade civil e representantes de cada setor. A proposta da Prefeitura é envolver os diferentes atores num pacto público e privado pela retomada da economia. Também para contribuir com a governança colaborativa do Pacto de Retomada Econômica, foi publicado no Diário Oficial do Município o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. As esferas de governo, acadêmica, sociedade civil e iniciativa privada tem representantes no grupo.

 

Festa Literária de Maricá está oficialmente aberta

Evento é aberto à população e acontece até o dia 31/10 na orla de Araçatiba

A Prefeitura de Maricá abriu nesta sexta-feira (22/10) a VI Festa Literária de Maricá (FLIM). A edição deste ano acontece até o dia 31/10, na orla da lagoa de Araçatiba, sempre a partir das 8h. O prefeito Fabiano Horta comemorou a retomada do evento presencial, cumprindo todos os protocolos de prevenção à covid-19, e comentou sobre o significado de um evento cultural deste porte na cidade.

“A Flim representa a afirmação do saber, e traz de volta um senso de convívio coletivo para Maricá. E com a vacina no braço”, declarou Fabiano.

A secretária de Educação, Adriana Luíza da Costa, disse que a FLIM é o simbolismo do reencontro após um longo período de distanciamento social.

“Hoje, começa o tempo do reencontro e das mãozinhas de nossas crianças, ávidas à procura dos livros. A nossa festa literária vem para espalhar alegria, disseminar uma energia boa por todo nosso município”.

Já a estudante Rebeca Seva, de 15 anos, aluna do CEM Joana Benedicta Rangel, não perdeu tempo para utilizar o voucher disponibilizado aos alunos da rede municipal de ensino.

“Está tudo muito legal. Um evento como esse nos incentiva a ler mais, o que é uma coisa que hoje em dia muitas pessoas não fazem. Eu já consegui comprar dois livros”, contou a estudante. Veja aqui a programação completa.

Vale-livro para alunos e professores

Como incentivo à leitura, os professores, funcionários e estudantes da rede de ensino de Maricá receberão vouchers para a aquisição de produtos comercializados na Flim.

Serão disponibilizados vales compras para alunos (R$ 80 para cada), professores regentes (R$ 200) e professores extraclasse (R$ 100).

Atrações desta edição da FLIM

Neste ano, a FLIM traz personagens vivos, teatro de fantoches, feira de livros, palestras, oficinas (cartonistas, origami e de cordel), contação de histórias, café literário, sarau e shows.

 

Prefeitura de Niterói informa novo calendário de entrega de cestas básicas 

 

A Secretaria Municipal de Assistência Social e Economia Solidária informa que, devido a um problema com o fornecedor das cestas básicas,  o calendário de entrega sofrerá um pequeno ajuste. A empresa será notificada. Segue novo cronograma. 

 
Terça-feira (26/10) – nomes iniciados com as letras A – C
Quarta-feira (27/10) – nomes iniciados com as letras D – J
Quinta-feira (28/10) – nomes iniciados com as letras J – L
Quarta-feira (3/11) – nomes iniciados com as letras M – P
Quinta-feira (4/11) – nomes iniciados com as letras Q – Z
A distribuição das cestas será feita nos polos Centro e Região Oceânica, das 9h às 17h. É obrigatório o uso da máscara. 

Polo Centro: Canto do Rio – Av. Visconde do Rio Branco, 701 – Centro

Polo da RO: Ciep Cantagalo – Estrada Francisco da Cruz Nunes, 339 – Cantagalo

Os beneficiários podem ser consultados em https://transparencia.niteroi.rj.gov.br/#/cms/48.

Niterói participa de evento para implementação de Políticas Públicas para um Desenvolvimento Sustentável

 

 

 


Prefeito Axel Grael apresentou ações de sustentabilidade da cidade 

 

A experiência da Prefeitura de Niterói no planejamento da Agenda 2030 foi apresentada, na manhã deste sábado (22), no Programa Líderes, da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade 2021. O prefeito de Niterói, Axel Grael, participou virtualmente.


“Niterói tem trabalhado, desde 2013, no plano chamado Niterói Que Queremos, dando prioridade à política de sustentabilidade. Fizemos um projeto coletivo de cidade para 2033. Montamos um diagnóstico, um processo de escuta da sociedade, com participação de mais de 10 mil pessoas e estabelecemos uma série de metas. Niterói está fazendo a sua parte, investindo em experiências inovadoras”, afirmou o prefeito Axel Grael.
Isaac Piyãko, prefeito de Marechal Thaumaturgo, município de 19 mil habitantes no Acre, pediu a Axel Grael dicas sobre o que cidades com poucos recursos podem fazer para implementar ações em prol dos ODS. 
 
O prefeito de Niterói falou sobre a criação do Escritório de Gestão de Projetos (EGP). “Temos uma equipe qualificada acompanhando as oportunidades que surgem em termos de editais, financiamento nacional e internacional. Há muitos organismos interessados em ajudar. O importante é o município detectar suas necessidades, planejar, traçar metas, ter projetos e estar com todas as certidões e documentações em dia para poder se candidatar a receber os recursos”, disse Grael.

O programa voltado para Prefeitos (as) e Vice-Prefeitos (as) RAPS contou ainda com a participação de Carol Ayres historiadora e Mestre em História Social e Bruno Gomes Sociólogo e mestre em geopolítica, sócio da Humana.

Alerj defende no Senado mudança no plano de concessão do Santos Dumont

 

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Foto:Reprodução da Internet | Texto: Rosayne Marinho

Modelo de privatização propõe transferência de voos internacionais para terminal do Centro, esvaziando o Galeão

 

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) defendeu em sessão pública no Senado, nesta sexta-feira (22/10), mudanças no modelo de concessão do Aeroporto Santos Dumont (SDU), para evitar o esvaziamento do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão (GIG). Na proposta original do Ministério da Infraestrutura, que está em fase de consulta pública, o SDU pode ampliar seus voos domésticos e receber voos internacionais, o que já vem causando impactos ao Galeão com a transferência de voos ocorrida desde 2020.

O deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (Cidadania), que representou o presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), argumentou que o modelo atual é frágil e reflete uma política arrecadatória da outorga praticada pelo Governo Federal nas concessões de aeroportos.

“Estou surpreso em ver que representantes do Governo Federal desconhecem que o Rio está no Regime de Recuperação Fiscal e para cumpri-lo, precisa de um Plano Estratégico de Desenvolvimento. Essa proposta do governo federal é arrecadatória, não pensa no estado, na capital e nos outros 91 municípios fluminenses”, criticou Luiz Paulo.

Ele acrescentou que, ao deixar de ouvir o pleito do estado e municípios, a União fere o pacto federativo, desrespeitando prefeitos e Governo do Estado. Ressaltou ainda que diversas correntes políticas e entidades empresariais estão unidas com argumentos consistentes para a manutenção do Santos Dumont com destinação exclusiva para voos domésticos e de curta extensão, e que o Galeão continue a ser um aeroporto internacional e de carga.

A proposta apresentada pela Assessoria Fiscal da Alerj é de que os voos do SDU sejam limitados a um raio máximo de até 500km, fazendo conexão com demais capitais do Sudeste e mantendo a conexão direta com Brasília. o diretor-presidente da Assessoria, economista Mauro Osório, defendeu que o Governo Federal tem que ouvir não só passageiros e companhias aéreas, mas o estado, municípios e as forças produtivas.

“Vários documentos da Anac mostram que, tanto o Galeão quanto Santos Dumont têm 24 destinos domésticos e Brasília e Belo Horizonte têm 38, 37. Ora, se para Minas Gerais, Belo Horizonte, foi considerada como fundamental uma coordenação entre os dois aeroportos, que já tem muito mais conexões, porque no estado do Rio de Janeiro nós não vamos ter a mesma posição. O Rio foi o que menos cresceu desde os anos 70. O estado precisa do Galeão para ampliar sua estrutura produtiva e sair da crise em que se encontra”, afirmou Osório.

O diretor-geral da Alerj, engenheiro Wagner Victer, disse que não faz sentido ter dois aeroportos competindo entre si num raio de 15 quilômetros. “Essa modelagem é mortal para o Rio. O governo federal insiste em colocar sua posição como a mais correta, é um erro”, definiu.

O debate, transmitido pela TV Senado no Youtube, foi conduzido pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ), um dos autores do requerimento da sessão, que reuniu também o prefeito do Rio, Eduardo Paes; os secretários estadual e municipal de Turismo, Gustavo Tutuca e Bruno Kazuhiro, respectivamente; o diretor da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Delmo Pinho, e o deputado federal

O senador Carlos Portinho (PL), que solicitou e mediou a sessão, lembrou que o governo não leva em conta que a Infraero é sócia do Galeão. “Qual é a perda calculada da Infraero diante dessa situação onde 65% dos voos estão sendo levados para o Santos Dumont? Todos concordam com a concessão, a questão é a modelagem”, ressaltou.

O secretário de Estado de Turismo, Gustavo Tutuca, representando o governador Claudio Castro na discussão, lembrou que o Galeão chegou a gerar 20 mil empregos diretos, e que a perda de conectividade do aeroporto impacta também fortemente no transporte de cargas já que 90% é feito na ‘barriga’ dos aviões comerciais.

Já o prefeito Eduardo Paes voltou a criticar a proposta de privatização do Santos Dumont: “O desejo do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, é de que a concessionária do Galeão compre o Santos Dumont. Mas o que se busca é fazer caixa para superar a má gestão do governo federal para o próximo ano, às custas do Rio de Janeiro. Mas haverá uma mobilização política muito forte, o Rio exige respeito”.

O diretor da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) e ex-secretário estadual de Transportes, Delmo Pinho, também criticou o modelo de privatização: “A sede do saber aeronáutico reside no Rio, grande parte dessa memória está no Rio. Não há como a concessão dar resultado positivo da forma como foi modelada”.

 O que diz o Governo Federal

Para o secretário nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura, Ronei Glanzmann. o modelo leva em consideração a opinião dos usuários e das companhias aéreas. “Precisa ouvir o passageiro e companhia aérea, saber de onde quer embarcar. Os aeroportos não são considerados como principal e secundário, são complementares no atendimento à demanda do Rio. Tem o passageiro com preferência por um ou outro, tem a carga aérea doméstica, internacional, maior ou menor distância”, disse.

Glanzmann também negou que a proposta regulatória seja arrecadatória, afirmando que a prioridade é a melhoria de conforto, segurança e serviço prestado à população. Ressaltou ainda que voos internacionais no Santos Dumont, são uma possibilidade teórica, sem perspectiva de curto ou médio prazo.

O modelo de privatização proposto para os aeroportos do Galeão e Jacarepaguá será novamente debatido no próximo dia 27, durante audiência pública convocada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) – saiba mais aqui. No dia 29, haverá nova audiência pública sobre o tema, promovida pela Comissão de Turismo da Câmara Federal.

Entenda a proposta de privatização do Santos Dumont

A proposta do governo federal para a sétima e última rodada de leilões dos aeroportos tem o Santos Dumont como âncora num pacote que inclui o Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, e outros três aeroportos regionais de Minas Gerais (Montes Claros, Uberaba e Uberlândia). O projeto prevê concessão de 30 anos, com R$ 2,5 bilhões em investimentos e 36.887 empregos diretos, indiretos e efeito renda. A contribuição inicial mínima para esse bloco é de R$ 355,2 milhões. O valor estimado para todo o contrato é de R$ 6,7 bilhões.

Na sétima e última rodada de leilões, prevista para o primeiro semestre de 2022, 16 terminais serão repassados à iniciativa privada, entre eles o Aeroporto de Congonhas (SP) e o Santos Dumont (RJ), considerados as “joias da coroa” do programa de concessões aéreas, dentro do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal. Durante 30 anos, R$ 8,8 bilhões deverão ser investidos pelas empresas que comprarem os 16 terminais nesta rodada.