QUEM É VOCÊ? RECEBE SUZANA SCHMITT NO INSTAGRAM DA SALA CARLOS COUTO

No projeto “Quem é você?”, da Sala Carlos Couto, o público vai conhecer um pouco melhor a artista plástica e designer Suzana Schmitt, no dia 15 de setembro, às 18h, no instagram @salacarloscouto.

No vídeo, a artista conta um pouco das suas histórias e suas experiências na arte na cidade.

Suzana é formada em Design de Interiores, pós graduada em Artes Plásticas e Design de estampas. Nasceu em Porto Alegre, morou em São Paulo, onde começou sua trajetória com a arte, por meio de mosaico e, desde 2005, vive em Niterói.

O trabalho da artista, com um grafismo solto e contemporâneo, mistura técnicas mistas.  Ela usa lápis de cor, tintas acrílicas, aquarelas, colagens, recursos digitais e, principalmente, muitos sonhos na hora de compor os desenhos para estampar variadas superfícies, como tecidos, papéis, telas, adesivos, entre outros.

SERVIÇO

Quem é Você? – Suzana Schmitt

Data: 15 de setembro

Horário: 18h

Local de exibição: Instagram da Sala Carlos Couto @salacarloscouto

 

Presidente da Nittrans visita Pestalozzi

O presidente da Associação Pestalozzi de Niterói, Carlos Consídera recebeu na manhã da ultima segunda-feira (13/09) a visita do presidente da Nittrans, Gilson Souza. No encontro ficou acertado que a empresa de engenharia de trânsito do município fará um projeto de sinalização viária no trecho da estrada Caetano Monteiro, onde fica a sede da instituição voltada para pessoas com deficiência.

“Vamos trazer nossa equipe técnica para um levantamento real da situação. O objetivo é dar aos usuários da Pestalozzi a possibilidade de uma travessia segura”, disse Gilson. Carlos Consídera elogiou o relacionamento mantido entre a Prefeitura de Niterói e a Pestalozzi e afirmou que é uma preocupação constante da instituição a segurança dos pacientes que diariamente vêm a Pestalozzi em busca dos serviços de reabilitação.

“Ficamos sempre preocupados com a travessia dessas pessoas, algumas usuárias de cadeira de rodas e que muitas vezes necessitam do transporte público e, por isso, têm que cruzar a pé  a estrada Caetano Monteiro que tem um fluxo intenso de veículos. Acreditamos que a nova sinalização irá beneficiar e trazer segurança para nossos pacientes”, disse Considera, que lembrou ter solicitado ao vice-prefeito, Paulo Bagueira a agenda com a diretoria da Nittrans.

 A visita foi acompanhada pelo superintendente geral da Pestalozzi, Juarez Mothé e pelo coordenador administrativo, Marcello Pacheco.

 

Líderes de diversos cultos participam de seminário expo religião, na Alerj

Foto: Rafael Wallace| Texto: Buanna Rosa
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) reuniu lideranças religiosas e representantes governamentais no Terceiro Seminário Inter-Religioso do Instituto Expo Religião, nesta segunda-feira (13/09). Na abertura do evento, o presidente da Casa, deputado André Ceciliano (PT), disse que o Parlamento está engajado nas ações de combate à intolerância religiosa.

“Vivemos um momento difícil no Brasil e no mundo e a Alerj dá um exemplo de harmonia e de congraçamento quando reúne todos esses representantes. A Casa é de vocês, por favor, sintam-se à vontade para usar esse espaço para debater um assunto tão importante”, declarou Ceciliano no início do evento.

 

CPI da Intolerância Religiosa

Alerj tem em andamento a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura casos de intolerância e racismo religioso, presidida pela deputada Martha Rocha (PDT). Durante o seminário, representantes perguntaram à parlamentar sobre qual deverá ser o encaminhamento da comissão ao fim dos trabalhos. Martha antecipou que a CPI está traçando um diagnóstico desses crimes no Rio e pretende criar um rito de estratégias para combater a intolerância no estado.

“Já identificamos, por exemplo, a necessidade da interiorização da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) e a formulação de um Plano Estadual de Enfrentamento à Intolerância”, disse.

A parlamentar, que foi chefe de Polícia Civil no estado, ressaltou que profissionais de segurança pública precisam ter uma escuta diferenciada. “A pessoa não pode se sentir revitimizada quando chega à delegacia. Também me chama muito a atenção a dimensão dos casos narrados na CPI e isso está no nosso radar”, afirmou.

O deputado Átila Nunes (MDB), que atua fortemente na causa, destacou que a expressão intolerância vem sendo empregada equivocadamente. Para ele, tolerância é estar disposto a aguentar aquilo que não parece correto ou aceitável: simplesmente se “suporta” o outro, mas não se aceita a convicção do outro, encarando-a como legítima.

“À primeira vista, preconceito e intolerância parecem sinônimos, só que preconceito é a ideia, a opinião ou sentimento que conduz à intolerância, à atitude de não admitir opinião divergente. O preconceituoso é capaz de reagir com violência ou agressividade a certas situações, até mesmo porque o preconceito pode existir sem jamais se revelar, já que é uma opinião sem julgamento”, destacou.

Educação religiosa

Há dez anos comandando o Instituto Expo Religião, Luzia Lacerda, destacou a necessidade de debater nas escolas a origem de todas as religiões praticadas no país. “Os professores de ensino religioso precisam apresentar a história de cada religião e não só das religiões majoritárias. A nossa ideia é propor ao Governo do Estado que seja aplicado um Workshop para discutir o tema aprofundado nas salas de aula”, afirmou.

Em resposta, a coordenadora de Ensino Religioso, da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), Maria Beatriz Leal, afirmou que o programa curricular trata da liberdade religiosa e trabalha com diversos dogmas. “O currículo foi todo construído por professores de diversos credos. Mas só isso não é o suficiente para combater a intolerância, por isso, desenvolvemos alguns projetos, entre eles, o “Educação Mais Humana”, que trata da liberdade religiosa, do racismo e da diversidade, ampliando para outras violações; e o projeto “Para Nunca Esquecer”, que trata do Holocausto”, pontuou.

Ela ainda informou que a rede estadual conta com cerca de 600 professores de ensino religioso e que o credo do profissional não é critério para contratação. Beatriz disse que quando os professores assumem o cargo na rede de ensino, eles são informados que a pauta curricular é ampla.

“Eu só sei a religião desse docente quando chega alguma demanda e preciso fazer esse levantamento. Esses profissionais entram por concurso. A maioria é de católicos e evangélicos, sinal de que é preciso entender a história do nosso país e buscar soluções para democratizar essa estatística”, explicou a coordenadora.

O líder mulçumano xiita, Carlos Macedo, acrescentou que a informação e o debate sobre as religiões também precisam chegar aos ambientes corporativos.

“Estamos falando da necessidade de uma sociedade harmoniosa. Deveríamos trazer para a mesa corporativa discussões sobre o tema. Ainda existe muito preconceito com determinadas religiões, principalmente quando a vestimenta se diferencia da tradicional, o que prejudica na contratação de muitos religiosos”, relatou.

Mídia e a Intolerância

A jornalista Flávia Oliveira destacou que é preciso uma sensibilização das empresas jornalísticas em relação à riqueza religiosa do país. “Festejo a superação de uma visão estereotipada e folclórica de muitas religiões, mas ainda me ressinto da falta de uma cobertura mais profunda e que reconheça as potências de todas as religiões. Isso precisa ser revisto na base, na educação. Nem na faculdade de jornalismo esses assuntos são tratados e essa abordagem precisa ser feita previamente com estudo, para que não se tenha desinformação ao dar uma notícia”, ponderou Flávia.

Cultura

Criar uma Mostra Musical ligando religião e cultura foi uma das ideias propostas pelo presidente da Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj), José Roberto Gifford. “Nosso objetivo é promover a cultura e informar. Vamos continuar escutando a todos e pensando em novos projetos. Se queremos atuar contra a intolerância não podemos atuar sozinhos. Vocês estão aqui para nos ajudar. A Funarj é de quem quiser acessar, usem e abusem desse espaço”, concluiu Gifford.

 

Prefeitura de Niterói firma compromisso com Legislativo e Centro Brasil no Clima para fortalecer agenda climática no município



“Carta de Intenções pelo Clima” vai unir esforços entre os poderes e a sociedade

A Prefeitura de Niterói, a Câmara dos Vereadores e o Centro Brasil no Clima assinaram, nesta segunda-feira (13), um documento para fortalecimento da agenda climática no município. A “Carta de Intenções pelo Clima” vai unir esforços do poder Executivo, do Legislativo e da sociedade organizada para consolidar a Frente Parlamentar do Clima. De acordo com o compromisso, as três instâncias terão responsabilidades complementares para avanços na pauta em Niterói.

Também criada nesta segunda-feira, a Frente Parlamentar do Clima será um espaço na Câmara de Vereadores para discussão da agenda de mudanças climáticas.

A Carta de Intenções pelo Clima vai construir um processo de articulação técnica entre o Executivo e o Legislativo, com a participação da sociedade representada pelo Centro Brasil no Clima. O documento estabelece que, ao Executivo, caberá formular políticas públicas voltadas para a agenda climática no município e submetê-las a discussão. O Legislativo, por meio da Frente Parlamentar do Clima, será responsável por criar legislação específica e promover o debate para o fortalecimento das políticas públicas relativas à agenda climática. E, ao Centro Brasil no Clima, apoiar as atividades da Frente Parlamentar do Clima, com proposta de plano de trabalho, agenda de discussões e articulação de atores-chave para o engajamento na agenda climática.

O prefeito de Niterói, Axel Grael, pontuou que os problemas climáticos são planetários e complexos. Para ele, é preciso pensar globalmente, mas agir localmente, unindo esforços.

“Com esse acordo, damos mais um passo fundamental para que Niterói siga se destacando no novo cenário, se proteja e influencie os novos tempos. No começo do ano, criamos a Secretaria do Clima, de forma pioneira, para tratar as políticas climáticas de Niterói e, também, com a responsabilidade de influenciar outras cidades a fazerem o mesmo. Se olharmos os debates internacionais, o assunto que mais gera encontros com as principais lideranças mundiais, e o que tem gerado o processo mais intenso de reflexão, é em relação à questão climática. Temos um grande desafio. Os relatórios mostram que quanto mais demoramos, mais difícil será e mais consequências sofreremos. Então, é preciso que a gente se mobilize rapidamente, mas sabendo que é um processo que levará possivelmente algumas gerações”, disse.

O vice-prefeito de Niterói, Paulo Bagueira, frisou a importância de promover coalizões nacionais, regionais e locais dedicadas a desenvolver medidas para aumentar o apoio público no enfrentamento à crise climática mundial.

“Ao criar essa frente, Niterói se mostra, mais uma vez, pioneira em trazer para o debate temas tão importantes e desafiadores. Tenho certeza que a Câmara de Vereadores terá um importante protagonismo nesse debate tão importante, não só para a nossa, mas para as futuras gerações”, comentou.

O secretário municipal do Clima, Luciano Paez, ressaltou que a carta vai ampliar o contato entre as iniciativas em curso de apoio às ações climáticas locais, contribuindo para redução concreta de emissões e para um aumento da resiliência da cidade.

“Com essa aproximação entre os poderes e a sociedade, poderemos construir uma política pública muito mais assertiva, consolidada e legitimada pelo povo. Esse é um tema bastante transversal e que precisa atender diversos eixos federativos. A gente precisa pensar em mobilidade, energia, escolas e em várias frentes dentro do contexto metropolitano”, destacou.

O vereador e presidente da Comissão Permanente de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade, Leandro Portugal, lembrou que Niterói vem trabalhando nesta pauta nos últimos anos.

“Até pouco tempo era comum associar a pauta climática ao aquecimento global ou destruição da camada de ozônio. Hoje, se percebe que é muito mais que isso. Falar de mudanças climáticas é falar de saúde pública e salvaguardar essa e as futuras gerações. É preciso destacar que mesmo antes da criação da Secretaria do Clima, Niterói já vem caminhando em torno dessa temática, com o desenvolvimento de ações voltadas para a mobilidade urbana sustentável, movimentos como o Niterói de Bicicleta, que contribuiu para que a cidade se tornasse uma das mais cicláveis do Brasil, e o Niterói Mais Verde, que deixa a cidade com uma grande área ambientalmente protegida”, frisou.

O diretor do Centro Brasil no Clima, Guilherme Syrkis, destacou a importância da criação da Frente Parlamentar.

“Niterói é uma cidade com uma das melhores qualidades de vida do Brasil. Além disso, Niterói tem uma marca, um selo que não é só exemplo para o país, e sim, para o mundo. Inovação é, sem dúvida, uma marca dessa cidade. Niterói pode transformar essa questão da mudança climática em oportunidade de desenvolver novas soluções. Acredito que Niterói pode ser um grande polo de inovação, principalmente no combate às questões climáticas e virar um case maravilhoso”, afirmou.

Fotos: Luciana Carneiro

Prefeitura de Niterói propõe prorrogação do Renda Básica Temporária e do Busca Ativa até dezembro

 

O auxílio, no valor de R$ 500 mensais, começou a ser pago em março de 2020 para dar suporte financeiro às famílias mais necessitadas na cidade durante a pandemia. Última parcela foi paga este mês

O prefeito de Niterói, Axel Grael, enviará, nos próximos dias, para a Câmara de Vereadores, um projeto de lei solicitando a prorrogação dos programas Renda Básica e Busca Ativa até dezembro de 2021. O auxílio, no valor de R$ 500 mensais, começou a ser pago em março de 2020 para dar suporte financeiro às famílias mais necessitadas na cidade durante a pandemia. Após três renovações, a última parcela do benefício foi paga neste mês de setembro. O benefício será pago para aqueles que estiverem vacinados, pelo menos com a primeira dose, sem que a segunda esteja atrasada.

A medida, de acordo com o prefeito, tem como objetivo estender o pagamento do auxílio até que a cidade esteja com uma cobertura maior de pessoas imunizadas com a segunda dose da vacina contra a Covid-19. O chefe do Executivo lembrou que assumiu o compromisso com a população de Niterói em permanecer com os benefícios até a chegada da vacina, mas foi além e vem mantendo o pagamento dos auxílios mesmo no período de imunização avançado na cidade.

“Niterói já ultrapassou R$ 1 bilhão em investimentos para mitigar os impactos da pandemia de Covid-19 na cidade. Desde 2020, ampliamos a retaguarda de saúde e, ao mesmo tempo, criamos programas para dar suporte financeiro às famílias, aos trabalhadores e também as micro e pequenas empresas. Niterói vem fazendo, por meio dos programas de auxílio social, o que nenhuma outra cidade fez. O avanço da vacinação cria condições para a retomada das atividades, com geração de emprego e renda, reaquecendo a economia e colocando os niteroienses de volta ao mercado de trabalho”, enfatizou o prefeito.

Os programas Renda Básica Temporária e Busca Ativa beneficiam cerca de 50 mil famílias niteroienses, com um auxílio de R$ 500 por mês. O Renda Básica Temporária contempla famílias em situação de vulnerabilidade social inscritas no CadÚnico e famílias de alunos da rede municipal de ensino que não estão cadastradas no CadÚnico. Já o Busca Ativa é destinado a grupos de pessoas que exercem atividades produtivas específicas, que possuem cadastro no Município, como vendedores ambulantes regularizados, artesãos, trabalhadores da economia solidária, catadores de recicláveis, produtores agroecológicos e quiosqueiros.

Analisando o valor total gasto por habitante nos programas municipais, Niterói já investiu até agora, em média, R$ 797,57 por habitante com o Renda Básica Temporária. Em comparação com outros municípios, Manaus aplica R$ 43,25; São Paulo, R$ 40,57; Goiânia, R$ 28,32; Salvador, R$ 22,86; e Rio de Janeiro, R$ 14,82.

“Ao longo desse tempo, atendemos a 50 mil famílias e, se consideramos uma média de cinco pessoas por família, é a metade da população de Niterói. Além disso, desenvolvemos programas de apoio às empresas que beneficiaram três mil empresas da cidade e, com isso, protegemos 15 mil empregos”, ressaltou Axel Grael. “Vamos anunciar também nos próximos dias, o programa de retomada da economia, que inclui a moeda social Arariboia e um pacote de ações para a geração de emprego e renda. Não vamos poupar esforços para, juntos, superarmos este momento difícil”, acrescentou.

 

Integrantes do Fórum das Juventudes em Mudanças Climáticas tomam posse

 Os 17 jovens membros da Plenária do Fórum das Juventudes em Mudanças Climáticas de Niterói tomaram posse na quarta-feira (8). Lançado em agosto, durante a Semana da Juventude, a iniciativa tem o objetivo de mobilizar e sensibilizar a juventude niteroiense para discutir os problemas decorrentes das mudanças do clima e o desenvolvimento sustentável. A plenária conta com representantes do poder público, da iniciativa privada, da academia e de organizações da sociedade organizada.

O prefeito Axel Grael enfatizou o protagonismo de Niterói na agenda climática e lembrou que o tema vem sendo discutido na cidade e os avanços em agendas efetivas.

“Cada vez mais, vemos relatórios que alertam sobre a urgência de medidas para reverter o processo de mudanças climáticas. As cidades são fundamentais nesse contexto, porque concentram quase 80% da energia produzida no mundo, e emitem 76% dos gases de efeito estufa. É fundamental que as cidades tomem o protagonismo nessa questão. A questão climática é muito complexa e nos exige ações que pensem localmente, regionalmente, nacionalmente e globalmente. É preciso fazer o cidadão comum entender que ele tem um papel a cumprir no tema das mudanças climáticas. Ao dar posse a esse fórum, Niterói, mais uma vez, toma posição de vanguarda e quer compartilhar com os jovens da cidade as responsabilidades para tomada de medidas preventivas e de adaptação. E mais importante, gerar uma reflexão que permita que a experiência do município influencie outras cidades também”, ressaltou.

O secretário municipal do Clima, Luciano Paez, frisou que o Fórum das Juventudes em Mudanças Climáticas é um palco fundamental para a construção, de forma participativa e democrática, através de todos os aspectos da sociedade, dos rumos da política pública da cidade

“Produzir as diretrizes deste processo, de forma altamente democrática, e envolvendo os jovens neste poder de decisão, legitima e consolida as ações que daremos para o futuro de Niterói”, afirmou.

O coordenador da Juventude da Prefeitura de Niterói, Eduardo Oliveira, ressaltou que a iniciativa de criar um fórum para discutir este tema, que já está no estatuto da Juventude, é mais um espaço para que se possa não apenas discutir os temas apresentados, mas também, propor soluções e alcançar cada vez mais jovens para refletir sobre essas questões.

“O trabalho que vem sendo realizado em Niterói servirá de modelo para outras cidades do país. É nas cidades onde a gente vive, onde a gente realiza o nosso trabalho e onde somos capazes de transformar aquele pequeno espaço desde a nossa casa, nosso bairro, mudando assim, de fato, a realidade do nosso país. A juventude é o futuro, é importante isso, mas nosso espaço é o presente que estamos e que podemos mudar. Essa juventude se coloca nesse espaço para mudar essa realidade com o que está errado e continuar o legado do que está certo”, comentou.

Representando os jovens integrantes do Fórum, Marco Rocco, destacou a importância da iniciativa com a representação de diferentes setores da sociedade, tanto do poder público, legislativo, sociedade civil e também da iniciativa privada.

“A Prefeitura está fazendo uma gestão muito atenta ao meio ambiente e a sustentabilidade, principalmente com a criação da secretaria municipal do Clima e, agora, com a criação deste fórum permanente. É uma honra e um desafio para todos aqui que estamos representando a juventude niteroiense fazer parte desta iniciativa”, disse.

Fotos: Douglas Macedo

 

Guarda Ambiental de Niterói resgata gavião entre colunas de prédio na Zona Norte da cidade

Ave que estava em boas condições de saúde já foi reintegrada à natureza em área de proteção ambiental

Um gavião foi resgatado nesta sexta-feira (10) por equipes da Coordenadoria Ambiental da Guarda Municipal de Niterói entre duas colunas dentro de um prédio no Fonseca, Zona Norte da cidade. Ao perceberem a presença do animal, preso no local de difícil acesso e sem possibilidade de sair, os moradores entraram acionaram a guarda através do número 153, que atende no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp). Os agentes realizaram o resgate do animal, que foi avaliado e, como estava em boas condições de saúde, foi reintegrado à natureza numa área de proteção ambiental, próximo ao Córrego dos Colibris, no Engenho do Mato, na Região Oceânica.

A Guarda Municipal de Niterói reitera que, em casos como esses, quem encontrar um animal silvestre deve entrar imediatamente em contato para que as equipes possam ser deslocadas para o local e fazer o resgate.  A coordenadoria especializada da Guarda Municipal já salvou, só este ano, 1.285 animais silvestres na cidade.

Os agentes da coordenadoria ambiental são treinados para esse tipo de situação. Em cada resgate é feito um procedimento de acordo com a espécie. Num primeiro momento os animais passam por uma avaliação pela própria equipe de resgate, e se não apresentarem nenhum tipo de ferimento ou precisarem de cuidados específicos, são reintegrados à unidade de conservação mais próxima.

Já os que são capturados e apresentam algum tipo de ferimento são encaminhados para instituições como o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), que fica em Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio; Econservation, empresa de estudos e projetos ambientais, Centro de Triagens de Animais Silvestres (Cetas), em Seropédica; ou Instituto Vital Brazil quando é o caso de cobra venenosa.

 

Prefeitura de Niterói lança Casa de Avaliação e Formação, equipamento que vai potencializar ações da Secretaria de Educação



Novo espaço, que funciona no Centro da cidade, irá prover dados, análises e subsídios visando a constante melhoria da educação pública do município, transformando práticas pedagógicas e de gestão   
 
A Casa de Avaliação e Formação (CAF), lançada nesta sexta-feira (10), é um equipamento da rede municipal de Educação de Niterói que irá prover dados, análises e subsídios visando a constante melhoria da educação pública do município, transformando práticas pedagógicas e de gestão. A solenidade de lançamento, realizada na Sala Nelson Pereira dos Santos, em São Domingos, contou com a participação do prefeito Axel Grael, e do reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Antonio Claudio da Nóbrega, instituição que será a principal parceira da CAF.

O novo espaço tem como objetivo potencializar as ações da Secretaria Municipal de Educação e da Fundação Municipal de Educação de Niterói no apoio à comunidade escolar e no aperfeiçoamento das práticas educacionais da rede. Serão produzidos diagnósticos e subsídios para os planos de ação, através do fortalecimento da cultura de avaliação e de formação continuada dos profissionais.

O prefeito ressaltou a importância da Casa de Avaliação e Formação, que vai acompanhar o desempenho dos estudantes para entender melhor as necessidades da rede municipal de Educação.

“Eu tenho dito que na gestão pública, o avanço é uma corrida sem linha de chegada. Para aperfeiçoar, você precisa medir e monitorar para identificar o que está acontecendo. Esta Casa de Avaliação é essencial justamente neste sentido. É fundamental entendermos onde estamos para podermos avançar, para que a Educação na cidade possa continuar melhorando, agregando avaliação e formação continuada. Educação vai muito além do conteúdo em sala de aula. É investindo na qualidade das escolas, da educação, que a gente muda e melhora a realidade”, destacou Axel Grael.

O Secretário Municipal de Educação, Vinicius Wu, reforçou que identificar o impacto da pandemia sobre a aprendizagem dos alunos está sendo a primeira ação da Casa.

“Através da CAF vamos instituir um novo sistema de avaliação e criar uma estratégia consistente de formação para os nossos profissionais, processo que vai se estender nos próximos anos. Somente avaliando os efeitos da pandemia, principalmente, poderemos planejar de forma consistente o desenvolvimento das políticas educacionais da nossa rede”, afirmou Vinícius Wu.

Os alunos do 3º, 5º e 9º anos estão sendo avaliados a partir da aplicação de uma prova em habilidades de leitura e raciocínio lógico-matemático. Com os resultados, serão desenvolvidas novas estratégias efetivas no apoio às comunidades escolares.

“Niterói enxerga a educação como investimento e é o melhor investimento público que pode ser feito. Nos últimos oito anos, fizemos uma expansão e modernização da rede municipal de ensino. Essas medidas foram muito importantes porque conseguimos reverter uma curva na qualidade do ensino, que estava descendente até 2013. Nosso trabalho continua para fazer chegar a essas crianças um ensino de qualidade. Além disso, temos, agora, uma preocupação de avaliar como o período de pandemia impactou na educação”, disse o presidente da Fundação Municipal de Educação, Fernando Cruz.

A CAF inicia seus trabalhos com um orçamento inicial de R$ 4,7 milhões. A maior parte dos recursos será executada em parceria com a UFF.

“É difícil escolher um tema principal na discussão da sociedade, mas não é difícil colocar a educação entre elas. Estamos intensificando as relações entre a universidade e o município. Tenho certeza que essa união trará resultados viscerais para a população. O ensino baseado em projetos é central, e com o compromisso de fazer acontecer, se traduz em resultados como esta Casa. Niterói está se articulando para produzir uma experiência transformadora”, pontuou o reitor da UFF, Antonio Cláudio da Nóbrega.

A coordenadora da CAF, Bruna Werneck, explicou que neste primeiro ano de atividades, o espaço estará focado em avaliar os impactos da pandemia na aprendizagem das crianças e estudantes da rede.

“Em seguida, vamos oferecer formações que auxiliem as comunidades escolares a superar os enormes desafios. Estamos constituindo comunidades de prática com professores da rede tanto para desenvolver nossos instrumentos avaliativos quanto para promover a formação por pares, completamente inserida na realidade niteroiense”, reforçou Bruna Werneck.

Além do orçamento em parceria com a UFF há, também, uma emenda do deputado federal Chico D’Angelo, que ajudará a custear cursos de formação e processos de avaliação que contribuam para a elevação da qualidade da educação na cidade.

“Esta é uma política inovadora na área da Educação. A Educação é um pilar fundamental. Ver a gestão municipal de Niterói tomar uma medida em um momento grave como este que estamos enfrentando, uma medida inovadora como esta, pensar no futuro, modernizar a gestão, é muito gratificante para quem faz política e mora na cidade. Niterói é referência em várias áreas, na Cultura, na Saúde, na Educação, e tenho certeza que essa gestão, com estas iniciativas que estão sendo adotadas em vários setores, mesmo com a pandemia, trarão resultados muito positivos”, afirmou o deputado.

A CAF está localizada na Rua Visconde do Uruguai, 300, Centro de Niterói.

Novo Regime de Recuperação Fiscal: ‘Nenhum servidor perderá direitos’, diz Ceciliano

Foto: Julia Passos | Texto: Rosayne Macedo
Presidente da Alerj garante que adesão ao RRF não afetará direitos adquiridos pelos servidores e ainda sinaliza com a possibilidade de reajuste de até 22%.

No que depender da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o Estado do Rio de Janeiro vai ingressar no novo Regime de Recuperação Fiscal com o menor impacto possível para os servidores públicos. “Nenhum servidor perderá direitos”, reafirmou o presidente da Casa, deputado André Ceciliano (PT), nesta sexta-feira (10/09), ao falar sobre o conjunto de medidas enviadas à Alerj pelo Governo do Estado na última quinta-feira (09/09). Ele também prevê a possibilidade real de um aumento de até 22% nos salários dos servidores.

Ceciliano reconhece que a Lei Complementar 178/21, que criou o novo Regime de Recuperação Fiscal, aprovada este ano no Congresso Nacional, impõe ainda mais sacrifícios, em especial ao funcionalismo público estadual, que está desde 2014 sem correção salarial. No entanto, esclareceu que, assim como a lei anterior de Recuperação Fiscal (Nº 159), a atual permite a correção salarial pelo IPCA.

“Já conversamos com o governador Cláudio Castro e ele entendeu que precisa, no mínimo, corrigir os salários de 6 de setembro de 2017 até a aprovação das medidas. Isso vai gerar uma correção de 20% a 22% nos salários dos servidores”, disse. Ele lembrou que somente este ano o IPCA está em quase 10%. “É uma correção justa para os servidores que estão desde 2014 sem aumento”, complementou.

De acordo com o presidente da Alerj, dentre as mensagens já recebidas do Estado, algumas questões já estão pacificadas, como a manutenção dos triênios para servidores que entraram no serviço público com a regra atual. ”Já está acordado entre os poderes: não vamos tirar direitos do servidor em relação aos triênios”, destacou em entrevista à Rádio Tupi.

Aposentadorias

Ceciliano comentou que o maior problema a ser enfrentado é a instabilidade que está sendo gerada na área de Segurança, com servidores das polícias Civil e Militar. Hoje, são 185 mil servidores ativos contribuindo para o Rioprevidência e 248 mil servidores inativos e pensionistas. “Dos 185 mil ativos, no mínimo 50 mil poderiam se aposentar. Só na Polícia Civil, dos oito mil ativos, dois mil já poderiam estar aposentados”, estimou Ceciliano. Isso ocorre, segundo ele, porque hoje existe o abono de permanência, um incentivo para o servidor continuar trabalhando.

Para o presidente da Alerj, o momento é de muita cautela e atenção para fechar as contas. “Temos que ter cuidado para essa reforma não ser um ‘tiro no pé’. Imagina se temos 50 mil servidores indo para o Rioprevidência, entre professores, policiais e outros? Vai ser preciso fazer concurso. Então, temos que fazer as contas”, ponderou.

Ceciliano lembrou que a prioridade é dar tranquilidade aos servidores da ativa de que não perderão direitos, mas há necessidade de fazer algumas adequações de idade para aposentadoria em algumas carreiras. “É preciso corrigir distorções porque na PM, por exemplo, há servidores aposentados com 43, 45 ou 47 anos”, mencionou. “O principal é garantir o direito de quem está na ativa e modificar para quando o futuro servidor for fazer concurso ter claro as novas regras”, acrescentou.

Audiências públicas vão discutir medidas

Apesar da urgência que a tema exige – a votação deverá ocorrer já no início de outubro -, o presidente da Alerj garantiu que haverá amplo debate sobre os temas e lembrou o cronograma montado com esta finalidade. Já nessa quinta-feira, na reunião com servidores da segurança pública, foram ouvidos representantes dos policiais militares e civis.

Na semana que vem, entre terça e quinta-feira (de 14/09 a 16/9), haverá três audiências públicas para debater as mensagens com as Comissões Permanentes de Constituição e Justiça (CCJ), de Servidores Públicos, e de Tributação. Na outra semana, possivelmente dia 21/09, as mensagens entrarão na pauta, receberão emendas e serão realizadas novas audiências públicas. “Na primeira semana de outubro vamos levar as mensagens à segunda discussão do plenário”, informou Ceciliano.

O presidente da Alerj explicou que o estado conseguiu estender o prazo por 10 dias, mas tem até 1º de outubro para fazer as mudanças necessárias para a opção do novo regime junto ao Tesouro Nacional. Ele voltou a confirmar a importância da adesão do Estado do Rio ao Regime de Recuperação Fiscal para que não se repita a crise vivida no passado e testemunhada por ele como deputado, entre os anos de 2016 e 2018.

‘Estamos saindo da inércia e o estado está voltando a crescer. Todas as mudanças que a Assembleia fez em legislações de ICMS e de benefícios fiscais possibilitaram ao Rio dar uma respirada; a arrecadação tem melhorado. A gente precisa dar tranquilidade para os servidores atuais e sinalizar ao governo federal que o Rio de Janeiro foi o único estado do Brasil que enfrentou votações e aderiu ao regime sem nenhum obstáculo”, disse Ceciiano.

Ele lembrou casos de estados como Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul que não aderiram ao Regime de Recuperação Fiscal, deixaram de pagar o serviço da dívida por meio de liminares e não são obrigados a fazer um ajuste tão duro como o que já foi feito no Rio. E pontuou ainda que o estado avançou muito com a legislação de 2017 e 2018 que obrigou a adesão do estado ao RFF.

“Vamos fazer agora as adequações necessárias com tranquilidade, discutindo e ouvindo os servidores, mas com pé no chão. Não vamos concordar sempre, mas vamos ouvir, por vezes discordar se preciso, mas sobretudo ser muito transparentes e sinceros com que o Estado precisa para aderir ao regime, ter tranquilidade para renegociar sua dívida pública e voltar a prestar serviço de qualidade na segurança, saúde, educação e outras áreas”, completou o presidente da Casa.

Diálogo em busca de consenso

Ceciliano não acredita que haverá grande resistência dentro da Alerj à aprovação do conjunto de medidas, já que há mais de 60 dias ele vem conversando com líderes e parlamentares sobre o tema. Diferentemente do que aconteceu em 2017, quando houve grande tensão em torno da aprovação do Regime de Recuperação Fiscal.

Naquela época, lembrou, o Estado teve as contas bloqueadas e os salários dos servidores chegaram a ficar atrasados por três ou quatro meses. “A Assembleia era cercada e se reunia ao som de bombas de efeito moral, com balas de borracha e gás de pimenta. Mas avançamos, votamos, aderimos ao regime e ficamos três anos sem fazer o pagamento do serviço da dívida”, comentou.

Harmonia entre os poderes

Por fim, Ceciliano destacou que o Estado do Rio vive um momento único de harmonia. “Cada um fazendo o seu papel, o Judiciário julgando, o Ministério Público investigando e denunciando, o Executivo executando e a Assembleia legislando e fiscalizando. É um momento único de harmonia. O Estado do Rio precisa de paz. A gente viveu momentos turbulentos e o Rio precisa sair dessa crise econômica em que se encontra. Precisa de unidade, união e harmonia entre os poderes”, concluiu.

Sala José Cândido de Carvalho abre a exposição “Bonde 21”, formada por um coletivo de artistas

 

A partir do dia 14 de setembro, terça-feira, a Sala José Cândido de Carvalho, apresenta a exposição “Bonde 21”, formada por 28 artistas visuais. A curadoria é assinada pela gravadora e pintora, Desirée Monjardim.

São 32 obras, com os mais variados temas, técnicas e processos, que fazem com que os artistas sejam vistos e ouvidos no coletivo e individualmente.

“Coletivo, o artista não é mais solitário. Marcia Marschhausen foge à regra como curadora, mantendo, desde 2017, vivo, mais do que nunca, seu coletivo, inaugurado na Fábrica Behring e hoje no Shopping Cassino Atlântico. Chamei para perto e, agora, em Niterói, o visitante vai ter a oportunidade de conhecer as ligações criadas por estes artistas contemporâneos”, explica Desirée.

“Bonde 21” tem como proposta ultrapassar os limites físicos do ‘Espaço BB’ – localizado no Shopping Cassino Atlântico, no Rio de Janeiro – e apresentar a outras cidades a estética do grupo. O local abre as portas também para artistas estrangeiros, incentivando intercâmbios e interseções, promovendo experiências estéticas e intensificando diálogos entre diferentes culturas. Esta exposição a ser aberta, na Sala José Cândido de Carvalho, é, portanto, a primeira do coletivo em uma instituição pública.

“Apostamos no Coletivo, com curadoria, e na importância da permanência do artista no mercado, sendo apresentado ao público dentro de uma galeria. Esse é o poder do Coletivo, várias vozes dialogando em um mesmo espaço”, finaliza Marcia Marschhausen, curadora do ‘Espaço BB’.

Artistas participantes da exposição:

Alcina Morais, Andréa Brêtas, Angela Lemos, Christiano Whitaker, Cris Duarte, Daruich Hilal, Dominique Colinvaux, Emanuel Monjardim, Fábio Ferrão, Guilherme Gurgel, Guto Goulart, Iza Valente, Josiane Fonseca, Marcelo Galvão, Maridéa de Deus, Mauro dos Guaranys, Naiara Junqueira, Nando Paulino, Neil Kerman, Noemia Alonso Felipe, Paula Queiroz, Paulo Della Nina, Renata Sussekind, Rosângela Gayu, Sergil Sias, Sergio Joppert, Ticiana Parada e Vanessa Barini.

 

Serviço:

Exposição “Bonde 21”

Curadoria: Desirée Monjardim

Local: Sala José Cândido Carvalho

Endereço: Rua Presidente Pedreira, 98 – Ingá – Niterói

Período expositivo: de 14 de agosto a 22 de novembro de 2021, de segunda a sexta, das 9h às 17 horas.

Entrada gratuita