Vice-prefeito é vacinado e alerta para importância da imunização

O vice-prefeito de Niterói, Paulo Bagueira, tomou na última segunda-feira, a primeira dose da vacina da AstraZeneca que protege da Covid-19. Bagueira, que tem 61 anos, foi imunizado no posto avançado montado pela secretaria municipal de Saúde no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, no Campo de São Bento. O vice-prefeito também participou da campanha Niterói Solidária e levou mantimentos para o projeto social que já arrecadou 26 toneladas de alimentos para doação às famílias carentes.

“A gente pensa que não vai se emocionar, mas é impossível. Assistimos a tantas mortes, tantas perdas no Brasil, no Estado do Rio e aqui na nossa cidade também. Chegou a minha vez, fiz a minha parte, tomei a vacina e agora é aguardar a aplicação da segunda dose, respeitando todos os protocolos da ciência. Quando chegar a sua hora não acredite em mentiras, fake-news e crendices, tome a sua vacina, pois ela é que pode salvar sua vida e fazer com que o País comece a voltar ao normal. Obrigado a todos os profissionais de saúde que estão nessa batalha há mais de um ano” disse Bagueira.

 

Região Oceânica de Niterói terá mais 60 quilômetros de ciclovias

Prefeito Axel Grael assinou ordem de início da primeira etapa do projeto, no qual serão implantados 21 quilômetros de vias para ciclistas

O prefeito Axel Grael assinou, na última quarta-feira (28), a ordem de início da implantação do primeiro lote do sistema cicloviário da Região Oceânica, que terá 21 quilômetros e vai contemplar áreas como a praia de Piratininga e as avenidas Almirante Tamandaré, em Piratininga, e Irene Lopes Sodré, no Engenho do Mato. O investimento nesta etapa será de R$ 4,5 milhões e a previsão de término das obras é dezembro. O projeto consiste na implantação de 60 quilômetros de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, bicicletários fechados e para ciclos.

“Hoje demos o primeiro passo para ampliar a infraestrutura cicloviária da Região Oceânica. São os primeiros 21 quilômetros de ciclovias de um total de 60 quilômetros que serão implantados”, disse o prefeito. “Nos últimos oito anos, a Prefeitura vem investindo em ciclovias e ciclofaixas, como as das Avenidas Marquês do Paraná e Roberto Silveira, e a cidade conta, atualmente, com 45 quilômetros destinados especificamente para a circulação de pessoas utilizando bicicletas. Com estes investimentos na Região Oceânica, será possível ultrapassar a marca de 100 quilômetros de ciclovias na cidade”.

Responsável pela Coordenadoria Niterói de Bicicleta, Filipe Simões reforçou que após a conclusão das obras dessa primeira etapa, serão licitadas as subsequentes, incluindo mais uma etapa de infraestrutura cicloviária, a requalificação urbana da Avenida Almirante Tamandaré, no trecho entre o Trevo de Camboinhas e o shopping Itaipu Multicenter, e também a instalação de paraciclos e bicicletários fechados nos mesmos moldes do bicicletário Araribóia ao longo do trajeto dos ônibus da TransOceânica.

“Esse é um projeto que vai dar mais segurança para quem pedala e trazer mais ciclistas para a Região Oceânica, dando mais opções, além do carro e do ônibus, para a circulação da população”, pontuou Filipe. “Nós fizemos reuniões participativas em todas as etapas do projeto, desde a apresentação da proposta, ouvindo a opinião dos moradores e as incorporando no projeto. Nossa preocupação sempre foi envolver a sociedade para que ela veja a malha cicloviária como uma solução efetiva para o seu dia a dia”.

Filipe Simões explicou, ainda, que nesta primeira etapa serão ciclovias segregadas por canteiros, com alteração na geometria das vias. A ideia é que a via fique mais segura tanto para os pedestres, quanto para os ciclistas e também motoristas.

Este novo eixo cicloviário se conectará com a ciclovia Translagunar prevista por outra frente de obras, como a do Parque Orla de Piratininga (POP). A Translagunar será composta de diversos trechos de infraestrutura cicloviária que sairá de Itaipu e Itacoatiara, se ligando ao Túnel Charitas-Cafubá através do entorno das lagoas de Piratininga e Itaipu. No total, a Região Oceânica de Niterói receberá 60 quilômetros de ciclovias como parte do projeto PRO Sustentável financiado pela CAF, o Banco de Desenvolvimento da América Latina.

Fotos: Bruno Eduardo Alves 
 
Projeto da ciclovia: https://we.tl/t-UA0Pt33qpn

Niterói recebe validação e análise de seu inventário de gases de efeito estufa



Validação do inventário consolida o trabalho de Niterói na ação climática a nível local

A Prefeitura de Niterói recebeu, na ultima quarta-feira (28), a validação de seu inventário de gases de efeito estufa (GEE’s), uma ferramenta de direcionamento de políticas públicas sustentáveis. A cidade contou com o apoio do ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade para garantir que o material esteja de acordo com os requisitos do Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia. A análise das emissões de 2016 a 2018 apontou que, em três anos, a cidade teve queda de 18% na quantidade de emissões, calculadas em toneladas.

Para garantir a acurácia do inventário, o material formulado pela Prefeitura de Niterói foi analisado utilizando como base a metodologia Global Protocol for Community-Scale Greenhouse Gas Emission Inventories (GPC). No processo, foram realizados procedimentos como verificação dos dados utilizados, revisão em unidades de medida, avaliação das referências e fatores de emissão adotados.

O secretário municipal do Clima, Luciano Paez, ressalta que as questões climáticas impactam todo o planejamento urbano de uma cidade.

“Entender as informações sobre os GEE’s (Gases de Efeito Estufa) que Niterói produz é fundamental para dar a orientação correta das políticas públicas. Desta forma, ao validar este inventário de gases, cumprimos os requisitos do Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia, e elevamos a cidade ao patamar de responsável por um ambiente mais equilibrado e justo ambientalmente”, explica.

A análise entregue ao município aponta que a maior parte das emissões de Niterói está relacionada a transportes. A cidade já vem encarando de frente esse desafio com as diretrizes do novo Plano Diretor e do Plano de Mobilidade, e com projetos estruturantes voltados para a mobilidade sustentável, a expansão do transporte público e o fortalecimento da mobilidade ativa.

Nos últimos sete anos Niterói triplicou a sua rede cicloviária e atualmente conta com uma malha de 45 quilômetros. A implantação do primeiro lote do sistema cicloviário da Região Oceânica teve ordem de início assinada nesta quarta-feira (28). Serão licitados ainda outros dois lotes de obras. Com isso, a região vai ganhar mais 60 quilômetros de malha cicloviária. Em 2017, foi inaugurado o bicicletário Arariboia, ao lado da Estação das Barcas, que oferece 446 vagas e tem 11 mil usuários cadastrados. Nos últimos anos, segundo o programa Niterói de Bicicleta, o fluxo de ciclistas nas principais vias da cidade aumentou cerca de 300%.


A Transoceânica foi um dos projetos mais importantes de Niterói. O corredor viário, que começa em Charitas e segue até o Engenho do Mato, tem extensão de 9,3 quilômetros e 13 estações de ônibus BHLS (Bus of High Level of Service), beneficiando cerca de 80 mil usuários diariamente. Parte da TransOceânica, o túnel Charitas-Cafubá era esperado pelos niteroienses há mais de 40 anos. A nova ligação entre a Zona Sul e a Região Oceânica trouxe resultados positivos no trânsito ao desafogar pontos tradicionalmente críticos como o Largo da Batalha e a Avenida Presidente Roosevelt, em São Francisco. Cada uma das galerias do túnel tem 1,3 km de extensão e três pistas (duas para carros, uma para ônibus do sistema BHS), além de uma ciclovia, proporcionando ainda mais espaço na cidade para a bicicleta como meio de transporte.

O tratamento de resíduos sólidos aparece como segundo maior fator de emissão de gases, seguido por consumo de energia na construção civil. Entre 2016 e 2018, a cidade já começou a diminuir essas emissões: a queda foi de 18%. Com esse material em mãos, a administração municipal vai traçar políticas públicas alinhadas aos parâmetros de sustentabilidade, pensando na diminuição da emissão de gases.

“Niterói segue inspirando outras cidades brasileiras no combate à crise climática: primeiro, a criação da Secretaria do Clima e agora a verificação do inventário de emissões de Gases do Efeito Estufa com o apoio do ICLEI no âmbito do Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia, para se certificar que os dados apurados pela cidade estão em conformidade. Niterói vem, assim, pavimentando um caminho robusto na consolidação do planejamento climático da cidade, dando este  passo de diagnóstico importante que é o inventário”, finaliza Ana Wernke, coordenadora de Relações Institucionais e Advocacy do ICLEI.

Comissão de Tributação debate economia do estado com Assessoria Fiscal da Alerj

A Comissão de Tributação, Controle da Arrecadação Estadual e de Fiscalização dos Tributos Estaduais, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), vai realizar audiência pública remota hoje,  quinta-feira (29/04), às 10 horas. O economista e diretor da Assessoria Fiscal da Casa, Mauro Osório, estará presente na reunião para discutir sobre a economia do Estado do Rio. A audiência será transmitida pela TV Alerj.

Durante a reunião, também serão realizadas projeções para os próximos anos do ponto de vista do PIB, da renda, do emprego e das taxas de desemprego. Além disso, será avaliado o impacto do auxílio emergencial na economia das principais cadeias produtivas locais e da utilização da matriz insumo produto, ferramenta de análise microeconômica para conhecer os fluxos de bens e serviços produzidos nos setores da economia.

 

Niterói inicia processo de retomada gradual das aulas presenciais

Com protocolos sanitários rígidos, professores e alunos voltam a ocupar os espaços adaptados nas salas de aulas

Alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental de sete escolas da rede municipal de Niterói voltaram às aulas presenciais, no sistema híbrido, na ultima terça-feira (27), após 405 dias de escolas fechadas devido à pandemia. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (SME) e a Fundação Municipal de Educação (FME), a reabertura das escolas seguiu todos os protocolos de segurança estabelecidos pelo Plano de Retomada das Aulas, como o uso obrigatório de máscara, aferição de temperatura e o distanciamento entre as mesas e cadeiras. No primeiro dia, as crianças foram recebidas com atividades culturais, realizadas pela equipe de professores do programa Aprendiz Musical.

O prefeito de Niterói, Axel Grael, destacou a preocupação com o cumprimento das normas sanitárias e a retomada segura para alunos e profissionais da educação.

“A volta às aulas em Niterói está acontecendo de forma gradual e muito cuidadosa, com todos os equipamentos e precauções para proteger tanto as crianças quanto os profissionais de educação. Estrategicamente, estamos iniciando com algumas escolas com pequenos grupos e, aos poucos, vamos abrindo mais turmas nas unidades que já estão abertas e reabrindo outras escolas. O dia de hoje é de emoção. Vimos os professores emocionados por reencontrar os alunos e as crianças felizes por voltarem ao ambiente escolar. O esforço de Niterói para que a gente volte o mais rápido possível ao cotidiano escolar está acontecendo e vamos dar toda prioridade para isso”, disse o prefeito.

O secretário municipal de Educação, Vinicius Wu, ressaltou a importância do vínculo entre os alunos e a escola, respeitando as regras sanitárias recomendadas pelos órgãos de saúde. Desde o começo do ano, o combate à evasão escolar, a adequação das unidades e a mitigação dos efeitos da pandemia são prioridades da secretaria para elevar a qualidade da educação pública de Niterói.

“O cenário pandêmico causou enormes desafios na educação e estamos implementando ações para superá-los. Reabrimos hoje as escolas com muita cautela e protocolos para garantir a segurança de nossos alunos e profissionais. Foi emocionante acompanhar a entrada das crianças nas salas de aula, eles estavam animados e ansiosos pelo encontro com os colegas e professores”, disse.

O vereador Binho Guimarães, presidente da Comissão de Educação na Câmara de Vereadores, frisou que a decisão da Secretaria Municipal de Educação foi muito positiva, por colocar as crianças no centro do debate de volta às aulas.

“As crianças estão muito impactadas com essa suspensão que já dura mais de 50 semanas. Pude atestar aqui o respeito aos protocolos sanitários, com a preservação das crianças e dos profissionais da educação com os equipamentos de proteção. Isso sinaliza um caminho de retomada das aulas que, com a vacinação em massa, a gente consegue voltar com o presencial e com esperança de dias melhores”, avaliou.

O presidente da FME, Fernando Cruz, ressaltou que, desde o começo do ano, as unidades passaram por obras, limpezas e sanitização, processo que será repetido a cada três meses. A modernização da infraestrutura da rede é uma das prioridades para o ano letivo de 2021.

“As escolas passaram por reforma e manutenção para receber os alunos e professores. Investimos na compra de equipamentos de segurança para uso individual e coletivo e readequação de nossas estruturas, priorizando a saúde dos nossos profissionais e estudantes no cumprimento dos protocolos”, completou.

O programa Renda Básica Temporária continuará valendo para as famílias que possuem, ao menos, um filho matriculado na rede, independentemente do modelo escolhido.

A aluna Alexia Marinho, de 6 anos, foi uma das primeiras a chegar na Escola Municipal Governador Roberto Silveira, no Morro do Castro. Sua mãe, Adriana Gonçalves, disse que a filha estava ansiosa para retornar, conhecer seus amigos de sala e sua nova professora.

“Ela acordou bem cedo querendo estudar, estava ansiosa. Alexia está iniciando a alfabetização, um ano muito importante para aprender a ler e escrever. Mesmo preocupada com a pandemia, ensinei a ela sobre os cuidados necessários e também visitei a escola para conhecer melhor a equipe. Gostei muito dos protocolos e resolvi trazê-la. Ela está muito feliz”, contou.

Mariana de Oliveira, de 5 anos, também estava ansiosa para voltar para escola. “Estava com muita saudade dos meus amigos”, disse a aluna da UMEI Darcy Ribeiro, em Charitas.

Ao longo da semana, os alunos que optarem pelo sistema híbrido serão recebidos pela equipe do Projeto Aprendiz, com apresentações didáticas de diversos gêneros musicais como o samba, a ciranda e o baião e sucessos da música popular brasileira. Também serão realizadas atividades ao ar livre, incluindo as aulas de educação física e arte. O professor Diogo Moura, ex-aluno do programa, destaca a emoção da comunidade escolar na volta às aulas presenciais.

“Hoje foi um dia de muita alegria por, depois de tanto tempo, estar aqui como professor no projeto em que fui aluno. Apresentações como a de hoje, com pessoas que estão na mesma luta pela educação, nos dá uma sensação de esperança. Olhei nos olhos das crianças e vi futuro, vi empatia das professoras, emoção, alegria, e isso me fez muito bem”, disse.

O ensino híbrido não é obrigatório no município, uma vez que o formato remoto continuará sendo oferecido. As aulas presenciais terão a duração reduzida, totalizando três horas diárias, e limitação máxima de 50% de ocupação da sala. No Ensino Fundamental 1, haverá revezamento semanal. Já na Educação Infantil, as crianças poderão ir para a escola todos os dias e os alunos foram divididos em grupos nos turnos da manhã ou da tarde.

Cronograma de reabertura – O retorno das unidades será feito de maneira gradativa, de acordo com uma análise responsável sobre a pandemia. Nesta terça-feira (27), iniciaram as atividades na E.M. Levi Carneiro (2° ano), no Sapê; E.M. Governador Roberto Silveira (1° ano), no Morro do Castro; e a E. M. Prof. André Trouche (1° ano), no Barreto; a UMEI Renata Gonçalves Magaldi, no Fonseca (GREIS 4 e 5); UMEI Profª Nina Rita Torres, em Piratininga (GREI 5); UMEI Jacy Pacheco, no Barreto (GREI 5); e UMEI Darcy Ribeiro, em Charitas (GREI 5).

Na próxima segunda-feira (3) retornam: E.M. Anísio Teixeira (1° ano), em São Domingos; E.M. Maestro Heitor Villa-Lobos (1° ano), na Ilha da Conceição; E.M. Adelino Magalhães (1° ano), na Engenhoca; UMEI Vinícius de Moraes (GREI 5), no Sapê; UMEI Rosalda Paim (GREI 5), no Centro, UMEI Eduardo Campos (GREI 5), Maria Paula; e UMEI Regina Leite Garcia (GREI 5), no Fonseca.

Crédito para professores – Está sendo desenvolvido pela Prefeitura de Niterói um projeto que prevê a liberação de crédito para professores adquirirem equipamentos de informática (como tablet, notebook ou computador) que possam auxiliar no processo de ensino remoto. O crédito será liberado, de forma escalonada, mediante apresentação dos documentos necessários.

Programa de proteção a menores ameaçados de morte fará parte da legislação estadual 

Foto: Reprodução/TV Alerj | Texto: Gustavo Natário e Leon Lucius

Regido por decreto de 2013, programa não era previsto em lei

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou em discussão única, na ultima terça-feira (27/04), o projeto de lei 1.048/19, da deputada Tia Ju (REP), que institui na legislação estadual o Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte, criado pelo Decreto nº 44.043/2013. A medida segue para o governador em exerício, Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancioná-la ou vetá-la.

“Apesar do seu efetivo funcionamento, o programa ainda não é previsto em lei em nosso estado, o que coloca em risco a continuidade do programa em governos futuros”, justificou a autora do projeto. Ela lembra que o Rio de Janeiro está entre as 10 capitais brasileiras com maior número de homicídios de adolescentes, segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF /Brasil) e do Comitê de Prevenção de Homicídios de Adolescentes no Rio de Janeiro, do qual a Alerj é membro integrante.

O projeto prevê que o programa tenha duração de pelo menos um ano para cada protegido, valendo para menores de idade ameaçados de morte por serem vítimas ou testemunhas de crimes ou por envolvimento com atos infracionais. Familiares que comprovadamente tenham convivência habitual com o jovem ameaçado também poderão ser contemplados pelo programa. Para os jovens egressos do sistema socioeducativo, o programa pode protegê-los até os 21 anos. Os protegidos pelo programa terão prioridade absoluta no atendimento aos serviços públicos. No caso de locomoção dentro do estado, a pessoa contemplada pelo programa poderá ser escoltada pela Polícia Militar.

 

Disque Luz da Seconser está sendo modernizado e tem novo número

 

 O serviço do Disque Luz da Secretaria de Conservação de Serviços Públicos (Seconser) está sendo modernizado. A partir de agora, quem buscar o serviço pelo telefone será atendido por uma atendente virtual. O novo número de contato é o 0800 94 02 550. Por lá, o contribuinte poderá escolher entre as alternativas lâmpada apagada ou lâmpada acesa, e depois de um sinal sonoro, informar o nome e o endereço. Há também a opção de falar com a atendente caso a solicitação seja feita no horário comercial.

“Este será o primeiro atendimento virtual da Seconser. É uma inovação de um serviço oferecido pela Seconser desde 2013. Estamos modernizando, colocando uma atendente virtual para dar mais agilidade nas demandas da população, principalmente nos fins de semana”, enfatiza a secretária municipal de conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa, lembrando que o Disque Luz funciona 24 horas.

Clube do Vinho: O talk show conta com a presença da artista plástica Duda Oliveira e a neuropsicóloga Fátima Dantas*

A edição de abril do Clube do Vinho – só para elas preparou um tema muito importante: a Arte como terapia. O Talk Show terá a presença da artista plástica Duda Oliveira e a neuropsicóloga Fátima Dantas. O encontro acontece hoje, às 19h, no Casanova Gastronomia São Francisco, onde as amigas do clube poderão se deliciar com uma comida genuinamente portuguesa. O enófilo Célio Fortes fez uma seleção especial de rótulos de espumantes para a ocasião.

Livro de professores da UFF sobre Ecologia Marinha marca o início da Década da Ciência Oceânica promovida pela ONU

 

Os oceanos cobrem cerca de dois terços da superfície terrestre; entretanto, ainda são pouco conhecidos e conservados. A proteção da vida na água é o tema do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 da Organização das Nações Unidas (ONU), que lançou oficialmente na última terça-feira (20), a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável. O ano de 2021 marca o início dessa década, que vai até 2030, e visa conscientizar a população mundial sobre o papel dos mares, que influenciam o meio ambiente em questões fundamentais como a regulação do clima, produção de oxigênio, sequestro e armazenamento de carbono. A proposta é mobilizar agentes públicos, privados e a sociedade civil organizada em ações que favoreçam a saúde e a sustentabilidade dos oceanos. Para isso, estratégias de adaptação e decisões políticas inclusivas, participativas, globais e baseadas na ciência são fundamentais.

 

Nesse contexto, os biólogos e professores da Universidade Federal Fluminense (UFF) Renato Crespo Pereira e Abílio Soares Gomes publicaram nesse mês de abril o livro ‘Ecologia Marinha’ pela editora Interciência, que reúne artigos sobre o ambiente marinho assinados por 53 autores – todos pesquisadores reconhecidos nos estudos das Ciências do Mar e ligados a diversas instituições brasileiras. “O livro foi idealizado a partir de apostilas elaboradas para os nossos alunos. Com base na coletânea de um material robusto, organizamos um conteúdo especializado e atualizado sobre Ecologia Marinha”, relata Abílio Soares.

 

Os pesquisadores explicam que um dos principais objetivos da obra é disponibilizar material didático na área de Ciências do Mar com exemplos da costa brasileira, e preencher uma lacuna na base da formação de recursos humanos da área. “Quando me formei, a ecologia marinha era estudada com exemplos de outros países, outros climas e outras latitudes. Nos últimos anos, houve um desenvolvimento marcante nos estudos da biologia dos mares do Brasil, e por isso reunimos bons materiais disponíveis em artigos científicos. Em Ecologia Marinha, disponibilizamos essas pesquisas nos capítulos. O texto tem um grande enfoque na caracterização de diferentes ambientes como praias, lagunas, mar profundo, costões rochosos, manguezais, entre outros, que são próprios da costa brasileira. Temos inúmeros exemplos que pretendem auxiliar no ensino em Ciências do Mar no Brasil”, narra Renato Crespo.

 

Segundo os autores, a publicação aborda assuntos básicos e alguns conteúdos que foram pouco debatidos em outras publicações da área. “A obra traz diversos aspectos da ecologia dos oceanos, desde pequenos organismos que vivem suspensos em coluna d’água, até peixes e grandes mamíferos. Reunimos capítulos sobre assuntos essenciais, mas que não são tratados somente de uma forma basal. O tópico sobre plânctons marinhos, por exemplo, é discutido em um nível de profundidade bastante atualizado. Também abordamos temas como “produtos naturais marinhos”, que utilizam a biodiversidade marinha como fonte de desenvolvimento e inovação em bioprodutos; e “ecologia química marinha”, que abordam as relações ecológicas que são mediadas quimicamente no mar. Esses são tópicos bem atuais e pouco explorados”.

 

Outra questão relevante na publicação é a poluição e conservação dos mares. Os professores ressaltam que a degradação do ambiente marinho é responsabilidade do planeta Terra como um todo, já que os oceanos têm uma grande influência em importantes pontos de interesse coletivo como o clima terrestre. “Pesquisas recentes demonstram que os oceanos já estão extremamente impactados pela ação humana. Lixo e plástico foram encontrados até mesmo na costa de ilhas distantes e no ártico, o que mostra o quanto a questão da poluição é generalizada. A década dos oceanos foi estabelecida devido à necessidade de se tomar medidas políticas, institucionais e científicas para que se reverta esse quadro de deterioração dos oceanos. No último capítulo do livro, discutimos políticas públicas para a conservação do ambiente marinho, o que é uma inovação na bibliografia das Ciências do Mar”, complementam.

 

Para Renato e Abílio, a poluição e a conservação dos mares são assuntos urgentes. Os professores ressaltam que é fundamental haver uma década dedicada à resolução dos problemas que os oceanos vêm apresentando em função das ações do homem. “Em um livro sobre Ecologia Marinha, não poderíamos deixar de discutir essas questões. Levantamos um histórico importante sobre as iniciativas de conservação no Brasil e no mundo, o que dialoga com os debates sobre políticas públicas voltadas para a vida marinha que estarão em pauta mundial nos próximos dez anos. A contribuição do conhecimento científico nacional nesse contexto global da década dos oceanos é de grande importância para a preservação do ambiente marinho nacional”, acrescentam os autores.

 

O lançamento recente da publicação tem altas expectativas de retorno para os autores, principalmente considerando a aceitação da obra anterior, organizada pelos docentes em 2009. “Publicações especializadas que organizamos anteriormente foram adotadas em vários cursos de graduação e pós-graduação do país, além de concursos públicos para profissionais da área de Ciências do Mar. O livro ‘Biologia Marinha’, por exemplo, se transformou na base da formação de cerca de três gerações de profissionais da área”, completa Abílio. “Já o recente “Ecologia Marinha” possui um aprimoramento ainda maior, com um vasto material de imagens coloridas, o que facilita a visualização e compreensão de aspectos do mar. Acredito que esse foi um avanço significativo na produção do conteúdo, que contribuirá para a sua repercussão positiva tanto para a academia como para interessados no assunto”, finaliza Renato.

Prefeitura de Niterói reforça convocação para a segunda dose da vacina contra a Covid-19

Município já vacinou com a primeira dose mais de 24% da população e alerta para a importância do complemento da imunização

 A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Niterói está reforçando o apelo para que as pessoas que receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 voltem aos postos de vacinação na data marcada no cartão de vacinação para a segunda dose. De acordo com especialistas, o imunizante só tem sua eficácia garantida depois da aplicação das duas doses no período recomendado pelos fabricantes. O intervalo entre aplicações das doses da CoronaVac é de 21 a 28 dias após a primeira dose. A AstraZeneca tem indicação para 90 dias de intervalo entre doses.

O prefeito Axel Grael usou as redes sociais para alertar sobre a importância da segunda dose e para fazer um apelo para que o niteroiense fique atento à data de retorno ao posto de vacinação para a segunda aplicação.

“Quero fazer um alerta sobre a importância de tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19. Quem tomou a primeira dose, basta retornar ao posto na data sinalizada no cartão de vacinação. A vacina contra a Covid-19 só tem eficácia completa após a aplicação da segunda dose. Complete o seu ciclo de imunização. Fique de olho em seu cartão. Vacina salva vidas!”, disse o prefeito.

Alerta – A SMS está usando todos os canais oficiais da Prefeitura na internet para divulgar a importância da segunda dose. Além disso, equipes das unidades da rede básica de saúde orientam a população sobre o retorno.

Nas áreas de atuação do Programa Médico de Família, que atendem as pessoas mais vulneráveis, as equipes que fazem o acompanhamento, também reforçam a convocação para a segunda dose. Até o momento não houve em Niterói registro de desistência declarada da segunda dose.

“Mesmo que a pessoa não consiga tomar a segunda dose no dia em que foi marcado, é importante que a vacina seja aplicada respeitando o intervalo entre doses de cada imunizante. De até 28 dias, no caso da CoronaVac e até 90 dias, no caso da AstraZeneca. O estoque de imunização é separado em primeira e segunda dose e as vacinas ficam reservadas”, diz o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Oliveira.

Vacinação – A aplicação da segunda dose nos grupos já vacinados continua sendo realizada nesta segunda-feira (26) em 10 pontos de vacinação distribuídos pelo município, com entrada liberada das 8h às 16h e aplicação das vacinas até 17h. O posto volante do Campo de São Bento tem horário especial de funcionamento das 9h às 16h.

Para quem vai receber a primeira dose, a vacinação  também foi retomada nesta segunda (26), para os idosos com mais de 61 anos e segue nessa faixa de idade até quarta-feira (28). Na terça (27) e quarta (28) também serão vacinados os trabalhadores da saúde com mais de 25 anos. Já na quinta (29) e sexta (30), será a vez de imunizar idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores com idade de 18 anos ou mais. No sábado (01/05) haverá uma repescagem para idosos e trabalhadores da saúde que perderam a data de imunização.

Fotos: Berg Silva