Gabriela Nasser

Obras têm animais como personagens principais e tiragem limitada.

O isolamento social deu um resultado positivo na casa do escritor niteroiense Pedro de Luna Freire. A produção do período foi pra lá de criativa e gerou nada menos do que 3 livros infantis, escritos em parceria com as suas filhas Lívia, de 10 anos, e Julia, de 3, numa obra a seis mãos, para três volumes: “Acampando com os Animais”, “Jogos Animais” e “O dragão e a formiguinha corajosa”, que têm tiragem limitada e são vendidos direto com o autor-editor, com envio pelos  Correios. Pedidos através do e-mail ilustrecomunicacao@gmail.com ou pelas redes sociais, facebook.com/colecaoconteumahistoria e instagram.com/colecaoconteumahistoria.

A primeira experiência motivadora aconteceu em 2015, quando a Lívia pediu ao pai para criar um livro com ele. Os dois inventaram a história e cada um fez os seus desenhos separadamente. “O mais legal é que várias crianças gostaram mais das ilustrações dela do que das minhas”, diverte-se Pedro, que desenha desde a infância e é conhecido por criações que prendem a atenção de todos, tendo começado a impressionar no tempo em que era aluno do colégio Centro Educacional de Niterói. Lá,  o seu talento de ilustrador foi notado por amigos e professores. Desde aquela época, Luna  era capaz de expressar, com traços impecáveis e humorados, caricaturas dos colegas, tendo assinado camisas com estampas que imortalizaram a turma de 1991.

O volume “Acampando com os animais” fala sobre um acampamento em família que se transforma numa divertida aventura com frutas, besouros, formigas, girafas, escorregas e tobogãs. A obra foi lançada com uma leitura dramatizada, simulando uma barraca de acampamento, na escolinha onde a Lívia estudava: “foi emocionante vê-la autografando para os seus amiguinhos toda orgulhosa e concentrada”.

No início desse ano, Lívia pediu ao pai para fazer o seu segundo livro, “Jogos Animais”. Na obra, a tartaruga reúne a bicharada para anunciar uma competição esportiva valendo medalhas de ouro, prata e bronze. O que os animais não esperavam é que o torneio contasse com a presença de uma inesperada e inusitada participante. Desta vez, a dupla optou por um livro em preto e branco, para que os próprios leitores interagissem com a obra. Outra novidade é que os dois desenharam nas mesmas páginas, à quatro mãos. “A Lívia adora a brincadeira de trocar o desenho para um continuar o do outro. Agora ela está desenhando tão bem que é difícil identificar quem desenhou o que”.

Durante o isolamento social surgiu a idéia de fazer o terceiro livro, “O dragão e a formiguinha corajosa”, a partir de uma historinha inventada por Pedro para fazer a sua caçula dormir. Foram noites e mais noites lapidando o enredo. “Toda vez que eu contava para a Juju, ia acrescentando e modificando elementos, conforme a reação dela. Numa das primeiras versões, a história terminava com o dragão tomando a mamadeira para dormir” – explica o pai autor – “mas como queremos que
ela pare de mamar na caminha, eu retirei esse detalhe e reforcei a importância de escovar os dentes”.

Segundo o editor, com a possibilidade de imprimir poucos exemplares, é possível estimular as crianças a publicar, além de imortalizar em livro os traços da
infância, mesmo que a distribuição seja restrita apenas aos parentes e aos coleguinhas. “Se nós fotografamos e gravamos vídeos com os pequenos, por que não registrar também as suas idéias e os seus desenhos? Pode ser o primeiro passo para muitos artistas e escritores”, incentiva.

O trabalho está sendo lançado pela Ilustre Editora.

Serviço:
“O dragão e a formiguinha corajosa” (34 páginas, ISBN 978-65-87107-01-1) R$ 35.
“Jogos Animais” (24 páginas, ISBN 978-65-87107-00-4) R$ 25.
“Acampando com os Animais” (16 páginas, ISBN 978-65-87107-02-8) R$ 20.
Sobre a Ilustre Editora
Criada em 2015, a Ilustre Editora já lançou diversos títulos como “Entre chapadas e baixões do
Matopiba” (2019), do Greenpeace Brasil, “Uma análise da violência sexual de meninas à luz dos
direitos humanos” (2019), da Dra. Jaqueline Sielskis e “Eu sou assim Eu sou Speed” (2019),
“Histórias do Porão” (2018), “Filipe Salvador: a cultura de Angola no Brasil” (2017), “Chico Alencar –
caminhos de um aprendiz” (2017) e “Brodagens” (2016) – todos os cinco de Pedro de Luna.

Nas calçadas, os olhares curiosos parecem redescobrir o conteúdo de cada vitrine com atenção. Esse é o aspecto do consumidor que, hoje, pela manhã, estava –  ainda discretamente – retornando às atividades de consumo na Moreira César, pólo ativo de comercio de Icaraí. Já se nota senhoras de cabelos escovados e sobrancelhas muito bem feitas por profissionais, dando a entender que, de mansinho, o niteroiense está voltando à rotina de cuidados e compras, que, momentaneamente foi suspensa, para dar lugar aos rígidos hábitos de prevenção sanitária.

Apesar de haver diversas lojas encerrando as atividades, o comerciante que abriu as portas hoje mostra que resiste bravamente, dando sinais de fôlego e raça. “Estamos prontos para receber o público, com peças variadas, preços bastante acessíveis e responsabilidade com as normas sanitárias. Aqui na loja, as clientes estão sendo esperadas com todo carinho”, conta Rejane Nunes, gerente da Loja Via 4, que fica no primeiro piso do Shopping Icaraí – inaugurado em 1983 e, desde então, é um dos  maiores centros comerciais do bairro, com 78 lojas e 264 salas, já sanitizadas para atender ao público.

Logo em frente, a Botoclinic, que tem entre seus cirurgiões plásticos o Dr. César Plaza, está aberta e capacitada a proporcionar procedimentos não invasivos à mulher que se cuida e tem alta auto-estima.

O Trade Center também está dando um exemplo de perseverança neste momento em que a cidade se acha no nível “Amarelo 2” – situação de alerta, já tendo baixado do preocupante nível “Laranja”, que classificava atenção máxima. Um funcionário com álcool em gel e medidor de temperatura aguarda o consumidor.

Já na “Esquina do Turco”, nome dado ao recanto da Moreira com Otávio, pela direção da loja Kátia Decorações, numa homenagem ao empresário Marcelo Nasser, o clima é fraterno e nota-se bom humor. Ali, figuras tradicionais da cidade de Niterói – leia-se empresários, professores, médicos, jornalistas, advogados, funcionários públicos, etc, entre eles, Wagner Lopes, Ricardo Alonso, Marcos Arcuri, e outros– descontraem o clima de preocupação com a pandemia seguindo as normas de segurança com máscaras timbradas.

O cantor e compositor Gabriel Portugal está lançando o clipe de sua mais nova música, ‘Filha do Sol’, uma obra que reúne rimas e versos que expressam a beleza das paisagens das praias de Niterói e Maricá. Imagens destas cidades ilustram  o vídeo, que também tem a modelo e personal trainer Jack Barbosa, além do próprio Gabriel, num clima que reúne o “belo”, não só da protagonista, mas, também, das paisagens.

Nesta obra, o público desfrutará de uma viagem sonora muito agradável, digna de muitos ‘likes’ e inclusões nas playlists. O cantor, compositor e instrumentista é um artista versátil. Seu estilo musical é moderno e diferente. Os ritmos do Pop, R&B, rap, se fazem presente nas suas composições, criando uma identificação com o público jovem.

Sua maior inspiração musical na adolescência foi o Justin Bieber, mas nomes como Bruno Mars, Jason Marz, Braisson Tiller, Migos além de artistas nacionais como: Luan Santana Oriente, Vitão, Anitta, Natruts, 3030, Onze e Vinte são referências musicais para o cantor.

Nascido em Niterói e criado em São Gonçalo, região Metropolitana do Rio de Janeiro, Gabriel Portugal cresceu ouvindo muita música pop americana. Mas as referências musicais da sua mãe também influenciaram o garoto de Niterói, que ouvia e cantava e escrevia músicas gospels. Ainda menino, com 9 anos de idade, Gabriel começou as suas primeiras composições e a “arranhar” suas primeiras cordas no violão. Gabriel iniciou a faculdade de engenharia e designer de interiores, mas o seu coração sempre bateu forte foi pela música. Então ele resolveu largar tudo para correr atrás dos seus sonhos.

Para ver o clipe de “Filha do Sol”, clique no link abaixo:

Link do clipe – FIlha do SOL – Gabriel Portugal – Filha do Sol

Bolos, tortas e doces finos, internacionais e incríveis estão mais perto do que se imagina, com as criações da confeiteira Mônica Areas Rédua, fundadora da marca La Belle Confeitaria, que tem realizado sonhos e superado expectativas no quesito elogios, conquistando os moradores da zona sul de Niterói.

“Gosto de criar doces  a partir de bons ingredientes, como o chocolate belga Callebaut e manteiga fina, com o propósito de dar um sabor diferenciado”, explica Mônica, que tem a sua maior inspiração na confeitaria francesa, com certa criatividade brasileira. “A francesa nos traz técnicas de precisão, onde tudo tem um motivo de estar ali, é ciência. E a brasileira, oferece diversidade de frutas e sabores, o que me encanta profundamente”, revela a confeiteira.

“Minha história de amor com a confeitaria começou cedo, desde criança, quando ia para a cozinha fazer bolos e doces com a minha mãe. Mais tarde, nas festas de família, as sobremesas eram minhas”, conta. No ano de 2016, resolveu aprimorar sua capacitação em decoração de bolos, matriculando-se no curso de cake designer, quando constatou que a paixão que estava somente adormecida, e reascendeu. A partir daí, fez os cursos de confeitaria do Senac e Senai, tendo passado uma temporada em São Paulo para completar o “Curso Internacional da Wilton em Decoração de Bolos”, com a renomada chef pâtissière Janaína Succonic. Esta última qualificação é desejada por boleiras de muitos países.

Durante o período de isolamento social, a La Belle Confeiteria inovou. Está lançando produtos com as versões “mini”, como as mini-tartelletes e mini-bolos. As normas de segurança sanitária são seguidas cuidadosamente, com algumas modificações na forma de produção, além do uso de máscara durante o processo de confecção dos produtos. A La Belle Confeitaria aderiu o serviço de delivery, fazendo entregas em quase  todos os bairros da cidade.

Encomendas pelo (021) 98683-5497

Instagram:  @monicaredua

Em julho, a Academia Fluminense de Letras,  oficial do Estado do Rio de Janeiro, completa 103 anos. A  novidade é que  o público já pode contar com a revista eletrônica da instituição, que tem, entre os seus objetivos, divulgar atividades literárias, artísticas e ciêntíficas desenvolvidas pelos seus integrantes, um time de peso presidido pelo ex-prefeito de Niterói, Waldenir de Bragança.

A revista também é uma ferramenta para mostrar as contínuas produções dos acadêmicos, entre eles Andréa Ladislau e Mário de Sousa, neste momento em que as atividades da AFL estão suspensas. Desta forma, fica preservada a manutenção cultural, ainda que seja o momento para seguir as recomendações sanitárias da Organização Mundial de Saúde.

A publicação foi desenvolvida com parceria da Secretaria de Cultura de Niterói e está disponível no site da Academia Fluminense de Letras, na aba revista eletrônica.

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O grupo “Negros e Vozes”, que foi ovacionado no quadro “ À Capella”, do “ Domingão do Faustão”, por reunir naipes raros de vozes em repertório comovente, aliado a coreografias dançantes, é a atração  on-line de hoje, dia 30 de junho, às 20h, na página de Instagram do espaço: @solardojambeiro. O grupo também tem célebre parceria com Márcio Selles, regente da Orquestra da Grota. O vídeo é apresentado de dentro de um quarto de hotel, o que também remete ao zelo pelo isolamento social

Atualmente, o grupo “Negros e Vozes” é  acompanhado de uma banda e traz repertório bem diversificado, com o objetivo de atender a todos os gostos, o que atrai admiração e reconhecimento geral. Foi idealizado em março do ano 2000, por Ubiraci (Bira), Leandro (Léo), Geraldo (Negrodinho) e Anderson. O nome foi escolhido por trazerem em seu repertório, à cappella,  inicialmente, músicas da cultura negra.

Já dividiram  o palco com o grupo MPB4, também reconhecido pela performance vocal,  no Museu de Arte Contemporânea, na Boa Viagem. Ao longo dos 20  anos de carreira,  fez vários shows destacáveis por  alguns estados do Brasil.  Também foi atração ao lado de  Paula Lima, no aniversario de 6 anos do programa Ação da Rede Globo, quando receberam um troféu do programa.

O Solar do Jambeiro movimenta a programação virtual, a fim de proporcionar qualidade de vida durante o isolamento social. Os equipamentos culturais da Prefeitura de Niterói, por meio da Secretaria das Culturas e da Fundação de Arte, apresentam projetos on-line ininterruptamente. Sempre com conteúdos variados para entreter o público neste momento.

SERVIÇO

Negros e Vozes

Data: 30 de junho, terça-feira.

Horário: às 20h.

Onde: no Instagram do Solar do Jambeiro (@solardojambeiro)

O inverno chegou no dia 21 de junho e parece que, desta vez, de mansinho, em pleno isolamento social, quando as pessoas estão mais em casa e têm a possibilidade de se cuidar melhor. Além de temperaturas mais baixas, a estação provoca a redução da umidade do ar e concentração de poluentes e alérgenos.

Para ficar mais atento aos hábitos neste momento, Pedro Paulo Corrêa Santana, professor de enfermagem da Anhanguera de Niterói, dá dicas de preservação da saúde: “a melhor maneira de combater doenças típicas do inverno é a prevenção. O tratamento, muitas vezes, pode ser simples, porém o contágio é rápido, então se prevenir-se é a melhor forma de enfrentar a estação com tranqüilidade” – explica.

Como  algumas doenças características do período começam a aparecer, leia-se gripes, resfriados, bronquites, amidalites, pneumonias, rinites alérgicas, entre outras,  alerta sobre como fortalecer a imunidade. Lavar as mãos é essencial, especialmente em tempos de pandemia. Com gripes e resfriados, é a mesma coisa – a higienização é recomendada, especialmente após tossir e espirrar.

Outro ponto importante é manter-se hidratado, pois segundo Pedro Paulo, a baixa umidade do ar pode provocar o ressecamento das vias aéreas, trazendo doenças. Uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas ajudam a fortalecer o sistema imunológico. As vitaminas, sobretudo a “C”, são indicadas. Frutas como limão, laranja e acerola também previnem males e sopas, caldos e chás podem auxiliar a se manter a temperatura do corpo adequada. Banho de sol é importante, bem como a reposição de Vitamina “D”.

Já no caso de idosos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG – um dos principais riscos é a hipotermia, além da ausência de movimentação, infecções e dores crônicas, como artrite e artrose. E, para este especialista em Enfermagem Gerontológica, é preciso adotar cuidados: “A terceira idade faz parte do grupo de risco, portanto, é importante estar com a vacina da gripe e a antipneumocócica em dia para evitar doenças infecciosas”, pontua.

Em caso de hipotermia, o primeiro passo é mudar o idoso de local e trocar as roupas molhadas. Envolver a vítima em mantas e agasalhos para aquecê-la enquanto chama a emergência. Se o idoso estiver consciente, é indicado que ele ingira bebidas quentes, como chá. “A hipotermia acontece quando a temperatura basal fica abaixo dos 35º C e o corpo não consegue gerar calor. Os sintomas clássicos são calafrios, pele fria e pálida, pulsação lenta, dificuldade na respiração e lentidão dos movimentos”, alerta o professor da Anhanguera Niterói.