Gabriela Nasser

O Agosto Lilás, mês de enfrentamento à violência contra a mulher, será marcado por uma série de ações do Governo do Estado, além das comemorações dos 18 anos da Lei Maria da Penha e 5 anos da Patrulha Maria Penha, da Polícia Militar. Serão realizadas atividades na praia, palestras em escolas, ação social para serviços e diversas campanhas de conscientização.

– Este será um mês para intensificar as ações de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. Uma causa, um compromisso público que mobiliza o Governo do Estado o ano todo. Nos últimos meses, temos trabalhado para, cada vez mais, unir todos os segmentos da sociedade no enfrentamento às violências numa só rede. É nosso compromisso erradicar essas práticas e construir uma sociedade mais justa, igualitária e segura para todas e todos- ressaltou a secretária da Mulher, Heloisa Aguiar.

O Programa Empoderadas preparou um aulão gratuito para o público feminino, nesta sexta-feira (02/08), nas areias de Copacabana, no posto 5. A partir das 18h, as mulheres poderão aprender técnicas de leitura corporal para desvencilhamento, com o intuito de orientá-las como se proteger em situações de risco. Também serão oferecidas sessões de massoterapia. O Empoderadas tem 63 polos em diferentes regiões do estado do Rio, com uma rede de apoio multidisciplinar, gratuita, voltada à prevenção e ao enfrentamento à violência contra a mulher.

No sábado (03/08), a Secretaria da Mulher fará uma ação, em parceria com o programa Cidade Integrada, no Jacarezinho. Será oferecido atendimento para isenção de taxa de documentos, além de palestras e debates sobre a violência contra a mulher. O mutirão acontecerá de 9h às 13h, na Primeira Igreja Batista, que fica na Rua Silva Rego 86.

A Fundação Leão XIII vai levar para as ações sociais o projeto ‘Mulheres da Leão’, durante todo o mês de agosto, nos mutirões dos fins de semana. Além dos serviços de isenção para segunda via de documentos, serão distribuídos materiais informativos para intensificar a conscientização sobre o enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, tema da campanha Agosto Lilás.

Conscientização no metrô e escolas

Mulheres ocupam cerca de 53% das novas vagas de trabalho na cidade

– Números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, mostram que nos seis primeiros meses deste ano Niterói gerou um saldo de 5.579 postos de emprego: a maior marca para o período nos últimos dez anos. As estatísticas oficiais também apontam que Niterói lidera o ranking dos municípios do Leste Fluminense. Este valor é o resultado entre a diferença de admissões e demissões no período.

Durante o primeiro semestre em Niterói, 2.989 contratações foram de mulheres, o que representa cerca de 53,5% do número total acumulado. A maior parte da população que conseguiu um novo emprego na cidade é de jovens entre 18 e 24 anos (38%). Adultos de 40 a 49 anos representam 23%, seguidos de pessoas na faixa-etária de 30 a 39 anos que são 19%.

O setor que mais abriu vagas no primeiro semestre em Niterói foi o de serviços: 4.599. A construção civil gerou 897 postos de trabalho e a atividade industrial foi responsável por 691 vagas preenchidas.

Sobre o grau de instrução, os dados do Caged mostram que em Niterói as pessoas com ensino médio completo ficaram com a maior parte das vagas (3.127); seguidas das que têm o superior completo, que atingiu a marca de 1.402 pessoas empregadas, e superior incompleto (419).

Aumento de mais de 200%: o saldo de 5.579 postos de emprego gerados em Niterói no primeiro semestre de 2024 é o maior para o período em dez anos. Desde 2015, as maiores somas de vagas de empregos criadas nos seis primeiros meses do ano foram registradas pelo Caged em 2022 (5.080). Os números alcançados no período deste ano representam mais de 200% de aumento no comparativo com o primeiro semestre de 2023, quando foram gerados 1.539 novos postos de trabalho em Niterói.

Fotos: Alex Ramos

Evento chega ao Horto do Barreto neste domingo, dia 4

 – O Circuito de Rodas de Choro de Niterói chega a mais uma edição e, dessa vez, o evento aporta no Horto do Barreto. No próximo domingo (04), às 11h, o projeto pioneiro na cidade que reúne instrumentistas exclusivamente mulheres, o Choro das Minas, se apresenta para o público do parque.

O Choro das Minas é composto por Clarice Maciel (pandeiro), Valéria Gomes (violão de 7), Belliza Luar (Violão de 6), Gisele Mascarenhas (Flauta), Lena Verani (Clarineta) e recebe como convidada a solista Flávia Castilho. O grupo transita entre um repertório clássico do choro, passando por Chiquinha Gonzaga e Jacob do Bandolim, entre outros clássicos.

Instituição é uma das duas de Niterói com alta tecnologia para oferecer esse tipo de tratamento, usado por quase 70% dos pacientes com diagnóstico de câncer

Referência de oncologia em Niterói, a Oncomed fecha o mês de julho contabilizando uma importante marca: ultrapassou duas mil vidas tratadas no seu setor de radioterapia. A moderna unidade funciona no bairro de São Francisco, no prédio especialmente construído para abrigar o tratamento que é um dos principais em oncologia. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), quase 70% dos pacientes diagnosticados com câncer passam pela radioterapia.

Inaugurada em abril de 2020, em plena pandemia da COVID-19, a Radioterapia Oncomed é uma das duas com alta tecnologia existentes em Niterói e conta hoje com dois físicos e três radio-oncologistas, médicos responsáveis pelo tratamento radioterápico. Juntos eles conduzem o tratamento, que consta da aplicação de um tipo de energia (radiação ionizante) para destruir as células do tumor ou impedir que elas se multipliquem. Do total das mais de duas mil pessoas atendidas nesses quatro anos na radioterapia da clínica, 80% são pacientes com plano de saúde e particulares. Os outros 20% são provenientes do SUS, de municípios como São Gonçalo, Maricá, Itaboraí, Rio de Janeiro e outros, encaminhados por unidades da Prefeitura de Niterói e do Governo do Estado.

Entre os mais de dois mil pacientes, a maioria (1.320) é de mulheres, 667 delas com câncer de mama, o equivalente a 33% das pessoas submetidas à radioterapia na clínica desde abril de 2020. O segundo tipo mais comum é o câncer de próstata (344 homens, que corresponde a 17% do total). Em seguida estão os carcinomas ginecológicos e os de cabeça e pescoço.

“Temos tido ótimos resultados com a radioterapia, que vem avançando muito com máquinas ultramodernas, como a que temos na Oncomed. Mas estatísticas mostram que o número de clínicas com esse tratamento de ponta ainda é pequeno, elas se concentram mais no setor privado. Poder oferecer o melhor da tecnologia aliada ao acolhimento e ao cuidado humano aos nossos pacientes, sejam eles da rede privada ou pública, é um grande privilégio”, destaca a radioterapeuta Ana Beatriz Ribeiro, à frente da Radioterapia Oncomed.

A aposentada Sônia Maria Medeiros, 71 anos, é uma das duas mil pessoas que passaram pela radioterapia da Oncomed. Ela teve um câncer de mama, fez também sessões de quimioterapia e segue com o medicamento diário para a inibição da produção de hormônio. O seu tratamento começou no primeiro ano do serviço da clínica que ela muito elogia.

“Dei sorte em ter a Oncomed. Além da máquina moderna que diminui riscos das reações provocadas pela rádio, os profissionais são maravilhosos, diferenciados, nos tratam com muito acolhimento e cuidado, dos porteiros aos médicos. E as unidades não têm imagem de ambiente hospitalar, até pela arquitetura. É uma atmosfera leve, com um padrão que faz toda a diferença nesse tipo de procedimento”, diz Sonia Maria que, após a última sessão, fez questão de tocar o sino de bronze pendurado em um espaço da unidade reservado à comemoração com os que completam o tratamento.

A radioterapia – A radiação foi uma das primeiras vias de tratamento do câncer no planeta, com o primeiro caso de sucesso registrado em 1898. Aos poucos, a radioterapia se tornou altamente eficaz para diferentes tipos de câncer, sendo responsável por, pelo menos, 40% dos casos de cura da doença em todo o mundo. É uma técnica não invasiva, que consiste em atacar diretamente o tumor usando a radiação ionizante, com sessões diárias de cerca de dez minutos e as reações são locais, de acordo com cada área tratada. Com os avanços tecnológicos, muitas pessoas não sentem qualquer reação.

A radioterapia é uma ferramenta vital no combate ao câncer, e os sintomas que eram muito fortes têm diminuído com a evolução tecnológica, presente em equipamentos cada vez mais modernos, como o da Oncomed.

“Além de melhores resultados, as máquinas de tecnologia de ponta proporcionam qualidade de vida, prioridade da Oncomed que tem um perfil humanitário. E sem dúvida  termos uma clínica privada atendendo ao SUS faz parte das ações voltadas ao cuidar das pessoas. Todo esse processo demonstra o comprometimento profissional, ético e humano da Oncomed, que há quatro anos vem ampliando o atendimento a pacientes encaminhados pelo SUS. Alcançar a marca de mais de duas mil vidas assistidas é mesmo motivo de muito orgulho e alegria para todos nós”, resume o físico Thiago Bernardino, gestor da Radioterapia Oncomed, instituição com quase 30 anos de trajetória e com unidades também em Icaraí, São Gonçalo e Botafogo, no Rio de Janeiro.

A doença em números – Em todo o mundo já são mais de 20 milhões de casos da doença por ano. Segundo o Relatório Global Câncer Observatory de 2022 da OMS, uma em cada seis pessoas é afetada pela doença. No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a previsão é a de surgirem 704 mil novos casos para cada ano do triênio 2023-2025, sendo que sete em cada 10 brasileiros dependem exclusivamente do SUS para cuidados com a saúde. Também em 2022, das 625 mil pessoas diagnosticadas com câncer no país, apenas 24% tinham plano de saúde.

Evento discutiu impactos da reforma para municípios e para o estado do Rio.

– A cidade de Niterói foi sede do I Seminário Fluminense de Reforma Tributária. O evento foi realizado na Sala Nelson Pereira dos Santos. O seminário foi pensado e elaborado como resposta a preocupações e dúvidas dos municípios fluminenses diante dos efeitos que a Reforma Tributária terá para o estado do Rio de Janeiro. O encontro teve a participação de quase 250 pessoas, que representaram 35 municípios fluminenses, além de 22 palestrantes.

A Reforma Tributária terá repercussões significativas na economia nacional: as novas regras vão alterar a alocação de recursos entre os setores produtivos e vão modificar o cenário fiscal dos entes federativos.

Neste contexto, o Seminário foi uma oportunidade para representantes do setor público, do setor produtivo, da advocacia tributária e acadêmicos unirem esforços. O evento foi um espaço de debates e troca de conhecimentos sobre desafios e oportunidades que a Reforma Tributária vai proporcionar.

O Seminário teve seis mesas de debates. A primeira foi sobre a situação fiscal dos municípios fluminenses e do estado do Rio no contexto da Reforma Tributária. Entre os palestrantes, a secretária de Fazenda de Niterói, Marília Ortiz, e o economista chefe da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Jonathas Goulart.

A segunda mesa teve como tema “A Reforma Tributária em perspectiva”. Entre os palestrantes, o assessor especial de Política Tributária e Relações Institucionais do Estado do Rio, Fábio Verbicário, o economista da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Kleber Pacheco de Castro, e o consultor do Sistema Fecomércio do Rio, Guilherme Mercês.

A mesa 3 discutiu parâmetros para estabelecimento das alíquotas na quantificação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Um dos palestrantes foi o professor de Direito Financeiro e Direito Tributário da UERJ e procurador do município do Rio de Janeiro, Gustavo da Gama Vital de Oliveira.

A quarta mesa foi um debate sobre operações imobiliárias no IBS e no Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). A mesa 5 discutiu a tributação sobre combustíveis e operações portuárias. A sexta e última mesa foi sobre representatividade dos municípios no comitê gestor do IBS. Entre os palestrantes, o representante de São Paulo na Câmara Técnica Permanente da Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf) e auditor fiscal da capital paulista, Alberto Macedo.

O I Seminário Fluminense de Reforma Tributária está disponível no canal da Secretaria Municipal de Fazenda (SMF) no Youtube, no link https://www.youtube.com/c/SecretariadaFazendadeNiter%C3%B3i/streams.

Foto: Alex Ramos