PIXINGUINHA É HOMENAGEADO EM SEUS 50 ANOS DE MORTE COM LANÇAMENTO DE MÚSICAS INÉDITAS

Há uma alegria no ar. Chega ao público uma seleção de obras inéditas de ninguém menos que o genial Pixinguinha, um dos músicos mais completos que o Brasil já produziu. E para marcar a passagem dos 50 anos da morte (17 de fevereiro de 1973) do Gênio do Choro, espetáculo Pixinguinha como Nunca ganha récita especial no dia 16 de fevereiro no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Dirigido pelo ator e cantor Marcelo Vianna, neto de Pixinguinha e contando com direção musical de Henrique Cazes, o elenco reúne um grupo de astros de nossa música instrumental, o exclusivo Sexteto do NuncaMarcelo Caldi (sanfona), Carlos Malta (flauta e sax), Silvério Pontes (trompete e flugelhorn) Marcos Suzano (percussão), João Camarero (violão de 7 cordas) e Henrique Cazes (cavaquinho). Em participação especial, Marcelo Vianna canta e faz a condução narrativa.

Na escolha dos músicos que compõe o sexteto do espetáculo, Cazes e Viana miraram um pouco fora do círculo habitual do choro e os arranjos escritos por Cazes dão ênfase a perene modernidade do Gênio do Choro. Um Pixinguinha como nunca se ouviu.

Pode parecer estranho que a obra de um nome tão impressionante da música brasileira, que alcançou tamanho respeito – Carinhoso, afinal, é tido como um hino não oficial da MPB – tenha ainda trechos de sombra. Henrique Cazes, que mergulhou na música de Pixinguinha há mais de 30 anos – fundou a Orquestra Pixinguinha, que saiu em disco em 1988, registrando as fantásticas orquestrações de Pixinga – vê algumas pistas. “Pixinguinha é uma figura mitificada, às vezes adorada em imagem, mas sua produção musical ainda não obteve a circulação que merece e sua música, quase sempre, foi rotulada como algo do passado, encobrindo sua atualidade. Esse é o objetivo principal do espetáculo: mostrar um Pixinguinha moderno no século XXI”.

Encantamento é palavra repetida pelo elenco do projeto. Pixinguinha como Nunca, genial como sempre.

(foto: Marília Figueiredo ) – Sexteto do Nunca

Sexteto do Nunca – integrantes:

Marcelo Vianna – curadoria, direção e voz

Cantor, compositor e ator. Iniciou sua carreira na década de 1990, dividindo palco com Paulinho da Viola, Baden Powell e João Nogueira. Foi semifinalista do Prêmio Visa – Edição Vocal e indicado ao Prêmio Rival BR de música. Neto de Pixinguinha e herdeiro das mais expressivas e referentes expressões da nossa cultura, o Samba, Marcelo tem em sua discografia dois discos emblemáticos “Teu Nome” – Biscoito Fino, dedicado a obra de Pixinguinha, e, “Cai dentro” – Lua Music, sobre a parceria de Baden Powell e Paulo César Pinheiro, discos que lhe renderam elogios da crítica especializada. Participou do projeto de compositores Novo de Novo: o Brasil de Pixinguinha no CCBB/SP, ao lado de Tom Zé, Carlos Careqa e Itamar Assumpção. É diretor artístico da “Série Pixinguinha”, projeto que lançou em 2009 três discos sinfônicos com arranjos originais de Pixinguinha e a Exposição Pixinguinha, no Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília, em 2012. No teatro musical, participou dentre outras, das montagens de “Teatro Musical Brasileiro”, “Pianíssimo”, “Samba Valente de Assis”, “Orlando Silva – o cantor das multidões” e “O bem do mar”.

Henrique Cazes – diretor musical e cavaquinho

Músico, produtor e pesquisador. Começou a tocar violão com seis anos de idade e gradativamente foi incorporando o cavaquinho, o bandolim, o violão tenor, o banjo, a viola caipira e a guitarra elétrica, sempre como autodidata. Em 1988, Henrique iniciou sua carreira de solista de cavaquinho, com o lançamento do primeiro disco “Henrique Cazes”, simultaneamente com o método “Escola Moderna do Cavaquinho”. A este, se seguiram vário discos sempre abordando a musicalidade chorística de forma inovadora, como os quatro CDs da série “Beatles n’Choro” e “Bach in Brazil”, lançado em 40 países.Fundou e dirige a Orquestra Pixinguinha, a Camerata Brasil e o Novo Quinteto. Tem sido apontado como o melhor solista de cavaquinho e um dos mais ativos músicos de choro do país.

Marcelo Caldi – sanfona

Ao romper barreiras entre diferentes paisagens da música, aproximar o tango argentino do forró brasileiro e se apresentar como cantor e instrumentista, além de compositor e arranjador sinfônico, Marcelo Caldi se tornou um dos músicos mais completos de sua geração. É um dos responsáveis pela revitalização da sanfona no cenário contemporâneo, autor do livro “Tem sanfona no choro”, que inclui CD homônimo, lançado em 2012 pelo Instituto Moreira Salles, em parceria com a Funarte (Prêmio Centenário de Luiz Gonzaga), em que resgata um material inédito, as partituras de choros da primeira fase do rei do baião..

Carlos Malta – flauta, flautim e sax tenor

Conhecido como “Escultor do Vento”, o músico dos sopros Carlos Malta é multi-soprista, compositor, orquestrador e educador. Colaborou com artistas tão variados como Hermeto Pascoal, Michel Legrand, e Gilberto Gil. Criou e dirige o grupo “Pife Muderno”, que tem obtido recepção consagradora em festivais de música étnica em diversos países.Compôs e solou a “Rapsódia das Rochas Cariocas”em homenagem aos 450 anos do Rio de Janeiro. Com experiência de quatro décadas, Malta segue esculpindo seus múltiplos timbres nos saxofones e flautas, traduzindo através de seu sopro, a alma da música do Brasil.

Silvério Pontes -trompete e flugelhorn

Responsável pela volta do trompete à linha de frente do choro, Silvério começou criança em bandas de música, passou pelo pop, tendo tocado quinze anos com Tim Maia e há trinta anos encontrou seu parceiro Zé da Velha, com quem realizou uma vasta discografia. Lançou recentemente dois discos autorais e tem liderado o coletivo “Choro na Rua”, que desde 2016 tem devolvido o choro a sua expressão mais popular.

Marcos Suzano – pandeiro

Apontado como o responsável por redimensionar o pandeiro na era contemporânea, Suzano começou no choro no grupo Nó em Pingo D’água e mais tarde abriu as portas para o instrumento as portas da MPB e do pop, em trabalhos marcantes com Marisa Monte, Djavan e Lenine. Tem realizado experiências inovadoras de combinação de sons eletrônicos com a percussão do samba e da tradição religiosa afro-brasileiro.

João Camarero – violão de 7 cordas

Apontado como um dos maiores talentos da novíssima geração do violão brasileiro, João tem ampliado seu universo de atuação com incursões na música de concerto e a MPB. Acompanhador amplamente consagrado, a partir de 2017 passou a integrar o Conjunto Época de Ouro e, em paralelo, tem se apresentado como solista, função na qual já lançou dos discos.

 Roteiro Show Theatro Municipal 2023

 

Abertura (versos de Moacyr Luz)

 

Lembro-me do passado (Pixinguinha)

 

Choro nº 7 (Pixinguinha)

 

Choro em Fá maior (Pixinguinha)

Para não te esquecer (Pixinguinha)

 

Feitiço (Pixinguinha)

 

Jagunça (Pixinguinha)

 

Modinha (A dor traz o presente) (Pixinguinha-Paulinho Mosca)

 

Me leva, neném (Pixinguinha-Nei Lopes)

 

Paraibana (Pixinguinha)

Pela última vez (Pixinguinha)

 

Foge de mansinho (Pixinguinha)

 

No cacique do Armando (Pixinguinha)

 

One step (Pixinguinha)

 

Do tango ao amor (Pixinguinha)

 

Meu coração (Pixinguinha-Danton Vampré-Alberto Deodato)

 

Amor de sertaneja (Pixinguinha-Danton Vampré-Alberto Deodato)

 

Caboclo lindo (Pixinguinha-Danton Vampré-Alberto Deodato)

 

Saudades do Cafundá (Pixinguinha)

 

Luiz tocando (Pixinguinha)

‪Carinhoso (Pixinguinha – João de Barro)

 

Serviço:

50 anos sem Pixinguinha

com Sexteto do Nunca

Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Endereço: Praça Floriano, S/N – Centro

Data: 16 de fevereiro – quinta-feira

Horário: 19h

Classificação: Livre

Ingressos:

(Na bilheteria do TMRJ ou através do site theatromunicipal.rj.gov.br)

Frisas e Camarotes – R$100,00 (ingresso individual)

Plateia e Balcão Nobre – R$100,00

Balcão Superior – R$60,00

Galeria – R$30,00

 

Comitiva de Moçambique conhece experiências de gestão da Prefeitura de Niterói

 

Prefeito Axel Grael recebeu a delegação e apresentou ações nas áreas administrativa, fiscal e climática

 

 O prefeito de Niterói, Axel Grael, recebeu nesta segunda-feira (13) uma comitiva formada por autoridades de Moçambique. O objetivo do encontro foi a troca de experiências nas áreas administrativa, fiscal e climática. Antes de ser recebida no gabinete, a delegação fez um tour por Niterói e conheceu projetos importantes da cidade, como o Parque Orla Piratininga Alfredo Sirkis (POP), o túnel Charitas-Cafubá e as obras de revitalização da orla do Centro. 

O prefeito ressaltou que Niterói tem se destacado como uma das cidades mais potentes do país em termos de carteiras de investimentos, com R$ 1 bilhão previstos para serem investidos em infraestrutura somente esse ano. Ele lembrou também que a cidade é uma das poucas do Brasil com nota dez em transparência, além de ser a primeira cidade do país a ter uma secretaria do Clima.

“Para nós é uma satisfação muito grande fazer esse intercâmbio com outros países da língua portuguesa. Temos muito em comum na cultura e na origem da nossa administração pública também. Acho que a experiência de Niterói pode ser útil para Moçambique e também a experiência de Moçambique pode ser útil para Niterói. Com esta visita vamos identificar alguns pontos de convergência de interesses e estamos à disposição para fazer um acordo e que possamos ter um processo mais permanente de trocas de experiências em políticas públicas. É uma honra que, dentro de tantos municípios, Niterói tenha sido escolhida”, disse Grael.

A presidente da comitiva de Moçambique e secretária permanente do Ministério de Administração Estatal e Função Pública, Claudina Mazalo, contou que antes de chegar a Niterói o grupo esteve em Brasília para conhecer as políticas de transferência de renda a nível federal.

“Sentimos que precisamos aprimorar nosso processo na gestão municipal e isso passa pela transferência da autonomia administrativa, financeira e patrimonial. No nosso caso, isso ainda é um grande desafio. Os nossos municípios ainda dependem muito de transferências do estado para poder funcionar. Precisamos saber o que temos que fazer de fato para que eles tenham essa autonomia. Essa parte da questão climática é muito importante também por conta da chuvas cíclicas que enfrentamos. Ficamos muito impressionados com o que vimos hoje na cidade de Niterói. Vocês têm um plano estratégico de 20 anos e isso é incrível”, apontou a secretária.

 

Também participaram do encontro as secretárias de Fazenda, Marilia Ortiz; de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão, Ellen Benedetti; de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa; e o secretário de Defesa Civil e Geotecnia, Walace Medeiros.

Ralff Abreu levanta o título do Desafio dos Campeões em Caraguatatuba (SP)

 
Niteroiense e ex-top 10 mundial faturou título ao lado de mineiro Mateus Belo
 
Foto: Ralff de laranja à esquerda e seu parceiro ao seu lado direito Mateus Belo / Crédito: Divulgação

Ralff Abreu, ex-top 10 mundial e atual 47º do mundo, conquistou, neste domingo, o título do Torneio dos Campeões realizado na Arena Verão em Caraguatatuba (SP).

 
Ele e o mineiro Mateus Belo derrotaram a dupla do venezuelano Ramon Guedez e de Richard Gomes por 3/6 6/3 10/4: “Torneio muito bom , estrutura muito boa. Fizemos bons jogos, nível estava alto, jogadores bem fortes como João Wiesinger,  Doriano Beccaccioli e Miguel Peres, Alessandro Calbucci com Diego Bollettinari, Ramon Guedez com esse menino o Richard que joga muito bem, foi uma surpresa ver ele jogando, fizeram uma grande campanha tirando a dupla do Calbucci e a dupla do Raffael Agulha com o Natã Porte . Na final contra a gente eles fizeram um primeiro set perfeito, o segredo foi ficar colado no placar, quando eles caíram um pouco conseguimos elevar o nível. Valeu nossa experiência para acalmar e fechar o jogo. A torcida era toda contra. O Richard é de Caraguá então tivemos torcida toda contra, arena lotada. Ficamos muito felizes com a conquista”, vibrou o niteroiense que retornou para sua cidade natal.
 
Os próximos compromissos são uma clínica em Ciudad del Este, no Paraguai, na próxima sexta-feira e no sábado. Depois se prepara para jogar o Sand Series das Ilhas Reunião, no Oceano Índico, entre os dias 17 e 19 de março, torneio dos maiores do mundo com premiação de US$ 50 mil.
Sobre Ralff Abreu
Ralff Abreu, nascido em Niterói, em fevereiro de 1983, foi tenista e começou no Beach Tennis em 2011. Tem 14 títulos a nível mundial ITF na carreira.

Em 2017, ao lado de Diogo Carneiro, teve seu melhor ano, alcançando o top 10 do ranking mundial. Foi campeão do ITF de João Pessoa (PB), Maceió (AL), Balneário Camboriú (SC), São Miguel do Gostoso (RN), foi vice-campeão em Guadalupe, Niterói (RJ), vice-campeão Mundial pela Seleção Brasileira por Equipes na Rússia, semifinalista do Mundial de Duplas em Cervia, na Itália.Em 2016 foi campeão Pan-Americano em Aruba e em 2017 venceu a Nations Cup, a Copa das Nações, contra a Itália, no mesmo país.
Em 2019 foi vice-campeão no ITF de Brusque (SC) e campeão no ITF de Niterói (RJ).

Escritoras de Maricá Recebem Prêmio Literário Nacional

No último domingo, 12 de fevereiro, as escritoras maricaenses Alessandra Honorata, Luisete Furtado e Roberta de Souza receberam a notícia de que estão entre os três escritores mais votados, nas categorias Melhor Livro Infantil, Melhor Biografia/Não Ficção e Melhor Drama, respectivamente, no Prêmio Ecos da Literatura, premiação de cunho nacional. A cerimônia de premiação acontecerá no dia 25 de março, em São Paulo.

A professora e contadora de histórias Alessandra Honorata concorreu ao prêmio com seu segundo livro solo “Bibi A Borboleta Sonhadora”. Luisete Furtado, também professora, concorreu com seu segundo livro solo “As Sete Vidas de Lisa”. Já a jornalista Roberta de Souza, concorreu com seu sexto livro solo, “Tom”, spin-off do drama “Ella”, ganhador desta mesma premiação em 2021.

As três obras foram publicadas sob o selo da Afeto Editora, editora de livros de Maricá, que nasceu em julho de 2022 e tem por sócios Roberta de Souza e Nilton Oliveira. Na ocasião a Afeto também receberá uma premiação especial como uma das editoras mais participativas no Prêmio Ecos da Literatura.

Festival Pras Bandas de Cá recebe o comeback da banda “Seres Abissais” na Sala Nelson

 

Quinta-feira, dia 16 de fevereiro, a Sala Nelson Pereira dos Santos recebe a banda Seres Abissais no Festival Pras Bandas de Cá. Depois de 50 anos fora dos palcos, Niterói vai acompanhar o comeback de uma das bandas da velha guarda tocando o som dos Beatles numa mistura com outros ritmos.

 

Apresentando combinações únicas, o repertório da noite traz um mashup de “Hard Days Night”, a bossa nova “Something” com um swing de jazz e “Don’t Let Me Down”, que combina o melhor de Erasmo Carlos e a agitação musical do Queens. O show irá das baladas até o hard rock, agradando todos os públicos, e terá a participação especial da banda KSORA.

 

A ideia do show surgiu de duas referências que os integrantes de Seres Abissais viveram na infância: o privilégio de terem conhecido os Beatles em sua fase inicial, nos anos 1960, que fez com que suas músicas ganhassem um espaço tão especial em seus corações e os seriados de TV que assistiam na época, como National Kid. Com vontade de homenagear ambos, a banda de Arthur Lima Guita, Leri Machado, Ze Carlos Lassi e Fernando Dias retorna aos palcos 50 anos depois de sua última apresentação.

 

Serviço:

 

Evento: show Seres Abissais – Toca Beatles e Outras Coisas

Data: Quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Local: Sala Nelson Pereira dos Santos

Endereço: Av. Visconde do Rio Branco, 880 – São Domingos, Niterói

Horário: 20h

Ingressos: R$ 25 (inteira) | R$ 12,50 (meia)

Adquira os ingressos no Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/79814/d/177660/s/1202194

Classificação Indicativa: livre

Recuo da pandemia impacta nos critérios de escolha da alimentação fora de casa

 

 

Em pesquisa da GALUNION realizada em set/22 com consumidores, 41% dos entrevistados responderam que voltariam a trabalhar 100% presencialmente em 2023. Nesse cenário, perguntamos quais são os critérios para a escolha de um restaurante. No comparativo desde a 1ª edição da pesquisa em 2020 – ainda durante o isolamento, até a última edição, houve uma mudança importante: seja pela volta ao presencial, flexibilização das regras sanitárias, vacinação ou uma combinação de todos os itens, o critério mais importante (considerando os 3 critérios mais citados) passou a ser Comida Gostosa com 61% dos votos. Higiene e Limpeza, apontados anteriormente como itens mais importantes, passaram a ocupar a terceira colocação. Preço Justo se manteve em segundo lugar, com 58%. 

Em relação às solicitações dos consumidores aos donos de restaurantes, opções de pratos mais gostosos e baratos foi o destaque com 45%, seguido por não sacrificar a qualidade dos produtos com 33%, o que demonstra que a combinação dessas duas solicitações é um passo importante para o sucesso dos estabelecimentos.

 

 

Anamaria Schneider toma posse na Secretaria de Saúde de Niterói

Solenidade reuniu representantes do governo, líderes comunitários e trabalhadores da saúde.

A nova secretária de Saúde de Niterói, Anamaria Schneider, tomou posse nesta segunda-feira (13). O evento aconteceu no auditório da Associação Comercial e Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Acierj) e contou com a presença de inúmeros gestores municipais, líderes comunitários e trabalhadores da saúde. Anamaria foi diretora-geral da Fundação Estatal de Saúde de Niterói (FeSaúde) por três anos e meio.

O prefeito de Niterói, Axel Grael, destacou o trabalho que a cidade vem promovendo na área de saúde desde a pandemia e afirmou que a Pasta terá grandes investimentos nos próximos anos.

“Niterói se destacou durante toda a pandemia, não apenas nas medidas de saúde, mas também nas medidas sociais. Fomos reconhecidos, inclusive internacionalmente, pela nossa capacidade de resposta. Passado o momento, viemos desenvolvendo políticas públicas para o pós-pandemia, com planejamento e investimentos na infraestrutura de Niterói, que também tem uma grande capacidade de geração de empregos com a construção civil. Agora, com o Plano Niterói 450 anos, estamos desenvolvendo o que será o carro chefe desse segundo biênio da nossa gestão com investimentos em infraestrutura e na melhoria dos serviços prestados à população de Niterói”, disse Axel.

O secretário Executivo da Prefeitura de Niterói, Rodrigo Neves, relembrou feitos durante sua gestão como prefeito e elencou desafios que a cidade vem enfrentando.

“Em janeiro de 2013, quando assumi a prefeitura, tivemos que decretar situação de emergência na saúde de Niterói, com hospitais fechados e caindo aos pedaços. Aos poucos, revertemos esse quadro crítico, mas todos os dias surge um problema e precisamos de unidade para enfrentá-los. A partir de hoje, estamos todos juntos para melhorar cada vez mais a saúde de Niterói que já foi uma referência e um orgulho, nas décadas de 60 e 70, com a Reforma Sanitária e na luta democrática pela construção do Sistema Único de Saúde do Brasil, na década de 80, e construiu um modelo assistencial revolucionário que olhava o território e a atenção básica e consagrou o Médico de Família que depois virou o Saúde da Família.  Nossa responsabilidade é enorme”, enfatizou Neves.

O vice-prefeito de Niterói, Paulo Bagueira, falou sobre a história da saúde em Niterói e desejou boa sorte ao grupo que está assumindo a nova gestão.

“Eu me orgulho muito de fazer parte desse grupo. Participei da chegada do médico de família na cidade, em 92, quando ganhei minha primeira eleição. Viemos acompanhando a evolução desse que foi um marco na saúde do Estado, tanto que depois foi encampado pelo Governo Federal com outro nome. Durante a pandemia, Niterói deu um show e agora estamos no período do pós-pandemia, que é um processo de gestão e organização e desejo boa sorte a esse novo grupo para que dê sustentação às novas ações”.

A sanitarista Anamaria Schneider, que atua na área de gestão de saúde há 37 anos, já foi secretária municipal de Saúde da Prefeitura de Resende (1997-2004); coordenadora do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Rio (2005-2006); subsecretária de Desenvolvimento do Sistema de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro; e subsecretária geral de saúde do Município do Rio de Janeiro (2009-2013). Ana assumiu hoje a secretaria de saúde e destacou que o trabalho precisa ser conjunto para a construção de um novo SUS em Niterói.

“Eu não recebi um convite para ser secretária de saúde, recebi uma convocação e aceitei depois de muita conversa porque a gente não pode começar a escrever a página de um livro com as páginas anteriores desfeitas. Esse novo livro precisa ter unidade e foi uma condição para esse projeto dar certo e para que possamos construir um SUS único em Niterói, com unidade, respeito, democracia e que não vive sem o apoio popular e os movimentos sociais”.

No lugar do antigo cargo ocupado por Anamaria Schneider na FeSaúde, assume Pedro Lima, médico com especialização em Saúde Coletiva e 34 anos de profissão, a maior parte deles servindo ao Sistema Único de Saúde (SUS). Pedro participou da implantação do Programa Médico de Família (PMF), como coordenador, entre os anos de 1992 e 2006.

“Agradeço imensamente o convite para voltar à Niterói. É sobre isso, sobre resgate, família, território, aprendizagem. Me sinto muito orgulhoso. Profissionalmente é uma alegria enorme recuperar uma trajetória de vida construída na cidade”.

Fotos: Luciana Carneiro

 

 

Secretaria de Trabalho e Renda divulga mais de 4.000 oportunidades de emprego em várias regiões do Estado do Rio

Há vagas para diferentes funções, com salários que podem chegar a R$ 6.500,00

A Secretaria de Estado de Trabalho e Renda inicia a semana com a oferta de 4.048 vagas de emprego para a população fluminense. As oportunidades foram captadas em todo o Estado do Rio pelo Sine – Sistema Nacional de Emprego – e pelo Aplicativo Mais Trabalho RJ, e a maioria está concentrada nos setores de alimentação, bares e restaurantes, serviços administrativos, vendas, comércio, serviços gerais e construção civil.

O aplicativo Mais Trabalho RJ está oferecendo 3.022 vagas em diferentes municípios do Rio de Janeiro: somente na capital são 1.412 oportunidades; em Volta Redonda, 405; Barra Mansa, 70 e Barra do Piraí com 55. Dentre essas vagas, existem 577 com trabalho itinerante e 229 em home office. Pelo App, os salários variam de R$ 600,00, para estagiários, a R$ 5.500,00, para corretor de imóveis, no Rio de Janeiro. A ferramenta digital disponibiliza também aos fluminenses 30 cursos gratuitos de capacitação, de fácil acesso e com diferentes cargas horárias, para aqueles que desejem melhorar seu currículo e as chances de conseguir o sonhado emprego. Somente em 2023, esses cursos já somam 3.251 inscritos.

Já pelo Sine, são 1.026 oportunidades captadas para as regiões Metropolitana, Baixadas Litorâneas, Noroeste, Médio Paraíba e Serrana do Estado do Rio. Na Metropolitana, há 859 chances, entre as quais 339 são destinadas, exclusivamente, a pessoas com deficiência (PcD). Para esse público, destacam-se 12 posições para ajudante de farmácia, no bairro de Bonsucesso, com salários de R$ 2.600,00. Também há 15 vagas para assistente social, em Bangu, com salários que podem chegar a R$ 6.500,00. Na mesma região Metropolitana, existem ainda boas opções para ampla concorrência, tais como estágios para advogado, publicitário e administrador de marketing (7º período), no Centro do Rio.  Existem ainda 30 vagas para lavador de pratos no bairro de Ipanema.

Na região Noroeste, foram captadas duas oportunidades, ambas na cidade de Campos dos Goytacazes e para PcD, como servente de obras. Na região das Baixadas Litorâneas há três vagas, sendo uma para estágio em engenharia civil (2º período), em Cabo Frio, e duas para servente de obras em Rio das Ostras, também para pessoas com deficiência.

No Médio Paraíba, são 63 chances para diferentes funções, incluindo sete para ajudante de cozinha, em Resende e Itatiaia, uma para químico, com exigência de ensino superior completo e salário de até R$ 3.900,00, e uma para engenheiro mecânico para o município de Valença, cujo salário pode chegar a R$ R$ 6.500,00. As 99 oportunidades para a região Serrana são todas para a cidade de Teresópolis, com destaque de nove para auxiliar de linha de produção, sem qualificação exigida, cinco para carregador de caminhão e 10 para serralheiro de metal.

De acordo com o Observatório do Trabalho da Secretaria de Trabalho, das 1.026 oportunidades captadas pelo Sine, 791 (77,1%) são do segmento de Serviços, 221 (21,5%) do Comércio, 7 (0,7%) da Construção Civil, e outras 7 (0,7%) da Hotelaria. A maioria das vagas (494) exigem ensino médio completo e apenas 36 não fazem exigência de escolaridade. Quanto aos salários oferecidos, 360 das oportunidades oferecem um salário mínimo (R$ 1.302,00), 485, até dois salários mínimos , 3, até três salários mínimos, 76, até cinco salários mínimos, e 102 vagas não têm salário informado.

A Secretaria de Trabalho e Renda lembra que a compatibilização da vaga com os candidatos é feita através dos respectivos sistemas (Sine e Aplicativo Mais Trabalho RJ), que realizam uma análise entre o perfil do candidato e a vaga cadastrada pelo empregador. Por isso, é importante manter cadastro e currículos atualizados. Para se inscrever ou atualizar o cadastro, no caso do Sine, é necessário ir a uma unidade do Sistema Nacional de Emprego levando os documentos de identificação civil, carteira de trabalho, PIS/PASEP/NIT/NIS e CPF.

Para consultar o endereço das unidades Sine e os detalhes de todas as vagas oferecidas, basta acessar o Painel Interativo de Vagas da Setrab, disponível no site http://www.trabalho.rj.gov.br/

Andréia Pedroso apresenta o show “Cheia de Bossa”, pela primeira vez, no Shopping Cassino Atlântico, ao lado do renomado pianista das noites cariocas, José Carlos Pité.

 
 
Com repertório que aproxima a bossa nova do samba, a  cantora carioca confirma seu lugar na música brasileira, trazendo sucessos no dia 25  de fevereiro, às 16h.
 
 
 
A cantora carioca Andréia Pedroso apresenta o show “Cheia de Bossa”, ao lado do pianista José Carlos Pité, conhecido das noites cariocas no Mistura Fina, Le Bec Fin, Chico’s Bar, entre outros, pela primeira vez no Shopping Cassino Atlântico, dentro do projeto Música  Brasileira ao Vivo, com repertório que aproxima a bossa nova do samba, homenageando  compositores como Cartola, Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito, Tom Jobim, Edu Lobo, Guinga e Baden Powell, no dia 25 de fevereiro, às 16h.
 
 
O show “Cheia de Bossa” é uma homenagem aos 65 anos de existência desse estilo musical e foi pensado sob a ótica de que o samba foi, e é, a principal raiz que lhe deu muitos contornos. Curadora e preparadora vocal também do projeto Prepara Voz, Andréia Pedroso traz uma voz marcante e presença de palco que confirmam seu lugar na música brasileira.
 
 
 
Sobre  Andréia Pedroso
 
 
Cantora carioca,  intérprete, letrista e compositora da MPB. Mestre em Educação Musical pela Escola de Música da UFRJ, licenciada em Educação Artística pela Universidade Metodista/ BENNETT, no Rio de Janeiro. Curso de Letras Português-Literaturas pela Faculdade de Letras da UFRJ (incompleto). Curadora e Preparadora vocal no projeto PreparaVoz – Oficina de Canto – realizado no Centro da Música Carioca Artur da Távola/ SMC (2019-2021). Preparadora vocal da bateria TIM e das Oficinas de Canto da COART/ UERJ (2001-2003).
 
 
Como cantora tem afirmado seu gosto musical homenageando compositores como Cartola, Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito, Tom Jobim, Edu Lobo, Guinga, Baden Powell. Atualmente, apresenta o show “Cheia de Bossa”  ao lado de músicos de excelência:  Alfredo Cardim (pianista), Henrique Ayres (violâo), Geferson Horta (Baixo) e Márcio Bahia (bateria).
 

“CHEIA DE BOSSA” é uma homenagem à Bossa Nova em seus 65 anos de existência. Sob a ideia de aproximar a Bossa Nova do Samba e rever alguns pontos sobre a nossa MPB, o CHEIA DE BOSSA foi construído sob a ótica de que o samba foi e é a principal raiz que deu muito contornos à Bossa Nova.

Assim, a leitura de “Influência do Jazz”, de Carlos Lyra, pode trazer algumas interpretações interessantes. Começa dizendo que o Semba já estaria à beira do esquecimento quando a Bossa Nova veio lhe dar novos ares. Retruca: foi perdendo sua força pelo uso das dissonâncias do jazz. Era o anúncio da crítica mais recorrente: “ora, perdeu a ginga para a harmonia”. E era dizer que a Bossa fez o Samba perder a carroça. Essa Bossa fazendo bossa com o Samba; um vai pra frente e pra trás o outro, de um lado pro outro. E, de certa forma, se pensarmos bem direitinho, no fundo a bossa está em admitir que, no final das contas, sua raiz está no SAMBA.

 

Em relação ao PreparaVoz, explica: “sempre tive preocupação com os registros. Eles validam muitas coisas importantes. Registros sempre nos ajudam a refletir e a buscar uma autocrítica e um aprimoramento. Se não for assim, não tem graça. Registros nos mostram a realidade parcial de um momento porque nem todo dia é dia e, pormenorizando, nem todo minuto é minuto. Mas é importante saber como é o dia que não e o dia que sim. Agradeço pelos momentos de realização e de alegria. No PreparaVoz construímos castelos sonoros com a voz.”

 
Instagram: @andreiapedroso.cantora
YouTube: https://www.youtube.com/@decapejardim


Sobre José Carlos Pité



Pianista carioca, formou-se pela Escola de Música Villa-Lobos. Trabalhou na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, abandonando o mercado financeiro para dedicar-se à carreira musical.

No início da carreira, ainda rapaz, apresentava-se ao lado de Sacha Rubin, na boate Sacha ‘s. No início da década de 1970 atuou como pianista na boate Vivará, no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro. A partir dos anos 70, apresentou-se em outras casas noturnas cariocas e paulistas: Club 21, Viva Maria, O Beco, Privê, Le Bec Fin e Chico ‘s Bar e Mistura Fina.  Trabalhou com vários artistas da MPB, entre eles, Zezé Motta, Eduardo Dusek, Emilinha Borba, Helena de Lima, Marlene, Moreira da Silva, Braguinha e Miucha.

Em 1977, estrelou campanha publicitária na TV para o jornal O Globo, com a composição “Conversa de botequim”, de Noel Rosa. Neste mesmo ano, integrando o Coisas Nossas, participou do “Projeto Seis e Meia”, ao lado de Marlene, com direção de Sérgio Cabral, no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. A partir desta data, o grupo incorporou esquetes teatrais aos seus espetáculos, mesclando músicas cariocas das décadas de 1920 e 1930 com composições próprias e brincadeiras cênicas.

Em 1982, o Coisas Nossas, ao lado de Marlene, apresentou o espetáculo “Na boca do povo”, com roteiro e direção de Ricardo Cravo Albin, na Sala Funarte, no Rio de Janeiro. O espetáculo foi considerado o melhor pocket-show do ano pela crítica. Em 1985 com o grupo gravou o disco “A noiva do condutor” e voltou à Sala Funarte, desta vez com o show “Noel Abraça Ismael”, dirigido por Haroldo Costa. Neste mesmo ano, o espetáculo “Viva Braguinha” foi apresentado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, na entrega do Prêmio Shell ao compositor. O espetáculo teve a participação de João de Barro, Miúcha e Eduardo Dusek, com direção e roteiro de Ricardo Cravo Albin.

Em 1986, acompanhou ao piano Elizete Cardoso na faixa “Errei sim”, de autoria de Herivelto Martins, no disco “Leva meu samba”. Neste mesmo ano de 1986, pela gravadora Eldorado, o Coisas Nossas lançou o LP “Custódio Mesquita – Prazer em conhecê-lo”. Por essa época, atuou no disco “Bossa”, de Elizete Cardoso, sobre a obra de Tom Jobim. No ano 2000, formou o Zé Pité Trio, com Jimmy Santa Cruz no baixo e Otávio Garcia na bateria. Liderando este trio, gravou o CD “Céu e Mar”, fazendo releitura de sucessos da bossa-nova. 



Sobre o Shopping Cassino Atlântico

O Cassino Atlântico era um dos cassinos que ficavam na praia de Copacabana. Durante a década de 1930, jogos de bacará, campista, roleta, black jack e carteado atraíam a sociedade carioca e pessoas de outras cidades (do Brasil e do mundo) ao local. O prédio do antigo Cassino Atlântico foi demolido nos anos 1970 para dar lugar ao novo hotel. Muitos momentos históricos foram vividos no Cassino, entre eles, os shows de Carmem Miranda, que era presença certa no local.

O Shopping Cassino Atlântico foi criado há cerca de 40 anos e abriga, em sua maior parte, lojas de antiguidades e galerias de arte, que trazem artistas consagrados no Brasil e no exterior. Passada a pandemia, o local reinventou-se e apostou na diversificação, com restaurantes, coffee shop, eventos em seus corredores, abertos aos hóspedes do hotel e ao público em geral. Sofisicação e conforto, entre o mar e a arte, em um só local, que vai agradar aos mais exigentes!

Shopping Cassino Atlântico
Entre o mar e a arte!
Av. Atlântica, 4240
No final do Posto 6

Segunda a sábado – das 9h às 21h

lnstagram: @cassinoatlanticoshopping
 
 

Riccardo San Martini monta ateliê de pintura no Jockey Club da Gávea

 

 

O San Martini que todos conhecem pelos feitos no cinema, na moda e nas altas rodas sociais, retomou a pintura como atividade principal e promete apresentar em breve os resultados de uma nova fase em sua arte! Estivemos em um espaço extremamente exclusivo, dentro do Jockey Club da Gávea, onde o aristocrata Mr. San Martini estava com sua equipe montando um ambiente que promete se tornar um dos ateliês mais inusitados já vistos!

Em uma baia m, dentro de uma das vilas hípicas, em meio aos cavalos, um jardim mágico esconde cavaletes, telas imensas, tintas, pincéis… Mas o que mais chamou a atenção, foi a quantidade de ouro 24k espalhados por todos os lados; O artista explicou que o ouro serve para a alquimia das tintas que ele mesmo fabrica!


 
Acervo Pessoal


Quando perguntado se ele abrirá o ateliê ao público, ele sorriu e disse que ainda não sabe, pois esse espaço dentro do Jockey é reservado apenas para os criadores de cavalos, como ele e seus colaboradores. Mas se um dia conseguir uma autorização especial da presidência do Jockey, pode até abrir para um evento especial. Tomara que possa.