Entrevista: Rodrigo Alvite supera a crise econômica da Covid-19 investindo no H Hotel.

 

 

 

Rodrigo Alvite, presidente do Polo Hoteleiro de Niterói e CEO do H Niterói Hotel, vem usando a inovação e a expertise para enfrentar a crise econômica ocasionada pela pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19). Alvite, que está há 26 anos no ramo da hotelaria, investou em em televisores smart, bicicletas elétricas para uso dos hóspedes, atendimentos personalizado e abre o empreendimento para reuniões corporativas. Assim, o empresário potencias a tecnologia, eficiência e conforto no hotel, gera engajamento entre lideranças e fomenta a a cultura da mobilidade e do desenvolvimento sustentável.
O empresário começou no setor aos 14 anos e inaugurou três hotéis – o último, o H Niterói Hotel, em 2014. É também presidente do Polo Hoteleiro de Niterói, um grupo de empresários e donos de 11 hotéis da cidade que se juntaram para buscar melhorias e desenvolvimento para o segmento. Atualmente, a cidade conta com 1.160 quartos.
Abaixo, confira entrevista na íntegra com o CEO do ramo hoteleiro:

 

1- Qual sua experiência de carreira?

Com uma bagagem de 26 anos no ramo hoteleiro, desenvolvi o amor pelo atendimento ao cliente. Meu objetivo é quebrar paradigmas a respeito de vendas e atendimento, te provando que fazendo o óbvio você consegue ter resultados. Faço isso através de muitas histórias e cases de sucesso com um toque de humor (pra vida ser mais leve).
Por onde começou a atuar?
O senso de vendas e liderança sempre fez parte da minha vida e ainda na escola fui presidente do grêmio estudantil. Comecei a trabalhar na hotelaria aos 14 anos e inaugurei 3 hotéis; o último que comandei a inauguração, em 2014, foi o H Niterói Hotel, onde sou CEO. Hoje também sou presidente do Pólo Hoteleiro de Niterói.
Meus próprios clientes do hotel me pediam para falar com suas equipes sobre negociação, vendas e atendimento. Então em 2015 fui convidado por uma grande empresa de energia para palestrar sobre o assunto e os convites aumentaram. Na palestra sobre vendas e atendimento ajudo as equipes a perderem o medo de vender e também a entenderem que, depois de conquistar o cliente, o grande diferencial para mantê-lo fiel é o CARINHO!

2- Como funciona a gestão de negócios do H Niterói?

O hotel funciona como um laboratório, onde eu posso aplicar tudo que acredito sobre atendimento ao cliente e vendas. Tudo que abordo nas palestras são coisas que já aconteceram no dia a dia, seja do hotel, como vendedor de um serviço, ou mesmo como consumidor. Dessa forma, fica mais fácil atingir a identificação do outro com o que apresento e fazer com que enxergue um caminho melhor de como aplicar certas situações ao seu negócio.

3- Como estava o cenário hoteleiro de Niterói antes da pandemia? A previsão para 2020 era boa?

Acreditávamos que 2020 era o ano da retomada da hotelaria. A expectativa era muito grande e o primeiro bimestre já vinha sendo compatível com o que a gente esperava. Imaginávamos que seria o melhor ano desde 2016, mas a expectativa foi por água abaixo depois da pandemia. A nossa estimativa era baseada em números. Em 2019 houve um crescimento em relação a 2018 e em 2020, pela procura, número de reservas antecipadas e eventos programados na cidade, tínhamos essa expectativa de retomada. Levando em consideração o H Niterói Hotel, foi o melhor janeiro e fevereiro desde a inauguração, em 2014. Vínhamos notando uma curva de crescimento e acreditávamos que seria um dos melhores anos da hotelaria em uns sete anos.

4- Em relação à crise atual, como espera buscar soluções para a sobrevida dos negócios?

O momento em que nos encontramos hoje é inédito. Rodeados de dúvidas e incertezas, nós, gestores e líderes, devemos mais do que nunca buscar nos reinventar para atravessar esse período de instabilidade generalizada. Hoje em dia, muitos falam sobre o período pós- coronavírus, tentando prever como o tão comentado “novo normal” será. Entretanto, cheguei à conclusão que hoje temos que nos preparar e viver o presente. Devemos ser especialistas no agora e olhar para o seu negócio pela ótica que ele permite. Olhar para o futuro com a perspectiva que nós conseguimos diante do nosso presente. Além disso, pela instabilidade do momento em que vivemos, as mudanças se tornaram contínuas. Portanto, estratégias a longo prazo são, muitas vezes, inviáveis.

Nós, como seres humanos e profissionais, temos o dever de espalhar a esperança tanto para clientes, quanto para colaboradores e amigos em meio a esse pânico gerado pelo coronavírus. Dessa forma, estamos contribuindo para um equilíbrio entre saúde e economia. Não conseguimos mensurar os desdobramentos desse pânico, pois hoje as empresas possuem subsídios do governo. No entanto, e quanto ao futuro? Quando a pandemia for controlada, os negócios terão seus custos reais, portanto, nós precisamos nos preparar para uma retomada, buscando maneiras de minimizar os prejuízos gerados pela crise.

Mantenha sempre em mente que o período atual irá passar, mas tendo consciência das marcas que serão deixadas tanto nos negócios quanto nas pessoas. Precisamos voltar, nos reerguer de forma consciente e segura, demonstrando que nossos negócios são humanos e garantem a segurança dos clientes. O atendimento será, mais do que nunca, uma importante conexão sólida entre cliente e negócio, conexão essa que deve ser construída à base de confiança. A retomada será gradual, mas, neste momento, devemos demonstrar que estamos aptos e preparados para ela.

5- O turismo é uma atividade que pode ser mais valorizada e receber mais investimentos?

Precisa de um investimento maior. Temos um produto muito forte no Brasil que são os turistas que chegam ao país e vão direto para a Região dos Lagos, saem do Galeão para Búzios, Cabo Frio, Arraial do Cabo… Pode-se criar um produto onde o turista saia do aeroporto, já que os voos costumam chegar de tarde, durma em Niterói, conheça a cidade e vá de manhã para a Região dos Lagos para não chegar lá já à noite. Para isso, é preciso um maior envolvimento com as agências de turismo, pois não tem agência de turismo receptivo em Niterói (agência de turismo receptivo é a empresa com sede na cidade que você está visitando, com guias que morem no local e que ‘acompanham’ a viagem com dicas e resolução de problemas).

Uma cidade que quer falar de turismo e não tem uma agência de turismo receptivo ainda não conseguiu fazer o básico. E, se não tem agência ainda, provavelmente é porque para investir não deve ter retorno. Mas se a cidade quer ser turística e não houve investimento privado numa agência de receptivo, a prefeitura deve atacar essa ponta, que é necessária para fomentar o número de pessoas que recebe.

6- Como Niterói poderia investir em turismo para se diferenciar do Rio de Janeiro?

As praias de Niterói são muito bonitas, mas estamos concorrendo com o Rio. Por mais bonito que seja Camboinhas ou Itacoatiara, quando se falar em praia com um turista ele vai querer ir para Copacabana. Divulgar o turismo de Niterói como praia vai ser investir na desvantagem de estar próximo do Rio. Um bom plano seria fazer campanhas para faculdades de arquitetura da América Latina, por exemplo. Somos uma das cidades do Brasil com o maior número de obras de Oscar Niemeyer. Poderia montar excursões e campanhas para que as faculdades venham fazer trabalhos aqui, pois não seria uma competição com o Rio. Mesmo que a arquitetura do Rio seja rica, o nome do Oscar Niemeyer está aqui, vai ter um peso muito grande. Por isso temos que entender as características do lugar em que estamos. É duro falar isso, mas falo com tranquilidade por estar à frente do maior hotel da cidade. É preciso pensar com estratégia e não com o coração.

 

Niterói participa de evento virtual com cidades da América Latina e Caribe sobre o desenvolvimento urbano depois da Covid-19


 Um encontro entre líderes das cidades da América Latina e Caribe para discutir como inovaram para melhorar a resiliência contra os efeitos da pandemia do coronavírus contou com a participação da secretária municipal de Fazenda, Giovanna Victer, representando o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, na programação do Smart City Expo Barcelona 2020, nesta quarta-feira (18). O evento, que está acontecendo de forma virtual, tem como objetivo debater sobre os novos caminhos do desenvolvimento de uma cidade inteligente.

No debate, que teve como tema “Rumo a uma nova cidade latino-americana: repensando o desenvolvimento urbano depois da Covid-19”, foram abordadas questões como quais são os problemas e desafios mais urgentes que as cidades enfrentam para reduzir o impacto da pandemia e planejar um retorno, uma nova maneira de lidar com a resposta local às crises sanitárias globais no futuro, e como o conhecimento sobre resiliência e as lições obtidas com a crise podem ser compartilhados na América Latina.

Giovanna Victer apresentou as principais ações desenvolvidas pela Prefeitura de Niterói durante a pandemia do coronavírus, tanto na atenção à saúde, quanto para a manutenção do emprego e renda da população. Para a secretária, o principal desafio para as cidades latino-americanas no pós-pandemia será enfrentar o agravamento da desigualdade social.

“Além de ampliar a retaguarda de saúde, Niterói adotou iniciativas para manter a renda da população, com os programas Renda Básica Temporária e Busca Ativa, e também de apoio às micro e pequenas empresas do município, para a manutenção do emprego”, enfatizou.

A secretária citou também que outra ação adotada pela gestão municipal foi a parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) para a realização de um estudo para identificar a presença de material genético do novo coronavírus em amostras do sistema de esgotos da cidade. O objetivo era acompanhar o comportamento da disseminação do vírus ao longo da pandemia de Covid-19.

“Nós temos em Niterói um sistema georreferenciado, que nos dá uma visão mais precisa da cidade. Entre as ações desenvolvidas para identificar as áreas de maior risco, nós usamos tecnologia para identificar, através da análise do esgoto, os locais com maior circulação do vírus. Isso nos permitiu reagir de forma mais rápida para reduzir o número de casos”, disse a secretária.

O debate, que teve como facilitadora a chefe de divisão do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Tatiana Gallego, contou ainda com a participação do prefeito de Guadalajara, Ismael del Toro, da gerente de serviços municipais e gestão ambiental de Lima, Ximena Giraldo, e do assessor da Prefeitura de Lima, Carlos Javier Vega.

 

Casanova gastronomia portuguesa abre em São Francisco

 

 

Restaurante traz a exposição “Portugal o que me trazes?”

A abertura, em soft opening, do Casanova Gastronomia São Francisco, foi um sucesso! Além das iguarias maravilhosas, a exposição “Portugal, o que me trazes?” valorizou os ambientes e atraiu a atenção de todos para o projeto arquitetônico assinado por Cristiane Adrião. Os 40 lugares disponíveis devido à pandemia, foram tomados em todos os três dias de evento, no almoço e no jantar, por pessoas que curtiram o local e a arte portuguesa. Após a pandemia, o restaurante contará com 80 lugares. A abertura teve  a presença de personalidades da sociedade de Niterói, como Fabiano Gonçalves, Virgínia Gimenez, o empresário Paulo Grossi, Márcia Benício, Livia Pais, as arquitetas Carol Siggelkow, Cristina Grossi e Cristiane Adrião, entre outros.

Serviço

Visitação exposição “Portugal, o que me trazes?”  

Período – até o dia 09/12/2020

Local: Casanova Gastronomia São Francisco – telefone: (21) 3617-3964

Endereço: Avenida Presidente Roosevelt, 139 – São Francisco – Niterói – RJ.
Horário de funcionamento: de terça a domingo, de 12h à 00h.

 

Hoje: Comissão OAB Mulher Niterói promove live ‘Eles por Elas: Em defesa da mulher’ 

A Comissão OAB Mulher Niterói, presidida por Helga Lise Mansur, realiza, hoje, a live “Eles por Elas: Em defesa da mulher”.

A abertura do encontro contará com a participação do presidente da OAB Niterói, Cláudio Vianna. A live tem como convidados: Richard David Clarke Junior, professor, mestre de kombato e Gestor de Segurança Pública; Thiago Santos Valle, psicólogo e colaborador da Comissão OAB Mulher Niterói; Gabriela Nasser, jornalista e colaboradora da Comissão OAB Mulher Niterói, e a empresária Ana Kely.  Ao final, Maria Silvia Kolzer Navarro, psicóloga, pós-graduada pela Uerj e formação em TCC/Relações Abusivas, será homenageada.

A live vai ao ar às 20 horas e será transmitida pelo YouTube: https://youtu.be/-7e3h5NRNsQ

 

 

Campeonato Brasileiro de Vela de Oceano começa nesta sexta-feira e conta com aluno formado no Projeto Grael.

 

_De família humilde, velejador de projeto social da família Grael, Alex Sandro, é um dos destaques no barco Bravo-GOFit, que vem do vice no 51º Circuito Rio. Ele foi campeão, em 2011, da Regata Cape Town Rio, uma das mais difíceis do mundo . Brasileirão terá ainda pentacampeão Mundial e velejador Olímpico_

_Foto: Barco Bravo-GOFit durante o 51º Circuito Rio (Crédito: Fred Hoffmann) e barco Xamã na 70ª Santos-Rio (Crédito: Aline Bassi)_

Começa nesta sexta-feira, dia 20, a partir das 12h, o Campeonato Brasileiro de Vela de Oceano nas classes IRC e BRA-RGS, que será realizado no Yacht Clube de Ilhabela (SP) e irá até o domingo, dia 22. Serão 40 barcos com cerca de 400 velejadores de todo país nas disputas de três dias pelo mar de Ilhabela.

Estão confirmados barcos de todo estado de SP (Ubatuba, Santos, Guarujá, Ilhabela), RJ, ES e RS e conta com nomes como Maurício Santa Cruz, pentacampeão Mundial por duas classes diferentes, bicampeão Pan-Americano na Rio-2007 e com duas participações Olímpicas. Ele virá no carioca Danadão, atual campeão brasileiro da classe IRC em Búzios (RJ), 2019. Também estará na raia o gaúcho de São Leopoldo, Samuel Albrecht, pelo barco gaúcho Crioula 29. Albrecht estará em Tóquio-2021 em sua terceira Olimpíada na classe Nacra 17.

Os barcos santistas virão em peso, com o Rudá/Blue Seal, com títulos brasileiros no currículo, o Inaê Transbrasa e o Bravo-GOFit, de Jorge Berdasco, que tem um velejador de origem humilde, oriundo do projeto Grael, em Niterói (RJ). Alex Sandro, apelidado de Piu Piu, é filho de empregada doméstica com despachante rodoviário. Não conheceu seu pai que veio a falecer quando tinha apenas um ano de idade. Sua mãe, Sandra, criou ele e seus dois irmãos sozinha em comunidade carente de Jurujuba, em Niterói (RJ).

“Em 2001, com 13 anos de idade, meus amigos me plantaram uma semente falando de projetos sociais próximos à comunidade, o Fernanda Keller e o Grael. Os dois ficavam bem em frente, me deparei com três containers e acabei entrando por engano no Grael e, digamos que de lá nunca mais saí. Sou imensamente grato porque não tenho dúvidas que fez uma imensa diferença na minha vida. Aprendi a nadar, velejar, fazer manutenção dos nossos veleiros, sobre meio-ambiente, elétrica, eletrônica de veleiros e etc. Fui me destacando entre os alunos, recebi oportunidade para trabalhar fora do projeto. Por diversas vezes tentei parar por motivos sérios. O preconceito sofrido por ser morador de comunidade foi um deles e a falta de dinheiro também. Por várias vezes já saí para velejar sem café da manhã e sem dinheiro para o almoço Foram dias difíceis, mas enxergo como aprendizado, a escassez me fez contemplar e valorizar as coisas simples da vida. Entre 2005 e 2007, fiquei afastado da vela, fui trabalhar como cobrador de van”, relatou Alex Sandro.

Em 2011 teve mais um ponto de virada na vida, a disputa da Cape Town Rio, regata que larga na África do Sul e chega no Rio de Janeiro, uma das mais difíceis do mundo. Junto com outros três membros do projeto Grael e mais três sul-africanos, se tornaram os primeiros brasileiros a vencerem a Regata: “Surgiram várias oportunidades depois desse resultado. Comecei a ministrar aulas de velejei com pessoas famosas do mundo náutico. A partir de 2013, comecei minha primeira atividade com alunos do projeto Grael. Queria retribuir o que fizeram para mim, dando oportunidades para quem estivesse iniciando. Fomos campeões em várias classes. Em 2017 abri minha empresa de aluguel de veleiros com um grande amigo. Hoje trabalho com isso, manutenção de veleiros e instrutor de vela”.

Jorge Berdasco, comandante do Bravo-GOFit, enxergou o potencial de Alex Sandro e o tem como timoneiro do barco que foi vice-campeão do tradicional 51º Circuito Rio, do Rio de Janeiro, no começo de novembro: “Alex está no Bravo há três anos. Conhecemos por um amigo em comum. A história é bem bacana, de muita luta e superação, oriundo do projeto Grael. Ele vive no mar é de grande valia para nossa equipe”, apontou Jorge destacando as chances de título no Brasileiro: “Estamos com expectativa boa. As condições em Ilhabela não nos favoreceram normalmente, mas vamos tentar ser a surpresa, assim como fomos no Circuito Rio”.

Ilhabela vem bem representada para o Brasileiro com o Xamã, do Yacht Club de Ilhabela, vice-campeão da 70ª Santos-Rio, buscando o troféu na IRC. Este barco foi abalroado ano passado na Baía de Guanabara e recuperado por dois caiçaras de Ilhabela especialistas em obras de barco, após dois meses de trabalho. Na classe BRA-RGS, os barcos locais BL3Urca e Zeus buscam o caneco. O BL3Urca, comandado por Clauberto Andrade, paraense radicado em Ilhabela, há 20 anos.

Além das classes IRC e BRA-RGS, estarão em disputa na 3ª etapa da Copa Suzuki as classes C-30, HPE25 e Bico de Proa. As inscrições seguem abertas pelo site do Yacht Club de Ilhabela.

Programação do Evento:

19/11 – Chegada dos barcos e preparação dos mesmos

20/11 – 12h – Primeira regata nas classes IRC e BRA-RGS

21/11 e 22/11 – 12h – Regatas do dia classes IRC e BRA-RGS

 

A 3ª Etapa da Copa Suzuki 2020, Campeonato Brasileiro IRC e BRA-RGS, contra com a organização e realização do Yacht Club de Ilhabela, com patrocínio master da Suzuki Veículos, co-patrocínio do GOFit, e apoios da ABVO, Prefeitura Municipal de Ilhabela, Balaio de Ideias, Control Service e FEVESP.

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Grael vai reforçar parcerias com a UFF

Ciência e inovação serão instrumentos para a retomada econômica, com sustentabilidade e justiça social

O candidato a prefeito de Niterói Axel Grael (PDT) vai ampliar as parcerias com a Universidade Federal Fluminense (UFF), através do desenvolvimento de tecnologias como resposta aos desafios da cidade, principalmente nesse momento de retomada econômica. Uma das iniciativas de destaque que já vem sendo realizada nos últimos anos é o Programa de Desenvolvimento de Projetos Aplicados (PDPA), edital de R$ 25 milhões que financia projetos desenvolvidos pela comunidade acadêmica para atender as demandas de Niterói.

“Niterói é a cidade mais inteligente do Estado do Rio e temos o privilégio de abrigar a UFF, que tem, cada vez mais, um papel importante na manutenção desse protagonismo. Por causa da pandemia, estamos atravessando a maior crise da nossa geração e, mais do que nunca, é preciso incentivar o desenvolvimento sustentável, com justiça social. Nesse momento de retomada econômica, em que a inovação e o uso de novas tecnologias se tornam imprescindíveis, a UFF é uma parceira estratégica no planejamento, elaboração de projetos e prestação de serviços aos niteroienses”, disse Grael, que tem o apoio do prefeito Rodrigo Neves.

Durante a campanha, Grael também recebeu o apoio de personalidades importantes da Universidade Federal Fluminense, entre elas a professora emérita Ismênia de Lima Martins.

“Voto em Axel Grael porque ele sabe que Niterói não é apenas um município que integra o Rio de Janeiro. É uma cidade que sedia uma das principais universidades do país, tem uma classe média pujante e uma classe trabalhadora que precisa de uma política pública social cada vez mais efetiva”, ressaltou Ismênia.

Uma das prioridades da gestão de Grael é o Plano de Retomada Econômica, que inclui o Programa de Ecossistema e Inovação. A ação consiste no fomento à geração de ideias de negócio, aceleração e incubação de startups. A partir da UFF, serão criadas novas empresas que prestem serviços para a própria cidade a fim de solucionar os desafios da economia, principalmente em relação ao complexo industrial marítimo portuário e de Óleo & Gás.

“Nos últimos oito anos, a gestão histórica do prefeito Rodrigo Neves reconheceu a importância da UFF e estreitou os laços com a instituição, que só traz benefícios para a cidade. Agora, estão em andamento as obras do Instituto de Artes e Comunicação Visual (IACS) e o diálogo para a revitalização do Cinema Icaraí, em parceria com a prefeitura. Nos próximos anos, vamos dar continuidade a essas ações, mostrando que Niterói tem vocação para o avanço”, declarou.

Entre outras iniciativas desenvolvidas em parceria com a UFF está a construção, em andamento, do Centro de Pesquisa e Extensão (CERSU) na comunidade do Jacaré, na Região Oceânica. O espaço inovador oferecerá cursos e treinamento sobre as tecnologias de construção sustentável e outras técnicas, com foco no desenvolvimento de sistema alternativo de tratamento de esgoto domésticos, hortas comunitárias, reciclagem e ações de educação ambiental.

Tucano é resgatado pela Guarda Ambiental no Engenho do Mato

 

Animal estava com a asa cortada e está sendo levado para acompanhamento em centro especializado

Um tucano foi resgatado nesta terça-feira (17) pela Coordenadoria Ambiental da Guarda Municipal de Niterói. O animal foi encontrado por um morador na rua Pau Brasil, Engenho do Mato, próximo ao Caminho de Darwin. O tucano, que estava com a asa cortada, foi encaminhado para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), que fica em Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio. Na última semana, os agentes haviam resgatado um filhote de tucano, no bairro Baldeador, que também foi encaminhado para o centro especializado.

A Coordenadoria Ambiental da Guarda Municipal de Niterói orienta que, em casos como esse, é importante que a população não toque nos animais e entre em contato através do número 153, que atende no Centro Integrado de Segurança Pública, para que o resgate possa ser feito de forma adequada e os parceiros corretos sejam acionados para atendimento ao animal.

“Acreditamos que, por ele estar com a asa cortada, ele possa ter sido mantido na casa de alguém e fugiu. Então o melhor lugar é o Cras, para que ele receba o acompanhamento adequado com outros de sua espécie”, explica Jociley Pereira Neves, coordenador da Guarda Ambiental.

Reintegração – A Guarda Ambiental tem um procedimento específico para cada tipo de demanda. Após serem acionados, os agentes resgatam o animal, que tem suas condições físicas avaliadas pela equipe e, caso não apresente nenhum tipo de ferimento, é reintegrado à unidade de conservação mais próxima. Apenas neste ano, a Guarda foi responsável pelo resgate de mais de dois mil animais silvestres.

Já os animais que são capturados e apresentam algum tipo de ferimento são encaminhados para instituições como o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), que fica em Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio; Econservation, empresa de estudos e projetos ambientais, Centro de Triagens de Animais Silvestres (Cetas), em Seropédica; ou Instituto Vital Brazil quando é o caso de uma cobra venenosa.

 

Popoca ultrapassa 300 mil visitas e consolida podcast

site Popoca, fundado pelo jornalista niteroiense Tiago Cordeiro em agosto de 2018, acaba de ultrapassar a marca de 300 mil visitas únicas. Com mais de mil textos entre resenhas, reportagens e entrevistas exclusivas, o site busca compreender tudo que engloba a cultura pop/geek com o slogan “toda nerdice é pop”. O portal já conversou com exclusividade com o roteirista norte-americano Kurt Busiek e o ator Lino Facioli, de Game of Thrones e Sex Education.
Em 2020, o site preparou uma novidade: seu podcast. Ancorado pelo apresentador Carlos Carneiro, o Popocast já chega ao seu oitavo episódio e a vontade de cobrir muito mais. “Queremos fortalecer nossas redes sociais, em especial o Youtube. Mas o meu foco ainda é otimizar o site e preparar uma mudança de layout antes de 2021”.

Quinta: Orquestra Sinfônica Brasileira apresenta obras de Haydn, Fuchs, José Siqueira, Zequinha de Abreu e Clovis Pereira

 

Na próxima quinta-feira, dia 19 de novembro, a OSB avança com a Série Clássica Brasileira, que chega a seu sétimo programa. O concerto virtual será transmitido pelas páginas da orquestra no Youtube e no Facebook, às 19h, e contará com obras dos compositores brasileiros José Siqueira, Zequinha de Abreu e Clovis Pereira Filho, acompanhados de peças de Haydn e Fuchs.

Abrindo a apresentação, o grupo executará “Achieved is the glorious work” do austríaco Joseph Haydn, parte do oratório “A Criação”, em versão para quarteto de trombones. Haydn compôs a peça em 1797-98 para orquestra, coro e solistas e seus textos são baseados na Gênesis da Bíblia e no poema de Milton “O paraíso perdido”. Terminada a criação do mundo, esta parte consiste num canto de Aleluia exaltando a glória do nome do Senhor para todo o sempre.

Na sequência, o público ouvirá o “Trio nº1 Op. 1” para flauta, clarineta e fagote, do alemão Georg Friedrich Fuchs. Aluno de Haydn, foi professor do Conservatório de Paris desde sua fundação, em 1795. Compôs um grandioso número de músicas de câmara, sempre com ênfase na clarineta. Este trio é o primeiro de um conjunto de três, compostos em 1790.

Dando início à sequência de música brasileira, os músicos apresentarão “Toada”, do paraibano José Siqueira, um dos fundadores da OSB, em 1940. Suas composições revelam um nacionalismo baseado nas diversas regiões e segmentos culturais brasileiros. Esta característica está fortemente presente em Tenda, composta para quarteto de cordas.

“Sururu na cidade”, do paulista Zequinha de Abreu, será executada em seguida pelo naipe de percussão. Composto em 1924, o choro fez grande sucesso devido à forma bem-humorada com a qual retratava os dias agitados da Revolução Paulista daquele ano. Zequinha de Abreu é famoso por suas composições de grande êxito e repercussão até internacional, como “Tico-Tico no Fubá”.

Fechando o concerto virtual, “Mourão in Quartet”, do compositor, pianista e regente pernambucano Clovis Pereira. “Mourão” foi consequência de uma iniciativa de Ariano Suassuna, que, pesquisando sobre música nordestina, encontrou um jingle composto em 1951 por César Guerra-Peixe. Porém, achando que o tratamento dado à peça era muito simples, propôs a Clóvis Pereira a adaptação do tema para orquestra de câmara, devido ao potencial da partitura. Devido a um arranjo do Quarteto de São Paulo, passou a chamar-se “Mourão in Quartet”.

Niterói Jovem EcoSocial recebe prêmio pelas iniciativas em prol do meio ambiente

 

 

 

Cidade também concorre a outra premiação, desta vez com o programa Aprendiz Musical, classificado para a segunda etapa do Profissionais da Música 2020

O Niterói Jovem EcoSocial conquistou o prêmio Crea-RJ de Meio Ambiente. A premiação, concedida anualmente pela instituição, busca valorizar ações que protejam a utilização dos recursos naturais e o equilíbrio do meio ambiente para gerar qualidade de vida para a população. A solenidade de premiação aconteceu de forma virtual nesta terça-feira (17) e contou com a participação da secretária municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão (Seplag), Ellen Benedetti.

O programa, desenvolvido pela Prefeitura de Niterói através do Pacto Contra a Violência e realizado em parceria com a Firjan, visa a promover a inclusão social de forma qualificada, desenvolver habilidades sociais e competências profissionais, por meio de capacitação técnica profissionalizante.

Atualmente, cerca de 400 jovens com idades entre 16 e 24 anos, moradores de 11 comunidades de Niterói, atuam em atividades como reflorestamento de áreas da cidade, tendo como contrapartida uma bolsa-auxílio de R$ 1,3 mil e cursos de capacitação profissional em diferentes áreas, que são ministrados em parceria com a Firjan. Desta forma, o Niterói Jovem EcoSocial promove a inclusão social e econômica de jovens em situação de vulnerabilidade social, por meio de educação, profissionalização e práticas em projetos ambientais.

Ellen Benedetti enfatizou que o Niterói Jovem EcoSocial atende a jovens que precisam de formação e inclusão no mercado de trabalho, e a cidade que precisa reflorestar suas encostas, cuidar dos seus recursos naturais e ocupações desordenadas. Com isso, o projeto foi idealizado para que jovens de comunidades de baixa renda pudessem ter a oportunidade de serem profissionalizados e de cuidarem do local onde moram, sendo multiplicadores de ações e conhecimento.

“Para nós, o tema meio ambiente é muito importante e está presente em nossa gestão desde 2013. Várias ações foram pensadas junto à sociedade por meio do plano estratégico Niterói que Queremos, que determina ações até 2033, e desenvolvemos diferentes iniciativas, sendo uma dessas o Jovem EcoSocial. Quero parabenizar o Crea-RJ por este prêmio que, sem dúvida alguma, representa um reconhecimento e um incentivo para projetos inovadores”, disse Ellen Benedetti.

O projeto tem dois eixos principais: qualificação profissional e atividade de campo. Os jovens participam do curso no contraturno escolar e atuam em ações da Prefeitura, em áreas como reflorestamento, manutenção de recursos hídricos, ações preventivas a queimadas, de Defesa Civil e atividades visando à manutenção e à sinalização de trilhas da cidade.

O gerente do projeto, Renato Lutterback, reforçou que este prêmio é o reconhecimento para uma administração pública que olha para o futuro e mostra que o desenvolvimento sustentável das cidades é um importante caminho a ser seguido.

“O trabalho que estamos realizando com Niterói Jovem EcoSocial nos permite mostrar que aliar desenvolvimento sustentável à empregabilidade e redução de vulnerabilidade é um desafio que é possível concretizar. Esta, sem dúvida, é uma grande conquista para todos nós, participantes e gestores”, afirmou.

O presidente do Crea-RJ, engenheiro eletricista e de Segurança do Trabalho, Luiz Antonio Cosenza, ressaltou que em 1998, a instituição já antevia a importância da relação existente entre as questões ambientais e o exercício legal das profissões da área tecnológica. Desta forma, em uma atitude pioneira no Sistema Confea/Crea, foi instituído o Prêmio Crea-RJ de Meio Ambiente.

“Quero muito agradecer o que todos os envolvidos nesta iniciativa e os premiados têm feito pelo meio ambiente. Como a entrega do certificado aos contemplados acabou acontecendo de forma virtual por conta da pandemia, vamos preparar uma cerimônia presencial e espero que possa acontecer já em 2021”, comentou Luiz Antonio Cosenza.

A solenidade virtual de premiação contou também com a participação da subsecretária de Projetos Especiais da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão, Valéria Braga, e do prefeito eleito Axel Grael, que integraram a equipe de idealização e implantação do Jovem EcoSocial. Os outros contemplados com edição 2020 do prêmio foram o engenheiro florestal, Carlos Alberto Bernardo Mesquita, o engenheiro agrônomo, José Guilherme Marinho Guerra, o Comando Militar do Leste das Forças Armadas Brasileiras e a Cooperativa de Trabalho de Catadores e Catadoras de Duque de Caxias.

 

Mais uma conquista – Niterói está concorrendo a mais um prêmio. O Aprendiz Musical foi classificado para a segunda etapa do prêmio Profissionais da Música 2020, indicado na categoria “Projetos Musicais Especiais: Educativo”. Esta etapa da votação tem a participação popular e termina nesta sexta-feira (20). Para quem quiser votar, basta fazer o cadastro no site http://www.ppm.art.br/src/pages/cadastro.html.

O programa, que é mantido pela Prefeitura de Niterói, promove educação musical de qualidade para jovens da rede municipal de ensino da cidade, garantindo o acesso à cultura e às artes. Cerca de 2.500 crianças e jovens por ano são beneficiados com o projeto. Ao longo de sua trajetória, estima-se que mais de 40 mil alunos já tenham sido contemplados por esta iniciativa. O Aprendiz Musical proporcionou muitas histórias pessoais de sucesso, com alunos tendo suas vidas e de suas famílias transformadas pela música.

Hoje, o Aprendiz Musical é uma realidade e de um dos mais importantes programas socioculturais de musicalização infanto-juvenil ativos no país, sendo mantido pela Prefeitura de Niterói sob supervisão direta da Secretaria Municipal das Culturas/ Fundação de Artes de Niterói, em parceria com a Fundação Municipal de Educação (FME). Desde 2011, sua gestão é feita pelo IMMuB.